Numa das idas e vindas de Querido e Bendito, eles desceram perto de uma pequena vila. Viram logo que estava abandonada, e resolveram vasculhar atrás de algo útil. Acharam uns belos nadas. A casa onde estavam era de taipa, mas dentro possuía toda a estrutura de um escritório. Talvez tivesse sido um.

Saíram ao concluir que nada tinha de útil.

Foram andando mais atrás da árvore, e acabaram encontrando mais e mais casas como aquela. Iam passando por todas, só olhando, para poupar energia. No final, a trilha por onde estavam andando se tornou uma estrada pavimentada, e as casas de taipa foram evoluindo para casas simples de tijolos, até aparecerem os primeiros comércios, e, enfim, a rua começar a se desviar em várias outras, marcando o início da cidade.

Mofo dominava grande parte das paredes, e plantas rastejavam pelo chão e por algumas casas. As portas de algumas residências ainda estavam abertas, pendendo, abrindo e fechando, movendo-se e rangendo de vez em quando. Querido e Bendito nunca tinham visto tantas casas luxuosas, tantos jardins (que agora estavam todos selvagens), e tanta organização numa cidade. Ela tinha sido planejada, disso eles tinham certeza.

E o dia começou a escurecer...