Sangue de caçador. escrita por JoSF


Capítulo 15
Final part 1




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— Sim- Konan e eu respondemos.

Entramos no meu carro, a Avenida Paulista ficava á 10 minutos de onde estavamos, isso respeitando os limites de velocidade, o que nós não iriamos fazer. Em 5 minutos nós chegamos e fomos procurar o Dei e o Sasori, que estavam escondidos em um edifício, eles estavam no terraço do mesmo. Sasori vigiava a porta pela qual nós passamos. 

— Até quem enfim vocês chegaram- Dei reclamou, observando as ruas.

— Nem demoramos tanto- Konan retrucou calmamente.

— Temos uma nova integrante- Pain avisou.

Sasori me cumprimentou, e finalmente o Dei se virou e arregalou os olhos.

— Você...- ele me olhou de cima a baixo.

— Oi...

— Vocês vão ter tempo pra conversar, temos que nos livrar daqueles ghouls!- Pain falou apontando para a avenida.

Ele mal terminou de falar e um ghoul começou a subir, pelas paredes, o edifício que nós estavamos. Dei na mesma hora começou a ataca-lo com suas bombas, enquanto ele fazia isso eu mirava no outro ghoul que tinha conseguido chegar onde estávamos, eu atirei nele três vezes não adiantou... Hora de mudar a estratégia, peguei a minha espada e parti pra cima do mesmo.

Em poucos minutos já tinha o derrotado, assim como Dei, fiquei no edifício com o Dei porque daqui nós damos cobertura para quem está lá em baixo. Olhei para o edifício em frente e vi um silhueta de uma mulher, achei bem suspeito, ignorei e atirei em um ghoul que estava querendo atacar a Konan por trás, ainda bem que ele ficou só no querendo. Escutei um barulho e por reflexo mesmo eu olhei para trás. 

— Dei, cuidado!- havia um ghoul atrás de nós.

— Que legal agora mais essa pra nós cuidarmos- Dei o atacou e eu também e em poucos minutos nós fomos dominados.

— Hahaha, vocês são fracos- o ghoul falou em um tom de deboche, em um rápido movimento Dei conseguiu se escapar e grudar um bomba em sua costa, eu não fiquei atrás, peguei a pistola e atirei no ghoul.

— Quem é fraca agora?!- retruquei, Dei pegou na minha mão e me puxou pelas escadas, descemos três lances e ele parou.

— Proteja a cabeça!- obedeci e me abaixei, um minuto depois a bomba explodiu, abalando a estrutura do prédio- precisamos sair daqui agora!- acenti com a cabeça.

Descemos as escadas correndo, enquanto pedaços de teto e de parede caiam. Quando finalmente vimos a saída a estrutura praticamente desabou em nós.

* POV KONAN ON *

Ouvi uma grande explosão, logo pensei é o Dei. Continuei lutando com um ghoul de cabelos loiros, o ataquei  e logo o derrotei.

Fui atacar, junto com o Pain, o último ghoul que havia ali. Dois minutos depois ouvi um barulho horrível seguido de um tremor, me virei e não fui capaz de ver nada, Pain deu o ultimato no ghoul.

— Konan aquele era o prédio que o Dei e a Kah estavam!!- ele falou um pouco apavorado. Corremos para o local e começamos a chama-los.

—DEIDARA! KAREN- não tivemos nenhuma resposta.

Chamamos eles várias e várias vezes, ligamos para a "UCM", e uma equipe de busca já estava a caminho.

* POV KONAN OFF *

Após uns 25 minutos desacordada, acordei com algo ou melhor alguém em cima de mim.

— DEII!!!- gritei ao ver ele desmaiado em cima de mim- DEII acordaa! Dei por favor acorda!- o tirei de cima de mim e olhei em volta, apenas vi pedras, por sorte nenhuma nos atingiu, quer dizer não a mim- Deiii, por favor acorda. Deiii.

Fiz de tudo para acordar ele, percebi que ele estava com um machucado na cabeça e estava sangrando bastante. Cuidei do machucado, rasguei um pedaço da minha calça e coloquei no local da ferida.

Olhei em volta, de novo, e não vi nenhuma saída apesar que se eu empurrasse um das pedras menores, abriria um saída porém duas coisas podem acontecer:

1- Abrir uma saída, ou pelo menos facilitar a entrada de ar.

2- Aquela pedra podia ser uma das que estão sustentando a pedra que está a cima das nossas cabeças.

"É melhor não arriscar, ainda mais com o Dei nesse estado". Dez minutos se passaram e finalmente o Dei acordou.

— Você acordou- falei dando um abraço e chorando em seu ombro- Fiquei com medo... De que... Você não acordasse.

— Mas eu acordei!- ele me abraça- Calma tá- ele tentava me fazer parar de chorar.

— Estava com saudade, Dei.

— Eu também mas a gente conversa sobre isso depois, você ta bem? 

— Estou, graças a você. Tem uma possível saída mas é um possível morte também...- Dei analisou a pedra.

— Vamos fazer assim, eu vou dar uma empurrada de leve e se a pedra de cima der alguma mexida ou tremida a gente para.

— Ok- Dei empurrou a pedra e nada aconteceu- Vamos empurrar ela mesmo? 

— Vamos, mas aos poucos. Não imaginava que aquela bomba faria isso acontecer, ela nem era tão forte. O máximo que aconteceria era destruir o terraço- Será que teve envolvimento de alguém?

— Talvez...- lembrei da mulher que vi no edifício em frente, contei a ele.

— É... Pode ter sido ela, vamos empurrar?

— Sim!- fomos empurrando aos poucos e logo conseguimos tirar aquela pedra. E sentimos o ar ficar menos pesado. Escutei uma voz.

— Tem algo ali, vão olhar- Reconheci a voz na hora, era o Sr. Gaara.

— Dei o Sr. Gaara esta aqui.

Esperamos alguns minutos e mais uma pedra, ou melhor pedaço de parede, foi tirado, assim possibilitando nossa passagem.

— Vocês estão vivos!!- Gaara falou com um sorriso vindo em nossa direção.

— Achou que eu ia morrer assim tão fácil?- brinquei.

Um médico correu na diração do Dei para cuidar dele. Logo fomos levados a base da "UCM", onde cuidaram da gente e pediram para contarmos o que aconteceu. Dei começou a contar e chegou em uma parte que eu não vi.

— Quando eu percebi que o prédio ia desabar antes de chegarmos a saída, resolvi pular em cima da Kah pra poder salva-la- depois dessa parte eu continue contando o que tinha acontecido depois que acordei.

Meu pai e minha mãe vieram agradecer o Dei pelo que ele fez. 

Fiquei pensando sobre aquela silhueta, ela era familiar, deixa quieto. Fui até o Sr. Gaara pra pedir minha próxima missão.

— Você acaba de sofrer um acidente e já quer uma missão??

— É!

— Você é louca, é por isso que eu gosto de você- ele apontou para um papel- Sua nova missão, você o Dei e a Ino, lembra dela?

— Sim. 

—  Continuando, vão se infiltrar na base dos inimigos e vão roubar esse pen drive- ele mostra uma foto- nele contém alguns planos dos inimigos.

— Ok... Não parece muito difícil. 

— Vocês vão precisar... Digamos que de um disfarce.

—Hum...

Depois de terminarmos de nos arrumar passaram em nós um "perfume", que enganava os monstros. Fomos deixados próximo a base dos inimigos, caminhávamos de vagar e a passos largos, o medo era um fato para mim.

Quando finalmente conseguimos entrar, eu pude perceber o quão grande era aquele local, e quantos seres estavam lá. Fui até uma sala, enquanto a Ino e o Dei ficavam de olho em mim, e esbarrei em um vampiro sem querer.

— Hey, olha por onde anda.

— Desculpa.- nunca pensei que falaria isso pra um vampiro.

Entrei na sala, não havia ninguém, procurei o pen drive e o encontrei em uma gaveta. Está sendo muito fácil... Mal terminei de pensar em um spectro me atacou. Logo entrou uma vampira na sala.

— Haha, achou mesmo que seria fácil assim?- olhei para ela e a reconheci na hora, era a Gabriela, o terror da "UCM".

Fui levada até o salão principal junto com os meus parceiros. Olhei em volta e percebi que praticamente todos os monstros que haviam no local estavam nos observando.

— Vocês não são os primeiros a tentar roubar o nossos planos, sabiam?- Não respondemos- RESPONDAM!

— Não- a Ino respondeu.

—Por pegarem o nosso querido pen drive eu condeno vocês a.... EXECUÇÃO!! HAHAHAA!Começando por você que me respondeu.

— NÃO NÃO POR FAVOR NÃO!!!- Ino gritava desesperada, o pior pra mim era que eu não podia fazer nada...

— DEIXEM ELA POR FAVOR.- eu gritei.

— VOCÊ FALOU ALTO POR QUAL MOTIVO??- Gabriela perguntou e eu não respondi- RESPONDA GAROTA- não respondi de novo- Pois bem, você verá todos os seus amigos morrerem, vai ser a última a morrer.

Alguns segundos se passaram e eu me debatia para tentar ajudar a Ino, mas foi em vão. Apenas um minuto e o que eu temia aconteceu.

— INOO- eu gritei, mas algo aconteceu.

— Não será assim tão fácil não haha- alguém entrou e salvou a Ino e logo mais pessoas entraram.

Continua.


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