Almas inseparáveis escrita por ChattBug


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Olá! Eu voltei e trouxe essa short-fic para vocês. Ela não é focada em um casal específico, por isso coloquei os quatro nas tags. Fui que fiz a capa e, sim, é o quarto da Marinette no fundo. Minha intenção foi, assim como na capa de "Mais do que parceiros", ilustrar uma parte da história. Acho que já falei muito (risos). Boa leitura!



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— Vai amiga, você consegue! — Alya encorajava Marinette para entregar um presente e chamar Adrien para sair.

— Mas e se ele não aceitar?

— É claro que ele vai aceitar! Tenha coragem! Mas seja rápida, o sinal já vai bater.

— Está bem! Eu vou falar com ele agora! — disse Marinette, determinada.

— É assim que se fala!

Marinette caminhou até Adrien, que estava conversando com Nino.

— Oi Marinette! — disse o loiro.

— O-oi! — disse a menina, um pouco corada.

— E aí, Mari tudo bem? — perguntou Nino.

— Sim e você?

— Tudo ótimo.

Alya chamou Nino, para deixar Marinette e Adrien a sós.

— Adrien, eu queria… — escutaram o sinal tocar.

— Desculpa, eu não consegui ouvir — falou o loiro.

— É que… — o carro de Adrien chegou para buscá-lo.

— Desculpa Marinette, eu preciso ir, tenho uma sessão de fotos agora. Amanhã nos falamos ok?

— Tudo bem, tchau. — disse a menina, um pouco triste.

— Tchau. — o loiro acenou e entrou no carro.

— Relaxa amiga, amanhã você fala com ele. — disse Alya.

— Não. Eu… cansei disso. — falou Marinette, triste — É a quinta vez que isso acontece nessa semana e hoje é terça-feira. Já tentei presentes, cartões, mas nada dá certo. Quando não esqueço de assinar, mando para a pessoa errada ou então, quando vou falar alguma coisa, ele vai embora. Quer saber? Eu desisto!

— Ah, qual é Marinette? Você vai desistir de se declarar para o amor da sua vida só porque não conseguiu entregar alguns presentes?

— Sim, eu vou.

— E como o Adrien vai saber que você gosta dele?

— Simples! Ele não vai saber, porque… eu… não gosto mais dele.

Alya começou a rir do comentário da amiga.

— Você enlouqueceu não é Marinette? Não dá para simplesmente parar de gostar de alguém. É impossível!

— Então eu tornarei possível. — disse a azulada, séria.

— Tá bom, se você diz… — Alya não acreditou muito no que a amiga disse — Bom, eu tenho que ir, minha mãe pediu para olhar minhas irmãs enquanto ela vai ao mercado. Tchau!

— Tchau!

Marinette foi para casa, cumprimentou seus pais, entrou em seu quarto e ficou olhando as fotos que tinha de Adrien.

— Marinette. — chamou a kwami.

— Sim.

— Aquela história de "não gostar mais do Adrien" é séria?

— Claro que sim. Por que a pergunta?

— Porque você está encarando as fotos dele há um bom tempo.

— É… você tem razão. Vou tirar essas fotos daqui.

A azulada tirou as fotos da parede e guardou em uma gaveta.

— Mari, você tem certeza que… — as duas ouviram uma explosão e, quando olharam pela janela, viram que era mais um akuma.

— Tikki, transformar!

Adrien estava se preparando para a sessão de fotos quando lhe avisaram que mais um vilão atacava a cidade. O loiro inventou uma desculpa para o fotógrafo, dizendo que não estava se sentindo bem, e encontrou um local para se transformar.

O vilão, chamado Dark Popcorn, era um senhor que vendia pipoca no parque, mas outra pessoa abriu uma barraca com guloseimas próxima a dele, fazendo as vendas do pipoqueiro caírem relativamente.

Dark Popcorn oferecia pipocas para as pessoas, porém, assim como o vilão Kung Food e sua sopa, Dark Popcorn transformava os que comeram sua pipoca em seus servos.

Os dois heróis se encontraram:

— Olá, my lady — disse Chat Noir, beijando a mão de Ladybug.

— Olá, Chat.

— Então, o que você sabe sobre o akumatizado?

— Pelo visto, ele é como o Kung Food.

Os servos de Dark Popcorn aproximaram-se dos heróis e os atacaram com armas que atiravam pipocas quentes em alta velocidade.

— Essa pipoca toda me lembrou que está passando um filme muito bom no cinema, o que você acha de irmos juntos? — perguntou Chat Noir, enquanto lutava com um dos servos do vilão.

— O quê? Você ficou louco? Não está vendo que estamos no meio de uma batalha? — falou Ladybug.

— Não está mais aqui quem perguntou.

Logo, os dois heróis venceram o akumatizado:

— Zerou! — cerraram os punhos, como de costume.

— Então… e o cinema? — perguntou o loiro, envolvendo Ladybug com seus braços e a puxando para perto de si.

— Você não desiste né? — disse, tirando os braços dele de sua cintura.

— Não. — ouviram o apito de seus miraculous.

— Tenho que ir — falou a azulada.

— Mas… e o filme?

— Chat, você não entende? Não dá! — disse a menina, um pouco alterada. — Desculpa, eu… preciso ir. — a heroína amarrou seu ioiô nos prédios e foi para casa.

— Ladybug, espera! — Chat estava frustrado, novamente foi ignorado pela menina. Resolveu ir também.

Assim que chegou em seu quarto, Adrien desfez a transformação e se jogou na cama, ouvindo Plagg reclamar que estava com fome.

— Eu não entendo, por que ela nunca aceita sair comigo? — perguntou, mais para si mesmo do que para o kwami.

— Quer mesmo que eu diga?

— Não precisa.

— Então apenas me dê o meu queijo. — ordenou Plagg.

— Aqui está — disse Adrien, tirando um pedaço de Camembert que guardava no bolso de sua camisa, caso o kwami precisasse.

— Olha, eu sei que não pediu minha opinião, mas acho que você deveria ir com mais calma. — falou Plagg, enquanto comia.

— Ei, não fale de boca cheia! — reprimiu o kwami — Ir com mais calma? Como assim?

— Ué, você não me pediu para ficar quieto? Agora vai ter que me esperar acabar de comer.

— Acho que nem vou precisar. — Plagg o encarou, confuso — Estou tentando me aproximar da Ladybug desde a nossa primeira luta juntos e ela nunca ligou. Então… acho que está na hora de deixar pra lá. Se a Ladybug não gosta de mim então eu vou parar de gostar dela.

Plagg quase se engasgou e começou a rir.

— O que foi? — perguntou o loiro.

— Até parece que você, Adrien Agreste, vai desistir da Ladybug.

— Qual é o problema?

— O problema é que isso é impossível.

— Não é impossível.

— Sei…

— Pode duvidar o quanto quiser, eu vou esquecer a Ladybug. — disse o loiro, determinado.

— Você sabe que vão se encontrar novamente não sabe?

— Eu não vou ignorá-la, só… não vou me aproximar mais.

— Tá né, vou fingir que acredito só para você ficar quieto.


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Notas finais do capítulo

Quero o Dark Popcorn oferecendo pipoca de graça no cinema, a pipoca está mais cara que o ingresso! (Risos)
Então? O que acharam? O próximo capítulo será postado em breve.