Shin Jidai escrita por Starkast


Capítulo 1
Capítulo 1 - O Início


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem por qualquer erro ortográfico! Eu ainda não me acostumei com meu teclado atual!



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[POV Kaellum]

Está ficando tarde. É possível ver o sol se pondo, no horizonte. Hoje eu e minha irmã decidimos, contra a vontade de nossos pais, passar a noite fora. Realmente não sei o motivo que nos levou a insistir nisso, mas o fizemos. Talvez fosse devido ao fato de termos completado 14 anos recentemente.
Eu só conseguia pensar no quão lindo é a natureza, principalmente durante o anoitecer, enquanto o Sol desaparece do horizonte, deixando apenas uma luz escarlate por todo o vasto céu azul. A vida em Konoha é, de sua própria forma, divertida.
Amanhã, durante a tarde, iremos retornar para casa, e nosso pai vai nos dar um longo sermão. Mesmo sendo chato, eu gosto dessas coisas.
Quando o Sol finalmente desapareceu, juntamente com a luz escarlate no céu, deixando apenas um céu azul escuro, com incontáveis pontos brancos, chamados de estrelas, brilhando, soltei um curto bocejo.
Quando adentrei em nossa cabana, encontrei minha irmã dormindo, toda esticada no cochão, como se estivesse tentando alcançar todos os lugares ao mesmo tempo.
Minha irmã é cerca de 1 ano mais nova, mas ainda assim é quase tão habilidosa quanto eu. Se eu parar de treinar por um único dia, certamente ela me alcançará!
Percebendo que não havia espaço suficiente para que eu consiga dormir na cabana, decidi pegar meu colchão e colocá-lo do lado de fora, algo que sempre desejei fazer: dormir assistindo as estrelas.

[POV Hikyari]

Acordei assustada, ouvindo diversos sons vindos do lado de fora. Fiquei com medo, pois estava escuro. Olhei ao redor, procurando meu irmão, mas não o encontrei.
Saí da cabana com pressa, mas ainda assustada, enquanto procurava por meu irmão.
Ouvi um barulho vindo de trás, mas não consegui me virar. Senti algo me atingindo e caí no chão, perdendo lentamente a consciência...

[POV 3ª Pessoa]

Um homem mascarado observava a cabana onde ambos os irmãos estavam. Quando percebeu que um deles havia saído da proteção, aproveitou para atacá-lo de surpresa. Porém, para a sua surpresa, o garoto defendera o golpe.
Com uma rápida olhada, conseguiu ver que a garota estava dentro da cabana, mas foi acertado pelo garoto, pois estava com a guarda baixa.
Furioso, o homem arremessara areia nos olhos do garoto, aproveitando também para chutá-lo para longe, fazendo-o cair do penhasco. Olhou para o lado, quando percebeu que a garota estava acordando, devido ao barulho que fizera. Aproveitou para se esconder atrás da cabana, de onde acertada um golpe na garota, a derrubando.

[POV Kaellum]

Devido a algum tipo de sorte divina, consegui me segurar em um galho, próximo ao topo, onde estava nossa cabana. Consegui ouvir um grito, gerado pela voz de minha irmã.
Uma enorme fúria tomou conta de meu corpo, fazendo com que eu conseguisse subir a encosta da colina, mesmo que tenha custado alguns dedos.
Tentei um ataque surpresa, mas falhei. O homem segurou minha perna e a quebrou facilmente, como se fosse o galho seco de uma árvore.

[POV 3ª Pessoa]

O homem mascarado segurava Kaellum pelo pé, mesmo tendo quebrado a perna do garoto. De uma de suas bolsas, penduradas ao redor de sua cintura, retirou uma kunai, a qual utilizou para perfurar o garoto. Kaellum agora possuía uma kunai presa em suas costas, com a ponta atravessando seus órgãos internos. Era possível detectar a dor do garoto, mas o jovem apenas gemia, sem gritar. O estranho e cruel homem jogou-o para perto de sua irmã. A garota havia assistido a tudo isso, horrorizada. Algo nos olhos da garota fez com que o homem recuasse um curto passo.
Hikyari se levantou, furiosa, olhando o homem nos olhos. O homem mascarado pegou, com os braços tremendo, como se não tivesse controle do próprio corpo, uma outra kunai de sua bolsa. Kunai a qual ele enfiara contra a própria garganta, lentamente, o que fizera com que sua máscara caísse no chão. Lágrimas escorriam do rosto do homem, enquanto ele demonstrava uma feição de medo e pavor, até cair no chão, inerte e sem vida. A garota também caíra ao chão, pois estava exausta. Quando a máscara do homem caiu, era possível ver um protetor de testa com o símbolo de uma aldeia oculta, mas o símbolo estava riscado. Era, claramente, um Nukenin.
Kaellum se arrastou, com dificuldade até sua irmã, que estava ofegando. Quando viu os olhos da garota, se assustou, mas compreendeu.
— Eu não vou aguentar... muito tempo... - disse Kaellum, com dificuldade. - Mas... vou te dar um último presente... um presente de despedida... minha preciosa irmã...

[POV Hikyari]

Acordei em uma cama, com os olhos vendados. Ao retirar a venda, meu irmão estava em uma cama próxima, com vendas semelhantes. Andei com dificuldade até ele e retirei a venda de seu rosto. O que vi me fez cair no chão, com as pernas bambas, tremendo. Não havia olhos em suas órbitas, mas sim um grande vazio. Ele não respirava, e havia sangue seco escorrendo das órbitas vazias.
Senti uma sensação incômoda em meus olhos, mas não consegui investigar o que era, pois todo meu corpo tremia.
Agarrei o corpo inerte de meu irmão e comecei a chorar. Chorei como nunca antes o havia feito. Me senti completamente vazia e sozinha, pois havia perdido a pessoa mais próxima a mim. Senti uma sensação quente em meu ombro direito, homem de cabelos dourados colocara a mão esquerda em cima de meu ombro.
— Não chore. Seu irmão se sacrificou por você, isso não é algo triste. - disse o homem, tentando sorrir, mas falhando. - Quando se sacrifica por alguém, a pessoa deve ser lembrada como um herói. Não chore, mas sorria.
— Você não sabe de nada! - gritei, afastando a mão do homem de meu ombro, enquanto corria para fora do quarto.
Depois de algum tempo, fui para casa, evitando ser percebida. Em cima da cama de meu irmão, coloquei uma rosa branca, sua cor favorita. Fui para meu o meu quarto, onde coloquei algumas roupas, dinheiro e um pouco de comida dentro de minha mochila, assim como um mapa mundi, e a fechei.
Coloquei a mochila em minhas costas e segui para o portão da vila.
O portão estava aberto e havia apenas um homem monitorando a entrada e saída. Coloquei o protetor de testa em minha cabeça e saí do local.
Quando o homem chamou minha atenção, olhei-o, furiosa. Saquei uma kunai e risquei, horizontalmente, o símbolo de minha aldeia, Konoha. O homem expressara surpresa e, antes que pudesse reagir, corri para longe de Konoha, abandonando o único lugar seguro que cheguei a, algum dia, conhecer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado! Sou grato por qualquer crítica ou sugestão!



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