Aurora escrita por Um conto em ponto


Capítulo 26
Realizando sonhos




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 Aurora nunca tinha entrado em uma casa tão pequena. Ficou surpresa quando foi recebida por Seu Otávio, pai do garoto, sua visão inicial era uma sala, com uma estante e uma tv. Algum,as fotos de família enfeitavam a estante, da sala mesmo era possível ver duas portas que seria o quarto do casal, e o quarto do menino, filho único, e quando corria os olhos também avistava a pequena cozinha. Era um tanto quanto escura, não tinha muitas janelas. Ela se perguntou diversas vezes onde sua irmã conhecerá o menino, e como ele era tão bem apessoado. Após uma conversa agradável com seu Otávio, pediu para falar com o garoto. 
 Ao entrar no quarto compreendeu como o garoto conheceu sua irmã. O quarto era cheio de retratos de diplomas nas paredes, e medalhas de estudos, ele era um gênio, seu pai também comentou que forá chamado para entrar em mais de oito faculdades com colocação em primeiro lugar. 
—Olá Gustavo, meu nome é Aurora...-Antes mesmo que ela terminasse de falar o garoto que estava de frente a um computador sentado em sua nova cadeira de rodas, cortou-lhe. 
—Eu sei quem você é, é famosa se esqueceu? 
—Como se fosse possível se esquecer disso. 
—E o que você faz aqui? -Virou-se pra ela ainda com dificuldade. 
—Vim te conhecer, ver como você está e saber um pouquinho mais sobre você e minha irmã. 
—Não tem nada pra você saber, agora sobre como estou? estou saltando de alegria, eu corro todas as manhãs, eu jogo basquete com os garotos da rua, até vou tirar carteira de motorista semana que vem acredita? -Disse sento irônico. 
—Tenha modos menino, não é todo dia que recebemos uma famosa em nossa casa. -Disse o pai repreendendo-o. 
—Tudo bem sr Otávio, o senhor pode nos deixar a sós um instante? 
 E assim o homem fez, puxou a porta e deixou os dois conversarem. Aurora desamarrotou o lençol da cama e sentou-se, colocando sua bolsa em seu colo. Da janela do garoto avistava um belo lado, e pistas de passeio, o olhou fixamente e disse.
—Eu imagino o quanto isso está sendo difícil pra você. 
—Não, você não imagina, você não está aqui no meu lugar, sua irmã não está aqui, vocês ficam o tempo todo tentando me consolar mas não sabem o que é estar aqui. 
—Gustavo, não estamos no seu lugar mas você também não está no nosso, minha irmã está sem comer a dias, ela não está sabendo lidar com tudo, e com a culpa.
—Ela pelo menos pode continuar a vida dela. 
—E você acha que você não? 
—Você realmente acha que posso? Sua irmã se afasta de mim, quando eu era normal era uma nifeta, uma puta, só faltava pular no meu...
—Veja bem como vai falar da minha irmã garoto...
—Escuta aqui, você vem na minha casa com seus falsos sentimentos só para desencargo de consciência da sua irmã, e vai dizer como eu devo falar? você não conhece ela, nós estávamos namorando e ela beijou meu melhor amigo na festa, quando fui falar com ela ela me empurrou, ela me empurrou, todo mundo sabe disso, agradeça a minha família de não ter contado para todos porque eu contaria, minha vida acabou por causa dela. Era puta mesmo só na quela tarde três garotos comeram aquela menina. Só que ela achou que eu ia morrer, eu bem que queria, agora ela acha que simplesmente vai largar de mim? ela não vai, eu acabo com a vida de vocês se ela largar de mim agora, antes só faltava implorar...
—Eu te entendo, mas minha irmã é nova, tem uma vida inteira pela frente, quanto você quer ?
—Quanto eu quero? -Perguntou incrédulo. 
—Sim, quanto você quer ou o que você quer pra deixar minha irmã em paz, ela volta para Londres e continua a vida dela e você fica bem.
—Você é louca, bem que sua irmã sempre disse que você era estranha. Eu quero ela, nada vai devolver a minha vida de antes, pode me dar um milhão em dinheiro não vou ter nem como gastar como alguém normal, o que eu vou fazer ? comprar uma cadeira nova? 
—Contrate uma puta para satisfazer seus desejos sexuais, porque nós dois sabemos que a minha irmã não vai te querer mais, olha para realidade sua e dela, nem se você andasse, as férias dela ia acabar e ela retornaria para Londres, você não é só um inválido, você é pobre Gustavo, você é muito diferente dela. -O garoto sentiu um tristeza imensa ao ouvir tais palavras, então Aurora tirou um bolo de dinheiro amarrado em liga, e aproximou do garoto colocando a mão com o bolo de dinheiro dentro da sua calça, tocando seu órgão sexual. -Se você achou a Sofi puta, é porque você não me conhece.
 Gustavo não sabia ao certo o que estava sentindo, mas assim que a mulher deixou sua casa ele viu seu membro rígido, e sentiu que podia ainda sentir prazer. Estava tomado por raiva da mulher mas imaginava ela tirando aquela pose de secretária, ajoelhando-se escorando em sua cadeira e o chupando. Mas logo voltava para sua realidade e pensava que ela só tinha o tocado por medo de que ele acabasse com a vida de sua irmãzinha. O garoto não sabia mais ao certo o que sentia, mas sabia que aquilo não poderia ficar daquele jeito. 


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