Mordet Et Vivit escrita por MaryDiAngelo


Capítulo 34
Entre Tapas e Lambidas


Notas iniciais do capítulo

Olar amorinhas ♥

Recapitulando:
~> Thalia e Nico quase se beijaram, iriam fazê-lo caso Silena não tivesse aparecido e os interrompido;
~> Thalia passou anos treinando junto de caçadores para aperfeiçoar suas habilidades em batalha;

Boa leitura!



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— É só isso que você tem?

A provocação veio em alto e bom som dos lábios da Grace, os punhos dela em frente ao rosto e esperando o momento que Chris iria atacá-la para acabar com a festa dele, junto com seu ego, claro.

O garoto tinha o tronco desnudo, usando apenas uma bermuda preta que lhe caia bem. Os pés descalços misturavam-se na grama e sua mente estava girando atrás de movimentos que o ajudariam a derrubar a garota a sua frente. Não admitiria em voz alta, mas Thalia estava dando um certo trabalho.

— Vem, lobinho! — Ela chamou provocativa, abaixando os punhos e sorrindo de canto. — Vem me pegar.

Em um movimento rápido, Chris se jogou em direção a ela, pegando-a pela cintura e não medindo o impacto dos corpos, fazendo com que os dois fossem ao chão e começassem a rolar um por cima do outro desajeitadamente.

Thalia nem sequer pensou ao passar tanto os braços quanto as pernas entorno do tronco do rapaz, agarrando-se nele e mantendo sua cabeça em seu colo, apertando-o com toda sua força.

— Você não vai sair dessa! Vai morrer sufocado pelos meus peitos! — A garota continuou a apertar, mesmo que as mãos fortes dele tentassem a todo custo empurrá-la pelos ombros.

Curiosamente e correndo sem medir as consequências, um dos filhotes que haviam nascido a pouco veio em desespero para perto dos dois em sua forma lupina, querendo participar da brincadeira e se jogando com as patinhas para cima em cima de Chris, mordendo-o no braço e rosnando, fazendo Thalia subir as sobrancelhas com toda a braveza demonstrada e começar a rir, diminuindo a força para o rapaz reclamar.

— Aí! O que é isso, ai? — Torceu o nariz, aproveitando da distração da Grace para empurrá-la de uma vez. E os dois rolaram novamente, levando o lobinho consigo. — Meu deus, um lobo.

— Um lobinho! — Thalia começou a rir ao que suas costas chocaram-se contra o chão e o filhote voou em direção ao seu rosto, segurando-o nos braços a tempo para não ter nenhum acidente.

O peso do corpo de Chris a deixando incomodada por ele estar largado as traças em cima dela, nem se preocupando em apoiar-se nas mãos para não deixar toda a massa muscular.

O lobinho começou a uivar, o pequeno rabo balançando de um lado para o outro na frente do rosto de Thalia e deixando-a com vontade de espirrar, mas notou que ele estava chamando Chris para uma brincadeira lupina. No entanto, não planejava que o homem se transformasse em cima dela.

Se encolheu o máximo que pode, soltando um gritinho ao sentir uma das patas gigantes do, agora lobo, parar do lado de seu rosto. Os pelos raspando em toda sua pele e a fazendo ter uma pequena claustrofobia de estar embaixo de um lobo gigante cinzento.

Sentiu a massa sair de cima de si e puxou o ar para seus pulmões, vendo o lobinho pular com as quatro patas de uma vez e quase tropeçar por isso, chamando o outro para que rolassem na terra juntos. E o Rodriguez foi atrás sem hesitar, pulando da mesma forma e, apesar de tudo, fazendo Thalia rir.

Ela passou as mãos pelo corpo, checando se estava intacta e se levantou preguiçosamente, esticando seus braços para se espreguiçar e soltando um bocejo. Querendo ou não, havia ficado muito tempo em luta corporal com o marmanjo pulando que nem filhote, e isso a tinha cansado.

Mas é claro que o destino quis dar mais trabalho para ela quando, misteriosamente, estava no chão. Sua cabeça foi certeira na terra, junto das costas.

E ela não foi a única que achou isso estranho. Não tão longe dali, na floresta, alguns vampiros sedentos por comida observavam a cena dos lobos com repulsa e não conseguiram esconder a surpresa ao ver Nico di Angelo, filho de seu líder, aparentemente lutando para fugir.

Em um consenso silencioso, eles se armaram para irem em busca de salvar seu amigo, até que travaram com a cena seguinte:

Os braços de Thalia foram parar em cima da cabeça, juntos, sendo segurada pelo vampiro que começou a fazer cócegas em sua barriga com a outra mão livre, fazendo-a se debater e começar a gargalhar. Afinal, odiava cócegas, era um de seus pontos fracos.

— Quem é o maioral aqui, Grace? — Nico questionou, com o queixo erguido e fitando-a nos olhos, estes que estavam se fechando a todo instante graças ao riso constante e os lábios cada vez mais abertos.

Ela ofegou, implorando para que ele parasse, tentando se livrar daquilo e erguendo seu corpo de uma vez, conseguindo alcançar o pescoço dele a sua frente e deixando uma mordida bem dada ali que o fez ofegar e empurrá-la pelos ombros, quase afundando sua cabeça na terra por inteiro.

Em outro solavanco, Thalia conseguiu se jogar por cima e eles começaram a rolar por suas vidas, um por cima do outro, um enrolado de pernas e braços tentando ficar por cima naquele duelo, acabando por ser Nico quem ficou com as costas contra a terra, os joelhos dela tocando o chão entorno do abdômen dele, sentada sobre sua barriga e prendendo os braços dele contra seu peitoral.

— Quem é a maioral, di Angelo? — Questionou com um sorriso travesso e deixou-o se soltar, sendo puxada no mesmo instante por um abraço caloroso.

Nico deixou um beijo em seus cabelos, torcendo o nariz e cuspindo terra para o lado, odiando ter tido aquela ideia e sentindo o corpo dela tremer ao ponto que começava a rir, levantando o rosto e deixando um selar em sua bochecha.

— Vem, vamos pra… — Thalia começou, mas o grito de Silena tão próximo de si a assustou.

— PRA DENTRO, AGORA!

A ordem soou tão dura que até mesmo o filhotinho ouviu, enfiando o rabo entre as pernas e correndo para dentro com toda a velocidade possível. Chris entrou em estado de alerta, virando-se como um tigre prestes a atacar. Nico e Thalia se levantaram o mais rápido que puderam e Silena puxou ambos para dentro, empurrando-os com força e ainda olhando para a floresta, sendo seguida por Chris que foi o último a entrar, voltando a forma humana sem pudor algum e colocando a porta no lugar.

E a Beauregard só pode pensar em como tudo poderia dar errado, afinal, ela tinha visto os vampiros.

E não poderia estar mais certa.


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao final de mais um capítulo! :3
Então? O que acharam? O que querem que aconteça?

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥
~Mary.



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