Ghost Ryders escrita por Ragnar


Capítulo 1
Capítulo 1




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Às vezes não há como dizer adeus de forma apropriada, quando menos pode se esperar, um adeus são os últimos momentos que se tem com aquela pessoa.

O pior momento de todos que Sara Ryder poderia considerar foi ser mandada para Terra com seu irmão Scott para ficarem ao lado da mãe deles. Os últimos momentos são essenciais, os mais importantes e que sempre ficaram guardados em memória.

A decisão de seu pai em deixa-los para cuidarem de sua mãe foi algo cruel, alguém que amava abandona-los cada dia que se passava, o tempo que tentavam dar atenção a ela quando a observavam definhar aos poucos pela sua doença incurável. Mesmo passando a maior parte do tempo na Aliança da Terra, dividiam o tempo para ficar ali para ela.

Quando faleceu, Sara apenas viu o irmão gêmeo se isolar até mesmo dela, ficar calado e com a marca de lágrimas pelo rosto, mas não se ausentando de seu cargo, parecendo mais fanático com o trabalho e ignorando até mesmo o pai deles que insistia em vezes conversar com Scott.

Sara não sabia como suas lágrimas vinham, mas assim como ausência de seu irmão, a dela também não foi uma surpresa. A casa e seu planeta tinham tons de cinza e da ausência deles pareciam fantasmas rondando cada cômodo, trocando poucas palavras, mas não se reconfortando por conta da dor, essa cada um conseguiria cicatrizar a sua forma por conta do orgulho. Eram Ryder's, o orgulho e teimosia eram seus outros sobrenomes não declarados.

Perdas não são algo para se absorver e seguir em frente para deixar de lado o luto, as perdas não tornam ninguém fraco como muitas outras raças alienígenas podem acreditar. Sara não se importava tanto com o que os outros da Tempest pensavam, se a julgavam por ser a Exploradora e ter tomado o lugar de seu pai, Alec Ryder. Não queria ouvir outros a consolarem sobre seu irmão não ter acordado como ela na Hyperion.

Ela queria seguir em frente, ouvir a empolgação de Kallo ao seu lado enquanto observava o mapa de planetas próximos, ouvir a voz tão serena e marota de sua namorada Vetra para não se perder tanto. Ser guiada ainda com desconfiança por SAM para as memórias fragmentadas, para não se perder do que restou de seu pai e do que ele almejava.

Sara não seria um fantasma, ela era algo que a presença era essencial, algo novo que viu apenas no olhar dos outros, era uma Exploradora e que num novo significado era, uma esperança de um começo ou a última dela.


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Notas finais do capítulo

'Tá, eu amei Mass Effect Andrômeda e sou suspeita para falar que dessa vez vou perder mais horas com outro jogo da Bioware, não basta DA :v

Podem aguardar, mas ainda trarei outras fics desse fandom :v



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