O Conde de Habsburgo escrita por Lord Legion


Capítulo 2
Capítulo II


Notas iniciais do capítulo

Palacete do Governador, 20h



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          Um silêncio espectral, por um certo tempo, dominou o salão de visitas do palacete do governador. Parece que alguém batia a porta, mas quem seria a esta hora da noite? Os poucos principais, reunidos com ele, se olhavam procurando resposta, mas nenhum deles esboçou reagir.

            Quem passava por fora do palacete não podia ver além da sala de visita. Assim, grupo estava bem protegido pelo corredor que ligava a sala de visitas ao salão de festividade - muito frequentado por eles. Nesta sala, sempre bem servidos, eram discutidos de tudo - até mesmo este silêncio indagador.

            Uma figura de pausa dominou a cena naquele instante, enquanto uma dama de companhia caminhava até a pequena portinhola pra saber quem fora atendido pelo baronete - seu companheiro. Quando ela retornou ao salão, segurava um comunicado direcionado ao grupo – mais grave agora ao vê-lo.

— Não creio... - sua voz ecoou entre os móveis, artes e livros antigos que estavam ao redor da sala, enquanto ele, o governador, estendia a mão tremula afim de que eles apreciassem o sinete que lacrava a mensagem.

— Acha mesmo ser possível isto? - a pergunta, feita por um dos nobres do grupo, o encontrou pálido a vagar em tempos remotos. Com isso, o espectro foi ganhando cada vez mais forma de um... fantasma do passado!

            Já estavam atravessando o corredor, quando encontrou com o baronete de guarda na sala de entrada. Por isso, se assustou, pois não tinha visto o companheiro aos cantos.

— Conseguiu saber do que se trata? - confidenciou a dama.

— Ainda, não! - respondeu ela, enquanto seguia com ela pra uma ante sala pra evitar serem vistos por algum outro empregado do império. – Mas, porque tem interesse em saber sobre a correspondência dele?

— Nada! - manteve a calma nas palavras e no olhar através de um sorriso jovial e continuou – Apenas pra proteger o alto escalão do Império.

— Tá! Tudo bem. - disse ela se ajustando pra verificar se tinha alguma tarefa na casa – Agora, se me da licença. – deu um beijo e saiu deixando o companheiro de guarda na sala de entrada.

— Sem dúvidas governador - observou o secretário – é o sinete do conde! - estas últimas palavras foram recepcionadas por um estrondo nos céus que ecoou em todo o palacete.  E, em meio aos trovões, ainda era possível ouvir o som dos galopes do mensageiro se distanciando - tal era o silêncio entre eles.


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Notas finais do capítulo

Conto em 5 capítulos. Você acabou de ler o cap. 2. Grato pela leitura, até o próximo.



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