Mantenha Segredo escrita por Lucas luan


Capítulo 1
Eu sei de tudo!


Notas iniciais do capítulo

Esse é um capítulo de estreia. Só irei continuar se as pessoas gostarem. Então, comentem, favoritem pra eu ver o que vocês acharam. Obrigado por ter lido!



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Eu não aguento mais isso! Todo dia a mesma coisa! Se pelo menos minha mãe me desse uma oportunidade pra explicar o que aconteceu. Mas, não! Ela simplesmente disse que a culpa era toda minha.

— Calma Mô, ela não viu o que a Carmem fez, não dar pra adivinhar que ela iria fazer isso.

Cebola! nessas horas é bom ter um namorado ao seu lado para te acalmar um pouco. Pena que nem isso me faz ficar com o sorriso na cara. Como eu queria dar um sacode naquela loirinha mimada.

— Mônica, tenta entender, você não pode simplesmente explodir de raiva. Não entre no jogo dela.

Magali! tão meiga e calma. Consegue resolver as coisas simplesmente com um diálogo, ela é forte de uma jeito admirável. Amo ela! Maaaas, neste momento a única coisa que sinto é uma vontade imensa de esmurrar a Carmem, Argh!

— Véi, o ego da Carmem é algo a ser julgado sim, mas você não pode fazer isso com os punhos. Pô, há tantas maneiras de resolver.

Cascão! é duro ver que até o mais sem noção tá achando que não devo fazer mais besteira do que já fiz. Ah quer saber pra que se irritar? Eu posso simplesmente vencer dela com a mesma jogada.

— Bem, turma! Eu pensei um pouco e vocês têm razão. Não vale a pena quebrar cabeça com isso, depois eu resolvo os assuntos com a minha mãe, a Carmem não merece um tico da atenção que eu estou dando à ela.

— O que? — Cebola, Magali e Cascão se espantam.
— Tá, tá! Eu sei que gritei bastante com ela bem no meio da festa. Vocês têm que entender que um evento na escola em comemoração aos 20 anos do colégio do Limoeiro não é todo dia que se tem. Pais, estudantes, professores, supervisores estão todos aqui. E simplesmente ela mudou as imagens da evolução do colégio na apresentação de slides por fotos minhas de quando eu era bebê até os dias de hoje, e detalhe: ERAM FEIAS! Isso não se faz, afinal eu não fiz nada pra ela. Porém, mais cara de pau ainda é ter colocado no final daquelas fotos toscas "De Mônica para o Limoeiro, Kisses Kisses!". O diretor agora está revoltado comigo e minha mãe também, ambos acreditam que realmente fui eu que fiz aquilo.

— Pois é, mas como você sabe que foi ela mesmo? Eu só vi você indo em direção a ela berrando e fazendo escândalos. — Cascão pergunta.
— Simples, antes de acontecer eu vi ela conversando com alguém na sala 37, não deu pra ver o rosto, eu estava passando com a Aninha e avistei de longe, fui tentar ver pelo vidro da porta pois pensei que era algum namorado secreto, e escutei ela dizendo: "Ela vai passar a maior vergonha de todas, a Mônica merece, e bem mais."

— Você não planeja se vingar dela não né? Isso é antiético e infantil. Sou sua melhor amiga e quero o seu bem, então não se envolva mais.

— Como seu namorado, eu concordo com a Magali!

— E como seu amigaço, também concordo!

— Confesso que minutos atrás eu estava pronta para revidar, mas deixe isso para pessoas do nível dela, vou começar a ser superior com esse tipo de gente.
(Magali) — Então vamos voltar lá pra baixo, onde tá a festa. Essa sala é a pior da escola, você podia ter arrumado um lugar melhor.

PLIM PLIM

 

O celular de Mônica avisa que uma mensagem acabou de ser recebida. Antes de descer junto dos outros, ela para e retira o aparelho do bolso.

"Boa escolha, boneca! Brincar com fogo só leva a  ter queimaduras." —MC

 

Mônica parou para observar atentamente a mensagem. Peraí? Quem enviou isso? Alguma pessoa da festa que provavelmente é um parceiro ou parceira da Carmem mandou isso. Só poderia ser. Afinal quem mais poderia fazer isso?

— Mônica, você não vem? — Cebola grita do corredor esperando sua namorada sair da sala.

— Já estou indo!

Caminhando cuidadosamente até a porta, Mô gira a maçaneta da porta e ver Cebola olhando pra o teto, encostado na parede e batendo o pé no chão. Cascão ajeitando sua camisa pois um dos botões havia desabotoado. E Magali mexia em seu celular.

— Oi, gente! Vamos descer?

Todos olharam para ela e se prepararam para voltar para a festa. Cebola já parou com o nervosismo, Cascão ajeitou sua camisa e Magali neste instante inseriu o celular no bolso.

PLIM PLIM


"Ora, Ora! Estão todos a sua espera, vadia!" —MC

 

Mais uma vez o celular de Mônica avisa que uma mensagem foi recebida. Ao ler ela se assusta pois ao que aparenta, era alguém que estava a observando. Vendo de longe, a mesma observa que o celular de Magali está com a luz acesa.

(Cascão) — Mônica, você recebeu mensagem de quem? É mais uma pegadinha da Carmem?

(Mônica) — Não, não! Tranquilo! É só a operadora oferecendo promoção. Mas, Magali... Você me empresta o celular?

— FINALMENTE EU TE ENCONTREI, MOÇA! — Dona Luísa chega já gritando. — Vamos para casa, agora! Temos muito o que conversar. Você tem sorte de não ter sido suspensa.

— Maaaaaaas, mãeeee... Não fui eu foi a...

— Carmem? Tem certeza? Porque foi essa mesma garota que fez com que o diretor não te suspendesse. Você devia era agradecer.

Opa, tem algo errado. Por que a patricinha fútil defendeu a garota briguenta? Com certeza é algo em troca. O olhar de Mônica não era nada agradável. Sendo assim, seus amigos saiam de fininho pela porta enquanto mãe e filha discutiam.

— Tá, táaaa! Vamos para casa! Afinal, não quero mais ficar aqui.

 


—__________________________________________________________________________

 

 

Se passou cinco dias desde as complicações no evento ocorrido no colégio do Limoeiro. E por falar nele, é onde Mônica vai chegando no momento com sua "amiga" Denise.

(Denise) — Bem gatz, passaram uns dias mas ninguém perdoa não né? Tão de sarro com você há tempos. Até eu já enjoei.

(Mônica) — Crianças, apenas crianças! Não devem ter vida própria e precisam se escorar em alguém pra ter um pouco de atenção. Lamentável.

— E ai, Mô? — Cebola chama por Mônica.

Que coisa boa! O castigo passou e os enamorados finalmente poderiam se ver e se beijarem, trocar carinhos... Como os pais são cruéis né? Ali de longe vinha Magali, e do outro lado Cascão.

(Magali) — Parece que o pessoal tá esquecendo que hoje é o primeiro dia de aula depois dessas últimas férias, e já estão se preparando pra fugir.

De longe Titi, Jeremias e Felipe se escondiam para não entrar na escola quando o sinal tocar. Cascuda e Marina por outro lado estavam em frente a porta ansiosas para seus comebacks nos estudos. Maria Mello nem tanto, mas não impedia dela estrelar sua beleza na entrada da escola enquanto as pessoas apreciavam.

(Denise) — Hey, Aninha! quanto tempo?

Denise, Mônica, Magali, Cebola e Cascão iam se aproximando do pessoal e se depararam com Aninha. Linda e magnífica como sempre.

(Aninha) — Oi, Denise! Que bom ver que você deu uma mudada e parou de andar e perambular com a Carmen.

(Denise) — Quéissomore? Tá pensando que estou andando com esse povinho pão com ovo? Por favor né, se atualiza. Só estou aqui com eles pois não quero ficar sozinha enquanto os portões estão fechados.

— AAAAAAAAAAH, sua falsaaaaa! — Mônica esperneia.

(Aninha) — Haha, bem gente a Sofia vem ali e parece que não está de bom humor.

Sofia vinha saltitando pelo caminho enquanto balançava e tremia o chão da escola. Ela não esperava que Isa, Keika e Tikara estariam a sua frente.

BLAFT

 

Eles caem com o esbarro da Sofia. Ai que dor. Imaginem só, uma garota daquele tamanho com roupinha de marinheiro quase caindo por cima de você?

(Tikara) — Eu estou vendo estrelas.

(Keika) — Pelo menos você consegue ver algo né. Ai minhas costas.

— Isso acontece, ela não viu a gente. — Isa ameniza. — Oi, Sofia? Tudo bom?

— Sim, desculpas aí para vocês. Mas, eu vi a Denise ali e vim correndo pra falar com ela uma coisa que tá rodando a escola.

— Como assimmmmm? Cheguei! — Denise logo salta para perto da sua grande amiga Sofia. Afinal, babado é babado né?

O quarteto principal acompanhavam a fofoqueira para todos os lados. Denise era amiga de todos, ou no caso, conhecida por todos.

— A Sara tá bem revoltada ali com os meninos. Eles não param de seguir ela. Parece que vai acontecer alguma festa hoje a noite e eles estão querendo arrecadar dinheiro usando ela como isca. — Sofia logo explica. — Mas, ela lembra do que aconteceu quando você Denise fez isso e prejudicou muito ela.

(Mônica) — Ué, mas quem são os meninos? Moleques sem jeito em.

(Sofia) — Pelo que eu sei é o Xaveco, Do Contra e o Nimbus.

Surpresa com a atitude do Do Contra, Mônica de boquiaberta se questiona porque o DC fazia aquilo. Sendo que, ele era um dos únicos que entendiam a Sara.

(Denise) — Coitado deles então, se meu projeto falhou eles nem conseguirão começar. Felizmente sou rainha empreendedora e já busquei outros tipos de trabalhos para arrecadar uma graninha.

PLIM PLIM

"Parece que o ex-namorado ainda causa confusão, não é? Ou vocês já resolveram na semana do seu castigo?" —MC

Ah não. Aqueles recados de novo enviados por uma pessoa anônima. Mônica se assusta e seu coração dar um mini disparo ao ler o que a pessoa misteriosa lhe escreveu. Será que o anônimo sabe? Mas, espera. A única pessoa que sabia desse segredo é a...

— Tá na hora de entrar, gente. Vamos pra aula. — Magali avisa seus colegas que o sinal já tocou, sendo assim, hora de entrar no colégio.

— Mô, sua mãe mandou mensagem? — Cebola questiona a atenção da namorada ao celular.

— Hã, não! É só a operadora de novo. Eu não aguento mais hehe.


—__________________________________________________________________________

Olhando para o teto, braços jogados na cama. que sensação horrível. Ainda pensando naquela mensagem recebida na escola. É melhor contar logo pra o Cebola caso esse mesmo anônimo queira fazer joguinhos. Mas, eu não consigo compreender. Não tinha absolutamente ninguém lá comigo. Ninguém! Tirando claro, quando a Magali resolveu chegar oferecendo salgadinhos depois do ocorrido. Eu não consigo compreender, será que ela tá com raiva de mim e por isso tá sacaneando com minha cara?

PLIM PLIM


"Pensar, pensar e pensar... Que depressivo em. Não tente adivinhar pois sobrando você vai ficar." —MC

Ler essa mensagem foi como ler uma questão de interpretação na prova do ENEM.

Mônica procurava por alguém ali no quarto dela, olhou pela janela e apenas um garoto na bicicleta passeava por ali.

TINDOM

Alguém chegou na porta. Arrepiada Mô ficou. Naquele momento ela mesmo com medo, a raiva subiu a cabeça e logo pensou que a pessoa misteriosa estava lá em sua porta.

— JÁ VAI! — Gritou Mônica do seu quarto. — Se for a Magali eu não sei o que eu vou fazer.

Aos poucos ela se aproximou da porta. Havia um ventilador ligado que fazia um barulho irritante a cada vez que girava. Provavelmente um de seus pais saiu e deixou ele assim. Dava pra escutar gotas de água pingando em um copo sujo na louça. Cada zumbido era sentido por Mônica. Ela segura a maçaneta e rapidamente abre a porta.
YAAAH

— E ai, amor? Tá fazendo o que? — Cebola dar um sorriso.

Naquele momento um alívio veio para retirar o peso que ela sentia sobre sua consciência, e também claro, sobre seu corpo. Ela dar um sorriso e abraça seu amado.

(Mônica) — Cê, que susto! Eu pensei que era outra pessoa. Olha, há algo que eu quero te dizer, você entra que...

(Magali) — Prontinho, Cebola! Já passei as músicas. Vou ir pra casa agora. Bye Mô, depois  a gente se fala. Não quero ficar sobrando.

Uma brisa passava por ali. Mas, não uma agradável. Magali estava ali de lado da porta, fora da vista da Mônica. Entretanto, Cebola sabia dela ali. Contudo, magá saiu caminhando em direção a rua da sua casa, parecia que ela estava faminta.

— Q-que? O que você tava fazendo com a Magali?

— Quando eu estava chegando aqui perto eu vi ela ali, e ela me pediu pra passar as músicas que eu escutei hoje na sala de aula.

— Cebola, por favor não anda com ela. Tenho que te falar algo de mim e claro, uma coisa que descobri sobre ela.

— Ué, que medo em! Claro, vamos entrar! — Cebola.

PAM PAM

Um carro chegava na casa. O farol ia se apagando aos poucos e dava pra ver o rosto do Seu Souza.

— Ei rapaz, porque ao invés de ir entrar na casa e ficar sozinho com minha filha, não vem me ajudar com essas coisas aqui no carro. Fiz compras e preciso de ajuda.

(Cebola)— Putz. Ok, já estou indo! Mô, eu vou ajudar ele e tenho que ir em casa fazer umas coisas, mas prometo que depois venho conversar com você.

Mônica ficou enfurecida com seu pai e com seu namorado. Ultimamente ninguém queria escutar o que ela dizia. Subindo para o quarto ela mandou uma mensagem para seu inimigo anônimo.

"Ei, você! Quero um encontro cara a cara, se tiver coragem. Você me diz o que quer, eu te dou e assim ficamos em paz."

PLIM PLIM

"Jogada de mestre, eu gosto assim! Se quer tanto saber quem sou, me encontro por trás dos muros do hospital Hestle, às 19:00 horas. Vá sozinha, vadia." —MC

Enfurecida? Ah meu amigo, você sabe muito bem do quão pávio curto estamos falando. Mônica ao mesmo tempo que morria de raiva dessa pessoa, morria de tristeza. Ela suspeitava de Magali,  e isso magoava muito. Alguém que acompanhou toda a trajetória dela, melhores amigas... E agora é uma possível cyberbullying. Que ódio! Mas, hoje a noite isso será finalizado. Quer fazer jogos né? Então ela mexeu com a pessoa errada.

PLIM PLIM

"Quatro bonecos foram passear..." —MC

 — Hã? Além de ficar jogando segredos na minha cara, me difamar, agora vem com isso que nem pra entender dar? Me poupe. — Mônica reclama enquanto calçava um sapato.


—__________________________________________________________________________

*Seis horas e treze minutos*

— Falta menos de 50 minutos para ir, hora de começar a se arrumar. Espero que mãe não pergunte para onde eu estou indo, sou péssima em mentiras. E obviamente não quero que ela saiba dessas coisas. — Mônica sorrateiramente foi até a porta. De meias para não fazer barulho ela desceu as escadas um pouco e avistou sua mãe na cozinha cortando pedaços de pepino, e seu pai colocando comida nos pratos. Já se preparando para o jantar, obviamente.

Pena que Mônica teria que abandonar a refeição, mas é só por hoje. Ela precisa encontrar -MC de uma vez por todas.

Subindo ao seu quarto, Mônica abre as portas do guarda-roupa e pega uma blusinha com um desenho do sansão, um casaco, nessa noite o frio está imenso, melhor se proteger né? Enquanto trocava seu short por uma calça, algo lhe vem a mente.

— O Cebola já devia ter vindo aqui. Seria bom eu contar pra ele o que a Magali está fazendo, seria bem mais simples. Mas, fazer o que? Não sei onde ele tá, só resta aguardar mesmo.

Calçando seu sapato por último, Mônica já está pronta para dar uma volta no hospital Hestle.

—__________________________________________________________________________

* Seis horas e cinquenta e sete minutos*

Caminhando por ruas vandalizadas, paredes pichadas, lixos com luvas infectadas do hospital jogadas por ali. Que lixão, em? Mônica não se sentia segura ali. Poças de águas sujas por toda parte não era um bom ambiente.

— Eu devo tá louca mesmo! Já foi difícil sair de casa com minha mãe e meu pai me chamando toda hora pra jantar. — Aliás, espero que não sintam falta por muito tempo. — E agora tenho que ficar aqui nesse fedor, esperando aquela falsa aparecer.

O relógio de Mônica marcou sete horas, e ela já atentamente olhava pra um lado e para o outro procurando por ao menos um movimento por ali. Apenas o vendo soava e nada demais.

Na sua frente havia a entrada da garagem do hospital, a sua esquerda o beco por onde ela chegou nos muros do hospital, a sua direita se encontrava o gerador de energia do hospital, já que aquele local intitulado "muros" era o mesmo onde o gerador fica. E nas suas costas havia...

— Mônica! — Aquela voz era dela, não podia ser outra. Magali, estava atrás de Mônica.

— Eu nãaaao acredito que é você, sua falsaaaa! Por que você está fazendo isso? — Mônica gritava.

— Do quee você está falando? Você que me vem com essa? O que tá fazendo aqui? — Magali.

— Você sabe muito bem! Fica me mandando mensagens, e além de tudo ameaçar contar ao Cebola que eu quase beijei o Do Contra!

— COMO ASSIM BEIJAR O DO CONTRA? — Da esquerda de Mônica, vindo do beco por onde a mesma veio o Cebola deu as caras. Ela se chocou ao ver seu namorado ali naquele mesmo lugar.

— Hã? Cê o que você tá fazendo aqui? Eu ia te contar isso hoje de tarde, mas ai você foi pra casa e não voltou. — Mônica surpresa, o responde.

— Não, desde daquele acontecimento lá no evento da escola, quando a Carmen fez você passar aquele vexame, alguém vem enviando mensagens pra mim! — Cebola.

— E esse mesmo anônimo te pediu pra vim encontrar ele aqui? Porque você não aguentava mais e pediu um encontro cara a cara? Então estou na mesma situação. — Magali logo em seguida se explica.

Chocada com o que aconteceu, Mônica logo também comenta que está recebendo esses SMS.

(Mônica) — Mas, então esse idiota está jogando segredos na cara de vocês também?

(Cebola) — Sempre envia uma mensagem me difamando...

(Magali) — Ameaçando contar segredos...

(Mônica) — E se auto intitula
...
— De -MC! — Cascão aparece na frente dos seus amigos vindo da garagem do hospital com um ferro para se defender de ataques de estranhos.

(Cebola) — Calma aê! Você também?

(Cascão) — Sim! Eu não aguento mais isso, véi! E eu ainda estou tentando entender a última mensagem dele.

Gotas de chuva começavam a cair sobre cabelos e ombros deles.

(Cascão) — Ele me enviou a seguinte mensagem! "Quatro bonecos foram passear..." Os quatros bonecos, quem são?

(Cebola) — Também recebi, e agora deduzindo, somos nós!

PLIM PLIM

Todos os celulares tocam, em sincronia. Olhando uns para os outros esperando saber quem enviou o SMS. Ao tocarem no celular, desbloqueando a proteção de tela:

"... O policial gritou "EI VOCÊS", mas nenhum boneco voltou de lá!" —MC

— Galera, essa é a música da Xuxa? — Cascão.

— Parece mais uma paródia! — Mônica.

— Os bonecos somos nós, mas "o policial gritou?" Como assim? — Cebola.

— Acho que aquelas câmeras de seguranças ali explicam muita coisa. E mais ainda quando se tem uma placa que é permanentemente proibido entrar aqui, já que é uma área restrita, onde se houve um assassinato. — Magali.

— Calma aí, assassinato? — Cebola.

— Pensei que vocês soubessem! Foi anteontem, e até agora não encontraram o corpo ou quem é.

— Ótimo! Se pegarem essas fitas de filmagens vão pensar que temos algum envolvimento com isso.

PLIM PLIM

"Tarde demais, bebês! As fitas já são minhas, e para manter a reputação de vocês salvas, e que um policial não apareça na porta de cada um, é melhor fazer tudo que eu disser. Lembrem-se EU SEI DE TUDO!" —MC


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