Segredo revelado escrita por Viih Gilbert


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!

Não revisei o capítulo,então ignorem os erros.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728999/chapter/1

A Elena não era como as outras garotas de dezessete  anos e ela não seria por mais que tentasse, pois garotas normais vão ao shopping e cinema . Já a Elena não tinha amigas, namorado ou paciência para lidar com um bando de fantasma desocupados em um cinema, porque acredite, o lugar preferido deles é o cinema ou shopping. O fato é que por algum motivo bizarro do qual ainda não conseguiu entender ela consegue ver fantasmas o que é incrivelmente inconveniente quando se é adolescente, ou seja, a única solução encontrada foi ela parar de sair de casa, era de casa para a escola e da escola para casa. Isso deveria ter resolvido o problema, certo? Bem, não resolveu. O fato é que não importava o quanto ela tentasse não ser a garota estranha da escola que fica olhando para lugares aleatórios, ela não conseguia, principalmente quando uma das alunas do primeiro ano foi encontrada morta hoje de manhã na escola por um dos funcionários de limpeza que teve a belíssima surpresa ao abrir o armário de vassouras e encontrar uma garota morta e agora ela estava vendo essa mesma garota morta andando pela escola como se nunca tivesse levado varias pancadas na cabeça e tivesse morrido por hemorragia cerebral.

Esse foi o assunto durante toda a manhã e a coisa todo só piorou depois que o FBI chegou na escola. A Elena não era amiga da Amber e nunca chegou a falar com ela ou ter qualquer tipo de contato, pois como toda escola cheia de adolescentes que se acham os donos do mundo existia uma pirâmide social do qual a Amber fazia parte, assim como a Elena. A diferença estava na colocação já que a Amber estava no topo e a Elena no lugar mais baixo que existia na pirâmide. Então foi uma coisa surpreendente quando a mesma foi chamada na sala da diretora e encontrou não apenas a diretora, mas também dois dos agentes do FBI que ela havia visto mais cedo. Ah, não vamos esquecer a Amber, pois a mesma também estava na sala. Sabe aquela coisa que você sabe que não deve fazer, mas ainda assim faz porque é impossível de resistir? Então... A Elena estava tentando, realmente tentando não olhar para a Amber, só que era difícil não olhar, principalmente quando a mesma estava tentando a todo custo chamar a atenção dos dois agentes do FBI. Era realmente hilário vê-la tentando seduzir duas pessoas que nem se quer sabiam que ela estava ali. A Amber era o tipo de todo mundo; alta, loira, olhos azuis, rica e não podemos esquecer que ela também se alto domina a próxima Taylor Swift com a sua voz incrível, ou seja, era realmente difícil tentar não rir da sua frustação quando suas tentativas de chamar a atenção dos agentes do FBI não deram certo.

— O que é engraçado? – Perguntou o Agente da esquerda que parecia muito mais um ator de telenovela do que um agente do FBI. Alto, loiro, olhos verdes, rosto perfeitinho demais e expressão de quem tomou suco de limão sem açúcar.

— Nada. – Elena respondeu, olhando de relance para a Amber que agora estava olhando para os dois agentes como se eles fossem loucos. Com certeza era uma facada para o seu ego não ter a atenção dos dois bonitões. Será que ela ainda não tinha percebido que estava morta?

— Então porque esse sorrisinho no seu rosto? – Retrucou o loiro azedo. – Eu não sei se você sabe mais uma amiga sua morreu.

— Primeiro, Amber nunca foi minha amiga, segundo, - Elena sorriu para o Agente. – eu estava com um sorrisinho no rosto porque estava pensando que você parece mais com um ator de telenovela do que um agente do FBI, sem ofensa.

— Elena! – Repreendeu a diretora Carol, que estava tentando sem sucesso esconder o sorriso que queria tomar conta do seu rosto.

Já o outro agente não teve problema algum em esconder a sua diversão. – Ela tem um ponto, Stefan.

O outro agente era o posto total do outro não apenas na aparência como também na forma como ele emanava essa tranquilidade que te fazia querer enrolar os braços a sua volta e nunca mais soltar. Ele era alto, tinha olhos maravilhosamente azuis e parecia muito com um modelo da Calvin Klein, sem exageros.

— Damon, isso não é nem um pouco engraçado. – Retorquiu Stefan, lançando um olhar aborrecido para o Damon e voltando sua atenção para a Elena que nesse momento tinha sua atenção em uma Amber muito histérica.

— Que inferno de conversa é essa? – Amber gritou, nem um pouco paciente em estar sendo ignorada por todos. – Eu não estou morta, eu estou aqui. – Exclamou, abrindo os braços e olhando para a diretora Carol e os dois agentes do FBI. Quando nenhum dos três deu nenhum indicio de se quer ter a ouvido, ela direcionou seu olhar para Elena que por reflexo se encolheu na cadeira antes de mudar seu olhar para outro lugar. – Vamos lá projeto de Carrie a estranha, diga para eles que eu estou malditamente viva.

Ignorar. Tudo que você tem que fazer é ignorar, Esse era o único pensamento constante na cabeça da Elena, o que não agradou nem um pouco a Amber. Um fato sobre a Amber era que ela não gostava de ser ignorada. Ignorar a Amber era como ignorar um caminhão sem controle e em alta velocidade vindo em sua direção.

— Eu não disse que era engraçado, eu disse que concordava com ela. – Damon se justificou, mas nesse momento não havia nenhum diversão no seu tom de voz, na verdade, ele parecia tenso.

— Certo. – Stefan disse revirando os olhos. – Elena, a gente chamou você aqui justamente por você não ser amiga da Amber. Já que quem obviamente matou Amber não era seu amigo e ao que parece você era a única que não se dava bem com ela.

— Você está me perguntando se eu matei a Amber? – Elena retorquiu, olhando para o Stefan como se ele acabasse de dizer que ela atropelou um cachorrinho. – Isso é tão ridículo que eu não sei se eu rio ou processo você, caso você não saiba minha mãe é advogada e eu odiaria ter que ligar para ela e dizer que um agente do FBI apenas resolveu chamar uma adolescente menor de idade na sala da diretora e acusá-la de matar alguém que ela nunca teve qualquer tipo de contato.

— Isso aqui não é um interrogatório, Elena. – Damon disse, olhando para seu irmão como se ele tivesse perdido a cabeça. – E meu irmão não está te acusando, ele apenas não sabe se expressar bem com as palavrar.

— Então ele deveria ter escolhido uma profissão da qual ele não precisaria se “expressar” com as palavras. – Elena retrucou, tentando inutilmente esconder uma careta quando viu a Amber passar seu braço através do corpo do Damon e olhar de forma horrorizada para seu braço.

— Que diabos! – Amber exclamou, olhando quase hipnótica a forma como seu corpo parecia desaparecer quando ela atravessou a mesa da diretora Carol. – Eu sou um maldito fantasma.

A Elena estava esperando isso. Realmente esperando o momento em que a Amber iria perceber que não estava viva e começar a lamentar sobre o quanto isso iria atrapalhar sua possível carreira de cantora e seus planos de ser a próxima Taylor Swift. O Problema era que a Elena não estava esperando a Amber gritar, realmente gritar. Então quando a Amber gritou a única reação obvia da Elena foi tampar os ouvido, ganhando um olhar estranho dos outros três ocupantes do local, antes de tudo desabar. Os vidros da janela quebraram lançado vidro pra tudo que é lado e as paredes começaram a rachar e tudo que a Elena pode ver antes de desmaiar foi o teto vindo a baixo onde Damon, Stefan e a diretora Carol estavam.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segredo revelado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.