The Three Spiritual Stones escrita por PerseuJackson


Capítulo 6
Capitulo 06




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— Mark!

Jimmy veio correndo em sua direção enquanto Mark entrava na Arena. Ele sorria como se tivesse visto a coisa mais divertida do mundo.

— Você perdeu, cara. Graham lutando contra Duarte... — ele riu. — foi hilário! Muito hilário. Duarte fez uma ilusão aparecer atrás de Graham, um aranha enorme e asquerosa, e ele começou a correr, mas quando Duarte foi avançar para cima dele uma mola que estava enterrada na areia o jogou para cima com tudo!

Jimmy gargalhava. Mark o fitava sem qualquer expressão.

— Parecia um boneco de pano!

— Legal. — disse Mark.

No centro da Arena, Frank estava apontando para Duarte, que saía sorrindo vitorioso enquanto Graham se levantava do chão, coberto de areia. Alguma coisa estranha estava saindo das roupas de Duarte. Uma espécie de fumaça esverdeada. Quando chegou perto dos seus companheiros, eles começaram a tossir e a engasgar, abanando a mão em frente ao rosto.

— Meu Deus... — Kelly tossia como se fosse vomitar. Seu rosto estava cheio de bolinhas vermelhas como se estivesse com catapora ou algo parecido. — Que porcaria de fedor é esse? Sai de perto de mim!

Duarte não parecia sentir nada. Seus amigos recuavam quando ele se aproximava.

Mark olhou para Graham que estava de pé, e depois para Jimmy.

— Graham não venceu?

— Não. — respondeu. — Ele quase venceu, mas Duarte fez uma cobra aparecer aos pés dele, e como ele tem pavor de cobras...

— Okay. Entendi. Duarte não vai continuar a luta?

— Não. Desistiu imediatamente assim que a luta acabou.

Mark bufou.

— Covarde.

— Agora, se prepare. — advertiu Jimmy. — A sua luta vai começar já já.

Frank levantou as mãos pedindo silêncio aos que estavam na arquibancada.

— Vamos para a última luta de hoje. E os competidores são... Henry, deus da força, contra Mark... deus de nada.

Risos se elevaram. Alguns soltaram piadinhas idiotas. Outros o chamaram de Sem-deus. Mark não pôde fazer nada, a não ser ter de aturar isso mais uma vez.

— Vá para o meio da Arena. — disse Jimmy. — Não se preocupe, Mark, você vai vencer! Eu garanto. Pegue armas e lute com toda a força.

Mark assentiu e avançou para o centro. Graham passou por ele e lhe desejou sorte. Henry já estava em sua posição, e usava uma camisa preta apertada que ressaltava os seus músculos definidos. Mark estava com o coração acelerado. Será que ele iria mesmo vencer?

Ele se colocou a frente de Henry, que o olhava com divertimento.

— E ai, Mark? — cumprimentou ele. — Como vão as coisas?

— Bem. — respondeu ele, secamente. — E você? Como vai? Sabe, essa sua blusa está tão apertada que posso ouvir ela gritando de dor.

Henry fez uma careta.

— Ha ha, muito engraçado. Quero ver você ser engraçado depois dessa luta.

Frank estava no meio deles e perguntou:

— Armas?

Henry dobrou os seus braços fazendo os músculos saltarem, o seu peitoral se elevou e tremeu.

— Já tenho as minhas armas. — sorriu ele. Algumas meninas da arquibancada gritaram de prazer. Um menino (com certeza, não.) também gritou para Henry, e ele o mandou para um lugar não muito legal.

— Armas, Mark? — perguntou Frank.

— Sim.

Frank entregou para ele capacete, escudo e uma espada, a qual não ficou muito equilibrada em suas mãos.

— Preparados?

Os dois assentiram, e o sino tocou. Imediatamente, Henry levantou o seu pé direito e bateu no chão, fazendo o lugar inteiro tremer e poeira levantar-se. Todos gritaram. Mark se desequilibrou e caiu.

Henry deu uma risada.

— Isso é só para você ter uma ideia do que eu posso fazer, Mark. — ele se inclinou para o garoto. — E o que você pode fazer?

Mark sentiu um ímpeto de raiva atravessar seu peito. Levantou-se, e partiu para cima de Henry brandindo a espada. O garoto mais velho se desviou com facilidade, e com uma mão, empurrou Mark para trás com força, que saiu voando de costas e caiu do outro lado da Arena. Garotos e garotas na arquibancada explodiram em gargalhadas. Mark sentia-se tonto e dolorido. Suas costas estavam arranhadas por causa do impacto. Fez força para se levantar, apoiando-se na espada. Seu capacete estava caído no chão.

— Ei, Mark! — chamou Henry. — Tem sorte de eu estar pegando leve. Não quero manda-lo para a enfermaria.

— Pode mandar. — exclamou alguém, o que provocou mais risos.

Mark se sentia horrível. Uma tristeza o invadiu. Desesperança, solidão e desamparo o envolveram. Por que faziam isso com ele? Qual o motivo? Só porque não tinha um guardião consigo?

— Lute covarde! — gritou uma menina.

Ele trincou os dentes e avançou para frente. Iria lutar o máximo possível. Quando chegou perto de Henry, Mark fingiu que ia ataca-lo, e como previsto, Henry projetou a mão para frente pronto para empurrá-lo novamente. No entanto, Mark deu um golpe com a sua lâmina de baixo para cima, atingindo a parte de baixo do braço de Henry. A lâmina fincou-se no membro do garoto, o qual deu um grito estridente de dor. Mark puxou a espada de volta, e o sangue passou a escorrer pelo braço de Henry, assim como pela lâmina.

Silêncio na arquibancada. Ninguém emitia qualquer som. Mark sentiu-se envergonhado e culpado por ter feito isso. Não fora um corte profundo, mas o suficiente para ferir até mesmo alguém forte como Henry.

Henry, por sua vez, olhou para Mark, e seus olhos revelaram um ódio mortal. No mesmo instante, Mark soube que estava encrencado. Muito, muito encrencado. Bastante encrencado. Encrencado até DEMAIS!

— Vou matar você. — sussurrou ele sombriamente. Mark virou-se para correr, mas não adiantou. Henry abriu os braços e, com toda a sua força, bateu as mãos uma na outra. Um vento imensamente forte atingiu Mark, fazendo-o sair voando para o outro lado da Arena juntamente com a areia. Seu corpo atingiu o muro da construção e caiu. Uma chuva de areia desceu sobre ele. Mark sentia seu corpo doer em vários lugares. Sua cabeça latejava e girava. Tudo parecia mais escuro de repente.

— Não devia ter feito isso, seu imprestável. — Henry avançava em sua direção com a mão em cima do corte em seu braço. O sangue mesmo assim escorria. — Agora vou lhe dar um corte também, mas em outro lugar.

Henry pegou Mark pela gola da camisa e o ergueu do chão. Seus olhos estavam vermelhos de raiva. No instante seguinte, um murro em seu peito o fez voar mais uma vez para a entrada da Arena. Mark não conseguia mais levantar. Seu corpo estava pulsando com a mais pura dor. Parecia que um dinossauro estava mastigando Mark.

— Ei! — Mark ouviu a voz de Trinity da arquibancada. — Já chega! Assim já é demais!

— Sim! — disse Agnes. — Isso não é justo. Ele não tem um guardião!

— Quem mandou ele aceitar a luta? — replicou outra pessoa.

As vozes se elevavam na arquibancada. Frank olhou para Mark caído no chão e decidiu que era melhor parar.

— Okay, já chega. — ele apontou para Henry que caminhava lentamente em direção a Mark. — O vencedor dessa luta foi Henry. Agora, vamos...

— Cuidado, Mark! — gritou Trinity.

Mark não sabia o que estava acontecendo, não conseguia levantar. Mas virou o rosto para ver, e com o canto do olho, observou Henry aproximar-se impetuosamente e agarrá-lo pelo pescoço.

— Quer brigar de verdade, seu verme inútil? Vamos brigar!

Mark pensou: Bom, é assim que acaba a minha vida. Quando alguma coisa empurrou Henry para o lado, fazendo-o cair.

— Você se acha o valentão, não é? — disse Jimmy, os braços em chamas. — Venha lutar com alguém que tenha um guardião também.

Mark viu Trinity e Agnes descer da arquibancada, indo juntar-se a Jimmy. Graham também se juntou. Isso deu a Mark forças para se reerguer, apesar das várias lesões em seu corpo.

Henry olhou para os quatros que estavam em pé, e riu.

— Quatro contra um? Okay, então. Vamos ver como vocês se saem.


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