Kakashi saiu da escola acompanhado pelo professor de Educação Visual, Deidara. Pela sua cara, o grisalho estava mais para lá do que para cá.

- Kakashi-san. - chamou - ... Kakashi!

- Ahn?! - Kakashi acordou dos seus devaneios.

- Andas muito distraído, hmm ... Estás bem?

- S-Sim... - disfarçou. - Estou só cansado.

- É o primeiro dia de aulas e já estás cansado? Tens muito para cansar ainda, hmm...

- Pois.

- Yare yare... - suspirou o loiro. - Mudando de assunto, sais connosco logo à noite?

- O Gai convidou-me para ir a algum lado, não sei onde.

- Ele também vai, hmm... Se calhar ainda te vejo logo. - chegaram a casa de Deidara - Tchauu.

- Ja ne, Deidara-san.

O céu estava escuro naquele fim de tarde. Parecia que ia chover.

O Hatake apressou-se para chegar a casa, pois ainda queria descansar um pouco antes de Gai chegar.

Rodou a chave na fechadura da porta do seu apartamento. Caminhou até ao quarto, abriu o guarda-fatos e tirou uma camisa vermelha, um blazer preto e umas calças de ganga. Livrou-se da camisa branca e das calças que já tinha vestidas, atirando ambas para o chão. Tomou um duche rápido na casa de banho, retornou ao quarto e vestiu as outras peças. Olhando-se ao espelho implantado na porta do guarda-fatos, desapertou dois botões da camisa, arregaçou um pouco as mangas, e o gato estava prontinho para sair.

Usou o tempo que faltava para lanchar um pão com fiambre e para pensar onde iria ser levado.

"É o Gai que me leva, não pode ser coisa boa..."

Pakkun, o cãozinho de estimação de Kakashi, saltou para o sofá onde o dono estava, pousando o focinho no joelho, pedindo atenção. O grisalho percebeu o pedido do pequerrucho e deu-lhe uns miminhos na cabeça, carinhosamente. Adorava aquele bicho. Fora um presente do pai quando completara 8anos. fazia já 20 anos que Pakkun o acompanhava na alegria e na tristeza. Partilhou o resto do pão com o animal.

Ouviu-se a campainha e o Hatake levantou-se do sofá, deixando Pakkun a dormitar encostado a uma almofada. Abriu a porta. Era Gai e mais alguns senseis da escola.

- HAHAHAHAHA!! - exclamou o professor de Educação Física. - Yosh, Kakashi! Vamos embora, a noite aguarda-nos!

... As bochechas de Gai estavam vermelhas ?

"Está bêbado...", conclusão óbvia.

- G-Gai... - começou.

- Não vale a pena, Kakashi. - interrompeu Asuma, o instrutor de xadrez.

- Vamos mas é andando, tenho fome. - falou Itachi, o professor de Geografia.

O Maito ria-se que nem perdido.

- HAHAHAHAHA!! Claro, fome! Não te preocupes que vais comer o que quiseres!!

No total, eram 6 professores: Kakashi (Literatura), Gai (Ginástica), Asuma (Xadrez), Itachi (Geografia), Deidara (Desenho/Visual) e Izumo (História).

Entraram num Escalade preto, estacionado à porta. Ia Izumo a conduzir pela rua abaixo.

Uns minutos depois, chegaram ao destino.

- WooHooo!! Vamos às gajas! - gritou Gai, bebendo um gole da garrafa de uísque que segurava na mão.~

Estavam à porta de um bar de alterne. Em letras grandes lia-se "BunnyHouse"

Tudo o que Kakashi não estava à espera, apesar de ser ideia de Gai.

Entraram no espaço. Era decorado em tons de rosa e verde, desde os sofás e paredes, às mesas e as roupas das meninas.

Gai, Izumo e Asuma alaparam-se logo no sofá. Três raparigas com orelhas de coelho e roupa muito reduzida preparavam-se para os entreter. Gai esfregava as mãos uma na outra, já todo tesudo.

Os outros três professores ficaram a olhar. Aquilo não fazia o seu género.

- Há uma zona… só com homens… Querem… pronto, ir para lá? – sugeriu Itachi, um pouco nervoso.

Deidara e Kakashi olharam um para o outro, também envergonhados.

- S-Sim…- conseguiu falar o loiro.

O professor de Geometria guiou os dois colegas até uma porta.

Do outro lado, o cenário era o mesmo, só que decorado em tons de amarelo e vermelho. Fogoso…

No palco, um rapaz pálido de olhos negros, que não parecia ter mais de 15anos, trepava o varão e recebia notas de homens que assobiavam e pediam por mais (N/A: vamos descobrir quem será este safadinho…. PALPITES NOS REVIEWS ^^  <3 [é muito difícil -.- , mas apeteceu-me :P] ).

Kakashi, Itachi e Deidara caminhavam timidamente pelo espaço, até ao sofá que estava mais perto deles e sentaram-se.

Deidara chamou o empregado. Quando este veio, Kakashi não teve um ataque por pouco.

O homem que o endoidecia.

O homem que ele queria.

O homem que lhe tirava as noites de sono.

Iruka.

O moreno sentou-se no colo de Deidara, provocando-o quando passou a língua pelo lábio superior.

- Chamaste, sexy? – indagou.

O colega de Kakashi corou, enquanto Itachi fechava os punhos de raiva.

- S-Sim… Podes trazer-nos umas cervejas, lindão?

- Claro. Já venho. – o moreno fez uma carícia na face de Deidara. Ao levantar-se, piscou o olho a Kakashi, que quase parara de respirar.

Os três observaram Iruka a pedir as bebidas ao balcão. O sensei de cabelos prateados, principalmente, não tirava os olhos dele. Aquela roupa… Estava vestido como os meninos do colégio, a camisa branca com um ou dois botões mal apertados, uma gravata vermelha e umas calças justas negras. Um fetiche de Kakashi. E como era o tema do clube, tinha também umas orelhinhas de coelho, com o cabelo castanho semi-longo a cair-lhe pelos ombros.

Deidara também parecia interessado no moreno.

- Aquele cuzinho tiram-me do sério, hmmm… - comentou.

Já Itachi parecia chateado. Talvez por instinto, este professor agarrou o colarinho da t-shirt azul de Deidara e capturou a boca do outro. Invadiu o interior do orgão do colega, explorando cada canto. Os olhos azuis de Deidara estavam arregalados, como se não acreditasse no que acontecia naquele momento.

Kakashi também estava um pouco incrédulo. Eles na marmelada e o grisalho a fazer de vela? Não, não. Levantou-se e sentou-se no sofá ao lado. Mesmo que quisesse muito, não conseguiria ir embora. Não com Iruka ali. Era a oportunidade por que tinha estado à espera. O menino da cicatriz veio com 3cervejas na mão. Olhou Itachi e Deidara (que já se entregara completamente ao colega). Não querendo incomodar, deixou duas cervejas na mesa e foi para o lado de Kakashi. Estendeu-lhe a bebida.

- A-Arigatou… - o sensei de Literatura bebeu um trago.

O mulatinho sorriu. Sentou-se e cruzou as pernas. Olhou por cima do ombro e comentou:

- Aqueles dois estão divertidos! – reparou nos olhares de desejo que recebia de Kakashi. Conseguia cheirar a excitação do outro. Fingiu que não reparou.

- Parece que sim…

Iruka chegou-se mais para o Hatake.

- A tua cara é-me familiar… Já nos conhecemos? – indagou, “inocentemente”.

- Mais ou menos. Há cerca de um mês vi-te no parque. – lembrou Kakashi, bebendo mais um pouco. Pousou a garrafa na mesa. As suas mãos tremiam devido à tesão. Ter a presa gostosa a seu lado, na maior das descontrações, enquanto ele estava esfomeado. Tortura.

- Ohh, soka! – o moreno apoiou o queixo no punho, e, com a outra mão, fez o seu cabelo enrolar-se-lhe por entre os dedos. Mostrou mais uma vez aquele sorriso, com que Kakashi sonhava um dia ter só para ele.

Iruka olhou o outro de alto a baixo, mordendo o lábio inferior.

“N-Não vale a pena… A tentação é demasiada!!”

Agarrou a nuca de Iruka e puxou-o para si. Encostou os lábios finos à boca húmida do homem da cicatriz. Fechando os olhos, saboreou o gostinho da boca de Iruka, enquanto a sua mão passeava pelo peito do moreno.

- Nhh… - gemeram ambos, abafados pelo beijo.

Foram obrigados a parar, pois ficaram sem oxigénio. Olharam-se nos olhos, arfando um pouco.

“Nem que seja só por uma noite posso tê-lo para mim…”.

Kakashi quebrou o silêncio.

- Que dizes… Queres ir para o meu apartamento? – convidou, num sussurro.

A resposta foi quase imediata.

- Claro que sim, querido.

As bochechas de Kakashi ardiam. Beijaram-se mais um pouco ali e levantaram-se. O Hatake foi puxado por Iruka através da mesma porta por onde entrara. Olhou para trás, para Itachi e Deidara, para dizer que ia embora, mas achou melhor não interromper, já que Itachi estava sem camisola a chupar o membro do loiro.

Continuaram a andar a passos largos, até ao jipe de Izumo. Kakashi abriu a porta a Iruka e entrou no lado do condutor. O moreno quis adiantar-se e desapertou as calças do grisalho em plena condução do outro. Acariciou a glande com a língua, tomando de seguida todo o tesudo na pequena boca. O mais velho batia com a cabeça no banco, excitadíssimo.

Quando pararam num semáforo, Kakashi puxou os cabelos semi-longos de Iruka para um beijo sedento e selvagem. No meio da dança entre as línguas, o professor despiu o seu blazer e deixou Iruka tirar-lhe a camisa.

Assim que o semáforo lhe deu permissão para arrancar, Kakashi virou num beco onde não estava ninguém. Puxou uma alavanca que deitou o banco e outra que o puxou um pouco mais para trás. O mulatinho gatinhou para cima dele, que sorriu, assim que viu a boca de Iruka a abrir-se sobre o seu membro mais uma vez.

- Hmm… Hmm… Iruka… Que bom! – arranhou o assento, delirando com os movimentos das mãos e língua de Iruka.

- Ghmm… - O moreno parou de chupar, mas continuou a estimular o pénis do grisalho com a mão. – Como queres que te chame?

- … Kakashi … É o meu nome.

Dito isto, ouviu Iruka a dizer o seu nome da maneira mais sensual que já ouvira. Os gemidos que abandonavam a boca do mulato endoideciam Kakashi.

- K-Kashii-sama… - gemeu.

- Iruka-kun… - estava quase a explodir, mas aguentou-se. – Larga o chupa-chupa e salta no meu pau… minha putinha.

O seu desejo foi concedido. Sem perder tempo, o prostituto despiu as calças e posicionou-se para sentar na tesão de Kakashi. Lentamente, desceu, até ao fundo do grande membro. Gritos de prazer ecoavam no beco, e os saltinhos de Iruka faziam abanar o jipe de Izumo.

- Tu… És mesmo gostoso, IRUKA! – levantou o tronco e agarrou o mais novo pela cintura, ajudando-o a ir mais fundo e mais rápido.

Num último esforço, o sensei puxou o jovem mais para si e explodiu no interior do rapaz.

- AAHHHH!!

Iruka levantou-se do colo de Kakashi. O leite do Hatake escorria-lhe pelas pernas abaixo.

- Olha só… Tu, para cima, de camisinha, todo arranjadinho, e para baixo estás todo duro e molhado – sussurrou o grisalho.

O moreno melou a mão com a meita do amante daquela noite e levou-a á boca, lambendo entre os dedos.

- Kakashi-sama? Quero mais…- pediu, como uma inocente criança pede um doce.

O sensei esboçou um sorriso. Ajeitou as calças, e continuou a conduzir.

- Iruka? – chamou. Tinha uma expressão de quem iria dizer algo safado…

- Hai, Kakashi-sama? – aproximou-se bem da cara do outro, brincando e mordiscando a orelha.

- Masturba-te até chegarmos ao meu apartamento…

- Uii… - excitou-se ainda mais, o pequeno mulato.

Encostou-se à porta do seu lado, elevou um pé até ao banco onde estava o Hatake. Agarrou o seu membro e começou lentamente a estimulá-lo.

- Assim, meu Kakashi-sama?

O sensei desviou os olhos da estrada por uns segundos.

- Um pouco mais depressa… Assim mesmo… - Kakashi agarrou o seu também e bateu com o mesmo ritmo de Iruka. – Hmm… Ah, Iru-chan, deixas-me louco de tesão!

Entretanto, chegaram a um bloco de apartamentos. O mais velho saiu do jipe, já vestido, e foi abrir a porta a Iruka.

- Muito bem, és um cavalheiro. – quase troçou o mais novo.

- Podes crer. Mas na cama sou um louco. – abraçou Iruka por trás e caminharam assim até ao bloco E, entre beijos e frases ousadas.

O espaço de Kakashi era no rés-do-chão. Rodou a chave na fechadura, pegou o moreno ao colo e carregou-o até ao quarto. Lá, atirou-o para a cama, viu-se livre das roupas de ambos e cobriu-o com o seu corpo.

Deixou-lhe uma mancha vermelha no pescoço, desceu com a língua até aos mamilos, onde brincou, estimulando-os. Desceu mais um pouco ainda, até ao umbigo do moreno. Plantou pequenos beijos à volta destes. Iruka gemia perante os toques e carícias do grisalho.

O Hatake deitou-se ao lado do prostituto, de cabeça para baixo e pés para cima. O pénis  de Iruka estava à distância da boca do Hatake e vice-versa. Aproximou a cabeça do membro do mais novinho e começou a chupá-lo. Iruka apertava os lençóis negros, mordia o lábio que estava quase em ferida.

- I-Iruka… Faz o que estou a fazer… - ordenou.

Uma gota de suor escorreu pela face mulatinha. Envolveu todo o tesudo na sua boca.

- Hmm… Hmmm…

Não foi preciso Iruka dizer que estava quase a vir-se, pois Kakashi sentia o orgasmo do outro. Ambas as bocas foram meladas, uns minutos depois.

- Agora quero-te de quatro, meu Iru-chan… Empina-te bem para mim.

O prostituto assim o fez, entregou-se a Kakashi. Gritou quando este o penetrou sem aviso. O vaivém constante das investidas do mais velho resultavam em mais prazer, mais gritos, mais dor, mais e mais e mais.

Depois de ambos ejacularem, desabaram na cama.

- Iruka…

- Kakashi-sama…

- Amo-te.

O Hatake não obteve resposta a isso. “Claro que não”, pensou.

Adormeceram envolvidos no abraço de ambos.

OoOoOoOoOoO

No dia seguinte, Kakashi e Iruka acordaram com o primeiro raio de sol que atravessou a janela. Ficaram na preguiça umas 3horas. Kakashi deitado no estômago de Iruka, a traçar padrões com os dedos, e o mulato encostado na cama. Este moveu-se para se levantar.

- Maa, Iru-chan! Onde pensas que vais?  - o grisalho agarrou-o pela cintura, não ajudando.

- Kakashi, estou atrasado para um compromisso. - procurou as suas calças no chão. – Eu faço-te o pequeno-almoço, que queres comer?

- Hmmm… Tu!

- Oh, tolo, estou a falar a sério!

- Eu também.

Iruka encontrou as calças e começou a vesti-las.

- Liga para lá e diz que estás doente! – sugeriu o grisalho.

- Eles viram-me ontem e eu estava bem.

- Diz que tens uma infecção… Ruru…

- Uma infecção chamada KAKASHI! – brincou.

- Ahh, é assim? – o grisalho levantou-se e prendeu Iruka pelos pulsos, apenas com uma mão, sentado em cima deste. Com a outra, fez cócegas por todo o corpo do Umino, que se debatia ferozmente, rindo alto também.

- KAKASHI, PÁRA!! – gritou, num tom de brincadeira.

- Paro se tomares pelo menos um banho comigo!

O moreno pensou durante uns segundos.

- OK… Só um duche então.

- Yes… - murmurou Kakashi, para si.

- Mas quero essas mãos onde as possa ver! - O Umino era seguido por Kakashi até à casa de banho.

- Queres as minhas mãos onde?

OoOoOoOoOoO