Contos escrita por Fehfloke


Capítulo 1
Visitantes


Notas iniciais do capítulo

Nossa primeira história juntos, espero que gostem!



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VISITANTES

  Tudo isso começou quando eu fui passar as férias na casa dos meus avós. Eles viviam em uma fazenda afastada da cidade, raramente eu ia visitar eles porque lá não pegava sinal de telefone, muito menos de internet, mas pelo menos uma vez no ano eu tinha que ir visita-los, pois, meus pais me obrigavam.

  Acordei as 5:00 da manhã me agasalhei bem, estávamos no inverno e lá por ser mais afastado era bem mais frio. Minha mãe me deu um beijo e eu entrei no carro onde o motorista iria me levar para a casa deles.

  Após 4 horas de viagem chegamos a fazenda e como sempre estava tudo do mesmo jeito, sem nenhuma mudança se quer em nenhuma folha.

  Meus avós vieram em direção ao carro e me receberam:

 -Oi neto querido, quanto tempo.

 -Oi, sim faz um tempo né.

 -Venha vamos entrar em casa está muito frio. -Diz minha avó amorosa como sempre.

  Meu avô sempre querendo ajudar pega algumas malas do porta malas e vai levando.

 -Vô não precisa se...

 -Claro que não meu neto, eu não estou tão velho assim. -Rimos.

 -Está bem.

  Pego o restante das malas e vamos para dentro enquanto o motorista faz a volta com o carro para voltar para casa.

  Entramos na casa e ela estava do mesmo jeito que da última vez que estive aqui.

“Eu sempre pensei: O QUE SERA QUE ELES FAZEM AQUI, NÃO HÁ NADA PARA FAZER”.

    Meus avós me levaram para meu quarto e para minha surpresa havia um garoto deitado na cama de baixo.

 -Quem é ele?

 -Seu primo.

 -Mas... eu nunca ouvi falar dele.

 -É porque nós...

 -Me adotaram. -Disse ele levantando-se da cama.

  Fiquei com cara de taxo sem saber o que fazer.

 -É... Oi.

 -Oi, meu nome é Jonas.

 -Peter, prazer.

 -Peter?

 -Sim, é que meu pai é americano e foi ele quem escolheu.

 -Entendi.

 -Bom, vamos deixar vocês aqui se conhecendo, se precisarem de algo.

  Pego minhas malas e vou arrumando elas no meu canto do quarto, enquanto Jonas me olhava.

 -E o que vocês fazem por aqui, geralmente?

 -Muitas coisas, pela manhã eu ordenho as vacas, ajudo seu avô a fazer alguns trabalhos pela fazenda, ajudo sua avó com alguns serviços também e algumas vezes fazemos uma fogueira para esquentar enquanto tomamos um chá ou comemos algo.

 -Sim, mas e diversão?

 -Diversão?

 -Sim, você não tem amigos? Não vai a baladas? Shoppings?

 -Não.

 -Meu deus.

 -O que foi?

 -Nada.

  Continuo arrumando minhas malas e olho para meu celular para ver se encontro algum sinal, como sempre, nada.

  Jonas sai do quarto e eu fico lá sem saber o que fazer, como sempre. Acho que acabo dormindo.

  Acordo com Jonas tentando me acordar.

 -Peter, acorda está na hora do jantar.

 -Como assim, mas...

 -Brincadeira, vamos almoçar, venha!

  Ele sai do quarto rindo enquanto eu fico ali tentando me levantar, mesmo estando na metade do dia, o que era para ter esquentado um pouco na verdade parece que esfriou mais uns 10 graus. Eu estava morrendo de frio e coloco mais uma blusa.

  Desço as escadas e vou até a cozinha onde todos já estão sentados me esperando.

 -Oi.

 -Venha sente-se Peter. -Diz minha avó.

  Me sento e todos começamos a comer.

  Depois do almoço eu subo para o quarto e fico lá lendo um livro esperando que essas férias acabassem o mais rápido possível.

  Fico lendo por um bom tempo até que caio no sono.

  Acordo com a cabeça doendo um pouco, está de noite, olho para a cama de Jonas e ele não está lá. Provavelmente estejam fazendo uma fogueira lá fora. Desço as escadas e a cada passo que dou sinto mais frio. Procuro eles por todos os cômodos, mas não há ninguém em casa.

  Vou até lá fora para ver se encontro eles e ouço um grito.

  Corro até onde ouvi o grito para ver se encontrava algo, mas não há nada lá.

  Outra vez ouço outro grito, parecia com a voz de Jonas.

 -Jonas não tem graça, isso.

  Ninguém me responde.

  Corro para tentar voltar para casa, mas parece que ela não existe mais, fico perdido pelo matagal e não consigo encontrar as luzes da casa.

  Olho em volta e está tudo escuro.

 -Hei, alguém pode me ajudar, socorro.

  Ninguém responde nada. De repente algumas luzes aparecem no céu, parece ser um helicóptero, dou vários gritos, balanço as mãos para o alto para ver se ele me encontra, mas parece que ele está indo embora, até que ele volta e de repente uma luz surge em volta de mim e começo a levitar para cima em direção ao “helicóptero”, até que...


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Notas finais do capítulo

Até o próximo...



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