Odds - INTERNATO SALVATORE escrita por Jenniffer


Capítulo 11
Tic tac


Notas iniciais do capítulo

Anteriormente em Odds:

Terminamos o último capitulo um momento de tensão: Klaus e Lizzie reagindo à “morte” de Caroline. De um lado, temos Klaus que está com Caroline empalada numa árvore após o ataque que provocou o acidente de carro, e do outro, temos Hope e as gêmeas em cativeiro, logo após se libertarem de uma jaula encantada.

Retomaremos neste capítulo do exato ponto em que paramos.

Sem mais delongas, vos deixo com pai e filha nos contando mais esse pedaço da história.

Até Já



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728410/chapter/11

 

—_____**Klaus**_________

Vermelho é tudo que vejo à minha frente e a minha volta. É como se o mundo tivesse sido tomado por um grande tornado em chamas e ainda estivesse ardendo, mas tudo parece normal ao meu redor. Talvez o mundo só esteja ardendo em chamas dentro de mim. Fico com vontade de esquartejar todo mundo, incluindo a minha família. Se fizessem as coisas do meu jeito, nada disso estaria acontecendo. A cada passo em direção à Caroline, empalada naquela árvore, é como uma maratona corrida. Quanto mais me aproximo, mais real se torna o fato de que imortalidade não é suficiente, de que dei muito tempo para que ela se encontrasse, que perdi todo esse tempo que podia ter estado ao lado dela, me contentando com migalhas, com aproximações temporárias, ainda esperando o dia em que ela estaria pronta para assumir seu lugar ao meu lado. É o que você ganha por tentar ser bonzinho. Pessoas boas só se fodem. Eu nunca fui bom, mas tentei ser para ela e para minha filha. Uma morta e a outra desaparecida, esse é o resultado.

Paro em frente à Caroline espalmando minha mão direita no seu abdômen  e pressionando forte enquanto com a outra mão arranco o tronco que a prende a árvore e a trago para mim lentamente num abraço solitário. Não me dou ao luxo de ter algum tempo em silêncio com ela, cada minuto aqui é um minuto a menos procurando nossas filhas.  Levanto-a no colo e a mantenho junto ao meu corpo, vendo finalmente seu rosto descoberto agora pelos cabelos que o tapavam. Olho de novo e até pisco os olhos. Seu rosto está branco, não cinza, as veias não estão saltadas, ela não tem o aspecto de um vampiro morto. A centelha de esperança cresce em mim como um raio caindo do céu, iluminando quilômetros e extremamente barulhento, como que anunciando a sua chegada com som, antes que seus olhos possam enxergar. Elijah se aproxima quando a coloco no chão e espeto minha mão no seu peito aberto procurando o seu coração esmagado. Embora extremamente chocados, ninguém intervém. Todos aqui já mataram e já morreram e sabem como um corpo se parece.

— Eu não consigo achar. – digo agora em voz alta, partilhando meus pensamentos com todos.

— O coração dela? – Kol pergunta sorrindo.

— Você está rindo por quê? – pergunto a Kol me levantando, pronto pra socar a sua cara até que exploda nas minhas mãos.

— Calma, calma, calma – ele diz com as mãos numa posição defensiva. – Ela está viva. – ele completa, me fazendo baixar a guarda para ouvir o que ele tem a dizer.

—Bonnie. – ele diz simplesmente como se isso explicasse alguma coisa.

Ouvimos um telefone tocar antes de Kol se virar e avistar Bonnie com o telefone tocando em mãos.

— Eu estou bem aqui - ela diz calma e concentrada, balançando o celular para qual Kol estava ligando.

Ela se aproxima de Caroline deitada no chão, aparentando estar dormindo, apesar de todo o sangue espalhado pelo seu corpo e seu peito estraçalhado.

— O corpo dela está danificado, mas ela não está morta. – Bonnie anuncia.

Eu quase que nem quero saber como nem por que, quero apenas ver Caroline levantando e olhando para mim de novo. Bonnie descobre a sola do pé esquerdo de Caroline e toca uma tatuagem que nunca tinha visto antes: uma adaga ondulada com algo escrito. Me aproximo e consigo ler “Rumplestiltskin”.  Davina se aproxima e juntas conjuram algum tipo de feitiço que não entendo até que uma fumaça negra começa a se formar na nossa frente e segue se dissipando em uma forma de corpo embora seja ainda só fumaça. A forma de um corpo feito em cinzas e vento. Cogito a hipótese de ser um demônio. Freya olha interessada, mas não assustada.

— Olá queridas, alguém invocou o Senhor das Trevas?

Um rosto humano se materializa agora do vulto de cinzas e rapidamente temos um homem saindo das cinzas e as consumindo em si mesmo. Ele olha Caroline e com um acenar de mãos, ela é levantada no ar. Eu me aproximo pronto para arrumar briga, mas Kol e Bonnie me impedem, deixando claro com suas expressões que não devo interferir.

— Davina - ele chama, mantendo Caroline suspensa no ar sem esforço aparente.

Ele segura o braço de Davina e consigo ouvir o corpo de Caroline se regenerando.

— O que ele está fazendo? Quem é esse cara? – pergunto a Kol, que olha impressionado para o que está acontecendo à nossa frente.

— Rumplestiltskin. Tipo o papa da magia. O sumo pontífice da magia negra.  Ele consegue performar feitiços incríveis, como por exemplo, remover seu coração do corpo, impedindo que você possa ser morto através dele. Por isso Caroline está viva. Eu não sei como ela conseguiu um acordo com ele. Dizem que ele é como um demônio de encruzilhada e cobra sempre algo em troca.

— Magia sempre vem com um preço. – Rumplestiltskin completa, ciente de todo o discurso de Kol.

— O que Caroline deu em troca então? – pergunto diretamente a ele

Ele me olha de cima em baixo e responde:

— Você pode perguntar isso à senhorita Caroline quando ela acordar.

— Eu estou perguntando a você agora. – insisto opressivo.

— E eu estou te dizendo que você pode perguntar à senhorita Caroline quando ela acordar. – ele repete com um sorriso complacente que as pessoas normalmente reservam para crianças fazendo birra.

Aceito por hora, não quero desafiar quem quer que esse cara seja, ele gosta de Caroline e está cuidando dela melhor do que eu, aparentemente.

Rumplestiltskin a põe de pé no chão e sopra vida nela. Automaticamente, vemos cor invadir seu corpo antes branco como cal. Não sei que tipo de magia esse cara pratica, mas é isso que minha filha deveria estar aprendendo. Isso sim é magia.

Caroline tosse alto e inspira profunda e ruidosamente balançando em seu corpo, meio trôpego, de volta à consciência. Voo nela e a apoio procurando seus olhos imediatamente e notando sua coloração voltar ao normal. Sorrio agradecido. O que quer que seja que acabou de acontecer trouxe Caroline de volta para mim e apenas me sinto grande nesse momento em que posso tocá-la. Um milhão de sensações, mil pensamentos e centenas de memórias se resumem a uma única pessoa e ela está aqui na minha frente interrompendo meu momento como só ela poderia.

— Klaus, eu perdi as meninas. Nós temos que encontrá-las. Alguém já ligou para o Alaric? – ela pergunta em alto e bom som, mandona como sempre.

— Já voltou do inferno dando ordens. - respondo indignado.

Elijah me olha surpreso com a minha reação rindo dessa situação descabida. Rumplestiltskin se dirige a Caroline e antes de desaparecer no mesmo redemoinho de escuridão e cinzas que o trouxe, diz:

— Você, minha querida, me deve um favor. – gargalha, desaparecendo.

— Puta que pariu! - Caroline exclama.

Rebekah se aproxima com o telefone na mão anunciando que Alaric conseguiu a localização das garotas e está se dirigindo para lá. Tudo fica agitado antes de ter ficado realmente calmo. Vamos ter que entender essa confusão de morre não morre de Caroline mais tarde. Agora é hora de encontrar nossas garotas.

Caroline segura minha mão quando me encaminho para o carro ignorando a sua presença, ainda tentando lidar com tudo que vivi nesses minutos intermináveis em que ela esteve morta para sempre.

— Klaus, você está bem? - ela pergunta, envolvendo meu rosto com as mãos.

Me afasto do seu toque sem cerimônias e respondo grossamente:

— Estou ótimo.

— Ok então. - ela concorda, sem de fato concordar, sabendo que eu estou lutando pra não apertar seu pescoço, mas sem entender exatamente porque estou me comportando assim.

Nem eu mesmo sei de onde vem essa raiva que sinto dela nesse momento. Acho que essa morte temporária bagunçou a minha vida e ainda estou tentando compartimentar tudo de volta, mas não está dando certo. Meus sentimentos estão embolados que nem fone de ouvido em mochila de adolescente.  

Ninguém se atreve a dividir o carro conosco e no meio de um silêncio mortal explodimos em gritos:

— Você deu seu coração para aquele cara em troca de quê? De onde você o conhece? Por que eu nunca ouvi falar dele? O que você poderia querer tanto para dar seu coração em troca?

— Você está fora de si? Eu não vou discutir com você. – ela anuncia já discutindo. - Uma cena de ciúme uma hora dessas? – ela continua num tom indignado. - Você só pode estar brincando! – ela conclui exasperada, se mexendo desconfortável no banco do carona como se estivesse ainda desconfortável em seu próprio corpo.

— Brincando? Você estava morta há alguns segundo atrás – acuso como se a culpa fosse dela  - e agora está aqui me acusando de baboseiras! Não seja ridícula! – me defendo.

— Eu estava morta e você em vez de se preocupar comigo, está me acusando de coisas estúpidas gratuitamente! – ela grita ainda mais alto que antes, nessa discussão sem noção que explodiu do nada e sem razão aparente.

— Como você está se sentindo, Caroline? Depois de ter sido atacada por um bando de bruxas loucas e perdido nossas filhas? Estou bem, Klaus, feliz por estar viva muito obrigada. -  ela completa um monólogo respondendo por ela e por mim. Simulando um diálogo que claramente ela acha que deveria ser o certo.

— Caralho, que nem morta você me dá um trégua! – ela exclama chateada e eu sinto a minha raiva explosiva se dissipar com o ridículo dessa situação.

— Muito fofo você achar que a morte te livraria de mim. Eu te caçaria no inferno se fosse preciso, love.

Me surpreendo com minha própria fala, porque lembro que há alguns minutos atrás estava pensando no inferno, no que eu achava que seria nosso próximo encontro. Nunca antes cogitei de fato morrer, mas ao ver seu corpo, aparentemente sem vida, me questionei se nos encontraríamos de novo de alguma forma e desejei isso por um momento. Foi melhor esse pensamento do que pensar que nunca mais a veria sorrir pra mim, gritar comigo. Tento me acalmar me concentrando na estrada e ela acaba com essa briga sem sentido se jogando em mim e me beijando contra a minha vontade, sorrindo entredentes, quando eu não colaborei abrindo a boca.

— Klaus! - ela exclama ameaçadora, colada em mim, sem desistir do beijo.

— Nós vamos ter um acidente de carro. – respondo dando um meio sorriso querendo se formar também contra a minha vontade.

— Nenhum de nós morreria. – ela completa, testando a sorte.

— Não, mas nossas filhas talvez. – eu respondo fatalista, ganhando esse round e a lembrando da nossa situação e do que estamos fazendo.

Ela me empurra e senta do seu lado bufando e cruzando os braços em sinal de rendição.

— Desculpa. – ela pede, baixinho.

Olho para ela, sem colocar minhas perguntas em palavras, mas mesmo assim ela entende e responde.

— Por ter morrido. Eu imagino o que te fiz passar. O lance do coração foi um presente, não um acordo. O neto do Rumple estuda no internato, ele me ofereceu o feitiço do coração da última vez que Hope foi atacada na escola, ele achou que me fazendo mais forte e me protegendo estaria protegendo melhor o neto por tabela, e eu sinceramente não acreditei totalmente até poucos minutos atrás. Ele, como tantos outros bruxos, também ajuda na fundação do Internato. Eu busco referências de todas as origens e ele é só mais uma fonte conquistada com o tempo e o sucesso da escola. Rumplestiltskin não faz favores a ninguém. Eu me senti sempre normal, como se ainda tivesse meu coração no corpo. Podia jurar que algumas vezes até o senti bater.  

— Que loucura. – respondo sem ter muito que dizer pensando nesse cara e no quanto ele pareceu poderoso e ciente do seu poder.

É engraçado pensar que aquele cara seja um avô cuidadoso de uma criança qualquer.

— Magia. Tudo é possível se você tentar o suficiente. – Caroline completa, como que recitando um poema decorado.

— E o seu coração? – pergunto num tom calmo, como se estivéssemos falando do tempo.

— Tenho que o colocar de volta. O feitiço não vai funcionar de novo. Bonnie sabe o que fazer, eu espero.

— Isso afeta você de alguma outra forma? – questiono interessado.

— Como assim? – ela replica sem entender minha dúvida, claramente achando meio óbvio que não ter um coração no corpo te modifica de várias formas.

— Como desligar a sua humanidade, por exemplo? – seu olhar segue meu pensamento e desvia para a estrada enquanto ela pensa na resposta.

— Não. Sim. Não exatamente. – ela diz gesticulando. - Não afeta a minha forma de ser ou me comportar, mas afeta a forma como eu percebo as coisas, as sensações são atenuadas. O que sendo uma vampira apenas me coloca num patamar de humana. Ser uma vampira aumenta tudo em mim, não ter um coração diminui, então basicamente eu apenas me sinto eu mesma. A eu de antes da transformação. – ela completa satisfeita com sua resposta e com a atenção no que está a nossa frente.

Nos aproximamos do local onde as meninas estão sendo mantidas, e já me preocupo. Apesar de as terem mantido bem perto, o que não foi muito inteligente da parte deles, a ventania sopra tão forte que balança nosso carro. Isso significa que Josie está fora de controle. Sua magia tem origem nos elementos naturais, quando algo está errado, o mundo à sua volta reflete isso. Saímos do carro correndo, seguidos por todos e quando tento entrar no edifício, este está selado magicamente.

Eu já tive a minha dose de magia por hoje e meu olhar para minha irmã é ignorado porque Freya já está trabalhando no selo com Bonnie e Davina para nos permitir entrar. Conforme a barreira vai ficando mais fraca, penetrada pela magia das três juntas, começo a ouvir gritos. Hope e Josie, nada de Lizzie. Caroline se desespera e eu só peço em silêncio que a ausência de gritos não signifique que ela está demasiado machucada para gritar, ou eu não respondo por mim.

—________**Hope** _________

Lizzie avança, em direção ao Coven que nos sequestrou em silêncio, se esforçando a cada passo, como se alguém a estivesse segurando e puxando para trás. Ela não fala, não responde, não demonstra expressão. Enquanto eu e Josie ficamos horrorizadas com o que eles nos contam sobre o sequestro, Lizzie permanece impávida e serena ao longo do show de horrores que nos é apresentado pela mulher gasta que parece liderar o Coven. A sua pele parece temerariamente colada ao corpo, como um trabalho de colagens feito por uma criança sem talento.

Ela nos diz que nos enjaulou com um feitiço que só poderia ser quebrado se uma de nós conseguisse performar um feitiço de desvio de magia. O que Lizzie conseguiu sendo um sifão. Lizzie pode drenar energia de qualquer coisa mágica. Então, o plano deles é usar Lizzie para levantar a magia em mim e me matar. Ela nos conta isso calmamente num tom fatalista, como se esperasse que nos rendêssemos a esse destino infame que ela acredita que teremos. Eu acho que alguém esqueceu que nós somos bruxas, treinadas por bruxos, caçadores, vampiros, magos, lobisomens, anjos, demônios. Me causa  uma certa estranheza que essa mulher acredite que pode simplesmente obrigar Lizzie a drenar toda a minha magia e me matar sem esperar que possamos nos defender. Quão fracas eles pensam que somos? Ou quão fortes eles pensam que são? Josie não manifesta muita preocupação e se há alguém que percebe quando algo está errado esse alguém é Josie. A sua atenção está em Lizzie, que continua sem interagir com a mulher ou com qualquer um dos outros bruxos do Coven. Eles param de falar e uma doma de energia eletrizante aparece em cima de nós. Eu e Josie instantaneamente tentamos quebrar essa barreira antes que nos cubra até ao chão, mas somos só duas contra todos os bruxos do Coven e perdemos essa batalha rapidamente sentindo a doma nos fechar e o ar se alterar por dentro. Lizzie continua imóvel e impassível, como um boneco de cera e quando sua cabeça pende para baixo percebo um bruxo surgir das sombras em sua direção. Eles estavam lutando entre si sem que nós percebêssemos. Todos olham para ele com respeito, talvez medo e percebo que o chefe chegou. Com as mãos, ele nos varre e nos prende contra a parede. Josie se desespera rapidamente e começa a gritar quando aquela força invisível nos pressiona até que o ar seja expulso de nossos peitos.

Ele passa por Lizzie levantando sua cabeça e beijando sua testa num gesto terno que não combina com o momento.

— É a sua vez, querida - ele diz soprando as palavras como ordens.

Isso me lembra Ekko, o psicólogo da escola, que é capaz de te induzir dentro de suas próprias memórias alterando-as dentro da sua mente e te fazendo revivê-las de uma forma diferente para estudar suas reações.  Eu conheço uma compulsão quando vejo uma e aquela que nos olha com olhos de sangue não é Lizzie, a minha amiga de infância, minha irmã. É alguém diferente, algo diferente até, eu diria, e ela se dirige a nós sem pressa e apenas diz com uma voz estrangulada:

— Eu lamento.

Não preciso olhar para Josie para perceber que algo muito ruim está acontecendo.

Lizzie está vindo e eu nunca pensei que existisse algo pior que o medo de um inimigo. Estava errada, percebi isso agora ao sentir medo de alguém que eu amo.

Meus gritos enchem a sala e peço a Lizzie, por favor, para lutar, para acordar. Se existe alguém que pode me drenar até a morte, esse alguém é ela e ela está vindo em direção a mim pronta para fazê-lo, ainda que sob compulsão e orientação desses malditos. É Lizzie. O rosto da paz vem me trazendo um inferno de incertezas e eu sou toda tomada pelo medo.

— Vamos começar. – ela diz com a mão em meu peito concentrada, ignorando completamente meus pedidos e os gritos de Josie na parede ao meu lado se debatendo para se libertar.

 Revisão e edição por Caroline Azevedo


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cenas dos próximos capítulos:

No próximo capitulo, vamos continuar confusos sobre o que está acontecendo? Talvez sim.

Lizzie foi compelida por um bruxo? Desde quando bruxos podem compelir? Não eram só vampiros? Parece que não, não é mesmo?

Será que Lizzie vai mesmo deixar Hope sem magia? Será que Hope vai entrar em transição vampírica quando a primeira camada de magia for removida? Ou será uma lobanil? Sentir todos seus ossos quebrarem um por um para se transformar num lobo não é propriamente algo que a gente programe para qualquer segunda feira. Será que ela simplesmente vai terminar humana? Afinal, ela ainda é novinha, a magia dos ancestrais que corre em seu sangue não é o que a mantém viva, ou será que é?

Teremos que esperar pelo próximo capítulo para entender mais um pouquinho dessa confusão em que eu nos meti. Talvez Rumplestiltskin apareça de novo. Afinal, ele não dá ponto sem nó e eu nunca vi Rumple fazer favores a ninguém de graça. Ou talvez ele só goste de ver o circo pegar fogo noutro lugar. Quem não gosta de uma boa fofoca Original?

No próximo capítulo, nossa turma será uma só. Eles já estão no mesmo recinto, só ainda não dividindo o mesmo espaço. Em breve, Klaus e Caroline encontrarão suas filhas e esse encontro fica para o próximo capítulo. Até já.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Odds - INTERNATO SALVATORE" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.