Desde o primeiro momento que se conheceram, ela chamou sua atenção, ele, no entanto, era só o melhor amigo do namorado dela. O príncipe encantado do seus sonhos, Nate Archibald.

Agora aqui estava ele, com uma aliança gigantesca em seu dedo. Mesmo ali, de longe, podia ver a dela reluzir também.

Ela era sua.

Ele não podia deixar de sorrir, porque desde aquele primeiro dia quando ela finalmente o notou, quando ele a fez sua pela primeira vez. Desde aquele momento Blair Waldorf o conquistou.

Chuck mal podia acreditar que aquela mulher era sua esposa. Depois de tantos encontros e desencontros, tantos momentos de aflição e angustia. Ali estava Blair, linda, contente e sua. Sua esposa, sua companheira e sua rainha.

Sempre soube que Blair era diferente e era um privilégio que ela o tivesse escolhido.

Seus olhos mais uma vez focalizaram a esposa, do outro lado do salão. Ela conversava com as pessoas ao redor, mas seus olhos estavam presos ao dele assim como os dele se focavam nela. Ambos tinham isso, jamais conseguiriam se distanciar um do outro.

Estavam sempre unidos, mesmo que separados.

Henry, sua cópia perfeita andava pelo salão e Chuck ficou admirado ao ver o filho rodear algumas moças que soltavam risinhos convencidos. Quase sorriu, se não soubesse que Blair ficaria furiosa com a atitude do filho.

Ela não suportava a ideia de ter um filho canalha como ele fora um dia. Chuck também não gostava da ideia, mas queria que o filho aprendesse com os próprios erros, como ele aprendera.

Mais uma vez admirou a esposa, que quando flagrou seu olhar sorriu abertamente. Um sorriso que só era dedicado a ele.

Sentiu um formigamento invadir seu corpo, um sentimento já conhecido por ele desde que Blair entrara em sua vida: Felicidade. Não podia entender porque ela o amava tanto, mas entendia porque ele a amava.

Em um impulso, afastou-se dos homens com quem conversava e seguiu em direção à morena, pedindo licença as damas presentes e arrastando Blair em direção a um dos cômodos vazios.

— Chuck! Não podemos fazer isso agora! — As mãos pousaram em seu rosto e Chuck inclinou a cabeça, sentindo a maciez e o calor de suas mãos. — O que foi? — Questionou preocupada ao observar que seu esposo não continha nenhum tom de malícia no rosto bonito.

Chuck sorriu para ela. — Eu só estou feliz, Blair. Por ter você e Henry. Por você ter entrado em minha limusine naquele noite, estou feliz pelas chances que me deu e por todas as outras coisas que nos trouxeram até aqui.

— Ah Chuck! — Blair sorriu para ele e Chuck observou a ruga no canto dos olhos que a deixava ainda mais linda. — Porque está me dizendo isso agora?

— Porque estamos velhos, Blair. – Ele quase riu de sua careta indignada. – E não há ninguém além de você, com quem eu gostaria de envelhecer.

Blair suspirou. – Chuck Bass. Você jamais iria se ver livre de mim e eu nunca em único dia, me arrependi de ter entrado naquela limusine.

Ambos sorriram com a lembrança.

— Eu te amo, Blair. – Chuck beijou-a rapidamente e com carinho.

Ela sorriu para ele. Os olhos o encarando com um amor que transbordava sem precisar ser dito. — Você sempre foi e sempre será o meu destino Chuck. 

Blair sempre lhe disse que se duas pessoas estão destinadas a ficar juntas, eventualmente elas encontram seu caminho de volta.

Ficava feliz em saber que ela voltou para ele e que nunca mais sairia de seus braços.