Fantasy Hunter escrita por Gabriguel123


Capítulo 4
Capitulo 4 : Um reencontro.


Notas iniciais do capítulo

Fala galera,faz tempo que não posto nada nessa história e também nas outros, mas é que rolou alguns problema na minha vida, mas estamos ae e se divirtam



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Capitulo 4 : Um reencontro.

Um dia depois da missão, Welington acorda em seu quarto com uma leve dor de cabeça e pensa: “Devo estar com a mente cansada de ontem... será que a Makena está bem?”. Logo depois desse pensamento, ele escuta algo resmungando do seu lado ao olhar se depara com um borrão deitado ao seu lado que aparentemente era Makena. Estava usando um babydoll amarelo com renda. O garoto dá um leve beijo na testa dela, nessa hora a garota abre os olhos e diz:

— Bom dia, querido. – Cumprimenta com um sorriso leve e passando sua mão no rosto do seu namorado. – Dormiu bem, imperadorzinho?

— Mas é claro, minha rainha. – Responde tirando a mão dela do rosto e a beijando. – Está machucada?

— Claro... que não. Nós vampiros temos regeneração rápida. – Explica abraçando o garoto que fica com rosto de angustia ou dor, nessa hora ela para e rapara nas faixas envolta do tórax dele. – Esqueci, você ainda não se curou.

— Humanos não se curam tão rápido quanto vocês. – Wellington apenas dá um sorriso mesmo com dor gigantesca. – Vamos comer algo, pelo amor de deus.

— Vamos sim, acho que vai ter um banquete lá em baixo. – Comenta se levantando e tirando seu vestido. – Antes vamos tomar banho.

O garoto cora no exato momento que vê a vampira de lingerie preto com detalhes vermelhos, ele pensa : “ Eu posso ter visto ela nua no banho e também de babydoll, mas ela de lingerie é... mais que lindo”. Nesse momento de divagação, uma voz alta diz:

— Makena não fique assim na frente dele, idiota!. – Adverte Ex irritada e o selo na mão do jovem brilha na mesma intensidade do grito. – Vai para o seu quarto!

— Estou indo, Imperatriz chatinha. – Reclama saindo do quarto em direção do banheiro. – Vai vim querido?

— Acho melhor não... a Ex não vai gosta. – Responde se levantando e sentindo uma leve dor no abdôme. – Que dor horrível.

Algum tempo se passa, Makena acaba o banho. Ela estava secando o cabelo, quando recebe uma ligação :

— Olá, minha querida. – Uma voz masculina. – Como vai, minha priminha?

— Primo Dalet! faz muito tempo! – Grita feliz . – Vou bem, tem novidades?

— Nada, e a senhorita? – Questiona curioso.

— Bom... – Ela é interrompida por Wellington falando no telefone.

— Que voz é essa ? – Questiona elevando o tom de voz como se estivesse com raiva.

— É do meu namorado. Então pare com esse tom de voz. – Adverte mudando o tom de doce para um ameaçador. – Entendeu?

— Tudo bem, vossa majestade. – Concorda de forma insolente da jovem. – Bom, seu pai sabe que você está com um humano de merda?

— Ele sabe, e você nunca mais chame meu futuro esposo de merda. – Responde com raiva. – Vou desligar.

Antes que o Dalet pudesse falar algo, ela desliga.  Olhando para o espelho vê seus olhos brilhando vermelho como sangue vivo, seus cabelos estavam começando a esbranquiçar e suas presas ficarem maiores mas também voltam, e pensa : “Eu tenho que aprender a me controlar. Eu consigo, eu consigo... ainda é lua crescente falta muito”.

Em algum lugar...

Péricles acorda em um local em chamas. Ao olhar em volta e reconhece que era seu antigo quarto de quando era criança, ele apenas dá um sorriso irônico, e pensa : “De novo nesse mesmo lugar, de novo nessa merda de momento”. O garoto sai andando pelo local, reparando o local, a madeira do chão queimando e ficando frágil chegando perto da escada escuta algo ou alguém sendo jogado, quebrando a parede com a força e ao ver essa cena, diz :

— Olha como eu era um merda... pera ainda sou. – Comenta ao ver sua forma de sete anos de idade caído no chão sem força. – Que época boa, quando eu ainda era feliz ou ainda não tinha visto o quão merda era minha família.

Uma mulher de cabelo castanho escuro e um pouco encaracolado que estava chorando, correndo para segura o menino que estava com dor e grita :

— Parem, por favor!– Pede amedrontada olhando para dois seres encapuzados usando fuzis.

Péricles vai andando sem esboçar nenhuma reação à não ser que seus olhos estão lacrimejando ao ver sua mãe receber um chute que a joga no chão.

A forma mais nova do garoto solta um berro de tristeza, nessa hora uma foice de seus um metro, os homens começa atirar na direção dele. Ele começa a girar a foice numa velocidade gigantesca e nenhuma bala encosta nele, um dos homens grita:

— Esse é o poder de um amaldiçoado pelo sangue demoníaco! – Comenta amedrontado dando alguns passos para trás.

Ele tenta fugir e o outro continua atirando, mas a criança some, aparece na frente do que não correu e corta um dos seus braços num movimento rápido de cima para baixo, o homem cai no chão com medo e grita:

— Seu demônio saia de perto de mim! – Berra com horror se arrastando olhando para olhos do garoto brilhando.

O garoto de sete anos apenas num movimento rápido corta o invasor de cima para baixo num corte diagonal e o matando, o sangue espira no rosto do jovem que apenas dá um sorriso.

Péricles dá um sorriso de tristeza por saber o resto daquela cena e diz :

— Me tire daqui. – Pedi abalado vendo seu antigo eu como um animal indo atrás do outro invasor. – Eu peço.

Uma lavareda quase queima seu rosto, ele fecha os olhos, ao abrir e vê segurando a foice, sentindo algum liquido gosmento e quente. Péricles junta coragem para olhar para onde estava vindo o sangue e ao olhar sua mãe estava morta sem força.

Péricles acorda assustado suando frio em seu quarto. Ele olha para os lados e pensa : “Porque eu sonhei com essa merda?”. Uma voz feminina diz :

— Péricles, tudo bem? – Questiona Aline, sua voz é escutada pelo garoto era como um farol que o guiava para fora daqueles pensamentos ruins que viam com sonho.

— Eu estou bem, não precisa se preocupar. – Responde se levantando e dando um sorriso para menina, mesmo sendo falso no fundo. – Vou tomar um banho.

Ele passa pela porta e sente uma mão peluda. Ao sentir isso olha para trás e seus olhos com um falso calor se encontra com os olhos meio tristes mas quentes de Aline. O garoto tenta falar mas não consegue apenas respira fundo e Aline sem perder o contato visual diz:

— Teve aquele sonho, né? – Indaga preocupada, pois sabia o quanto aquilo foi doloroso para ele. – Se precisar estou aqui.

— Eu estou bem, não preciso que você fique preocupada ou tendo pena de mim. – Retruca puxando seu braço e continua sua ida até o banheiro.

O jovem lava seu rosto que ao ver no espelho, percebi que estava com olhar triste mas bem nessa hora bota um sorriso no rosto forçado e pensa : “Ninguém precisa ver o que esta por trás da máscara sorridente”.

No quarto de Gabriel...

O garoto estava acordando e indo para o lado de fora da sacada para sentir a brisa, então uma voz aparece:

— Muleque, você lutou bem... – Comenta Fafnir observando seu parceiro que estava olhando a floresta que tinha ao lado do dormitório. – Parabéns, Muleque.

— Valeu. – Agradece o elogio sem parar de observar a floresta como fosse algo relaxante. – Por que a mudança do jeito de falar comigo?

— Eu acho que vai ser melhor para nossa convivência e paras batalhas que no mínimo nós respeitamos um ao outro, não acha? – Responde observando também o local e se lembra que a floresta élfica negra parecia vagamente com aquela.

— Concordo, e você não é tão ruim assim, até me ajudou ontem na luta. – Comenta dando um leve sorriso para o selo em sua mão. – Parceiros?

— Parceiros. – Concorda serio. – E eu te ajudei por que se você morrer vai demorar para encontra um novo portador.

— É verdade. – Diz pensativo com aquela afirmação.

Na outra sacada, Yuna estava observando Gabriel e Fafnir conversando e pensa: “É bom saber que eles estão indo bem com sua relação, é até fofo”. Elizabeth olha para a elfa negra observando o garoto e apenas esboça um olhar de nojo e apenas volta a mandar mensagem para uma pessoa chamada “P”.

Algum tempo depois no primeiro andar...

Quase todos estavam sentados menos Péricles, Gabriel e Vinicius que chegaram quase ao mesmo tempo. Eduardo olha os três e grita:

— Vocês estão atrasados! – Tenta chamar a atenção deles, mas eles apenas olham para mesa farta de comida e para Sarah que estava comendo feito um animal. – Não reclamem se acabar tudo!

— Essa aí bota qualquer pedreiro no chinelo. – Comenta Gabriel apenas apontando para lâmina que olha para os três sem entender nada.

— Sarah, pare de comer tanto. – Adverte Mariana olhando com olhar frio para ela que não esboça nenhuma reação.

— Ei, escuta ela. – Diz Eduardo olhando sério para menina. – Ela é sua veterana.

— Mas Eduardo... – Sarah tenta argumentar, mas recebe um peteleco no nariz do seu parceiro. – Tudo bem, vou comer menos.

Os três se se sentam ao lado de suas parceiras, Gabriel pega um pão suíço, corte ele e passa muito requeijão que assusta todos na mesa com a quantidade. Yago olhando aquela cena, diz:

— Você sabe que isso é nojento e faz mal, né? – Comenta horrorizado com a cena, mas Gabriel apenas continua comendo e intercalando com goles de seu achocolatado.

— Cara, não mexe com ele e com seu vicio em requeijão. – Aconselha João Pedro dando leves tapas no ombro do amigo. – Apenas ignore e não tente para-lo.

— Nunca achei que coisas vindas de animais eram tão bom. – Amara estava maravilhada ao comer queijo branco. – É delicioso.

— Você nunca comeu queijo e alimentos que vem de animais? – Questiona João Pedro surpreso com aquela afirmação.

— Fadas não comemos nada que vem de animal normalmente, mas não somos proibidos só não é costume. – Explica limpando a boca com guardanapo. – Eu sempre quis provar e eu gostei muito do gosto.

— Espera você tomar leite. – Comenta o parceiro bebendo suco.

— É aquele liquido que sai dos seios da vaca, né? – Questiona a fada animada.

— É isso mesmo. – Confirma Makena abraçado com Wellington. – Mas gente o que vamos fazer para comemorar a nossa vitória?

— O que a gente fez foi apenas nossas obrigações como hunters. – Retruca Yago ajeitando o óculos. – Nos não devemos comemorar.

— Eu concordo. – Diz Hemera séria sem olhar para ninguém.

— Eu não, casal sério. – Discorda Vinicius olhando para os dois com um pedaço de bolo na mão e dando um leve sorriso. – Nos esforçamos muito nessa missão devemos comemorar sim.

— Concordo. – Fala Cayra dando um sorriso para seu parceiro e dando leve mexida nas suas orelhas de cão. – Deveríamos pelo menos uma festinha.

— Sim, uma festa é bom. – Vinicius fica apenas olhando para as orelhas de cão dela e suas orelhas “normais” de humano.

— O que está olhando senhor Vinicius? – Indaga a cerberus olhando nos olhos para o garoto com seus grande olhos mel. – Estou estranha?

— Não é nada... – Dá uma leve pausa para beber o suco laranja. – É que você usa seu fones nos ouvidos de humano e não nos de cerberus, por que isso?

Cayra dá um leve sorriso e gargalha, o garoto não entendi aquilo e antes que tente se desculpar ou algo assim. Ela diz :

— É que Ceberus usam suas orelhas de cão para escutar de longe e rastrear assim como Nekomatas e Kitsunes. – Explica com um leve sorriso como estivesse achando aquela pergunta boba ou divertida. – Os de humanos é só para escutar de perto.

— Isso explica os fones. – Diz pensativo com a explicação. – Bom, vamos ou não fazer a festinha?

— Vamos! – Grita todos na mesa menos Yago e Hemera que apenas ignoram e dão o um sorriso de canto.

O café continua com varias conversa como Gabriel e Wellington falando sobre jogos de tiro, Eduardo falando sobre One Piece com Matheus e João conversando com Vinicius sobre assuntos variados, depois do café cada um vai até seu apartamento.

Algumas horas depois no apartamento de Gabriel...

Gabriel estava sentado olhando algumas listas em branco, então Elizabeth sai do quarto toda arrumada, mas usando um tipo de casaco que tampa todo seu corpo e diz :

— Senhor Gabriel, o que esta fazendo aqui? – Questiona surpresa ao vê-lo que apenas olha sem entender aquela reação. – Você não ia no apartamento do Wellington?

— A galera vem aqui para fazer a lista. – Reponde observando a garota de cima a baixo. – Você vai sair?

— Só vou dar uma volta, já já eu volto. – Confirma saindo pela porta.

Ela fecha a porta dá um sorriso leve e sussurra:

— Ainda bem que não vou ficar nessa festinha idiota.

Yuna para no exato momento que escuta isso e olha para trás percebendo um sorriso de deboche da elfa branca ao descer as escadas.

Elizabeth para na frente do dormitório, tira seu casaco e mostra que está usando um belo vestido colado no corpo com um decote bonito, simples e provocante. Uma limusine preta para na frente dela e por sua vez. Elizabeth diz

— Então você veio. – Se debruça na janela que desce e dá para ver um jovem de cabelo longo loiro que dá um sorriso. – Vamos curtir hoje?

O jovem loiro passa mão pelo rosto dela que sorri, um segurança alto e musculoso abre aporta para ela faz reverencia. Elizabeth entra e dá um tchau para o segurança.

Algumas horas depois...

Gabriel estava na sala com os garotos e suas parceiras discutindo sobre o que comprariam e fariam. Vinicius se levanta e diz :

— Bom tá tudo bonito, mas quem vai comprar tudo? – Questiona levantando a mão.

Todos param de tagarela, trocam olhares e Gabriel se levanta, dando um tapinha nas costa de Eduardo e fala:

— Vamos nos dois. – Responde dando um sorriso para todos que não entendi aquilo.

— Tudo bem, mas não vai achando que vou me segurar. – Adverte se levantando e se alongando. – Vamos?

Eduardo pega o dinheiro e Gabriel as listas de compras, descem seguidos pelo seus colegas. Os dois se preparam para correr, uma áurea envolta dos dois ficam envolta deles que era azulada, muda para doirada nas pontas no Eduardo, Gabriel também emana uma aura verde  e fica negras nas pontas.

Os garotos saem em disparada com uma velocidade parecida com a de um carro aos seus cem á cento e vinte quilômetros, Eduardo estava à frente de Gabriel pelo menos alguns metros. Sarah fica observando, olha para o lado e observa o Aero trem, dizendo :

— Por que eles não foram de Aero trem? – Questiona apontando para o vagão de trem com seu olhar inocente. – Eles não iriam mais rápido do que sair correndo até o supermercado?

— O Aero trem iria a rodar a cidade quase toda antes de chegar lá, então foi adequado eles dois irem daquela forma, já que são os mais rápidos entre nos. – Explica João Pedro voltando para dentro do dormitório. – Vamos logo, hoje está um sol de rachar.

Todos entram no local, Yuna volta até seu apartamento para arrumar as coisas ter a comemoração. Chegando no quarto de Gabriel começa a varrer e observa varias fotos dele com seus avôs, umas com sua mãe e outra com seu pai, mas percebi que os pais do garoto não estavam juntos em nenhuma foto e pensa : “Deve ser difícil viver com pais separados, tipo morar com a mãe e ver o pai só as vezes e vice-versa, sei que o pai dele mora longe dele desde que ele tem treze ou quatorze anos de idade...com certeza é difícil”. A garota continua segundo a faxina.

Enquanto isso na rua...

Eduardo continua na frente de Gabriel que estava se esforçando para alcança-lo, eles estavam ando por um caminho que nos lado tinham arvores, Fafnir vendo aquilo diz:

— Muleque, você acha que como tá indo vai ganhar dele? – Questiona já sabendo a resposta.

— O que você acha? – Responde com uma outra pergunta com ironia. – Ele é o Rei Dragão da tempestade.

— Eu sou o Imperador das trevas, então não aceito ficar em segundo lugar. – Retruca irritado com aquela cena. – Pare de fazer o jeito dele e faça do seu!

Gabriel esbouça um sorriso, acena que sim para arma e vai correndo em direção da floresta. O jovem vai em diagonal pulando nas irregularidades do terreno, com ganho de velocidade e altura dos pulos, ele começa a usar as arvores para acelerar e se locomover melhor no terreno. Ele dá um sorriso e diz :

— É muito melhor fazer as coisas do nosso jeito do que se força a fazer dos jeitos de outra pessoa. – Grita alegre enquanto salta cada vez mais rápido.

Fafinir apena dá uma leve gargalhada com aquela felicidade, o garoto vai pulando até que a luz na sua frente começa a surgir dizendo que o fim da floresta estava por vir, acaba de saltar para fora de lá, ele olha uma limusine preta na sua frente, então ele não podendo para no ar então apenas desliza pelo capo em alta velocidade e continua correndo pela viela a sua frente.

Enquanto isso com Eduardo...

Eduardo olha para trás percebi que seu colega havia sumido, esboça um sorriso e pensa : “Parece que ele desistiu ou ficou muito para trás pela minha velocidade”. Ele continua o caminho por mais cinco minutos, sentindo o calor do sol de meio-dia, quando avista ao supermercado e escuta um grito :

— Ô seu branquelo, eu que vou ganhar!

O jovem olha para sua esquerda e vê Gabriel fazendo parkour pela rua, aproveitando para usar os obstáculos para melhorar o aproveitamento da velocidade. Eduardo dá um sorriso, limpa um pouco de suor da testa e diz :

— Hoje não, seu animal. – Grita aumentado sua aura que fica mais dourada nas pontas.

Os dois aceleram com tudo que tinham, mas o ver o supermercado percebem que suas velocidades estavam muito rápidas e por instinto os dois ativam suas armas num clarão e as encravam no chão para frear, eles demoram alguns metros para pararem e quando olham para trás, observam que tinha um caminho de destruição por onde encravaram as espadas.

Eduardo para ofegante na frente do local assim como seu amigo, Gabriel bota mão perto dos olhos como estivesse tampando de um brilho forte. O de cabelo castanho estava refletindo a luz do sol por causa do seu suor e sua pele branca e ao ver o que seu amigo diz :

— Gabriel, o que porra você tá fazendo ? – Questiona se secando e recuperando o folego.

— Estou tentando olhara para você, fadinha. – Responde olhando para o garoto forçando a vista suportar a luz. – Porra, vamo entra logo.

— Vai a merda. – Xinga entrando no supermercado e sentindo frio por estar molhado de suor. – Que frio...

Gabriel gargalha ao ver Eduardo tremer com choque térmico do calor com o frio que foi potencializado com o suor, os dois caminham pelo mercado.  Eles pegam desde cervejas, vodka e refrigerante à biscoitos, carnes e pães. Algum tempo se passa e Gabriel estava olhando a prateleira de salgadinho e escuta uns leves murmúrios atrás dele que eram :

— É o demônio da 201, né? – Questiona uma voz feminina.

— É sim...é ele mesmo. – Confirma uma outra voz.

— Então é aqui que você se esconde, demônio da 201. – Diz uma voz masculina com tom agressivo para cima do jovem.

Gabriel apenas dá uma olhada paras trás, observando um jovem mediano de cabelos castanho claro e magrelo, ele por sua vez ; esboça um sorriso amarelo e com ar de superioridade. O Hunter volta o olhar a prateleira e ignora ele, o outro jovem se irrita e diz :

— Tá com medo ou se achando, seu filho da put... – Ele tenta falar isso e bater em Gabriel, mas é interrompido por um soco forte no peito que o faz perder o folego.

— Eu não ligo de ser chamado de demônio, mas não me chamem de filho da puta nunca. – Diz enquanto pega um salgadinho, sai andando e dá uma parada antes de virar para outra sessão. – Sim, eu sou o demônio da 201.

Eduardo está observando tudo aquilo de longe e apenas ignora. Os dois se encontram no caixa, pagando e sobem no Aero trem que era a maneira mais fácil de levar as coisas. Gabriel observa as arvores passado pela janela ao seu lado e pensa : “Como deve estar as coisas na casa da minha mãe ? Será que minha irmã esta bem ? Eu estou com muita saudade”. Fafnir escuta os pensamentos de seu parceiro e diz :

— Muleque, faz menos de uma semana que saiu de casa. – Comenta sem entender aquela saudade. – Deveria pensar em como destruir aquele tipo de pessoas que tentam acerta um golpe pelas costas.

Gabriel olha para o selo em sua mão esquerda e observa Eduardo assustado ao escutar a voz do dragão, o imperado negro dá uma gargalhada e diz :

— Olá, usuário do Rei das tempestades.

— Imperador Fafnir...prazer...eu acho. – Cumprimenta sem saber esboçar uma reação.

— Faz tempo que não escuto sua voz. – Comenta Striker descontraído. – Faz quanto tempo que vocês se falam ?

— Faz algum tempo e prazer Striker. – Responde Gabriel acenando para o selo. – E vocês ?

— Fazem dois dias. – Eduardo estava ajeitando as sacolas. –   Tipo foi na noite do dia que descobrimos sobre as nossas armas.

— A gente já consegui se falar antes disso. – Comenta Gabriel apontando para o selo em sua mão. – Mas não éramos muito amigos na época.

— Claro, você sempre foi um merda. – Fafnir bufa de raiva do seu parceiro.

Os dois continuam a viagem até o dormitório, nesse tempo os dois conversaram sobre animes, sobre a missão e etc. Gabriel sai do trem carregando algumas sacolas e seguido pelo seu colega de cabelos longos.

Algum tempo depois no apartamento do Péricles...

Aline estava limpando a sala do apartamento, ao chegar no quarto do seu parceiro. Ela dá um sorriso, observa ele deitado em cima de vários papeis e pensa: “Ele está trabalhando demais, mas acho que ele deveria descansar”. A neko começa a pegar a papelada, observa que era sobre um homem chamado Altair que era o dono de segurança particular contra fantasys e vê um tipo de livro que estava escrito : “A lenda do guerreiro Valinor”. Pericles começa resmungar, acorda e diz :

— Aline, eu dormi por quanto tempo ? – Questiona coçando os olhos e se esticando. – São que horas ?

— Bom...você dormiu um pouco depois do almoço. – Começa a responder tentando calcular que horas seriam agora. – Então deve ser umas três ou quatro horas.

— Ah tá.... – Diz se levantando da cadeira e logo depois soltando um longo bocejo. – Acho melhor jogar uma água.

O garoto pega sua toalha que estava na porta do seu quarto e vai andando até o banheiro. Aline por sua vez guarda os papeis rapidamente no livro que estava em cima da escrivaninha e corre até seu quarto.

Algum tempo investigando aqueles papéis, ela descobre que Guru era um tipo de a gente de Altair que ganhava dinheiro prestando serviço para o minotauro e também ganhava um tipo de suborno para se “livrar” da concorrência. A gata guarda tudo dentro do livro e ao caminhar até a porta acaba tropeçando em algo e um foto nesse momento cai do livro.

Aline para por um segundo e pensa : “Eu acho que eu já vi de mais, vou só pegar foto e seguir”. Mesmo relutante, acaba pegando a foto que era do seu parceiro mais novo, um homem de bengala baixinho de cabelo meio acinzentado e uma mulher alta com cabelo castanho claro e todos estavam sorrindo. Quando ela ia ver o verso, a foto foi tirada da mão dela com violência assim como o livro. A gata estava olhando para o chão, observa apena as pernas masculinas branca e chias de cabelo e uma voz diz :

— Eu disse para nas minhas coisas. – Adverte uma voz masculina muito irritado.

A gata olha nos olhos de seus parceiros que estavam frios e com ar de desaprovação que por sua vez apenas vira o rosto e se vira para sair do local. Ele continua andando até seu quarto, que quando entra ficha a porta com tudo que som da batida é escutada por todo apartamento. Péricles coloca os papeis na mesa e escuta uma voz :

— Você foi muito duro com ela, Valinor. – Adverte uma voz masculina atrás dele. – Deveria ser mais calmo com ela sobre seu passado.

— Eu faço o que eu quiser e eu disse para não me chamar assim... – Dá uma pausa olha do para trás que vê um homem de cabelo preto com alguns pedaços grisalhos, olhos rubros, pele clara e um sobre tudo preto e vermelho. – Lúcifer ou melhor Alucard.

O vampiro fecha o rosto com um ar de raiva, pegando seu parceiro pela blusa e diz:

— Eu te disse para nunca me chamar assim e você sabe que apenas ela podia fazer isso. – Adverte com um olhar raivoso. – Entendeu?

— Sim, agora me largar. – Ordena sem mudar o tom de voz e seus olhos que eram sempre brilhantes se tornam frios sem cor. -  Você me chamou por aquele nome também.

— Desculpa, meu lorde. – Se desculpa o largando com um sorriso. – Decidiu tirar um pouco a máscara.

— Não se acostume... – Adverte dando um leve sorriso que parecia ser bem sincero. – melhor eu ir falar com a gatinha, né?

O vampiro apenas acena que sim para o jovem que por sua vez se virar para ir até a sala. Lá estava a gata de pernas cruzadas com o rosto fechado, apenas olhando de rabo de olho para seu parceiro que por sua vez bufa e diz :

— Desculpa, tá bom. – Fala enquanto vai ate o balcão da cozinha. – Quer beber algo?

Aline apenas levanta uma de suas sobrancelhas demostrando desconfiança e apenas fica ao observa, Péricles apenas senta do lado dela com dois copos um cheio de leite e outro com uísque. A neko olha um pouco estranha para o garoto, mas bebe o copo de leite e no mesmo momento seus pelos se arrepiam desdás pontas das orelhas até do rabo. Seu parceiro dá um sorriso e diz :

— Gosto do leite? – Questiona olhando com um sorriso para menina e faz um leve carinho.

— Sim...onii-chan. – Responde mudando seu rosto de desconfiança para um olhar fofo e parecendo de um gato domestico.

A garota dá leves soquinhos no seu parceiro que por sua vez dá um leve sorriso e diz :

— Tá machucando... – Reclama dando um leve sorriso e observando a menina com um olhar de felicidade misturada com melancolia. – Estou perdoado?

— Estou pensando. – Responde colocando o indicador contra os lábios do garoto.

Péricles olha aquela ação sem entender, mas antes que possa fazer algo ela lhe dá um beijo que faz o garoto arregala os olhos. Ele sente um calor como uma luz iluminasse a escuridão em seu peito e aquele tempo durou muito em sua percepção. Aquele momento é quebrado por uma voz :

— Isso responde? – Indaga com seus olhos brilhante encarando o garoto.

Ele apenas acena que sim e a garota por sua vez dá um abraço no garoto e logo depois adormeci em seu colo que por sua vez diz :

— Leite desnatado faz nekos ficarem bem doces. – Comenta levantando ela para levar ao quarto.

O garoto coloca ela em sua cama e dando um beijo em sua testa, ele senta no sofá sozinho e dá um sorriso, olhando para o teto branco e pensando : “O beijo da Aline me deu uma sensação boa que não sentia faz tempo...”. Ele estava perdido nos pensamentos e escuta uma voz :

— Ei, aonde está o vinho? – Questiona uma voz masculina que vem da cozinha.

— Esta na geladeira e as taças na prateleira de cima, Lúcifer. – Responde olhando para frente e vendo o vampiro segurando a garrafa e uma taça. – Cadê a minha taça?

O homem apenas olha para o uísque na mesa e olha de volta para seu parceiro e diz :

— Acho que não é necessário. – Explica se sentando no sofá e saboreia o vinho com um sorriso. – Que vinho gostoso, é daquela cidade do sul?

— Sim, Santa Catarina. – Responde depois dando um gole no uísque. – Você liga de beber comigo meu amigo, pecado do orgulho?

— Claro que não, vim na minha forma física para apreciar esse lindo vinho e conversar, como vocês dizem: “Uma conversa de bar”. – Diz se deliciando com sua bebida. – Ela até que tem atitude, gosto do beijo?

— O que você acha ? – Retruca com ironia levantando uma das sobrancelhas.

Os dois trocam olhares e começam a rir, Péricles pega um controle e liga a televisão que toca musica clássica com um toque de rock roll, Lúcifer dá um grande sorriso e diz :

— Que bela melodia, meu parceiro. – Parabeniza o garoto pela musica. – Vamos apreciar a música.

Péricles continua tomando sua bebida e comendo alguns petiscos que sua arma trouxe, mas seu telefone toca quebrando aquela atmosfera gostosa que tinha no local. O garoto revira os olhos, atende e diz :

— Quem é ?

— Esse é o jeito de falar com a sua maninha ? – Questiona uma voz feminina e provocante.

— Lucy... – Fala desconfiado ao escutar a voz da sua irmã depois de tanto tempo. – O que você quer ?

— Eu só quero conversa um pouco com você... – Responde dando uma pausa para tirar algo da boca como um pirulito. – eu quero te avisar que o velhinho não gostou de você matar o Guru.

— Ele tinha que ser parado e eu não ligo se ele era ligado ao Altair. – Explica irritado com sua irmã por citar seu pai. – Você acha que fiz isso para fuder ele ?

— Se fez por isso, eu fico triste em dizer que você o ajudou. – Comenta mudando seu tom de provocadora para uma séria. – Ele tem espaço para ganhar mais dinheiro.

O garoto segura o ar, solta devagar e estava surpresa por aquela revelação, Lucy continua a falar:

— Só te aviso, o papai está indo te ver. – Adverte meia triste.

— Eu não ligo pode vir, eu irei mata-lo. – Grita com felicidade por pensar na possibilidade de mata-lo.

— Apenas se cuida. – Diz desligando.

Antes de desligar, Péricles escuta sua irmã umedecendo os lábios como quisesse dizer algo, mas desliga. Ele pensa : “Ele não seria louco de vir atrás de mim aqui, mas se ele vier eu vou matar ele pelo o que ele fez com a minha mãe e eu”. Ele apenas continua bebendo o uísque como nada tivesse acontecido, Lúcifer percebi aquilo, mas não diz nada.

A noite no apartamento do Gabriel...

O clima era de festa e felicidade, Eduardo estava bebendo cerveja e conversando com Yago que estava bebendo juntos, Gabriel e Wellington estavam falando sobre animes juntos com as suas parceiras e Sarah estava sorridente, dançando com a musica que João Pedro esta tocando no violão como uma hábil dançarina de ventri ou algo semelhante. Eduardo dá um sorriso e diz :

— Vai lá, Sarah. – Grita entusiasmando a garota que o puxa para dançar.

— Vamos dançar, Eduardo. – A lâmia começa a dançar no ritmo da música tentando fazer seu parceiro vir junto. – Deixa a música te levar.

O garoto começa a dançar mesmo que desengonçado junto com sua parceira, Péricles estava se “divertindo” com aquilo tudo, mas ele sentiu algo estranho quase a mesma sensação daquele fatídico dia que sua mãe se foi. Ele se levanta tentando não chamar atenção das pessoas no local.

Péricles vai até o quarto de Gabriel, passando por lá repara em duas pulseiras verdes, mas dá de ombros, vai até a sacada, pega um cigarro e leva a boca. Ele bate no bolso, percebi que havia esquecido o isqueiro e diz:

— Que merda, eu esque... – Ele começou a bufar, mas uma chama verde acende seu cigarro, ele olha para o lado e vê Gabriel bebendo refrigerante. – Você percebeu ?

— Eu percebo muito bem as coisas a minha volta. – Explica se debruçando na sacada. – Mas e ai tudo bem?

— Eu estou bem, só queria tomar um ar fresco e fumar. – Responde dando um sorriso de canto e depois dando uma tragada no cigarro. – A festinha tá legal, por que não chamo aquele louco por furry?

— O Lucas? Ele está ocupado hoje, mas vamos chama-lo na próxima vez. – Responde olhando para floresta densa na sua frente. – Ele esta ocupado com algo.

— Ele está no dormitório, junto com Kevin e Steven. – Comenta tomando um pouco de uísque. – Como esta se sentindo ficar longe da família ?

— Estou indo bem... – Responde dando um sorriso que expressa tristeza e não felicidade. – Mas vou vê-los ainda.

Péricles ia começar a falar, mas o telefone do seu colega começa a tocar. Gabriel atende e diz:

— Alô... – Cumprimenta, escutar a voz do outro lado e dá um sorriso. – Pai, faz tempo.

Péricles fica observando o garoto conversando feliz com seu pai e pensa : “Deve ser legal ter uma boa relação com pai... pena que o meu é uma merda cuzão...se não fosse ele...”. Ele continua a divagar sobre aquilo, então Gabriel desliga o celular e diz:

— Meu pai está feliz por eu ter entrado na escola. – Comenta gargalhando ao se lembra da conversa.

— Deve ser legal ter um pai “perfeito”. – Péricles estava mexendo o gelo no copo de uísque.

— Meu pai não é perfeito, ele só tenta ser o melhor possível para mim e meus irmãos. – Explica com o rosto sereno e calma. – Ele é imperfeito, mas isso faz ele ser ele.

— Que profundo, esse é mesmo o Gabriel que eu conheço? – Questiona estranhando aquela frase.

Os dois trocam olhares e começam a gargalhar um do outro. Péricles se sente leve depois de rir, toma um gole de uísque, depois fuma um pouco e diz :

— Ei, cara. – Chama atenção de seu colega e aponta para trás. – Você ainda tem aquelas pulseiras que seus pais te deram ?

— Aquilo eu usava quando eu não tinha um controle bom de mana. – Explica bebendo e levantando a sua aura envolta dele que surpreende o colega com aquele poder. – Tipo assim.

—  Nossa, quanto poder heim muleque. – Comenta uma voz vinda da mão dele.

— Fafnir, é você ? – Questiona Péricles olhando para a mão dele. – Prazer, Imperador.

— Prazer, usuário do meu amigo. – Cumprimenta o dragão. – Faz tempo, Lúcifer.

— Faz tempo mesmo, seu dragão de merda. – Diz uma voz que vem da mão do garoto mais velho. – Que parceiro forte você tem.

— Obrigado, Lúcifer. – Agradece Gabriel.

— Ei, vocês dois! – Chama uma voz masculina. – A festa tá legal.

Os garotos olham para Vinicius que estava com uma garrafa de cerveja e eles vão em direção do homem. Péricles sente uma pressão gigantesca encima dele que ele reconhece muito bem, ele olha para trás e vê um vulto negro de olhos vermelhas que desapareci logo depois. Gabriel olha para trás procurando Péricles tinha acabado de pular em direção da floresta, ele aponta para direção dela e diz :

— Vinicius, vem. – Chama correndo em direção que seu amigo tinha acabado de correr.

O garoto olha para seu amigo pulando da sacada, olha para dentro do local e depois para floresta. Uma voz diz:

— Vamos, atrás deles. – Comenta uma voz masculina vinda de sua mão direita. – Eles vão precisar de ajuda e senti uma presença ruim vinda de lá e acho que não seria bom alerta todos.

— Mesmo assim, deveríamos avisar. – Argumenta receoso em ir atrás deles. – Acho que deveríamos contar, Magma Chaos.

— Vamos segui-los e se for necessário você liga para pedir ajuda.

Vinícius confirma com a cabeça, sai em disparada atrás deles. Ele segue o rastro de energia de Gabriel que por sua vez seguia de Péricles.

 Enquanto isso no meio da floresta...

Péricles dá um salto, até um tipo de clareira no meio daquela floresta densa. Ele observa um senhor de idade usando um chapéu de mafioso branco, terno de mesma cor, óculos e com uma estrutura baixa. O homem dá um sorriso gigantesco e diz:

— Parece que você sentiu minha presença. – O homem abre os braços com felicidade. – Muito obrigado pelo grande favor de ter tirado aquele torinho do caminho!

— Eu não fiz isso para te ajudar, seu merda. – Retruca com um rosto que expressa uma raiva e nojo. – Você não deveria estar aqui.  

— Ainda querendo me matar? – Questiona debochando daquele comportamento do garoto. – Para de ser assim, meu filho.

— Não me chame de filho! – Grita correndo para cima dele e ativando uma foice de dois metros ou dois metros e dez. – Altair!

Péricles dá um salto para cortar o homem de cima pra baixo, mas o inimigo ativa duas adagas que tem correntes ligadas aos seus antebraços que para a foice quando as colocas em X. Ele joga o jovem para longe e aproveita isso e joga a suas armas, segura suas correntes e as giras para atacar seu filho. Péricles é jogado para longe, sai rolando com golpe. Ele se levanta com muita dor e vê as duas lâminas vindo em sua direção, da direita para esquerda com dificuldade dá um salto para trás, mas a força da lâmina se mexendo o lança contra a arvore.

Gabriel estava indo até lá seguido de Vinicius, o que foi na frente vê aquela cena toda chocado. Vinicius se esconde junto a ele no arbusto. Os dois apenas trocam olhares que por sua vez Vinicius ao observa a cena e sem pestanejar ativa seu rollorclock para chamar ajuda.

O local fica em um silencio tenso, apenas o barulho do vento frio da noite mexendo as copas das árvores, mas o silencio é quebra por um grande barulho de corrente se mexendo. Os dois garotos escondidos apenas vem uma adaga passando na frente de seus rostos e se encrava na arvore com força, Altair sorri e diz:

— Homens de verdade não precisam de ajuda! – Grita puxando com tudo a correte e tirando a adaga presa. – Usuário do Imperador Fafnir  E guerreiro que usa o grande Rei da destruição e do Magma, o grande Chaos.

Os dois se levantam, saindo do esconderijo e indo até o campo de batalha. Péricles olha aquilo perplexo, tenta se levantar e diz:

— Não se metam, eu posso lidar sozinho. – Péricles dá um joinha e tenta dar um passo para frente, mas logo cai ao sentir seu corpo pesado como uma rocha.

Os dois jovens se põe entre seu veterano e o senhor de idade, ativando suas armas. Gabriel sussurra:

— Temos que ir juntos, senão fudeu.

— E se não der certo? – Questiona apreensivo com a aura em volta do homem que era negra como a noite.

— Eu seguro ele com Fafnir e tu foge com o bicho vara ali. – Explica olhando para seu amigo no chão.

Vinicius tenta argumenta, mas um baralho de corrente girando em alta velocidade e uma voz:

— Ei, demônio verde e vermelho vamos lutar ou não? – Questiona Altair impaciente enquanto roda suas armas. – Venham agora!

Gabriel vai correndo em direção do velho e faz um corte de cima para baixo, mas o homem apenas dá um passo pra trás com um sorriso, mas olha surpreso ao ver Vinícius com seu punho fechado vindo em sua direção. Altair apenas para o ataque com sua adaga que fica incandescente com calor, dando um sorriso empurra o garoto para longe e logo depois lança sua arma contra o garoto com as manoplas que por sua vez tenta se defende mas a lamina do inimigo ainda o certa na perna de leve.

Gabriel aproveita a guarda baixa do oponente para usar um golpe contra ele. O jovem faz sua lâmina a pegar um gigantesco fogo verde e joga essa chama contra o velho, mas o homem apenas gira suas adagas em alta velocidade com isso dissipa a chama e diz:

— Do que vale uma chama tão grande, mas sem força, sem organização. – Comenta com um tom superioridade ao garoto.

O homem olha para trás e repara que Vinícius tinha desaparecido com seu filho para longe. Gabriel sorri e diz:

— Agora sou eu contra você, velhote. – Grita dando uma investida com máximo de velocidade.

— Venha imperador da morte.  – Chama pra batalha se pondo em posição de batalha.

Gabriel tenta ataca-lo com vários golpes fortes, mas seus golpes não eram próprios para sua arma, com isso seu oponente se defende facilmente. Altair observa os ataques e percebi uma abertura, ele joga uma das adagas contra arma do garoto e a envolve com as contes e logo depois a puxa, jogando para longe. O senhor olha para katana longe, dá um sorriso e pensa: “Foi tão fácil, mas pelo menos tinha mais determinação nesses golpes do que do meu filho que só quer vingança...”. Ele estava pensando quando algo o acerta da esquerda para direita no rosto, fazendo dar um passo para trás e um pouco de sangue desce do nariz.

O homem limpa o sangue nariz com um sorriso de felicidade por ter tomado o soco, mas antes de fazer algo Gabriel dá um gancho no homem direto na mandíbula do homem e enquanto o oponente estava no ar, Gabriel acerta um soco flamejante na barriga do senhor e grita:

— Green flame impact!

Altair é jogado para longe ate uma árvore, ele se levanta ainda tonto, com a visão embaçada por estar sem óculos aos coloca-los, vê Gabriel em posição que os antigos espadachins japoneses desembainhavam suas laminas, sua mão direita estava como segurasse uma bainha imaginaria e sua esquerda o cabo da arma. O homem observa uma chama nas costas do garoto que era menor que a outra que ele lançou anteriormente, mas parecia ser mais forte que antes. Gabriel enche seu pulmão de ar e grita :

— Vamos, Fafnir.

— Agora vamos juntos.

— Corte do Imperador Dragão negro. – Grita fazendo um movimento de corte.

Gabriel lança um ataque de chamas verde enegrecida que acerta tudo a sua frente em um raio de dezoito metros.

Enquanto isso um pouco longe no meio da floresta...

Péricles abre os olhos, observa com visão embasado que esta se movendo e que esta sendo carregado por Vinicius que esta bem lento por estar machucado. Péricles começa a se mexer tentando voltar para luta, o garoto machucado tenta dar mais um passo, mas vai ao chão por causa do corte na perna. Péricles vai junto e logo depois se levanta com dificuldade e diz:

— Essa luta é minha e vocês não deveriam se meter nisso. – Grita com muita raiva.

— Você é burro ou o que? – Questiona incrédulo com aquela afirmação. – Você deveria ter chamado ajuda do que ir correndo atrás do inimigo.

Péricles ignora o argumento por estar cego pela raiva, ao virar a direção aposta que estava sendo carregado sente uma massa de ar quente com muita velocidade, violência acertar todo seu corpo e ao abrir seus olhos observa algumas árvores pegando fogo verde. Ele chega mais perto e se surpreende ao ver um tipo de casulo feito de corrente que estevam incandescentes.

Do casulo, sai Altair com um grande sorriso do rosto e no lugar das duas laminas estão varias correntes que tem pontas de flechas. Gabriel se sente cansado depois de usar aquele ataque que consumiu, mesmo assim ele continua em pé e indo devagar ate o oponente que estava esperando. Péricles observa acena sem entende porque seu pai ativou aquele poder, senhor de idade começa a bater palmas e diz :

— Parabéns, jovem imperador. – Grita feliz com o ponto que a luta estava chegando. – Você me fez ativar minha awaekining weapon, se você soubesse usar um pouco mais sua arma talvez eu usasse um poder maior.

Gabriel continua andando sem esboçar nenhuma expressão. O velho apenas com um gesto todas as correntes vão ao encontro do jovem, que desvia das pontas de flechas mesmo assim algo corta seu braço, aquilo o assusta e ao no observa a corrente percebi que esta embainhada com mana que faz um tipo de fio de lâmina.

Gabriel tenta conter a dor mas solta um grito de dor angustiante pelos cortes das lâminas de mana. Péricles fica em fúria ao ver aquilo e por impulso ativa a foice com um movimento rápido o ataca a distância. Um tipo de lamina de energia negra é lançada, mas ao chegar em Altair é parada pelas correntes.

O jovem que estava sendo atacado aproveita que o seu oponente estava distraído, vai correndo direto para cima do homem, fecha seus olhos e desfere um corte de cima para baixo no peito. Ao abrir os olhos observa o chão branco pintado com sangue e ao olhar para o inimigo e seu olhar de determinado se transforma num olhar assustado ou aterrorizado.

No lugar de Altair estava um pré adolescente caindo no chão como uma pedra, ele olha em volta e as árvores pareciam pessoas debochando ou com medo do Gabriel. O jovem escuta vozes dizendo:

— Seu demônio...não cheguem perto dele.

O som emanava de todas as direções e parecia ser uma voz ambígua. O jovem cai ajoelhado chorando, olhando em volta observa varias formas de sombra mostrando ele matando o garoto varias vezes.

Enquanto isso na floresta...

Péricles olha seu amigo caindo no chão ajoelhado chorando quando iria atacar seu pai, Altair dá um sorriso pronto para destruir o garoto. Péricles apenas vê um vulto indo com toda a velocidade para atacar que era Vinicius, ele dá um salto para acerta-lo no ponto cego, mas uma corrente envolve no braço dele que é imobilizado e apertado com muita força. O homem olha com desprezo e diz:

— Um verdadeiro guerreiro não se mete na lutas dos outros até ser chamado. – Argumenta irritado e com ar como fosse um professor.

O som estridente de um estalar de dedo, todas as correntes estocam o garoto com tudo, Péricles sai do transe da raiva ao ver aquilo. Os olhos do Vinicius ficam branco e sem força, a corrente se afrouxa e o corpo do garoto cai no chão sem força. Altair olha para floresta e diz:

— Vamos continuar nossa dança, filho. – Chama estalando o dedo.

Suas correntes ficam envolta dele e apontado para ele. Péricles sai do meio da floresta girando a foice com um olhar frio. Antes que seu pai fizesse qualquer movimento, O jovem acerta um chute direto no estômago dele que o lança para cima. Altair ataca ele com tudo, mas com um girar da foice que nesse momento tinha criado uma segunda lâmina roxa escura na outra ponta. Ele segurando aparte baixo da foice a outra ponta se solta, ficando ligada por uma corrente a outra, uma parte da lança, jogado em direção dele e encrava no oponente.

A lâmina encrava no braço do velho e antes que pudesse reagir seu corpo vai ao chão com tudo, Péricles dá um sorriso leve e com um puxão rasga o braço de seu pai que grita de dor, Altair se levanta segurando o braço danificado com um sorriso e diz:

— Até que fim, lutando a sério. – Agradece olhando orgulhoso para o filho. – Meu maior erro é bem forte e bela awaekining weapon.

— Esse poder de merda, eu herdei de você e só usei porque você bateu nos meus colegas. – Explica unindo as duas partes da foice.

Um vento leve sopra, Altair com um gesto ataca com seu filho que por sua vez desvia de todas as correntes, somente um leve corte no rosto dele e com um golpe rápido o empalando. O som das gotas do sangue de seu pai e escuta :

— Péricles-onichan... – Uma voz feminina quase sem força. – Por que você fez isso?

Péricles arregala os olhos que observa o chão preto com o sangue dela empossado, ele junta toda força que ele tem para olhar da onde vem a voz, quando ele consegue olhar seu olhar ficam vazios e sem vida ao encarar a neko tentando sair da lâmina que só resulta em mais dor. O garoto percebi que a única luz que iluminava aquela local todo negro, sua arma desaparece num clarão junto com sua força e ele grita:

— Não de novo não. – Nega olhando o corpo da garota estendido no chão. – Aline, não.

Péricles segura ela sem vida tentando acorda-la, mas nada acontece. O corpo de Aline começa a perder o brilho com o tempo, o garoto fica parado chorando observando o brilho subindo.

Enquanto isso na floresta...

Altair olha seu próprio filho ajoelhado como estivesse preste a ficar louco ou insano, ele se vira para deixar os três ali ao dar alguns passos, para e olhando para seu braço rasgado. O homem se vira, acertando o peito daquele que rasgou seu braço e com isso uma carteira de cigarro cai do bolso dele e seu rollorclock também voa, o senhor se abaixa pegando o cigarro, acendendo um e diz:

— Lucy,  pode sair de cima da árvore. – Grita olhando para trás, logo depois para seus oponentes e especificamente para Péricles. – A única pessoa que você quer ajudar você não vai conseguir.

Um vulto salta do topo de uma árvore, caindo atrás do homem que era um jovem parecia ter vinte e cinco anos com cabelos longos pretos, olhos castanho e belo corpo. O homem apenas passa pela garota que estava ajoelhada como estivesse em frente a um rei e diz:

— Pai, tenho sua permissão? – Questiona séria e sem olhar para ele.

— Claro, já que você nunca vai ajudar aquele erro. – Concorda sumindo no meio da floresta.

— Mestre, Aquele vampiro está te procurando. – Comenta uma sombra com fora humana.

— Aquele muleque nem é rei ainda e já que ficar irritando.

Lucy num clarão rosa escuro que transforma numa luva em sua mão esquerda e a estala os dedos, uma aura cerca todo o local que faz Gabriel ficar mais calme e o curando um pouco, isso também é curado, mas Péricles continua no mesmo jeito. Ela fica apreensiva e diz:

— Por que ele não volta o normal? – Questiona olhando para seu irmão quase chorando. – Eu achei que isso ia dar certo com ele.

— Ele assim como Lucifer só pode ser acalmado pela pessoa mais especial para ele. – Explica uma voz feminina vindo da luva.

Lucy fica triste ao escutar aquilo de sua arma, respira fundo, repara no rollor clock de seu irmão e pensa: “Espero que você o acalme gatinha de rua, eu vou rouba-lo de você quando meu irmão melhorar”.

Enquanto isso no dormitório...

Aline estava cantarolando, observando Eduardo bebendo com Yago, Sarah que estava olhando para copo do Eduardo e diz:

— Que bebida é essa? – Questiona olhando o liquido se mexendo no copo.

— Isso é cerveja. – Responde olhando para os olhos da garota hipnotizados no copo. – Quer provar?

A lâmina apenas cena que sim, Yago apenas fica parado olhando aquilo e pensa : “Isso vai dar muito errada e até poderia me intrometer antes que ela beba, mas ai que graça ia ter se eu fizer isso?”. Eduardo dá o copo na mão dela que por sua vez dá um pequeno gole, nessa hora Sarah sente arrepios por todo corpo que faz ela bater com cauda no abajur. Seu parceiro tira o copo de sua mão e diz:

— Eu acho que você não tá pronta. – Conclui ao ver a lâmina com rosto ficando rubro e soluçando.

Todos a volta deles dois começam a gargalhar ate que se escuta da cozinha um som alto, era Aline que aparece pálida e treemendo. Matheus vendo aquilo chega perto dela e diz:

— Aline, aconteceu algo? – Questiona colocando a mão sobe seus ombros que estavam frio como gelo.

Agora não responde e apenas mostra em seu rollorclock seu parceiro no meio da floresta sem força e a localização dele. Matheus olha para Yago e João Pedro e diz:

— Rápido me sigam. – Ordena indo até o quarto de Gabriel com rosto sério e aparentando estar apreensivo.

Os dois apenas trocam olhares e acenam que sim, eles se levantam sem pestanejar pois sabiam que as coisas não estavam certas pelo jeito que o rosto do veterano estava.

Algumas horas depois...

Péricles estava no meio daquele mundo vazio e negro, segurando o corpo de Aline que era única coisa naquele local que emitia luz e calor faziam horas em sua permissão que estava lá, o corpo da nekomata estava apagando ao poucos e assim como seu calor, ele estava se mexendo como estivesse a ninando e diz:

— Volta, não me deixa como minha mãe. – Pede chorando.

O garoto fecha os olhos por causa das lagrimas, nessa hora ele sente algo tocando seu rosto que era quente aconchegante e que acalmava sua alma ao abrir os olhos que estavam meio embaçados. Péricles olha envolta, percebendo que estava no hospital internado, então repara numa mão felpuda acariciando seu rosto.

Seus olhos se encontram com o do ser de com mão felpuda, nessa hora descobre que era Aline que estava o acariciando, o garoto afasta a mão dela e diz:

— O que aconteceu? – Questiona sério olhando a parede na sua frente e perdendo o olhar com a gata.

— Eu que pergunto isso, que merda você tava fazendo na floresta? – Retruca olhando para o garoto irritada e com suas garras ficando amostra. – Você sai correndo da festa, luta contra alguém e ainda levou seus amigos para essa luta.

Péricles olha para Aline que estava com o rosto que transparência raiva, dor e tristeza e nesse momento ele percebi que a gata estava se importando com ele que era uma coisa que somente sua mãe fez. Péricles esboça um sorriso para acalma-la e diz:

— Eu estou bem, olha estou sorrindo e desculpa por ter feito merda. – Explica com sua voz saindo como de um robô.

Aline vê ele sorrindo como estivesse tudo bem, mas os olhos do jovem expressavam desespero, tristeza e angustia como um pedido de socorro. A garota nem pensa e já o abraça botando seu rosto contra seus peitos, ele fica sem reação e com as mãos tremulas a abraça com força e grita:

— Não me deixa, eu não quero mais ficar sozinho, Aline! – Clama com todo força que ele tem.

— Eu não vou embora seu bobinho.  – Responde dando um leve beijo na cabeça dele.

Os dois ficam abraçados como um casal, Lucifer vendo aquela cena pensa: “Até que fim você acho alguém que pode iluminar sua escuridão, parceiro”.

Enquanto isso em outro quarto...

Um jovem garoto de longos cabelos lisos castanhos escuro, óculos, magro e alto estava sentado no lado de uma maca aonde estava uma jovem mulher pálida com longos cabelos castanhos que chegavam a sua cintura, seu rosto estava sereno como estivesse um belo sonho. O garoto estava acariciando a mão da moço e diz:

— Oi mãe, sou eu Lucas. – Se apresenta para ela com tristeza no rosto. – Eu consegui entrar na academia como você queria.

A mulher aperta fraco a mão de seu filho que por sua vez sorri ao sentir, uma voz vem da porta do quarto que diz:

— Boa noite, senhora Maria.

A voz vinha de uma jovem garota que tinha duas caldas laranjas que era mesma cor de seu cabelo, seu corpo tinha peitos pequenos de estatura baixa parecendo uma pré-adolescente, Lucas dá um sorriso de canto e diz:

— Essa é minha parceira Tamamo Foxes, a próxima Lorde Kitsune. – Apresenta a jovem para sua mãe feliz. – Ela é uma estudante transferida, eu e meus colegas fomos escolhidos para ser parceiros de algumas lideres dos clãs de fantasy como eu das kitsunes, Steven das ninfas e Kelvin dos Gingantes.

A mulher não responde com nenhum gesto ou apertando a mão do jovem, um silencio párea sobre o local e então ele é quebrado por Tamamo que diz:

— Melhor a gente ir. – Sugere apontando para porta com uma das caldas. – Acho que não seria bom se você e seu pai ficassem aqui juntos sem um segurança.

Lucas apenas acena que sim e antes de sair dá um beijo na testa de sua mãe. Quando ele ia abrir a porta alguem a abre antes, era um homem tão alto quanto Lucas com jaleco branco de doutor, ele nem espera o jovem se retirar e já o impura com ombro, enquanto passa diz:

— Eu vou ter que desinfetar o quarto novamente. – Comenta com uma risada nasalada com ar de superioridade. – Mas um quarto que ficou impuro por causa de um animal pulguento.

Ao escutar aquilo duas orelhas de raposa aparecem no topo da cabeça de Lucas assim como duas manoplas uma branca como a neve e outra preta como a noite e uma aura rosada, mas antes de ir ataca-lo senti algo envolvendo seus braços e sua parceira diz:

— Lucas, respeite sua mãe e agora vamos. – Argumenta o puxando com tudo. – Vamos logo.

Lucas vai andando junto a sua parceira e pensa: “Acho que ela está certa, não seria bom eu ir para escola todo machucado depois de uma luta...bom, devo descansar para o primeiro dia de aula”. Enquanto ele vai passando pelo hospital repara num elfo de pele cinza, trajando uma armadura e usando uma espada longa e isso o intriga, mas dá de ombros.


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Notas finais do capítulo

Se você leu até aqui quer dizer que ti diverti, por favor comente algo



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