Lembranças de um amor eterno escrita por Chrisprs


Capítulo 21
O susto!


Notas iniciais do capítulo

Bom já que está bom, vamos alongar um pouquinho mais...

Para as amantes de Gibbs.

JulianaLobato9
PriTekila
siumara34

Para Zeus

Um dia encontrei uma amiga, e ela era igual a mim. Tínhamos muitas coisas em comum. Uma delas amor por cães. Eu já tive 10 ao todo. Uns morreram por suas idades, um me foi roubado. Mais o que os que mais amava morreu de saudades. Saudades minhas por ter mudado de estado e não o levado comido. A Carla perdeu o Zeus. Seu amigo, companheiro, protetor e guardião. A saudade eh grande e.por isso pedia a ajuda dela para dar uma família ao Zeus. Tom e Nay agora são os anjos de Zeus. Assim como ele foi um dia de Carla. Amiga para vc com todo carinho.

"Existem três tipos de pessoas neste mundo: ovelhas, lobos e cães pastores. Algumas pessoas preferem acreditar que o mal não existe no mundo, e se algum dia o mal bate-lhes à porta, eles não saberiam como se proteger. Essas são as ovelhas. Então você tem predadores, que usam a violência para se alimentar dos mais fracos. Eles são os lobos. E depois há aqueles abençoados com o dom da agressão, uma necessidade incontrolável de proteger o rebanho. Estes homens são a raça rara que vivem para confrontar o lobo. Eles são os cães pastores."

(Wayne Kyle)



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Cris ficou com a pequena, Helena e Luiza já estavam na janela para ver os bebês, Eduardo ficou com Julia, depois que os médicos terminaram a levaram para o descanso, enquanto os demais ficaram babando pelos dois bebês, quando Luiza olhou para o pai e perguntou?

Luiza: Pai, eles são lindos! Mas qual o nome da minha princesa linda irmã, afilhada e amada?

Eduardo olha para a filha com uma cara de espanto sem saber a resposta!

Olhou para a filha e depois para a sogra, mas antes de responder uma das enfermeiras veio os avisar.

Enf: Senhor, o senhor é o marido da Senhora Ibañez?

Ed: Sim, ela já foi para o quarto?

Enf: O medico pediu que o levasse para a sala dele, teve uma complicação, e ele quer falar com o senhor, pode me acompanhar, por favor?

Eduardo fica pálido, como assim Julia teve complicações, ele saiu da sala para a sutura final, ela estava bem, e logo depois iria para o quarto junto com os filhos.

Ed: Como? Isso só pode ser brincadeira. Onde eu encontro o médico?

Ele foi atrás de enfermeira deixando Helena e Luiza ainda mais apavorada.

Quando chegou a sala do médico de Julia, ele entrou e sentou, a enfermeira o informou que o médico já chegaria.

Foram minutos intermináveis, até que o mesmo entrou sorrindo junto com Cristina.

Med: Eu fico feliz, muito feliz por você, e orgulhoso que uma das minhas mais dedicadas alunas, tenha uma vaga no melhor hospital do mundo.

Cris: Obrigada dr, eu agradeço todos os conselhos e dicas. – ela olhou para Eduardo, pálido, com uma cara de pânico, e logo avisou. – Edu, as crianças são lindas, Gabriel é igual a você sua cópia, e a pequena é delicada e dengosa igual a mãe. E por falar nela, dr.

Med: Ah sim claro, Sr. Gibbs, a Julia teve um aumento de pressão enquanto estávamos suturando, e teve um leve sangramento, mas nada fora do comum, ela agora está bem, estabilizada e dentro de 1hora irá para o quarto privado.

Ed: Eu quase morri quando a enfermeira foi me chamar. – falou rápido como um alivio no coração e no corpo. – Nossa que susto!

Cris: Quer ver seus filhos? Segurar no colo?

Ed: Eu posso?

Cris: Claro, eu como pediatra oficial da família irei com você, bom o Gabriel está bem, o apgar dele na escala foi maravilhoso, a pequena demos o apgar de escala menor, ela ainda está na incubadora, mas logo poderemos tirá-la, precisa de colo dos pais e claro de muito leite da mamãe.

Eduardo resolveu esperar Julia para que juntos vissem os filhos, Helena, Luiza estavam bem aliviadas, horas depois Julia teve a permissão de receber os filhos e visitas no quarto.

Eduardo entrou em silencio, sabia que Julia estaria dormindo, foi com cuidado até ela e a beijou.

Julia: Oi!

Ed: Oi Amor, como se sente?

Julia: Com sono, dolorida, mas como estão Gabriel e... Eduardo é uma menina? Como vamos chamar nossa pequena?

Ed: Ana igual a minha mãe e Julia igual a mãe dela? Ana Julia!

Julia: Ana Julia, nossa princesa! – ele a abraçou e logo ouviram a porta, dada a permissão Cristina e uma enfermeira trazia os bebês,

Cristina estava com Gabriel no colo, e a enfermeira entrava logo atrás com a incubadora trazendo a pequenina Ana Julia.

Cris: Oi papais, estávamos com muita fome, viemos ver nossa mamãe linda.

Ed: Posso? – ele pegou o filho, beijou abraçou forte, Gabriel era grande, esperto, veio ao mundo de olhos aberto, queria ver tudo.

Julia: Amor, posso?

Ed: Claro minha vida. – entregou o filhos para Julia. – E minha princesa? Ana Julia posso pegar ela?

Cris: Sim, mas ela terá que ser amamentada primeiro, pois, deverá voltar a incubadora ela ficar em observação e vamos colocar ela na luz azul, mas ela está bem.

Eduardo pegou a filha nos braços, sentou com ela e a mirou, a pequena abriu os olhos pela primeira vez e viu o rosto lindo do pai, estendeu o pequeno braço, e Eduardo viu que ela queria tocá-lo. Ele a ergueu e a colocou quase que em pé em seu colo, queria que a filha sentisse o amor dele, e o calor dele.

A cena foi emocionante, Julia com Gabriel nos braços tinha lágrimas nos olhos, assim como Cris, Luiza e Helena que entraram logo depois da enfermeira.

Ed: Amor, alimente ela, depois ficamos mais com eles. – ele se levantou indo em direção a Julia, Helena foi ao lado da filha a beijou na testa e depois pegou o neto nos braços.

Julia abriu a camisola e pegou a pequena, cheirou, beijou e depois colocou no peito, Ana Julia, não queria sugar, ou melhor não tinha força.

Julia: Amorzinho vamos, você precisa mamar.

Cris: Amiga eu posso ajudar?

Julia: Sim, por favor. – Cristina com cuidado lavou as mãos e depois pegou o seio de Julia levou a boca de Ana e deu um leve apertão, o jato de leite entrou e escorreu pela boca pequena de Ana, que logo fazia o movimento de sugar sozinha.

Ana Julia, foi anunciada a irmã e a avó, depois ficou mais uns minutos e Cris pediu que a enfermeira a levasse.

Gabriel não precisou ser "ensinado" a mamar, assim que Julia ofereceu o seio ele sugou forte, que Julia se assustou e deu um gritinho.

Julia: O que a princesa tem de delicada e calma, o príncipe é bruto e esfomeado, me lembra alguém. – falou olhando para Eduardo.

A família curtiu a mamãe e os pequenos. Depois Helena e Luiza foram pra casa, Helena voltaria mais tarde para passar a noite com Julia, e Eduardo e Luiza voltariam na manhã seguinte.

***

Antônio e Nayane estavam mais felizes que nunca. Filhos era algo que não estava nos planos ainda, o que não queria dizer que eles não tinham seres aos quais transmitiam todo o seu afeto. Sansão era o reizinho da casa, era um gato grande, espaçoso e ciumento. Sempre que Antônio chegava perto de Nayane, Sansão dava um jeito de chamar a atenção de sua dona.

— Mas era só o que faltava. – disse Antônio. – Vou ter que dividir você com esse gato?

— Não seja bobo, amor. – disse ela rindo. – Sansão é só um pouco carente, só isso.

O que eles não imaginavam era que algum tempo depois, Nayane arrumaria outro gato para casa.

— Outro, meu amor?!... Mas assim não dá!

— Calma, amor. Eu arranjei esse gatinho pra que o Sansão não se sentisse tão sozinho quando saímos. Assim, ele tem com quem brincar. Olha, ele não é lindo?

Antônio segura o gatinho nos braços. Ele era todo preto, era muito pequeno e parecia estar assustado.

— Calma rapazinho. Você é muito pequeno sabia? – ele sorria. – Que nome vamos dar a ele?

— Por que você não escolhe? – disse Nayane. – Afinal, ele parece gostar muito de você. – ela sorri.

— Hum... deixa eu ver... Que tal, Roman?

— Adorei, amor. – disse ela lhe dando um selinho.

E assim, aquela família inusitada estava completa. ... Ou será que não?

Antônio precisou fazer uma viagem para um congresso longe da cidade. Na volta, ele encontra uma caixa estanha abandonada na estrada. Ele poderia ter seguido viagem, porém, a caixa começou a se mexer e aquilo lhe chamou a atenção.

Em casa, Nayane terminava de preparar o jantar romântico que ela planejava para o seu amado, quando este chega abrindo a porta.

— Meu amor! Que saudade! – disse ela indo até ele e lhe beijando intensamente.

— E eu de você, minha vida!

Os dois estão se beijando, se acariciando, quando Nayane percebe a caixa na porta se mexer, e algo gemer dentro dela.

— O que tem aí dentro? – ela pergunta.

— Você vai adorar. – disse ele.

Ela abre a caixa e se depara com um cãozinho.

— Meu Deus, Tom! O que é isso?!

— Ora, é um cachorro!

— Que é um cachorro eu sei!... O que quero saber, é o que te deu na cabeça em trazer ele pra cá?!... Tom nós temos dois gatos! Gatos, entendeu?

— Podemos criar um cachorro também. – disse ele. – Ou você quer que eu o jogue na rua onde eu o encontrei?... Olha pra ele Nay. É um filhote, e está sozinho, com frio, com fome... Seria muita crueldade.

— Você é um chantagista de marca maior, sabia?... Ok, ficamos com ele. – disse ela já criando um amor pelo cãozinho. – O nome dele vai ser Zeus.

— Zeus?... Por que Zeus?

— Porque ele vai ficar enorme! – disse Nayane.

— E como sabe?

— Acredite em mim. – disse ela.

Dito e feito. Zeus acabou por ficar um cão de grande porte, e era o menino dos olhos dos dois.

Uma família incomum, Antônio, Nayane e seus três "filhos".

Um mês depois.....

 


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