Roses escrita por Jack O Frost


Capítulo 1
Um buquê para você.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, boa tarde ou boa noite.
Espero que possam gostar da fanfic com o meu querido vesguinho, Wonpil.
Espero também que possam se inspirar e escrever fanfics com os integrantes da Banda... Ou também dar uma olhada em DAY6, eu aconselho.
Boa leitura.



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Kim Wonpil poderia não ser considerado o estereótipo romântico masculino, mas certamente faria de tudo para pode arrancar uma risada ou talvez um pequeno sorriso tímido de quem amava, não era mesmo? Desde os tempos de escola, o mais velho havia sofrido por causa de seus olhos que fugiam do caminho certo - não que ele seguisse o caminho certo também - e se sentia levemente complexado ao falar com algumas pessoas. Por mais que elas tentassem não ser desagradáveis, sempre acabavam por abafar uma ou duas risadas ou nunca o encarar. Na verdade, evitava focar sua atenção nas pessoas ou em algo, pois fazia seus olhos pipocarem mais para o lado!

Na verdade, nunca havia se importado muito com seus olhos. Não era o tipo coreano mais bonito do país e também tinha certeza que seu rosto não o faria virar um modelo famoso, então não arriscaria sua visão apenas para arrumar seus olhos levemente tortos.

Um imenso sorriso brotava em seus finos lábios, aquele tipo de sorriso que aparece os dentes e até mesmo a gengiva.

Olhava as flores ao seu redor e tentava não se sentir embriagado com a mistura de tantos perfumes. Aquela seria a primeira - de muitas - vez em uma floricultura. Uma adolescente de cabelos loiros lhe atendia gentilmente, mostrando o tipo de flores que muitos rapazes levavam para suas namoradas. Olhava para as tulipas de cores tão diferentes e sentia um imenso sentimento de paixão por elas. Tulipas não seria a flor mais cheirosa do mundo, mas certamente o seu desenho encantava a todos que lhe olhavam. Mas também tinha as rosas. Rosas eram perfumadas e seus perfumes eram realmente irreconhecíveis e todo mundo ama rosas. Era praticamente impossível uma pessoa odiar o perfume delicado de uma rosa.

A moça notava que sua atenção estava na rosa amarela e lhe sorria gentilmente, pegando apenas uma e lhe entregando.

— Rosas são realmente o símbolo do amor.

Deixava que a ponta de seu nariz se enterrar no centro da rosa, a fragrância lhe intoxicam a alma e fazia sua mente vagar até aquela pessoa. Ao tirar o nariz da rosa, sorria e dizia que iria levar 20 rosas amarelas. A moça lhe assentiu de leve e escolhia as maiores e mais bonitas. O pequeno buquê era feito com tamanho carinho que se sentiu tocado pelo gesto. O pagamento fora feito com cartão e antes de pegar o buquê, a jovem sorria de forma sincera.

— Escolheu muito bem, espero que ela aprecie.

Sorria de orelha a orelha.

— É para um rapaz.

Diferente do preconceito que estava acostumado a receber, a jovem lhe sorria largamente e lhe desejava sorte. Pegava o buquê com o maior carinho e fazia sinal para um táxi assim que passava pela porta de vidro. O primeiro táxi o ignorava e o segundo parava, o motorista descia e lhe abria a porta, dizia o endereço para onde ir e passava a viagem de meia hora olhando para o buquê e para a rua. Era primavera a noite, onde muitos jovens saíam para desfrutar de seus namoros perfeitos e amizades sinceras. Risadas joviais ecoavam pelas ruas de Seul.

Quando conheceu Dowoon, ele era baixinho e levemente acima do peso, nada muito exagerado. Também era muito tímido - não que não fosse agora - e era realmente muito difícil de ouvir sua voz, mas a havia escutado quando ele lhe disse que seus olhos tortos eram realmente bonitos e tinham um enorme charme. Também havia achado engraçado de ele ter se encolhido e se enfiado dentro dos fones de ouvido.

Tão impopular!

Na verdade, Dowoon não era o tipo que chamaria a atenção de ninguém, pelo menos não naquela época. Agora estava diferente. Sua altura havia multiplicado e seu peso estava normal, ele até mesmo havia se empenhado em criar alguns gominhos sobre sua barriga, o que era um charme por sempre ser escondido por camisas largas e escuras.Na verdade, o charme atual do mais novo era a timidez sem limites e o fato de saber tocar bateria com perfeição. Claro que o havia incentivado a fazer cursos para o tal, mas jamais poderia negar o imenso talento que ele possuía.

Na verdade, não tinha a plena certeza qual era o tipo de relacionamento que possuía com ele, apenas sabia que um dormia no mesmo apartamento e no mesmo quarto. Haviam trocado as duas camas de solteiro para uma imensa cama de casal. Também dormiam juntos, mas nada sexual havia rolado, e as vezes utilizavam o banheiro juntos. Em eventos de músicas e jogos, iam somente os dois e se divertiam muito. Se fosse falar de algo a mais do que amizade, deveria citar que já viam se beijado algumas raras vezes?

Geralmente eram beijos provocativos no rosto, mais de implicância do que um motivo oculto! Até que o fatídico dia havia chegado, quando fora depositar um suave beijo sobre os cabelos escuros de Dowoon no exato momento que o rapaz erguia o rosto de sua tigela de cereal e me encarava.

Opa! Tarde demais.

Seus lábios haviam se tocado nos lábios do mais novo, o fazendo arregalar os olhos pequenos e ficar petrificado.

Dowoon petrificado!

Rapidamente, se afastava do mais novo e o olhava ter as bochechas e orelhas em um tom tão vermelho que beirava ao anormal. Não sabia como dizer que havia sido sem querer e nem ousava tentar falar também, tinha a plena certeza que gaguejava. Dowoon havia se recuperado mais rápido do que eu, havia se virado e voltado para seu cereal novamente, como se houvesse sido a coisa mais natural.

Sorria ao lembrar que as orelhas vermelhas o havia dedurado. Não havia sido a coisa mais normal para ele também.

O táxi parava em frente ao apartamento e paga com cartão, novamente. De relance, olhava para o relógio de pulso e sorria ao ter certeza que Dowoon estava em casa.

Empurrava o portão de ferro com a perna depois de ter passado o cartão do portão. Olhava ao redor e não via Dowoon do lado de fora, então caminhava pelo fino corredor e começava a subir as escadas. O elevador estava com um pequeno defeito e somente ousava entrar em um na companhia do mais novo.

Dowoon começava a me empurrar para o elevador vazio. O olhar teimoso fazia os nervos por baixo de minha pele se agitarem. Pelos deuses, iria desmaiar! Sentia minha pressão baixar e a tontura tomar conta de meu corpo. Dowoon me olhava assustado, se aproximava e ele deixava que sua mão alcançasse a minha. Seu toque parecia tão quente para meu desespero!

Fechava os olhos e respirava rápido.

Dowoon falava palavras desconexas, mas logo ele se calava e ficava um bom tempo quieto. Ao olhar para o mais novo, ele me pedia desculpas e se aproximava. Suas mãos, suas habilidosas mãos, se grudaram em meus cabelos e puxava meu rosto para o seu. Sua língua invadia minha boca sem permissão, com uma agressão que poderia até mesmo ser considerado algo pouco bonito.

Quando deixei meu corpo relaxar, Dowoon amenizava o beijo e repetia várias seladas no local. O mais estranho fora que ele não havia ficado vermelho.

Parava em frente a porta do apartamento e sorria antecipadamente. Tocava a campainha e apenas esperava pelo mais novo.

Ouvia o grito de Dowoon e tentava não gargalhar. O "entre" não funcionaria naquele dia, por isso apertava a campainha de novo. Uma sombra aparecia por baixo da porta e sorria de orelha a orelha, o nervosismo querendo corroer me corpo. Fechava os olhos e ignorava o som da porta sendo aberta.

— Seu idio... - Abrindo os olhos lentamente, esticava o delicado buquê em direção ao rosto dele. Ele havia ficado perdido, sem saber se fugia do momento embaraçoso ou se ignorava. — Para que isso? - Ele fazia uma cara estranha, mas notava o pequeno sorriso querendo brotar em seu rosto.

— É um buquê para você. - Ele sorria, aquele típico sorriso que partiria meu coração ao meio e o consertaria no mesmo dia.

Passava por ele e fingia não dar bola para a expressão de felicidade que invadiu seu rosto. Ele fechava a porta com o pé e enfiava o rosto no meio das flores. Dowoon poderia gostar de cores escuras, mas ele ficava fascinante com cores claras.

Sem cerimônia alguma, tirava a camiseta e a jogava no sofá. Naturalmente, Dowoon teria reclamado.

— Algum motivo?

Negava com a cabeça ao mesmo que caminhava até o quarto e pegava uma regata azul celeste. Ao virar, Dowoon me olhava com aquele típico olhar infantil, tímido. Ele se aproximava em passos pequeno e parava em minha frente. No fundo, queria entender o que éramos, mas ao tocar naquele rosto jovial, entendia que não tínhamos uma definição. Era o que éramos.

Aproximava o rosto ao dele e sentia a respiração dele se agitar e se controlar rapidamente. Não importava quanto tempo ficassem juntos, Dowoon sempre seria a mesma pessoa tímida e calada.

Dowoon era meu.

E este Wonpil sempre seria dele.

Aquele seria o primeiro buquê de muitos. As palavras que não precisaria dizer e nem ouvir, estavam lá, entre as rosas.


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Notas finais do capítulo

Primeiro shipp que usei.
Sou Wonpil biased, então será natural me verem por aqui com ele.
Se tiver algum erro, por favor me avisem.
Mereço comentários?
Até breve.
Ciao, ciao.



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