Mãe não Dá Ibope escrita por Pss


Capítulo 1
Capítulo único- Como toda mãe!


Notas iniciais do capítulo

Eh isso aí, pessoal! Eu tomei algumas liberdades com os enredos, mas foram pequenas, tá? Não me batam.

E mãe... Se você chegar a ler isso, porque eu sei que você não é chegada em animê e tals... Te amo.



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-          Ash! Ash, meu filho!

-          Mãe? Como a senhora chegou aqui?

-          O professor Carvalho me deu uma carona. –apontou um homem igualmente  encharcado mas sorridente- Você esqueceu isso, seu avoado!

-          Minha caixa de insígnias! É mesmo. Obrigado, mãe.

-          Por nada filho. –ele sorriu e continuou andando sob a chuva- Ah, e Ash...

-          O quê?

-          Se esforce. Tenho certeza que você será um ótimo Mestre.

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-          Fale com ele, Saori.

-          Por favor! –Shun reforçou o pedido de Shiryu.

-          Você sabe como ele fica sensível nesses dias. –argumentou Seiya.

Saori assentiu, se encaminhando ao outro lado da imensa sala, aonde se encontrava, sentado na ponta mais distante do sofá, Hyoga.

Sentou-se ao lado dele.

-          Hyoga...

-          Eu gostaria de ficar sozinho, com todo o respeito, Saori.

-          Eu sei que está triste, mas acredite, ela está em paz agora...

-          Saori, você não sabe o quão maravilhoso é ter uma mãe. Ninguém aqui além de mim o sabe.

-          Então me explique.

-          Com apenas uma frase, posso te ensinar todo o sentido da existência de uma mãe.

-          Vá em frente.

-          Se Atena possuísse uma mãe na Terra, não precisaria de 88 cavaleiros.

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-          E, por seis votos a zero, o júri considera o réu inocente. Você está livre, senhor Nakagawa.

-          Obrigado! Oh, obrigado por tudo, senhorita Fujioka, obrigado!

-          Não tem de que, senhor. Agora eu tenho que ir, nos vemos mais tarde no escritório para acertar a papelada.

-          Sim, claro, claro!

Haruhi suspirou, desfazendo o coque que lhe prendiam os cabelos, enquanto andava apressadamente pelos corredores. Mais um caso ganho, e, apesar de tudo, não se sentia feliz. Talvez pelo fato do único som no lugar ser o som de seus sapatos de salto alto solitários. Realmente, ela mudou muito, e ainda sente falta daquela época...

-          Parabéns pelo caso, mocinha. –minutos depois, uma mulher loira vestida de maneira simples, mas diferente, a cumprimentou com um sotaque cantante, apontando a TV do aeroporto, que anunciava o fim do caso- Sua mãe deve estar muito orgulhosa.

-          Minha mãe morreu, senhora. –pensou no exemplo da mãe e como sua profissão influenciara na escolha de sua própria profissão. Sua mãe era uma ótima advogada- Mas ainda assim, obrigada.

-          Ah, me desculpe.

-          Tudo bem. Vejo que não é daqui...

-          Realmente. Vim da França, estou aqui para encontrar meu filho. –o coração de Haruhi disparou.

-          A... A senhora... O nome do seu filho, qual é?

-          Tamaki, Tamaki Suoh. –os olhos castanhos da mulher mais jovem se encheram de lágrimas.

-          Eu conheço o seu filho.

-          Mesmo? Que sorte a minha! Pode me dizer onde ele se encontra? Estive doente por muito tempo, não acompanhei sua adolescência, mas o tempo passa rápido demais, e quero encontrá-lo antes que seja muito tarde...

-          Eu... Infelizmente não vejo seu filho há alguns anos, também.

-          Ahh. Compreendo. Então vou continuar minha procura. Mais uma vez, parabéns pelo caso.

-          Senhora, eu acho que consigo encontrá-lo! –só então se lembrou do telefone de Tetsuya, no seu celular. Como não pensara nisso antes?! Discou apressadamente. –Alô?

-          Sim? –ouviu a voz ainda juvenil de Tetsuya do outro lado da linha.

-          Tetsuya, sou eu, Haruhi. Nos encontramos no supermercado semana passada, lembra?

-          Claro Haruhi.

-          Você ainda tem o telefone do Kasanoda?

-          Com certeza. Ainda trabalho para ele.

-          Sério?

-          Sim. –ele lhe passou o telefone, e Haruhi ainda agradecia quando desligou.

-          O que está fazendo?

-          Se tem uma pessoa no mundo que não perdeu o contato com Tamaki, essa pessoa é... –murmurou, antes de falar com Kasanoda para pedir o telefone de outro desconhecido. Telefonou imediatamente para este.

-          Alooou? –uma voz feliz e adolescente cantarolou.

-          Honey? Esse não é o telefone do Mori?

-          Haruhi? Haru-chan?

-          Eu mesma. –riu.

-          Há tanto tempo ninguém me chama de Honey... Eu to com o celular do Takashi, ele tá ocupado... Posso ajudar?

-          Sim. Veja para mim se neste telefone ele tem o telefone do Kyouya.

-          Um instante. Tem, tem sim!

-          Ah, obrigada Deus! Me passa?

-          Claro!

Instantes depois um telefone chamava enquanto Haruhi se dirigia a mãe de Tamaki.

-          Se tem uma pessoa no mundo que não perdeu o contato com Tamaki, essa pessoa é Kyouya Ohtori.

-          Um amigo?

-          Um grande amigo, um grande amigo nosso.

-          Desculpe-me, mas você não chegou a mencionar de onde conhece meu filho, chegou? Vocês eram amigos?

-          Eu... –ficou constrangida. Eram mais do que amigos, e apesar dos esforços de Kyouya e dos outros para os manter juntos, acabaram se separando.

-          Empresas Ohtori, boa tarde, em que posso ajudar?

-          Eu gostaria de falar com Kyouya Ohtori.

-          Quem deseja?

-          Haruhi Fujioka. Diga a ele que é urgente.

-          Um instante. –silencio- Haruhi?

-          Kyouya!

-          Você está bem? Não nos falamos há tanto tempo... Como conseguiu esse telefone?

-          Kyouya, eu estou aqui com a mãe do Tamaki.

-          Como?!

-          Como eu encontro o Tamaki?

-          Eu estou atrás da mãe dele faz séculos, nunca consegui... Vou te passar o endereço da casa em que ele mora agora.

-          Obrigada. –agradeceu, enquanto anotava.

-          Precisamos nos encontrar, Haruhi.

-          Sim, marcamos um dia.

-          Tchau.

-          Tchau. –se voltou sorrindo para a senhora- Vamos?

Tomaram um táxi até um endereço em um bairro nobre da cidade, e tocaram a campainha. O próprio Tamaki, pelo menos uma versão cinco anos mais velha dele, comparado com as lembranças de Haruhi, abriu a porta.

-          Mãe...? Haruhi...?

-          Tamaki! –a senhora se jogou nos braços do filho, em um abraço que matava anos de saudades mútua.

-          Como...?

Esclarecidos os fatos e seus pormenores, Tamaki se afastou da mãe por alguns instantes, abraçando a advogada.

-          Realmente... Sua mãe ficaria muito orgulhosa de você agora.

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-          Você não facilita meu trabalho, mãe.

-          Assim é mais divertido. Obrigado, Emiko.

-          Dark! Pare de incentivá-la!

-          Ora, fiquem quietos vocês dois para eu ajustar o último dispositivo...

-          Estou perdido... –Daisuke choramingou.

-          Você se preocupa demais, Daisuke. Eu dou conta da polícia, você só tem que relaxar.

-          Dark não é o Lendário Ladrão Fantasma por acaso, querido. Se fosse perigoso, acha mesmo que eu te deixaria continuar com isso? Pronto, podem ir.

-          Então vamos –suspirou o menino, antes de beijar a bochecha da mãe- Te amo, viu!

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Vocês devem estar se perguntando se eu moro sozinho com a minha irmã. Na realidade, não.

Se está se perguntando por que então minha mãe não apareceu ainda, a resposta é simples. Mães são personagens subaproveitados na maioria das histórias.

Que bobagem. Como se mães não fossem importantes.

Pergunte pra qualquer um!

Todos, até a louca da  Haruhi Suzumiya, vão concordar que mãe é o ser mais importante do universo.

Tá, a Yuki Nagato talvez não concorde, mas fala sério, ela é um banco de dados, não tem mãe!

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-          Filhinha, seu lanche, filhinha!

-          Mãe, por favor! –o rosto de Sakura estava da cor de seus cabelos- Eu tenho quinze anos nas costas, sou uma kunoichi de nível chuunin, e você ainda me trata como se eu estivesse no prézinho!

-          Não me interessa sua idade ou profissão, Sakura. Você é e sempre será minha filhinha. –sorriu.

-          Então tá, né. O lanche é de que?

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-          Mãe... Tem crianças na rua mãe! Elas não estão com frio?

-          Sim, devem estar, querido.

-          Por que elas estão na rua? E os pais delas?

-          Essas crianças são órfãs, meu filho, elas não tem pais, por isso estão assim, abandonadas. –os olhos do menininho começaram a brilhar, e segundos depois, as lágrimas escorriam.

-          E eu não posso fazer nada? Pra ajudar?

-          Agora não, meu bem. Mas se você for um bom menino, vai crescer e se tornar um homem bom. Então com certeza poderá ajudar essas crianças que estão sozinhas no mundo.

-          E isso demora muito?

-          Um pouco. Mas um bom menino deve ter paciência, então não se desespere.

-          Mas eles não podem esperar!

-          Não. Mas deixe os adultos os ajudarem, por enquanto, Wammy.

Sorrindo com a lembrança, Watari entrou na sala. Estava na hora de ajudar as crianças do orfanato Wammy’s House.

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-          Mãe... –Ritsuka murmurou, com cuidado.

-          Sim, meu filho? –a mulher respondeu, com má vontade, enquanto misturava uma sopa na panela ao fogo.

-          Mãe, eu queria te dizer... Que apesar de nos desentendermos freqüentemente, e de eu não ser mais o Ritsuka de quem você se lembra e estima... Eu te amo! –falou, rapidamente dando um beijo no rosto da mulher e saindo.

Como se tivesse visto um fantasma, ela se sentou, deixando cair a concha, levando a mão que a segurava até onde os lábios infantis do filho haviam tocado.

Sorriu, como não sorria há anos.

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-          “Tá tão bom, mãe! –eu disse, mordendo mais um biscoito de chocolate.

-          Sim, Pâmela. Agora se comporte, estou indo até a casa da vizinha, ler as cartas para ela.

-          Isso parece interessante...

-          Interessante e perigoso, filha. Perigoso quando não se sabe o que está fazendo. Nunca faça nada as cegas, nem mexa com forças que desconhece, está me ouvindo?

-          Sim, mamãe.”. Acho que a sua mãe também deveria ter te ensinado isso! –resmungou Pâmela, acertando a cabeça de Belus com um livro.

-          Oras, ela me ensinou!

-          Então como ousa me chamar de velha?!

*soltando fogo pelas ventas*

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-          Você está bem, Yuuki? Sei que não era o melhor momento para o Kaname viajar, mas ele o Ichijou tinham realmente que resolver alguns problemas urgentes agora. Por isso ele te deixou aqui comigo e...

-          Não é por isso que estou assim, diretor.

-          Então por que está triste?

-          Não estou triste. Pelo contrário. –sorriu, entre lágrimas- A idéia de ser mãe é tão maravilhosa... Eu mal posso acreditar!

-          Você, grávida...  –disse Kaien, pensativo- De pensar que eu te vi nos braços de Juuri...

-          Devo muito a minha mãe, minha vida e esta oportunidade de também ser mãe, inclusive. Mas, quer saber? Você foi um pai-mãe maravilhoso também!

Sorriu, abraçando o caçador.

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-          A Kyoko-san era uma pessoa maravilhosa. Ela se preocupava muito com o nosso bem-estar.

-          A Ou-chan tem razão! Minha mãe era meio doida, mas era bem responsável quando se tratava de mim e das minhas amigas.

-          Sinto falta dela. –Hanajima observou, para em seguida se calar.

-          Você teve sorte de ter uma mãe que te amava de verdade, Tohru.

-          Como assim? Toda mãe ama seus filhos!

-          A minha não... –murmurou Kyo, correndo os dedos por sua pulseira, as lembranças o dominando- Ela sempre verificava se a pulseira estava bem colocada... No fim das contas, ela também tinha medo de mim.

-          Você já pensou... Que talvez ela se preocupasse? –Yuki se manifestou.

-          O que quer dizer com isso, rato? –rebateu, agressivo.

-          Acho que o que ele quer dizer, -continuou Tohru, já que Yuki parecia ter desistido de falar- é que ela se preocupava com você, por isso verificava. Não queria que um acidente acontecesse, e você acabasse sendo isolado.

-          Como aconteceu com todos os outros gatos. Sua mãe se preocupou com você, Kyo. –Shigure murmurou, em um dos seus raros momentos de seriedade.

-          E esse gato idiota passou esse tempo todo reclamando e se lamentando, ao invés de falar com a mãe dele pra esclarecer o assunto! –a loira bufou.

-          Ora, Yankee, não se meta!

-          A verdade é que a maioria dos filhos faz isso, Uo-chan. Só percebemos o quão especiais são nossos pais, quando os perdemos.

-          Isso que você disse... Foi muito triste, Tohru. –Hanajima protestou, da sua maneira calma e controlada.

-          Cabe só a nós mudar isso. No fim das contas, cabe a nós valorizarmos o que temos enquanto é tempo. –concluiu Yuki.


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Notas finais do capítulo

Eu tentei retratar todo o tipo de mãe (como com o Kaien, por exemplo XD) e todas as vantagens da existência desse ser tão ignorado nos animês *concordando com o Kyon*

Consegui? Não? Minha mãe devia se envergonhar de uma filha que escreve esse tipo de lixo e posta? Minha mãe deve se orgulhar? Comentem!