Mordet Et Vivit escrita por MaryDiAngelo


Capítulo 12
Suco de uva


Notas iniciais do capítulo

Olar amorinhas ♥

Sim, eu sumi muito lindamente...sinto muito!

Esse capítulo é inteiramente dedicado a alguém que eu gosto muito (e admiro também): (HELL)y Nivoeh. Obrigada por tudo, você sabe ao que me refiro e sabe que vou ser eternamente grata! Se não fosse por você, acho que nem conta aqui eu iria ter, tampouco fanfics ahsua' (rindo pra não chorar).
Foi muito de última hora, mas espero que goste do seu presentinho ♥

Recapitulando:
— Silena foi envenenada;
— Nico a salvou, sugando o veneno de suas veias;
— Thalia é uma criança de sete anos e Nico um vampiro com aparência de 20/21;
— Sky ficou observando Thalia enquanto dormia;

Good Reading! ^-^



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Quando Nico teve a certeza absoluta que Sky não estava mais na casa –e, claro, depois de seu banho –, não perdeu tempo e usufruiu de sua rapidez anormal para chegar na sala e fitar Thalia, que ainda estava adormecida do mesmo jeito que havia a deixado ali.

Foi para frente do sofá, se agachando para ficar próximo da pequenina, focando apenas no barulho do coração dela, que batia em um ritmo tão lento que ele jurava que poderia estar desistindo de bombear o sangue dentro dela. Contudo, apenas arqueou as sobrancelhas quando de repente as batidas se tornaram rápidas demais para que ele conseguisse acompanhar.

E, quando ergueu os olhos para o rosto angelical dela, notou que os grandes olhos azuis intensos o observavam com uma pitada de curiosidade, porém estava tão sonolenta que eles mal se mantinham abertos.

— Senhor Presinhas? — ela questionou baixinho, o tom embargado de sono.

— O que foi? — o di Angelo tinha um pequeno sorriso suave em seus lábios, fitando-a com tamanha tranquilidade que nem parecia ter lidado com Silena envenenada a alguns segundos. – Você se sente bem?

— Eu... — foi cortada por um bocejo — ainda estou com sono.

Nico franziu o cenho, pesquisando em sua mente se era algum sintoma de envenenamento a vítima sentir muito sono, mas não deu resultado algum, então preferiu ficar ali com ela por alguns minutos.

— Senhor Presinhas...dá um sorriso? — a pequena Grace pediu, o fazendo franzir o cenho sem entender, porém, não questionou. Apenas sorriu. E, para a sua surpresa, ela soltou uma gargalhada melodiosa. — Suas presinhas prendem no seu lábio e ficam pra fora!

Nico comprimiu os lábios e juntou as sobrancelhas em uma careta reprovadora, contudo não durou muito, visto que começou a rir com ela alguns segundos depois.

— Sabe...esse foi o melhor Halloween que eu já tive desde quando eu nasci! — Thalia fitou o teto com um olhar sonhador. – Por que você demorou tanto para aparecer?

Tecnicamente não era nem pra mim ter aparecido, mas é melhor eu não acabar com os sonhos da coitada assim. Ele pensou consigo mesmo, subindo as sobrancelhas levemente.

— Me desculpe, madame! Não planejava deixar a senhorita esperando! — contudo, respondeu.

— Eu esperei por muito tempo! Isso foi maldade da sua parte, Senhor Presinhas! Não quero que me deixe nunca mais, ouviu?

— Pode deixar, madame. Seu desejo é uma ordem — fez uma reverência fajuta, observando-a rir enquanto se acomodava mais no sofá.

Por alguns segundos, o silêncio pairou sob eles. Porém, algo que vinha a mente de Nico deu uma boa ideia para puxar assunto com ela. O que se tornava até irônico, já que quem fazia voto de silêncio era ele, e agora queria conversar com a pequenina.

— Ei — chamou atenção dela, resolvendo sentar e encostar a cabeça no assento do sofá, fitando o teto enquanto falava — a senhorita poderia me dar a honra de saber seu sonho? O que quer ser quando crescer?

— Sempre quis ser uma princesa! — respondeu entusiasmada. Agora seus olhos azuis fitavam curiosamente o cabelo negro desgrenhado dele — Mas, esqueça esse papo de princesa e contos de fadas! Agora eu quero ser uma vampira!

Nico arregalou os olhos e franziu o nariz em uma careta, forçando-se a não ter uma reação muito negativa que pudesse a assustar.

Hum... — fez, franzindo o cenho ao sentir um afago leve em seus cabelos. Com certeza era Thalia. — Me conte mais.

— Quando eu crescer vou ser bem poderosa! — sorriu sonhadora enquanto penteava os fios com delicadeza — Eu vou ter super velocidade igual você, super força, vou tomar suco de uva para me abastecer e vou combater o mal!

— Suco de uva? — franziu o cenho ao sentir um fio ser puxado levemente, logo após vindo um pedido de desculpas baixinho.

— Claro! Esperou que eu fosse beber sangue? Senhor Presinhas bobinho!

Nico riu, negando em reprovação.

— E onde a senhorita vampira vai morar?

— Em um covil mal-assombrado cheio de morceguinhos fofos que adoram dar beijinhos e sugar só um pouquinho de sanguinho! Eles vivem em uma dieta regulada, para não virarem uma bolinha fofa e não matar ninguém! — Thalia fez um bico, fechando os olhos e não parando de afagar os cabelos dele, que ainda estavam úmidos do banho.

— E quem vai ser seu parceiro nessa aventura pelo vale mal-assombrado dos morceguinhos gentis? — ele estava adorando a história que a pequena fantasiava em sua mente.

A pequena tombou a cabeça para o lado, fingindo pensar. E quando um sorriso arteiro iluminou seus lábios, ela o respondeu:

— Você!

O di Angelo riu, subindo as sobrancelhas.

— Eu?

— Sim, eu vou esperar eu crescer para seguimos nessa aventura juntos! O que acha?

— Quando você crescer, eu posso pensar — riu novamente, sentindo-a afastar a mão de seus cabelos e aproveitando para se endireitar, a fitando. — Você parece estar com sono, quer que eu te leve para seu quarto pra continuar seu soninho da tarde?

— Pensar? — Thalia soltou um muxoxo, sendo interrompida por um bocejo. Esticou os braços, sendo pega pelo vampiro, que a arrumou em seu colo. — Por que pensar?

— Porque eu sinto que você vai ser extremamente persuasiva quando crescer! — ele respondeu, rindo internamente enquanto subia as escadas devagar. A pequena apoiou a cabeça dela no ombro dele, sonolenta.

— O que é isso?

— Você pode fazer as pessoas fazerem o que você quiser — explicou.

— O papai estava errado, Senhor Presinhas... — Thalia se esforçou para montar uma frase, quase se rendendo ao sono – Vampiros não são monstros cruéis, porque você é o vampiro mais legal que eu já conheci.

Não obteve resposta vindo do moreno. A respiração dela havia se tornado suave, seus batimentos quase parando de tão lentos, e seu corpo inconsciente nos braços dele.

Nico teve que segurar todos os impulsos do seu corpo que pediam para que apertasse-a até esmaga-la de tanta fofura. Mas sabia que se apertasse um pouquinho mais quebraria a pequenina ao meio, o que não estava nos planos.

No final do corredor, Silena tinha um sorriso implicante nos lábios. Fez menção em fazer um coro baixo de “Owwwnt!” quando ele a fitou, rolando os olhos negros e entrando no quarto de Thalia.

O di Angelo a deixou na cama, a cobrindo por precaução e indo atrás da Beta, que estava descendo as escadas para a sala. Contudo, ambos pararam ao ouvirem o som claro de patas contra as folhas que estavam no chão da floresta ao redor da casa.

— Puta merda! — a Beauregard xingou, mas antes que tivesse tempo de se virar para o vampiro, estava dentro da adega. — Ah, desgraça! Não faz isso! — murmurou, sentindo seu estômago se apertar por tudo ter passado tão rápido em seus olhos que estavam bem abertos.

— Cala a boca e me prende — Nico resmungou, colocando as mãos ao lado do corpo e torcendo o nariz em uma careta. — Eu nunca achei que pediria por isso.

— É, a gente se surpreende cada vez mais — Silena prendeu as correntes com facilidade, deixando um beijo na bochecha dele e se apressando em ir para a porta, mas antes que a fechasse, o olhou por cima do ombro. — Obrigada por salvar minha vida, saco de ossos.

— De nada, brucutu ignorante — ele respondeu com um sorriso de deboche, vendo-a fechar a porta e escutando ela subir correndo para o andar de cima.


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Notas finais do capítulo

YAY! Chegamos ao final de mais um capítulo! :3
O que vocês acharam? O que querem que aconteça?

Até o próximo o/
Beijos de Escuridão ♥
~Mary.



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