Always By Your Side escrita por Mariaa


Capítulo 1
capitulo único


Notas iniciais do capítulo

TEAM EDWARD, não me matem por favor, eu amo o ed, mas o jake é fofo demaaais!*---*
leiam, e deixem reviews!



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Jacob “Gostoso” Swan Black, esse era o apelido carinhoso que minhas amigas colocaram em meu primo. O motivo? Pergunta pras 1800 garotas que já ficaram com ele.

 Tudo bem, ele era realmente gato. Dono de um corpo escultural, cabelos pretos e uma cara de cachorro sem dono que fazia qualquer garota querer colocar uma coleira nele, quer dizer, qualquer garota menos eu.

 Tom e Jerry pareciam melhores amigos perto de Jake e eu. Nós brigamos por atenção, por amigos, por namorados... e como brigamos por causa de namorados!

 Era meu aniversario de 18 anos, e enquanto eu esperava minha irmã, Alice, sair da boate em que estávamos, alisava cuidadosamente o meu bebê: Uma Mercedes cor-de-rosa novinha em folha que meu pai me deu de presente.

 Jacob estava ao meu lado e como sempre, criticando tudo o que se relacionava a mim.

- Onde está seu namorado? Eu não o vi na festa.

- Ex. nós terminamos ontem.

- Dessa vez até durou muito. Uma semana é realmente um período longo para você. Qual era o nome dele mesmo?

- Edward, Edward Cullen.

- Bem que eu não tinha gostado, achei ele muito gay pro meu gosto.

- Jacob,pra você todos os meus namorados são gays ou então um bando de cafajestes que querem me levar pra cama. Você já quebrou a cara de quantos esse mês?

- uns três. Mas te juro que esse ultimo era gay mesmo. Quase enfartou quando eu me aproximei amigavelmente dele.

- amigavelmente? Você quebrou o nariz do garoto. Serio, você é um atraso na minha vida.

- Tanto faz. – ele disse, entediado. – O que eu não consigo acreditar é como o meu tio te deu um carro desses. Mew, você consegue ser mais doida do que eu no volante.

- Tanto faz – disse, o imitando. Enquanto entrava no carro, gritei para ele - Quer apostar uma corrida? – disse piscando pra ele.

- Seeempre – ele riu.

- Ai, meu deus! – disse minha Alice, minha irmã mais velha. Ela tinha 23 anos e era linda, com os cabelos muito pretos batendo até a cintura e me olhava com os olhos verdes extremamente apavorados.

- Relaxa maninha, nunca me meti em confusão no transito e não vai ser hoje que vou me meter.

 Eu adorava correr e dirigia desde os 14 anos quando fiz ela me ensinar a dirigir, ameaçando contar pro papai que ela estava namorando um cantor de rock. Papai odiava artistas, dizia que só queriam saber de sexo.

 Eu andava pela 180, correndo que nem louca e rindo do meu primo que estava bem atrás de mim, enquanto Alice conversava com o namorado, Jasper, pelo telefone.

 Fui cortar um carro que estava na minha pista e tudo o que pude ver antes de tudo ficar escuro foi um caminhão, bem na minha frente.

 

(...)

 Acordei três dias depois em um quarto de hospital. Milagrosamente, eu não havia sofrido nada, só um corte na cabeça.

 Jacob estava sentado em uma cadeira ao meu lado e sorriu ao ver que eu estava acordada.

- Heey priminha, como está se sentindo?

- Normal. Jake, onde está minha Irmã? E porque meus pais não estão aqui? Ela está bem, não é?

 Seus olhos se escureceram e ele me olhou com pena:

- Não, ela não está bem Bella. Sua irmã está na UTI, e pelo que os médicos adiantam, se ela acordar, ficará paraplégica.

 Me agarrei a ele e chorei. Eu havia acabado com a vida de minha irmã, a pessoa que mais amo na vida. Me sentia um monstro. Meu carro foi destruído e minha irmã machucada gravemente. Eu não tinha feridas físicas, mas o meu coração estava para sempre perdido no mundo da dor e da culpa.

 Quatro dias depois, fui para casa. Meus pais não conversavam mais comigo, passavam o tempo todo ao lado de minha irmã e eu ficava sozinha.

 Eu passava o dia em casa e me recusava a ir a escola. Como eu poderia viver sabendo que minha irmã estava em coma por minha culpa?

 Passei meses se sair de casa, pedindo tudo por telefone. Jacob e minha avó vinham me visitar sempre, os dois eram muito ligados, já que depois da morte dos pais dele em um acidente de avião a dez anos atrás vovó era sua tutora, e os dois amavam viver juntos.                    

 Sempre se diziam preocupados comigo, eu já não tinha nem a sombra do que eu era antes do acidente. Olhos bem maquiados deram lugar a olheiras profundas e meu cabelo antes sedoso e enorme agora estava curto e repicado. Eu havia emagrecido demais e minhas roupas ficavam enormes.

  Finalmente, depois de seis meses no hospital Alice iria voltar para casa. Me lembro bem dela entrando em casa, tão frágil naquela cadeira de rodas. Todos a olhavam com um misto de alegria e pena... pena. Será que a vida de minha irmã seria essa de agora em diante?

 Ela me olhou, desamparada e nesse momento, todos pareceram se dar conta de minha presença, já que olhares extremamente raivosos foram dados em minha direção.

 Tenho vergonha de admitir que não fiquei ao seu lado, ajudando-a. Eu não podia olhar pra ela todos os dias e ver o que eu havia feito, nem conviver com a acusação no olhar de todos, no olhar de meus pais... então fugi para a casa de minha avó.

 

(...)

 Quando saí de casa, pensei que seria provisório, que meus pais iriam me querer de volta, mas isso nunca aconteceu. Era o meu aniversário e eu estava sozinha em casa. Jacob tinha faculdade e minha avó estava na casa de uma tia minha que estava grávida.

 Eu me olhava no espelho e via uma garota pálida, sem vida me olhar de volta.

 Se eu tivesse morrido naquele dia, não me importaria. Porque viver sofrendo e cheia de culpa não era nem de longe agradável.

 Minha irmã estava feliz, iria se casar e até me mandou um convite, imagine só. Vovó disse que ela veio me entregar pessoalmente, mas como eu não quis descer, acabou desistindo.

 Era melhor assim, eu não queria estragar mais a sua vida. Ela não merecia ter que olhar pra mim, a responsável por todo o sofrimento que ela passa e terá que passar.

 Mamãe me ligava de vez em quando, perguntando como eu estava e se eu queria que ela me visitasse. Eu sabia que ela não merecia me ver do jeito que eu estava agora. Sua filha morreu naquele acidente e o que sobrou foi só um corpo, egoísta de mais para desistir da vida.

 Quanto a meu pai? Nunca mais o vi. De todos, posso dizer que era o mais esperto. Não fingia que me queria em sua vida e eu o agradecia por isso. Meu coração já estava machucado demais para que eu permitisse a ele ter esperança. Nada iria mudar. Nunca.

 Com os olhos cheios de água, me lembrei de vovó. O quanto aqueles cabelos brancos me ajudaram e consolaram ao longo desse ultimo ano. Último, só eu sabia o quanto essas palavras eram verdadeiras.

 Por ultimo, me lembrei de Jake. Ele sempre me consolava, noite após noite, quando eu caia no mundo dos pesadelos. Pesadelos sim, já que eu não podia mais me dar ao luxo de sonhar, como as pessoas normais. Por mais que estivesse cansado, Jacob nunca deixava de vir e eu era extremamente grata por isso. Descobri que amava meu primo e aonde quer que eu fosse, sabia que ele estaria sempre guardado em meu coração.

 Lentamente, peguei a gilete de vovô. Minha avó sempre disse que a guardava como uma maneira de lembrar dele, já que meu avô era tão teimoso que era a única pessoa que ela conhecia que ainda usava aquelas giletes antigas. Sorri. Quem sabe eu encontraria vovô, nem que seja por um instante nesse meu novo caminho?

 Senti uma dor horrorosa, mas eu sabia que ela não ia durar pra frente. Minhas vistas escureceram e eu fechei os olhos. Para sempre.

 

(...)

Bip, Bip, Bip...

Será que eu to no inferno? Vou te contar, que barulhinho irritante esse! Será que eu vou ter que passar o resto da vida, morte, ou sei lá o que assim?

 Tentei abrir os olhos, mas alguma coisa me impediu e eu caí na inconsciência.

 

Bip, bip, bip...

Saco, isso já está me irritando. Ô vô, será que dá pro senhor aliviar minha barra e reclamar ai com o superior que esse barulho é extremamente inconveniente?

 Ouvi alguém murmurar:

“Fica aqui comigo priminha, não me deixa!”

 Eu conheço essa voz. Será que o irritante do meu primo não vai me dar sossego nem depois de morta?

 Senti alguma coisa em minha mão, quase como se ela estivesse sendo afagada e logo depois uma pressão nos lábios.

 Abri os olhos e quase caio se não tivesse deitada.

 - VOCÊ ESTAVA ME BEIJANDO? – gritei assustada e Jacob caiu no chão, mais vermelho que um tomate.

 - é que... ahn, eu... – ele coçava a cabeça, coisa que sempre fazia quando tava nervoso – ... eu achei que você tava em coma, sabe como é, né?

- ahn... não?

- Porra, é mesmo! Você não ta mais em coma! Putz grila, quer me matar no coração, garota? Eu chego lá em casa, todo empolgado depois da facul e com um bolo de chocolate enooorme pra gente comemorar seu aniversario e te encontro lá desmaiada, com o pulso cortado e sangrando que nem uma doida. Eu... eu achei que você tivesse morrido! – nesse ponto ele já soluçava, abraçado a mim.

- Bom, na verdade...

- NEM FALA QUE ERA ESSA A INTENÇÃO QUE EU ESQUEÇO QUE ESSA JOÇA AQUI É UM HOSPITAL E TE DOU UMA SURRA PIRRALHA!

- Ta bom, não ta mais aqui quem falou.

 

 Eu fiquei internada um mês, isso mesmo UM MÊS nessa droga de hospital e Jacob não saiu do meu lado um minuto, mesmo eu garantindo que se resolvesse me matar tentaria algo com mais chance de dar certo, como um veneno ou algo assim. Ele ficava fulo quando eu dizia isso pra ele.

 Durante o tempo em que fiquei no hospital, conheci a doutora Rosalie, uma psicóloga extremamente simpática que me ajudou muito.

 De acordo com Jacob, ela conseguiu o impossível, me fazer rir. Triste, ele disse que sentia falta do meu sorriso e daquele dia em diante, passei a sorrir para ele.

 

(...)

Saí do hospital um mês antes do casamento de Alice, mas não quis voltar para a casa de minha avó, já que a cerimônia seria lá e eu não queria acabar com a felicidade de todos bancando a louca suicida.

  Meu plano original era ficar em um hotel, mas meu primo me obrigou a ficar no apartamento de seus pais e se mudou para lá comigo.

 Eu sabia que devia ser muito difícil para ele estar lá, depois de tanto tempo, mas pela primeira vez desde o acidente, eu estava verdadeiramente feliz por ele não ter me abandonado.

 

  Eu estava deitada em uma rede na varanda do apartamento pensando em tudo o que eu tinha feito e como eu estaria se Jake tivesse desistido de mim. Era o dia do casamento de minha irmã e ele estava se arrumando enquanto eu ficava lá, sentada e pensando no nada.

- Você tem certeza de que não quer ir, Bella?- perguntou ele se sentando ao meu lado e me abraçando.

- eu... eu tenho medo Jake. – disse com a voz fraquinha, já começando a chorar – Tenho medo de que todos ainda tenham raiva de mim, que me culpem pelo que eu fiz.

- Será que não é você quem está se culpando? Todos nós te amamos e queremos o seu bem, sabe disso, não é?

- correção, você me ama, já meus pais...

- você acha que seus pais não tão nem ai pra você, mas a verdade é que sua mãe passou todo o tempo em que você estava desacordada do seu lado e seu pai a visitava todos os dias depois do trabalho. Eles estão te dando seu espaço, não querem te magoar, mesmo que isso os faça sofrer, Isabella.

 - por que eu sou tão infeliz Jacob? Olha pra minha irmã, ela está feliz mesmo depois de eu a ter...

- NEM OUSE COMPLETAR ESSA FRASE ISABELLA! Sua irmã não é nem de longe uma invalida e a única preconceituosa aqui é você por pensar assim. Se você não começar a enxergá-la como uma pessoa normal novamente, nunca seguirá em frente.

 Virei o rosto para o lado, para que ele não percebesse o quanto aquelas palavras me machucaram, mas bem lá no fundo, eu sabia que Jacob estava certo. A maior preconceituosa era eu, por achar que a vida de minha irmã tinha acabado depois do acidente.

 A única vida que realmente acabou naquela noite foi a minha, já que eu mergulhei em um mar de tristeza, culpa e preconceito.

 Meu primo, que na hora da explosão tinha se afastado de mim, se sentou novamente ao meu lado e me colocou no colo, como uma criança de dois anos de idade. Enquanto fazia cafuné em meu cabelo, ele disse baixinho:

- eu sei que fui duro contigo, mas e que te vê desse jeito me mata. Percebe agora que todos já te perdoaram, se é que havia o que perdoar, foi um acidente Bella e a única que precisa te perdoar é você mesma?

 Ficamos em silencio durante muito tempo, eu pensava em tudo o que ele tinha me dito enquanto ele me fazia carinho. Até que me virei para ele e perguntei, olhando dentro de seus olhos extremamente azuis:

- Por que você não desistiu de mim Jake? Por que você ficou do meu lado mesmo depois de todas as burradas que eu fiz?

 - eu sei que a gente nunca se deu bem e até brigamos muito, mas eu nunca iria te abandonar pirralha. Afinal, sem você, quem é que iria me pentelhar o dia inteiro? – nós dois rimos, mas de repente ele ficou sério e me colocou virada pra ele, ainda em seu colo – eu... eu te am...

 Nesse momento o telefone começou a tocar e meu primo saiu para atendê-lo. Era minha avó avisando que a cerimônia já ia começar.

- Você não vai mesmo?

- não. Dê um beijo em todos por mim.

- qualquer coisa em liga, ok?

- ok.

 Assim que ele saiu, me lembrei de uma conversa anos atrás que eu tive com minha irmã.

 

Flashback on

- Sabia que eu adoro esse lugar? – disse Alice, sentando-se na beirada do caramanchão.

- Claro né? Você fica aqui o dia todo!

- quando eu me casar, eu quero que seja aqui. Eu já até imagino. O lugar cheio de rosas amarelas... e você será minha madrinha.

- ah, que bom! Você já tem o lugar e a madrinha, agora só falta achar o mais importante: o noivo!

 Ela me abraçou enquanto nós riamos:

- sabe que eu te amo e que você sempre, sempre será minha melhor amiga, não é mesmo?

Flashback off

 

Saí correndo para o meu quarto. Se eu queria chegar a tempo no casamento, eu tinha que me apressar, e muito.

 

(...)

 Enquanto pagava o moço do taxi, eu tentava dar um jeito no meu tubinho azul claro enquanto ajeitava o coque frouxo que eu fiz e ainda retocava o batom. Tenho que admitir que todos os anos de farra serviram pelo menos para que eu aprendesse a me arrumar sob pressão.

  Eu andava apressada pelos jardins até o caramanchão, me lembrando de tudo o que passei com minha irmã. As brigas, brincadeiras e desabafos. Sorri me lembrando do dia em que dei meu primeiro beijo. Jacob havia me dito que a saliva do garoto ficaria em minha boca por três dias e eu cheguei em casa chorando traumatizada. Foi a única vez que eu vi minha irmã bater em alguém.

 Cheguei a tempo de vê-la trocando as alianças com Jasper, foi tão emocionante!

Minha irmã estava linda, toda de branco, com os cabelos, agora curtos, soltos ao vento e com apenas uma rosa amarela presa neles. Tudo estava decorado como ela disse que estaria e todos estavam radiantes. Eu estava meio escondidinha, com medo de estragar o momento, quando ela pega o microfone e diz:

 - Bom gente, acho que vocês devem estar esperando o momento da assinatura dos padrinhos, mas... eu lamento dizer que a minha madrinha...

- está aqui.

Ela olhou para mim sorrindo com os olhos cheios d’água e eu fui correndo até ela, já chorando:

- me perdoa... eu fui uma idiota...

- Shhh maninha... levanta daí que tem algo que eu venho querendo te mostrar a muito tempo.

 Ela começou a se levantar da cadeira, e quando vi, ela já estava completamente em pé. Deu dois passos vacilantes em minha direção e eu a agarrei, a abraçando firmemente.

 Tenho certeza de que assim como eu, todos os convidados estavam de queixo caído, mas nem tive tempo pra pensar nisso direito, já que logo éramos esmagadas pelo abraço de urso de Dona Renné Swan.

 

(...)

 A festa estava linda e eu me sentia realmente feliz por estar com a minha família de novo. Alice estava radiante e eu sabia que minha irmã ainda teria um longo caminho pela frente, mas ela não estaria mais sozinha. Enquanto a via dançar com Jasper, prometi a mim mesma que nunca mais a abandonaria de novo.

 http://www.youtube.com/watch?v=Nt2kM0TsubU&feature=related

Time, is going by
So much faster than I
And I'm starting to regret not spending all of it with you
Now I'm wondering why,

I've kept this bottled inside
So I'm starting to regret not telling all of it to you
So if I haven't yet I've gotta let you know

 

  Notei Jake em um canto e me sentei ao seu lado, o abraçando e colocando minha cabeça em seu peito:

- Não foi nem de longe tão ruim quanto você pensou que seria, não é? – ele disse, beijando minha testa.

- Tem razão.

- Sempre tenho. – nós rimos. Ele tocou minha boca levemente – esse sim é o sorriso mais lindo do mundo.

- quer dançar comigo?

- Você sabe que não é normal uma garota chamar um cara pra dançar?

- sim, mas eu nunca disse que era normal.

- Eu sei bem disso.

 Jake me puxou para a pista de dança e eu me deixei levar pela sensação maravilhosa de estar em seus braços enquanto ele cantava a musica no meu ouvido:

 

-You're never gonna be alone

From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall

You're never gonna be alone
I'll hold you 'till the hurt is gone

 

 Flashes de todos os momentos em que passei ao seu lado passavam por minha cabeça. Todas as surras que ele deu em meus namorados, todas as brincadeiras sem graça e principalmente todas as vezes em que arruinei sua camisa com minhas lagrimas.

 

And now as long as I can
I'm holding on with both hands
Cause forever I believe
That there's nothing I could need but you
So if I haven't yet,
I've gotta let you know

 

-Em que está pensando?

-Em como você sempre botava meus namorados pra correr! – disse rindo.

- eu sempre achei que você merecia coisa melhor do que aqueles mauricinhos com quem saía. – ele disse sorrindo e voltou a me rodar pelo salão, ao ritmo da musica.

 

You're never gonna be alone
From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall
When all I hope is gone
I know that you can carry on
We're gonna see the world on
I'll hold you till the hurt is gone

 

Ambos estávamos perdidos em pensamentos quando algo me passa pela cabeça:

- Jake?

- hum?

- O que você ia me dizer quando vovó te ligou?

 Ele ficou extremamente vermelho e passou a mão pelos cabelos.

- é que... euamovocêdesdequenósdoiséramoscrianças.

- o que? – eu disse divertida. Eu havia entendido cada palavra que ele me disse, mas eu queria que ele dissesse que me amava mais uma vez.

 

Ooooh!
You've gotta live every single day
Like it's the only one
What if tomorrow never comes?
Don't let it slip away,could be our only one
You know it's only just begun
Every single day, may be our only one
What if tomorrow never comes?
Tomorrow never comes

 

-Eu amo você, Isabella, sempre amei. Não sabe o quanto foi difícil ter que conviver com esse segredo sem poder te beij...

 Pulei em seus braços e o beijei com todo o meu amor. Ele enlaçou minha cintura e logo estava pedindo passagem para sua língua em minha boca, que foi prontamente concedida. Seu beijo era carinhoso e parecia que sua boca tinha sido feita sobre medida para a minha.

 

Time, is going by
So much faster than I
And I'm starting to regret not telling all of this to you

 

 Nos beijamos longamente e nos separamos com selinhos carinhosos.

- Sabe que pra uma pirralha você até que sabe beijar direitinho? – ele disse divertido e reclamou quando eu lhe dei um tapa.

 

You're never gonna be alone
From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall
When all I hope is gone
I know that you can carry on
We're gonna take the world on
I'll hold you till the hurt is gone

 

- Você é minha Bella, sempre foi. – ele sussurrou com a voz grave em meu ouvido, me fazendo soltar um suspiro involuntário.

 Sorrindo, Jake me beijou novamente. Foi um beijo quente e cheio de desejo.

 

I'm gonna be there all of the way
I won't be missing one more day
I'm gonna be there all of the way
I won't be missing one more day

 

 Ali, com minha cabeça recostada no ombro de Jake e inalando seu perfume único, percebi que eu finalmente tinha encontrado meu lugar no mundo e que ele sempre foi muito mais que um primo pra mim.

 Foi preciso que eu aprendesse o que é realmente estar vivo para perceber que eu o amava mais que tudo, mas até do que mim mesma.

- Promete que ficará comigo para sempre?

- você tem minha palavra, meu amor. – disse ele, doce e decidido ao mesmo tempo.

- Quer saber de uma coisa? Eu acho que te amo, Jacob Black! – ele sorriu, e antes de me puxar para mais um doce e longo beijo, murmurou em meus lábios:

- Estou contando com isso Isabella Swan.

 

FIM

 

 


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Notas finais do capítulo

e ai? gostaram?
sei que eu tenho a leve tendencia a escrever umas personagens com tendencias suicidas, mas dessa vez tudo acabou bem!



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