Soya! No capítulo anterior...

— Você se acha muito bom, não é mesmo? – perguntava Yuu.

— O que posso dizer? – respondia Akira. – Tenho um dom natural!

— Isso é o que veremos!!! – Yuu gira sua arma que estava enganchada na de Akira. Ele faz Akira perder a arma então desfere um novo golpe, fazendo com que Akira escapasse por pouco e tivesse seu braço levemente ferido.

— Ei! – Akira reclamava. – Você podia ter arrancado meu braço aqui!

— Vocês devem entrar em contato com os seus Mushishins. – explicava a Dra.Marie.

— Mushishins? – questionava Akira.

— São os nossos espíritos guias. – dizia Naru. – Cada um de nós somos guiados por espíritos de insetos.

— Entendi... – dizia Akira sem muita certeza na verdade. – Você é guiada pelo espírito da Borboleta, não é isso? – ele questionava para confirmar.

— Exato. – confirmava Naru. – Segundo o sensei, quando a hora chegasse, nós seriamos capazes de nos tornarmos um só com nossos espíritos guias e com isso, ouviríamos seus nomes.

Tudo parecia escuro, de repente, ele começa a escutar um barulho, como o bater das asas de um besouro e diante dele surge o Kuwagatta.

— Você! – dizia Yuu em sua mente. – É o meu guia...

O espirito não diz nada, apenas emitia um som e então os dois se tocam seguido de um forte clarão. Yuu abre seus olhos novamente e percebe que o alarme soava.

O Slyranger vermelho parte pra cima de um monstro com cara de caramujo que desvia dos ataques do rapaz. Em seguida, BlackKuwagatta aparece lutando contra o monstro também e Naito entra na luta. Os dois heróis enfrentavam os dois vilões com certa dificuldade. Eles acabam batendo as costas uma na outra.

— Eu agradeço a ajuda, mas eu posso dar conta disso sozinho!

— Não, você não pode! – dizia BlackKuwagatta. – Você não pode agir dessa forma tão imprudente! Você precisa largar essa arrogância de lado!

o céu se escurece e naves de combate surgem disparando raios contra os nossos heróis. Naito e o Vectoid desaparecem durante esse ataque deixando que os Kallars cuidassem daquilo.

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Os Slyranger saltam adentrando os mechas e começam a enfrentar as naves. Chooshin dispara raios contra elas assim como Hachishin, ambas no ar. Kuwagashin os atacavam do solo, disparando com seus chifres. Em seguida, o mecha salta segurando uma das naves e as prendendo com os chifres. O mecha gira e lança a nave inimiga na direção do Mantisshin que acerta a nave com suas laminas de arar. RedKabuto continuava a se concentrar, mas de nada adiantava.

— Não adianta... — ele dizia para si mesmo. – Droga... Porque?! Porque eu não consigo?!

Desolado e confuso, RedKabuto cai de joelhos apenas observando os outros enfrentarem as naves. Ele olhava para o chão inconformado. Ele precisava ajudar os outros, mas por mais que tentasse, não conseguia liberar seu espírito.

— Porque? Não entendo... — dizia o ninja novato. – O que há de errado?! O quê?! — ele levava a mão ao capacete confuso. – AHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!

O desespero de RedKabuto era tão grande que ele libera uma poderosa energia vermelha que toma a forma de um besouro Kabuto que ataca a todos, naves inimigas e os nossos heróis, enlouquecidamente. As naves recuam, o herói vermelho cai desmaiado no chão e os outros vão até ele.

— Akira, você está bem?!— perguntava GreenMantis tentando acordá-lo. – Akira?!

— Ai... Akira-kun! — dizia YellowHachi preocupada.

Passado algum tempo, Akira acorda com Lon lambendo sua cara.

— Ei, cara! – ele dizia fazendo carinho no cachorro. – Eu to bem, tá vendo?

Ele olha em volta e nota que estava na ala hospitalar da base Dellux. Lina entra e fica feliz ao notar que Akira estava acordado, ela chama os outros que entram lá também.

— Você nos deu um susto e tanto, cara. – diz Hironobu ajeitando seus óculos.

— O que foi que houve? – Akira perguntava confuso. – Só me lembro de enfrentarmos os inimigos e eu não conseguir liberar o meu Mushishin.

— Parece que conseguiu, no fim das contas. – dizia Naru. – Você acabou nos salvando, obrigada.

— Heh, de nada, gata. – diz Akira piscando o olho e tossindo em seguida. Naru ficava vermelha.

Yuu olhava pra aquilo com cara de poucos amigos e então decide se manifestar.

— Você não devia ficar fazendo gracinhas. – diz ele se aproximando. – Pode ter nos salvado, mas também quase nos matou. Você claramente não tem controle sobre o seu Mushishin. Ao menos sabe seu nome?

— Não, mas é questão de tempo. – diz Akira com cara de marrento.

— Heh, tava demorando... – Yuu cruzava os braços olhando pro lado.

— O que quer dizer com isso? – diz Akira. – Está me chamando de arrogante de novo?

— E você não é? – Yuu retrucava.

— Ora, seu...! – Akira perdia a paciência tentando se levantar. Ele sentia muita dor e os outros o colocavam de volta na cama.

— Yuu! – diz Lina. – Pega leve!

— Isso não é nada fascinante! – diz Hironobu.

— Saiam... – diz ele.

— Como é? – diz Hironobu.

— Eu preciso falar com ele a sós. – afirmava o ninja preto.

— Não acho que isso seja... – ia dizendo Naru até ser interrompida.

—Não se preocupem. – Yuu dizia. – Apenas saiam, ok?

Ele e Naru se encaram por um instante. Ela então se vira e Hironobu acaba indo com ela, no entanto, Lina ainda persiste até que a ninja azul a arrasta com eles. Eles vão para uma sala de descanso, preocupados e agoniados. Algum tempo se passa, Lina não parava de andar de um lado para o outro.

— Se continuar andando assim vai fazer um buraco no chão. – dizia Naru.

— Estou aflita! – dizia Lina. – Você não está? O que será que Yuu está fazendo com Akira-kun?!

— Eu não me preocuparia. – diz Naru cruzando os braços e se encostando na parede. – Se Yuu disse pra não o fazermos, então não vamos nos preocupar.

— Mas, mas... – Lina se aproximava repentinamente e a sacudia. – Eles estão sendo tão hostis um com o outro! Não gosto disso! Não era pra ser assim!

— Na verdade, isso faz muito sentido. – interrompia Hironobu. – Ambos dividem o espírito de um Besouro, é como se disputassem o território pra ver qual besouro comanda... – ele ajeitava os óculos mais uma vez. – Fascinante!

A atenção deles se volta para a porta quando Yuu passa por ela. Lina corre na direção do rapaz e começa a chacoalha-lo de um lado para o outro.

— O quer fez com Akira-kun?! – ela dizia desesperada. – Não o machucou não foi?!

— Lina-chan... – Yuu dizia.

— Sim?

— Se continuar me chacoalhando assim eu vou acabar passando mal.

— Iuuuu... – ela dizia parando. – Tá bom, parei. Mas nos diga! Não fez nada com Akira-kun, né? Né?

— Ele está descansando. – diz Yuu.

— Yuu... – Naru o encara. – O que disse a ele?

— Heh... – Yuu sorria de canto.

Os três ficam preocupados. O alarme da base toca e eles correm até a sala principal onde estavam vários membros assim como a Dra.Marie e Simas.

— Pessoal! – diz Simas um tanto atrapalhado. – É terrível!!!

— Vector de novo?! – diz Yuu.

— Sim. – responde a doutora. – Detectamos uma atividade suspeita e fomos checar. Naito e seu Vectoid voltaram a fazer alvoroço na cidade.

Um dos vários assistentes ali aparece na sala e fala algo ao ouvido da Dra.Marie.

— Como é?! – diz a doutora desesperada.

— O que houve, doutora? – pergunta Lina.

— Akira, ele sumiu da base. – ela respondia.

— O quê?! – dizem Lina, Naru e Hironobu em uníssono.

— Fiquem tranquilos. – dizia Yuu como se soubesse de algo. – Ele vai aparecer quando precisarmos. Por enquanto, vamos nos concentrar em Vector.

— Isso tem haver com o que você falou pra ele? – pergunta Naru.

Yuu não responde nada, apenas sorri de canto novamente. Enquanto os nossos heróis rumam para enfrentar Caraconus, Akira chegava a uma espécie de bosque que ficava próximo à cidade.

— Então eu tenho que fazer como ele disse, huh? – dizia Akira ao se lembrar das palavras de Yuu.

[Flashback]

Yuu esperava os outros saírem e então se aproxima de Akira ficando cara a cara com o rapaz enfermo. Lon rosnava para ele.

— Quietinho, Lon. – ordenava Akira no que Lon o obedece.

— Então... Enfim sós. – Yuu dizia com uma feição que Akira não conseguia decifrar.

— Acho que você está um tanto próximo demais.

— Isso te incomoda? – pergunta Yuu com um sorriso de canto.

— Um pouco... – respondia Akira desconfortável de fato.

— Ótimo! – Yuu se levanta de repente e se virando de costas deixando Akira mais aliviado. – Precisamos conversar.

— Sim, você já disse isso. – o ninja vermelho revirava os olhos entediado. – O que você quer?

— Quero que leve isso a sério. – respondia Yuu.

— Como é? – Akira diz não gostando daquilo. – Eu...

— Desde o começo você tem levado as coisas na brincadeira. – cortava Yuu. – Mas isso é sério. As pessoas podem morrer e a raça humana está em perigo real.

— Eu sei. – respirava Akira se desarmando enfim. – Eu vou ser franco, achava essa história toda surreal demais, mas o estado daquelas pessoas... Vi o vazio em seus olhos, eu não quero ver aquilo mais, não quero.

— Já que você está realmente sendo franco... – Yuu se desarma também. – Eu não gosto de você, não gosto mesmo.

— Oh, estou chocado! – brincava Akira. Yuu o olha de canto. Akira dá um sorriso mostrando os dentes.

— Mas! – ele ignorava retomando o assunto. – Você tem habilidades que nos são úteis e nós realmente precisamos de você. – Yuu se vira completamente para Akira agora. – Precisamos que liberte e controle o seu Mushishin. Se torne um com ele.

— Eu tentei, juro que tentei. – Akira afirmava um tanto que decepcionado. – As outras técnicas que vocês me ensinaram deram certo facilmente, mas esse tal Mushishin...

— É porque você está tentando fazer isso com a cabeça. – afirmava Yuu. – Você nunca conseguirá assim. Você precisa se comunicar com ele através do seu coração, não só com a mente. Quando ambos estiverem em sincronia, vai conseguir ouvir o nome do seu Mushishin.

[Flashback]

— Mente e coração, vamos lá... – diz Akira sentado em posição de lótus e fechando os olhos.

Akira se concentrava buscando seu interior enquanto Naito e o Vectoid continuavam a aterrorizar a cidade com os humanos sob seu controle. Os outros surgem como vultos atacando os dois vilões e então parando cada um com o quimono de seu clã ninja.

— Slyranger, estava me perguntando quando apareceriam. – diz Naito.

— Vocês são realmente muito burros se acham que podem nos parar! – dizia Caraconus.

— Não fazemos ideia de como parar vocês. – dizia Yuu. – Mas ainda assim não deixaremos que façam como querem.

— Oh... – Naito parecia feliz, mesmo não tendo como demonstrar com seu rosto armadurado.

— Pessoal, estão prontos? – diz Yuu.

— Prontos! – respondiam os outros.

— SlyChange!— dizem os cinco em uníssono levando a perna direita mais a frente e pressionando o objeto em seus pulsos.

Eles são tomados por uma energia de luz, cada uma em sua respectiva cor. Essa luz se converte em um fundo e um uniforme ninja com detalhes dourados cobre seus corpos. A cabeça é revestida com um capacete que ganha uma placa dourada em forma de insetos diferentes para cada um, acima do visor. Em seguida, eles partem pra cima dos vilões, mas os humanos surgem no caminho os segurando.

— Por favor, não façam isso! — dizia YellowHachi. –Nós não somos o inimigo!

— Não adianta! Eles não nos escutam! — dizia BlueChoo.

— Mantenham-se firmes! – diz BlackKuwagatta. – Não podemos deixar isso nos abalar!

Akira meditava procurando pelo Mushishin em sua mente. Porém, tudo o que ele conseguia era se irritar. Cansado, ele parece querer desistir.

— Ah, não adianta! – diz o rapaz. – Isso é uma bobagem, enquanto estou aqui os outros estão com toda a ação! Chega, eu vou lá!

Ele se levanta na intenção de ir embora quando começa a escutar um barulho como se um inseto zumbisse, mas era um barulho tão alto que não fazia sentido. Ele então olha pra trás ao perceber que as arvores caíam à medida que o barulho aumentava. O chão abaixo dele começa a rachar e ele se vê caindo em um vazio escuro se chocando como se tivesse caído no chão.

— Mas, o que...? – ele dizia confuso quando diante dele aparece um enorme besouro vermelho. – Você! Você é ele, não é?!

O besouro não o responde, não emite um som sequer. De repente, começa a atacar Akira que apenas desvia.

— Mas... O que? O que está fazendo? Não entendo! – ele desvia de um ataque. – Porque está me atacando?

O besouro emitia um som agudo como se tentasse responde-lo. Akira então se lembra das palavras de Yuu.

— Não usar apenas a cabeça, mas também o coração, né? Bom, vale a pena tentar...

O rapaz se concentra tentando alcançar a voz do besouro. Ele então abre um sorriso.

— Saquei, você quer saber se eu tenho o que precisa, né? – diz Akira compreendendo. – Beleza, eu vou te mostrar então!

O rapaz parte pra cima dele ao mesmo tempo que BlackKuwagatta e os outros eram acertados por um golpe de Naito. O vilão desfere uma energia em forma de lamina que lança os nossos heróis pra trás, os fazendo cair numa espécie de pedreira.

— Precisamos do Akira! Só nós quatro não seremos o suficiente.— GreenMantis sentia a pressão da luta.

— Não! – dizia BlackKuwagatta. – Ele tem sua própria missão. A nossa é aguentar firme até que a dele esteja completa.

— Missão?!— BlueChoo dizia.

— Parem de conversar e nos ignorar!!! – dizia Caraconus os atacando em seguida. Ele se encolhe no casco e gira na direção dos nossos heróis e se choca no chão fazendo com que pequenas explosões ocorressem e os jogassem para trás.

Em seguida, Naito aparece em alta velocidade atingindo os nossos heróis um seguido do outro. Eles vão ao chão novamente.

— Estamos incompletos sem o Akira-kun! — diz YellowHachi – Não sei por quanto tempo mais eu aguento!

— Eu já disse uma vez, nós podemos contra eles sozinhos! – diz BlackKuwagatta se levantando. – Confiem em si mesmos! O Sensei confiou, lembrem-se disso.

— Yuu tem razão.— diz BlueChoo. – Não podemos ficar dependentes uns dos outros assim...

— Mas se lutarmos pra valer, as pessoas sob o controle de Caraconus vão... — ia dizendo YellowHachi.

— Eu acho que sei como resolver isso. — interrompia GreenMantis. – Lina-chan, Naru-san... Escutem...

Enquanto GreenMantis cochichava algo para as duas, Naito e Caraconus ficavam confusos tentando entender o que conversavam ou porque conversavam ao invés de lutar. Naito acaba se enfezando e perdendo a paciência.

— Quem pensam que são para nos ignorar dessa forma?! – dizia o vilão irritado. – Já chega de tanta insolência!!!

Caraconus crava suas mãos no próprio estômago gelatinoso e então arranca suas bolas que lança contra os nossos heróis que desviam em meio a pequenas explosões. BlackKuwagatta diz para BlueChoo e YellowHachi seguirem em frente enquanto eles cuidavam de Naito e do Vectoid. As duas então o fazem. Naito parte pra cima delas, mas BlackKuwagatta intervém impedindo o ataque com sua arma Kuwaga Claw. Os dois disputam forças.

— Acha que pode medir forças comigo? – dizia Naito. – Tolo! Você não passa de um humano fraco!

— Está enganado... – diz BlackKuwagatta enquanto media forças para empurra-lo. – Eu sou um ninja do Clã Mushi!

— Como é?! – diz Naito se surpreendendo com o herói que aos poucos conseguia empurrá-lo. – Eu sou um Slyranger!!!

O besouro negro consegue empurrar a arma do vilão e atingi-lo com um golpe. Enquanto isso, YellowHachi se aproxima dos civis que estavam sob o controle de Caraconus.

— Mushi Ninpou: Técnica do Enxame!— dizia a heroína de amarelo criando cópias de si mesma que cercam os civis. – Naru-chan! É com você!

Naru aparece girando seus leques no ar como se fossem asas.

— Mushi Ninpou: Pó Atordoante! — dizia a heroína desferindo pós sob as pessoas controladas.

Os pós fazem com que elas adormeçam ao entrar em contato. Ao ver aquilo, GreenMantis para de disputar forças com o Vectoid e o atinge com as Kusari Mantis, fazendo o monstro se afastar.

— O-O quê?! Então estavam apenas querendo nos distrair?! – dizia o Vectoid indignado.

— Isso mesmo. — diz GreenMantis. – Eu pensei: vocês estão ligados pela mente, então, se eu desligar a mente dos civis, automaticamente a ligação entre vocês se desfaz, é como se eu quisesse transferir arquivos do celular pro computador ou vice-versa, se um deles acabar a bateria, a transferência é interrompida na hora.

— Mandou muito bem! – diz BlackKuwagatta. O ninja verde esfrega o capacete atrás, como se estivesse sem graça.

Observando a tudo diretamente da nave Daishinin, o Principe Eyes se vê irritado com as ordens do Imperador Vector.

— Grr... Não devia ajuda-lo, mas a ordem de meu pai é suprema! – ele leva as mãos para o peito fazendo com que uma energia tomasse a forma de um olho desenhado. – Olho do Poder, Olho Infante! Faça o Vectoid ficar Gigante!

Em seguida, o olho desaparece reaparecendo enorme acima do monstro que é sugado e sai de cima em uma forma gigantesca e tentando pisotear os nossos heróis que saltam pros lados. Nesse mesmo instante, um raio atinge o monstro, fazendo com que todos voltassem sua atenção para um enorme tanque de combate em forma de um Kabuto.

— Desculpem a demora, pessoal! — diz RedKabuto que pilotava o mecha já transformado. – E aí, o que acham do Kabutoshin?

— Demaisss!!!! – dizia YellowHachi impressionada.

— É maior que os demais...— dizia GreenMantis com a mão no queixo. – Fascinante!

— E isso não é tudo!— diz o ninja vermelho. – Kabutoshin! Modo Sennin!

O tanque para e se fixa no chão, de repente ele começa a se elevar ficando em pé enquanto a parte inferior se abria revelando um par de pés. O chifre se desprende e se recolhe nas costas entre as rodas do tanque enquanto que dois braços saíam de um compartimento. A cabeça gira em 360, revelando um rosto de robô cujos olhos brilham finalizando a transformação.

— Kabuto Senin! Sannnjou! — dizia RedKabuto.

O mecha pessoal do herói começa a se movimentar enlouquecidamente. O robô era tão frenético que os outros só conseguiam mexer a cabeça tentando acompanhar. O vectoid tenta ataca-lo, mas o robô parecia mais ágil. Kabuto Sennin o atinge com alguns socos e salta tentando acertá-lo com uma joelhada, mas o monstro o segura e o joga para trás, em seguida, o robô bate com os pés no chão e pega impulso atingindo o monstro com um soco duplo. Ele repete isso mais umas duas vezes.

— Ai... Estou ficando zonzo... Onde eu estou?! – Dizia o gigantesco Caraconus desnorteado.

— Hora de acabar com isso! — RedKabuto se preparava para o golpe final. – Hissatsu! SHURIKEN FINAL STRIKE!

Kabuto Sennin lança diversas Shurikens contra o Vectoid e por fim retira uma maior que o seu corpo e girando de modo que ela se enchesse de uma energia escarlate. Em seguida, o robô a lança contra o monstro que é acertado em cheio e cai explodindo. Kabuto Sennin para em posição de vitória.

— Akira-san!!!! - dizia Simas correndo na direção de Akira no que ele e os outros voltam para a base. - Aquilo foi demais!!!!

— Heh, eu sei. - diz Akira fazendo uma pose descolada.

— Meus parabéns. - Marie dizia se aproximando. - Me diga, como fez para dominar o Mushishin?

— Eu segui o conselho de Yuu. - dizia Akira no que todos olhavam curiosos. Eles finalmente saberiam o que houve quando os dois ficaram sozinhos. - Uni minha mente e meu coração.

Yuu não esboça reação nenhuma, apenas ficava encostado em um canto. Ele então aproveita a distração de todos para se afastar. Yuu estava agora deitado em seu quarto quando Naru entra.

— Hm? - ele estranha ela ali. - Naru? O que houve?

— Nada. - ela responde. - Você mandou muito bem hoje.

— Hm?

— Aconselhando o Akira. - ela explicava. - Sei que é contra ele entrar na equipe, mas...

— Mas precisamos dele. - Yuu virava para o lado. - Eu sei. Era minha obrigação como líder.

Naru sorri. Ela se aproxima e dá um beijo na bochecha de Yuu que a olha surpreso e sem graça. Naru se aproxima da porta e o olha com um sorriso.

— Ah, com a entrada de Akira como o vermelho, ele será o líder... Estava nas anotações do Sensei.

— C-Como é?! - Yuu saltava da cama. - Jamais! Ele não tem o necessário pra ser um líder!!!

Ele ia atrás de Naru indignado, tudo parecia normalizar na base Dellux. Já era noite no Japão. Do alto de um prédio, alguém observava a cidade. Ele usava uma roupa ninja cuja pouca luminosidade fazia parecer com branca. Seu rosto era escondido por uma máscara avermelhada e um capuz.

— Agora é a minha vez... - dizia o rapaz com um olhar maligno.

つづく...