Marcas escrita por Kauane Santos


Capítulo 2
Akai Ito


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeeeeee gente♥
Tudo bom com vocês...
Então, eu não vou falar muito, só vou pedir para que vocês comentem, sério, me ajuda muito, é um grande incentivo.
Espero que gostem do capítulo, Bjs♥



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Tempos atuais...

     
     "Eu sempre gostei de acreditar que quando nós amamos uma pessoa nada no mundo nos faz esquecer  dela, eu sou a prova viva disso. Mesmo que nós queríamos esquecer, a gente não consegue, as memórias e os momentos com aquela pessoa ainda ficam lá para te lembrar o quanto você já foi feliz e o quanto você já amou, é doloroso lembrar mas faz parte, afinal, isso é o amor, ao mesmo tempo que cura, ele também machuca.

Mas não se preocupe, pois há um antigo provérbio chinês que diz que quando a gente nasce, um fio vermelho, invisível aos olhos humanos, é colocado  em nossos tornozelos, ele pode emaranhar-se  e até mesmo esticar mas nunca romper.

—Felicity For now"

     Deitado em sua cama com o notebook sobre o colo Gastón pensou em como Felicity havia tocado seu coração mais uma vez.

 

Ele pensou em como ela sabia exatamente como ele estava se sentindo sem nem mesmo o conhecer, ela sabia exatamente as palavras que usar e ela era tão profunda que era como se ela escrevesse sobre ela, sobre seus sentimentos, ela expressava a dor, a alegria e a emoção em cada palavra que ela digitava.

 

   Refletindo sobre o que Felicity escreveu ele pensou em como queria realmente acreditar sobre o que ela havia escrevido.

 

Ele conhecia bem a história daquele fio vermelho, Akai Ito, Nina amava a cultura oriental e vivia falando sobre esse fio.

 

   Nina, pensar nela ainda machucava muito, não importa quantos anos se passassem, ela sempre estava lá em sua memória e  em seus sonhos para o lembrar de como ele foi um idiota e de como ela deve o odiar.

 

   Ele não queria ter perdido contato com ela, mas se algum dia eles pararam de se falar a culpa foi totalmente dele que por pressão da família foi obrigado a parar de escrever os emails que trocavam diariamente, ele até tentou mandar algumas cartas escondidas mas seu pai interceptava todas, e ele só poderia pensar em como Nina devia o achar um filho da puta desgraçado que não tinha sentimentos, talvez, ela nem se lembrasse mais dele, pensar nisso só fazia seu coração doer mais e mais.

   — Gastón? — ouviu alguém o chamar do outro lado da porta, ele já até imaginava quem seria.

   —Pode entrar Delfina — fechou o notebook sobre o colo e observou a porta ser aberta e a sua futura "esposa" entrar.

   A última coisa que ele queria no mundo era um casamento arranjado, não que Delfina não fosse boa pessoa, ela também estava nesse acordo forçada, ela até tinha um namorado escondido, o nome dele era Pedro, até onde Gastón sabia, os dois se amavam muito e pretendiam fugir, coisa que Gastón achava perda de tempo pois os seus pais nunca permitiriam.

   —Eu vou sair com o Pedro hoje — disse ela indo direto ao assunto e se sentando ao seu lado na cama — tem como você me encobrir?

   Sempre que ela dava essas fugidinhas Gastón a ajudava dizendo que ela estava com ele, nenhum dos dois gostavam desse acordo idiota que unia as duas empresas , pra falar a verdade o casamento era puro marketing.

   Quando seu pai o avisou, ele ficou revoltado e negou de todas as formas, mas sua mãe o convenceu dizendo que era importante tanto pra empresa quanto pra família que por consequência dependia da empresa pra ter algum tipo de renda, eles estavam quase falindo naquela época, Gastón não podia recusar por puro egoísmo, era a sua família que estava em jogo.

   — Gastón, você me ouviu? — ela pergunta num tom zombeteiro de quem se diverte com algo — em que tanto pensava?

   — Nada, só estava meio distraído, mas eu ouvi o que você disse, e eu te cubro de novo, se você quiser eu posso te levar.

   — Você faria isso por mim? — ela pergunta com os olhos brilhando, Gastón apenas dá um leve aceno com a cabeça e solta um sorriso pelo jeito da moça — muito obrigada Gastón, eu te amo, você sabe disso não é?

   — É claro que eu sei Delf, você não me deixa esquecer — ela deu um tapa de leve no ombro dele e avisou que precisava se arrumar e assim se retirou do quarto deixando Gastón perdido em seus próprios pensamentos sobre sua vida que até agora tinha dado uma mudança considerável. Agora ele era um diretor de uma das empresas mais influentes do mundo, iria se casar, mesmo que não fosse por amor, estava a apenas alguns meses de ir morar sozinho e a única pessoa que ele queria ao seu lado para comemorar não estava lá.

   De alguma forma ele acreditava no que a Felicity tinha dito naquela mensagem, ele acreditava que um dia ele iria reencontrar quem ele tanto queria, a pessoa que apenas com um sorriso o desarmava todo, sem dúvidas nenhuma ele a amava, não era um amor que um homem sente por uma mulher, pelo menos era o que ele dizia para sí mesmo, era um tipo de amor mais forte que os unia, eles eram irmãos de coração, e não era apenas um fio vermelho que os ligava, era um cabo de aço, não, um só não, mas milhares de cabos de aço, que não se abalariam por nada.

   Tirou aqueles pensamentos da cabeça e foi se arrumar, precisava levar a Delfina nesse tal encontro  e tirar Nina Simonetti da cabeça.


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Notas finais do capítulo

Comentem♥



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