Vai ser assim pra sempre? - Dramione escrita por Anna Carolina R


Capítulo 1
4º ano Pós-Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Tudo bom?

Estou de volta com essa one feita de repente assim ahahahhah e eu espero que vocês gostem.... Tenho vontade de fazer várias continuações únicas, ou seja, cada continuação será uma one também...

Imploro que me falem o que acharam e já fica ligadinho que tenho outras fics no meu perfil!!

Boa leitura!

Beijos repletos de Magia *-*



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Hermione estava deitada naqueles lençóis brancos, perfeitamente conhecidos sob si. Pela janela semiaberta entrava uma brisa fria do típico inverno inglês, e era por ela que a castanha observava o nascer de um novo dia. Calma, escutava o barulho do chuveiro ainda ligado e seus pensamentos flutuavam sobre o trabalho.

Ela era diretora do Departamento de Execução das Leis da Magia, e trabalhava loucamente todos os dias, só resolvendo problemas e fazendo relatórios. Fazia cinco anos que a Guerra tinha acabado, e quatro anos que ela havia se formado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Sua vida era calma, apesar da loucura de se trabalhar no Ministério da Magia, mas ela gostava.

Ouviu a porta do banheiro abrir e sair um homem com a toalha amarrada no quadril. Algumas gotas de água escorriam por seu corpo definido devido há anos de Quadribol, e seu cabelo loiro estava molhado e desarrumado, do jeito que ela gostava. Ele a olhou sereno e se aproximou alguns passos em silêncio, antes de sua voz ecoar no ambiente.

— Granger, vai ser assim pra sempre? – Foi quando ela virou para olhá-lo e viu o quão ele era bonito, sempre fora.

— Como assim? – O loiro deu mais um passo, sabendo que ela o estava enrolando, e pacientemente voltou a falar daquele assunto. Assunto esse muito discutido entre os dois.

— Você sabe que assunto é, Granger. Você sabe que uma hora temos de nos resolver. Pra você tá bom ficar assim? Pra sempre?

— Pra você não está? A porta está aberta, pode ir embora. – Ele revirou os olhos. Ela sempre se esquivava.

— Eu não vou embora. Você sabe que não vou. – Ela sentou na cama bufando. Olhou para ele começando a se irritar.

— Não sei o que você quer, Malfoy. Nós já nos vemos todos os dias no Ministério. – Ele riu histérica e sarcasticamente para as palavras dela.

— Claro que nos vemos, chefinha. Mas você tem certeza que não sabe o que eu quero? Granger, eu te falo toda hora o que eu quero! – Seu tom de voz aumentara e seu rosto tinha um tom leve de vermelho.

— Você sabe que não posso! – Ela gritou se levantando e indo em direção ao banheiro. Ela andou calmamente e fechou a porta. Não se importava de estar sem roupas, não mais. Sentiu os olhos do loiro presos às suas costas e percebeu que ele bufava raivoso atrás de si.

Hermione tinha mudado pouco da Guerra para cá. Pouco não, muito, mas pouco se percebia. Seu corpo tomou formas mais de mulher. Ela começou a usar roupas que o valorizavam mais, e isso lhe fez um bem maravilhoso. Deixou seus cabelos crescerem até o meio das costas e seus cachos estavam menos rebeldes agora. Seu cabelo lhe caia muito bem e eram alvos de elogios por toda a sociedade bruxa. A grande mudança em Hermione havia sido seu interior. Depois da Guerra todos os bruxos sentiram a dor da perda, e isso os mudou de uma forma quase avassaladora.

Encostou na porta já fechada e respirou. Sabia muito bem o que o homem do outro lado do quarto estava falando.

— Fazem oito anos, Granger! Oito anos! – Escutou Malfoy gritar e estremeceu. Ela sabia muito bem o tempo que eles tinham passado juntos. Antes das férias de verão do quarto ano, e depois, quando voltou em setembro para o quinto ano passou a ser rotina. Até a saída dela para caçar Horcruxes com Harry e Rony. Então, quando a Guerra acabou, voltou a ser rotina. E cá estavam eles, cinco anos depois em um quarto, de um belo hotel da Londres trouxa, que eles conheciam muito bem, afinal, se viam de quartas e sábados religiosamente. Então quinta feira eles acordavam, tomavam café, se despediam e cada um seguia seu caminho; até sábado, quando se viam novamente, e domingo era a mesma coisa.

Hermione ligou o chuveiro e começou a se lembrar de sua conversa com Harry, há quase um ano, no último Natal.

FLASHBACK ON

Hermione estava n'A Toca como todos os anos, passando o Natal com a família Weasley. Nevava e todos conversavam animadamente sobre banalidades enquanto bebiam. A castanha, porém, apoiava-se na janela vendo os flocos caírem pelo vidro a fora. Ninguém percebera ela ali, bom, quase ninguém. Harry se aproximou, e levando dois copos de vinho, falou:

— O que foi, Mione? – Ela pegou a taça e bebericou.

— Nada Harry, só estou vendo a neve. Pensando, sabe? – Harry a avaliou e se aproximou.

— Gina e Rony podem cair nessa sua conversa de que tem estado cansada devido ao Ministério, e que por mais que seja verdade que não ame o Rony como seu parceiro, você tenha ficado meio mal com o término e tal, mas eu e você sabemos que isso não é verdade. – Seu tom de voz era baixo e deixava claro que não queria chamar a atenção.

— Da onde tirou isso, Harry? – Ela sentiu um arrepio percorrer a espinha e percebeu que não haveria escapatória com ele.

— Vai me dizer que não faz nada às quartas e aos sábados? Hermione, eu sei que você está escondendo algo.

— Harry, por favor... – Ela quase suplicava, era seu maior segredo.

— Não vou falar pra ninguém, Mi. Eu só quero que você seja feliz. Não importa como...

— Não posso, Harry. O que a sociedade vai falar de mim? E a reputação que eu criei todos esses anos?

— A Guerra acabou, Mi. Não tem pelo que se preocupar. A sociedade bruxa não tem mais pelo que te julgar. Pra falar a verdade eles nunca tiveram motivos. Não é agora que vão ter. – Ele a olhou nos olhos. – Hermione, você sempre foi uma grifinória legítima, essa não é a hora de desencorajar. Você foi sempre a primeira a não ligar para o que diziam da gente, por que agora liga?

A castanha, sem resposta, apenas o olhou e abaixou os olhos. Não sabia o que fazer, estava envergonhada pelo que estava passando.

— Você gosta dele, né?! Por que tá com tanto medo? – Ela o olhou. – Sabe que vou te apoiar sempre.

— Você não sabe quem é. Não iria gostar.

— Se ele te faz feliz, eu vou gostar sim.

 

FLASHBACK OFF

 

Ele ficaria chateado com ela agora, se soubesse que ela estava desistindo. Terminou de se enxaguar, pegou uma toalha e se enrolou. Enrolou outra no cabelo, se olhou no espelho e saiu do banheiro. O loiro já estava trocado, sentado na cama a espera dela. Teria demorado muito? Mas não ligou, sabia que ele a esperaria.

— Vai ficar assim então? Vai esperar o Weasley te pedir de novo para voltar e se casarem? Para então, um dia você aceitar? – Ele a olhava fundo nos olhos. – Porque eu sei que é isso que a sociedade vai gostar. E eu sei que você se importa com isso.

— Malfoy...

— Não, Granger, você vai me deixar falar. Faz nove anos que a gente começou a se encontrar, e faz oito que estamos nessa. Não dá pra ser assim pra sempre. Ficar te esperando para sempre. Eu tenho mais de 840 cartas suas, guardadas, todas que usamos para marcar nossos encontros, nossas conversas, eu tenho todas, Granger.

— AMIZADE COLORIDA, MALFOY! – Ela gritou fazendo-o calar a boca. – Foi isso que você me propôs, e eu aceitei.

— Fazem nove anos! Não acha que é muito tempo? Tá esperando o que afinal? O Weasley te pedir a mão e você finalmente ter que me chutar? Eu concordo que no início foi uma amizade colorida. Que podíamos ficar com outras pessoas, que não era para ter afeto e envolvimento. Mas como eu disse, foi a nove anos atrás. – Ele respirou fundo. – Sabe-Tudo, você tem ideia do que é isso? Eu conheço cada milímetro do teu corpo, conheço cada feição sua, todas as diferentes formas de te dar prazer, fui seu colo, seu ombro, seu diário, foi com você que chorei e xinguei sobre minha família, foi com você que descobri o que gosto, foi com você que aprendi a ficar na cama e dormir de conchinha depois do sexo, e vem me falar que isso é uma amizade colorida? A gente nem fica com outras pessoas. Se pra você isso é uma amizade colorida, ok, passe por essa porta, mas não vai me encontrar mais. Não dá mais pra mim assim. A gente já tem 22 anos, e passamos um ao lado do outro no Ministério fingindo não nos conhecer. Não somos mais crianças pra brincar de esconder. Eu preciso de alguém ao meu lado. E há alguns anos eu peço isso pra você.

Ele parou, deitou na cama e olhou pro teto. Hermione estava parada, sem conseguir se mexer, segurando a toalha presa ao corpo.

— Sabe, duvido que o Weasley te conheça como eu, duvido que ele te dê prazer como eu, porque EU, Hermione, eu te conheço. Eu estou dividindo a cama com você há nove anos. Foi a minha boca que fez essa marca em seu pescoço. E isso não é pouco. Você lembra como eu era em Hogwarts. Não parava um mês com uma garota. E logo com você, eu passei nove anos. – Ele levantou a cabeça para olhá-la. – Nenhum dos seus amigos tem uma relação tão longa quanto a nossa, e o Weasley pode tentar, mas sempre estive anos à frente dele. Ele sabe que foi comigo que perdeu a virgindade, querida? – Ela arregalou os olhos e negou com a cabeça. Um de seus segredos mais sombrios. Nunca tinha contado a ninguém, nem às suas melhores amigas, Luna e Gina. – Tá vendo?! – Ele se levantou e parou a centímetros dela. – Só que eu, Hermione, não vou esperar para sempre. Esperei nove anos. – Andou calmamente até o banheiro. – Estarei o dia inteiro na Mansão, quando se decidir, me procure. E sério, se não for, eu vou seguir minha vida. Porque, Sabe-Tudo, eu te amo, só que não aguento você se esquivar de mim assim.

E aparatou.

Ela pegou uma troca de roupa, e pela primeira vez em muito tempo foi ao banheiro para se trocar. Ela tinha se acostumado tanto com Draco, que não se importava mais com isso, e se sentia totalmente confortável na frente dele.

Só de lingerie, se olhou no espelho. Seu pescoço estava levemente marcado pela noite passada e por mais que acabassem de brigar, ela ainda sentia seu corpo extasiado pelo prazer lhe causado antes. Hermione colocou uma blusa de manga comprida verde, uma calça colada preta, suas botas para neve bege e pegou o seu sobretudo preto. Tirou luvas e gorro pretos da bolsa e se preparou para deixar o quarto.

Olhou uma última vez para trás e se certificou de que nada havia esquecido. Pegou sua bolsa e saiu andando. Pegou o elevador e desceu até o hall. Fez check out do hotel e passou pela porta da frente, encarando o frio de dezembro inglês. Enrolou seu cachecol da Sonserina no pescoço e pressionando perto do nariz conseguiu sentir o restinho do perfume do Malfoy, ainda ali.

Aquele cachecol passara a ser dela, depois de uma tarde que eles passaram juntos em um quarto do Caldeirão Furado, nas férias de Natal. Draco tinha dito que ela ficara muito bonita de verde, e que podia usá-lo. Ela raramente tirava ele do pescoço, com exceção de quando ia na casa dos Weasley, ou do Harry. Mas quando passeava pela Londres trouxa, não ligava de usar. Já era parte de si, depois de pouco mais de quatro anos com ele.

Ela andava pelas ruas olhando as paisagens, vendo a neve cair e as crianças brincarem, sem preocupações, na rua. Ela seguia por um caminho tão familiar, que se quisesse, poderia fazê-lo de olhos fechados.

Estava tão perdida em pensamentos que só quando se viu parada percebeu que estava em frente à padaria que por muito tempo eles usaram de ponto de encontro. Entrou e sentou em uma mesa perto da janela. Pediu um chá quente e forte e novamente perdeu-se em pensamentos.

Não podia negar que lembrava cada detalhe do que eles tinham passado. Não podia negar que ele sempre fora maravilhoso. Mas também não podia negar que por muitas vezes teve receio dessa relação. Teve receio da opinião dos amigos, do Malfoy machucá-la, dela se apegar e ele não, dele a abandonar e voltar a insultá-la. Não podia negar que tinha sido a maior aventura de sua vida. Não podia negar a cumplicidade entre os dois. E não podia negar que quando estavam juntos se tratavam como casais, e isso era normal para eles.

Terminou seu chá, pagou, e saiu andando pela fria Londres trouxa, até outro lugar muito conhecido por si. Sua casa. Olhou de fora e ponderou se devia ou não entrar. Mas acabou se rendendo e tocando a campainha.

Sua mãe atendeu com um sorriso no rosto e um abraço apertado. Hermione entrou e retirou o sobretudo e o cachecol. Acompanhou a mais velha até a sala onde o pai assistia TV, cumprimentou-o e sentou entre eles, esperando o momento certo a falar.

Quando a Guerra acabou, o Ministério se encarregou de procurar os pais de Hermione, junto com ela, e depois de alguns meses eles foram encontrados. Hermione ficou tão feliz como nunca, e por mais que esteja mais independente, passava na casa dos pais com uma frequência enorme.

— Fala filha, o que te traz aqui? – A Sra. Granger perguntou segurando a mão da filha.

— Eu não sei o que fazer mãe. Eu nem sei como contar isso para vocês. – A menina mulher abaixou a cabeça ligeiramente envergonhada.

— Pode falar qualquer coisa pra nós filha. – O pai tomou a palavra.

— Sabe, não estou mais namorando o Rony, e eu fui muito injusta com ele. Eu não devia ter feito isso, mãe. – Ela tampou o rosto com as mãos.

— Conta pra gente, vai te fazer bem.

— Eu me encontro com Draco Malfoy. Duas vezes por semana, toda semana. – Ela disse com o rosto ainda entre as mãos.

— E isso é algo ruim, querida? – O pai puxou uma das mãos para olhar seu rosto.

— Isso é muito ruim pai. Eu namorava o Rony. Não podia ter feito isso com ele.

— Quando isso começou?

— Bom, na verdade, eu comecei a me encontrar com o Draco no quarto ano, antes das férias de verão. E não me julguem. Eu era uma menina exemplar, com as melhores notas e zoada por muita gente. Entre 4 paredes, com ele, me senti bem melhor do que se fosse com qualquer outro.

— Continua, filha.

— A gente começou a se encontrar sempre, sempre mesmo, duas vezes na semana. Ficou mais fácil quando éramos monitores, mas até nas férias nós nos víamos. E criamos uma espécie de relação. No início, a gente dizia que era uma amizade colorida, e que não tínhamos um compromisso, mas que ninguém deveria saber. E foi cômodo, sabe?! Porque não precisei contar para os meus amigos... O problema aconteceu quando o Rony me pediu em namoro, e eu não tinha uma desculpa convincente para não aceitar.

— Respira fundo.

— E aí, comecei a namorar com ele, mas nunca me dei por inteira. Eu não conseguia mãe.... Não era a mesma coisa. Hoje, depois de nove anos, o Draco sabe tudo sobre mim.

— Tá, mas qual o problema, filha?

— O problema é que recentemente o Malfoy vem com uns assuntos de que precisamos nos resolver, que não dá mais pra ficar do jeito que ta etc.

— E por que não fica com ele?

— Como vou falar para os meus amigos tudo isso sobre ele, pai? Eles são inimigos.

— Mas é dele que você gosta, querida.

— Ele disse que se eu não resolvesse isso até o final da noite ele seguiria a vida dele. E sabe o que mais pesa? É que a gente já age como um casal quando estamos juntos. Mãe, faz nove anos que me encontro com ele. Eu sei de todos os defeitos dele. Eu estava ao lado dele quando a família queria o obrigar a ir pro lado das trevas. Eu conheço as manias, os tiques, eu vi a evolução dele.

— E você ainda tem dúvidas de que ele é a pessoa certa?

— Não sei.... Não sei o que fazer, eu estou surtando.

— Você anda com o cachecol dele, você anda com as cores dele, você até usa uma blusa dele para dormir, ou acha que não percebi quando veio passar a noite aqui? – A mãe piscou pra ela rindo. – To mais que certa de que é dele que você gosta, e também estou certa de que você só está nesse dilema porque o acordo inicial era não se apegar. Mas querida, ele já se apegou. E outra, isso começou antes do Ronald.

Depois de conversar mais algumas banalidades, Hermione finalmente saiu da casa dos pais. Olhou no relógio e já eram quatro da tarde. Suspirou e pensou que teria que enfrentar isso logo. Andou até o beco mais próximo, em passos rápidos porque começava a nevar mais forte e aparatou na frente da Mansão Malfoy.

Conjurou uma pena e um pergaminho e escreveu:

“Malfoy,

Estou aqui na porta.

H.G.”

Fez um origami e assoprou, fazendo-o voar até seu destino. Alguns minutos depois os portões de ferro se abriram e um loiro apareceu, chamando-a para entrar.

Eles andaram em silêncio até a porta da frente e um elfo veio recebê-los. Granger agradeceu o carinho, mas disse que não queria nada. Novamente em silêncio eles foram até o quarto de Draco. Onde ela nunca tinha estado.

O quarto era típico de um sonserino, e a cara do loiro. Paredes verdes com detalhes em prata, móveis pretos e muito luxuosos, e uma cama preta extremamente chique com jogo de cama prata, branco e detalhes em verde escuro. No fim do quarto havia uma porta que a garota deduziu ser o banheiro, e na parede havia uma grande estante abarrotada de livros. Os olhos da castanha brilharam ao ver tal coisa. Além de uma mesa e uma cadeira com pergaminhos e penas.

— E aí? O que você decidiu, Granger? – Ele se sentou na cama e fez sinal para que ela ficasse a vontade. A garota apoiou a bolsa e o casaco na cadeira de Draco e enrolou o cachecol dentro da bolsa olhando-o fixamente.

— Posso ver as cartas? – Foi a primeira coisa que saiu pela sua boca e sorriu ao vê-lo rir dela.

Ele com um aceno de varinha fez com que todas as cartas aparecessem na frente da castanha e ficassem flutuando ali. Enquanto ela passava os olhos e mãos por cada carta, ele deitou na cama e ficou observando a garota.

— Você não enjoa de mim, Draco? – Ele saiu do transe e pegou-se perdido em meio a beleza da garota.

— Não, Granger, você é sensacional. Não tem como enjoar de você. – Ele riu ao vê-la abrir um sorriso lindo. – Venha cá vai. – Ela largou as cartas que sumiram um segundo depois e foi sentar-se ao lado do garoto.

— Loiro, o que você faria se eu te apresentasse para meus pais?

— Eu iria adorar, morena. De verdade. Sabe que quero fazer parte da sua vida.

— Mesmo? – Ele assentiu e ela sorriu mais, agradecida. – Você ficou com outras pessoas?

— Sabe, por mais que eu tenha ficado cheio de raiva e ciúmes de você ter beijado o Weasley, enquanto devia estar comigo, não. Eu parei de sentir vontade de beijar outra boca que não fosse a sua. – E selou seus lábios.

— Eu só fiquei com você, loiro. – Ela colocou as mãos no rosto para esconder o rubor.

— Primeiro e único, que honra, pequena. – Ele segurou suas mãos com carinho.

— Único? – Ele arregalou os olhos ao ouvi-la dizer tal coisa.

— Ué, não vai ficar comigo? – Ela riu e se aproximou dele na cama, se aconchegando em seus braços.

— Vou né, meu loiro. – Se esticando e dando um selinho nele. – Meus momentos mais felizes são quando estou com você.

— Eu te amo, morena.

— Eu te amo, amor.

— Então casa comigo.


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Notas finais do capítulo

Oi gente!

O que acharam?

Espero que tenham gostado de ler e que curtam ler as continuações aqui comigo!
Favoritem, comentem, compartilhem, acompanhem, mostrem pros amigos, sei lá hahahha só sejam felizes!
Estou à disposição nas mensagens privadas e é isso aí! Espero vocês nas continuações!

Beijos repletos de Magia *-*



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