Jogos de sedução - Scorpius e Rose escrita por Padfootly


Capítulo 3
Capitulo 2 – É natal N’A toca.


Notas iniciais do capítulo

Gente, pelo contador do Nyah eu vejo que tem 11 pessoas acompanhando a fic e só a Nanda comentou. ~Obrigada, Nanda ♥ ~
Só queria pedir para vocês comentarem algo, eu realmente fiquei meio bad com isso, será que tá tão ruim assim?
Vamos lá um incentivosinho não faz mal a ninguém, né?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728067/chapter/3

A semana que antecedia as férias de natal passou sem muitos problemas, no dia de voltar para casa Rose acordou com um bom humor maravilhoso, o que não tardou a ser notado por Scorpius, quando todos se encontravam na cabine do trem.

—Está sorridente, ruiva. Sonhou com meu beijo?

Rose, ao contrario do que todos esperavam, riu antes de responder:

—Quem dera seu beijo fosse tão bom quanto você imagina que é Scorpius.

Lily, Albus, Zabini e Lysander começaram a rir e Scorpius retrucou:

—Não parecia que você estava achando ruim quando me beijou na sala precisa, ruiva.

Rose ficou vermelha, mas não iria deixar barato.

—Isso se chama beijar bem, Malfoy. Deveria tentar qualquer dia.

—Não posso discordar que você beija bem, ruiva. Aquela mordidinha que deu nos meus lábios, minha nossa. – Rose corou de vez e respondeu com um sonoro "Vai se foder, Malfoy" que fez com que todos começassem a rir, inclusive ele.

Para mudar de assunto Lily se intrometeu na conversa:

—Malfoy, você vai passar o natal N'a toca esse ano de novo?

—Vou. - Ele respondeu, um pouco sem graça. – O natal com a família de vocês é mil vezes melhor do que qualquer jantar na minha casa.

*

O resto da viagem passou com todos jogando Snap explosivo e xadrez bruxo. Assim que chegaram à estação de King's Cross todos se encontraram com seus pais e foram para as suas casas.

Rose não conseguia parar de pensar no beijo que tinha dado em Scorpius. Ele beijava maravilhosamente bem; os lábios dele tinha lhe causado arrepios no corpo inteiro, e todas as vezes que ela fechava os olhos ficava revivendo aquele momento. Ela já se encontrava deitada na cama, de olhos fechados tentando dormir, mas não conseguia tirar aquela cena da cabeça, depois de um tempo, sem nem perceber, ela acabou finalmente pegando no sono.

No outro dia, que já era véspera de natal, a garota acordou com alguém pulando na sua cama, quando ela abriu os olhos e viu uma menina de cabelos loiros pulando em cima dela, e se deu conta de quem era, se jogou na prima Dominique para um abraço.

—AAAAAAAH, NICK. QUE SAUDADES DE VOCÊ.

A risada de Dominique era doce, e parecia música, ela era uma pessoa que parecia estar sempre de bom humor, sempre rindo por qualquer motivo, menos quando se tratava de James Potter. Todos os primos tinham a teoria de que eles iriam acabar juntos, mas até agora nada tinha acontecido.

*

Depois de terem passado o dia todo colocando os assuntos em pauta, falando dos garotos com quem Rose tinha saído, e dos garotos com quem Dominique tinha saído, falando do trabalho de modelo e de como Hogwarts estava muito mais difícil do que no ano passado tinha chegado finalmente a hora de se arrumarem para irem para A toca.

As duas garotas subiram para o quarto de Rose, e depois de tomarem banho, fazerem a maquiagem e colocarem seus vestidos - o de Rose sendo um vestido vermelho, que realçava o tom laranja dos seus cabelos, um pouco curto, mas nada que fosse fazer Rony ter um ataque do coração e o de Dominique sendo um vestido preto curto e com as costas nua- as duas desceram para a sala.

Hermione foi a primeira a falar:

—Vocês duas estão maravilhosas. Eu adoro o natal só pelo fato dele conseguir juntar nossa família inteira.

Hugo riu e Rony deu um muxoxo e falou:

—Ah, Hermione. Nossa garotinha está crescendo rápido demais.

As três riram, e foram todos juntos para a toca.

*

Quando chegaram a Toca, Hugo, Dominique e Rose foram se juntar aos seus primos nos jardins, Os Potters, ainda não tinham chegado e isso parecia trazer um alivio muito grande para Dominique; não que Rose fosse comentar algo, a ruiva aprenderá da forma mais difícil que James era sempre um assunto muito delicado com a prima.

Depois de um tempo sentados conversando eles viram quatro pessoas se aproximando deles, Lily, Albus, James e Scorpius; Rose e Dominique suspiraram ao mesmo tempo, sabiam que sua paz havia acabado. Lily sentou-se entre Rose e Dominique, James foi para perto de Fred, e Albus e Scorpius sentaram-se juntos perto de Rose. Assim que chegaram James falou:

—E então? Sobre o que estamos falando?

—Estávamos falando sobre como o sexto ano é extremamente complicado, e como Hugo tem sorte de ainda estar no quarto ano. – Respondeu Roxie.

James simplesmente riu e falou:

—Deveríamos falar de algo interessante, por exemplo, eu soube que Victoire está grávida. Mas não contem a ninguém – se apressou em falar vendo a cara de assustado de todos, menos de Dominique e Louis, irmãos de Vic. – Teddy estava lá em casa hoje contando ao papai, e eu ouvi quando estava passando para ir à cozinha.

—Ah, eu realmente queria que eles casassem logo. – Comentou Lily em um tom sonhador.

—Acho que agora eles não têm muita escolha, não é? – Comentou Scorpius fazendo todos rirem.

—Bem, eu vou ao banheiro. - comentou Rose se levantando de onde estava sentada e caminhando rumo à toca.

*

A toca era um lugar apertado e aconchegante, que sempre tinha espaço para mais um. Ela vivia sempre abarrotada de coisas e barulhos, mas para todos os netos, e agregados, era um lugar em que você realmente podia se sentir em casa. Quando Rose estava saindo do banheiro, ainda arrumando seu vestido, ela deu de cara com Scorpius, que ia em direção à cozinha.

—O que você tá fazendo? – Rose perguntou.

—Eu vim buscar algo para beber, estava morrendo de sede. –Respondeu Malfoy.

—Ah, tudo bem. Achei que era cego, mas vejo que só não olha por onde anda mesmo. – Falou a menina em um tom sarcástico.

—Vamos lá, ruiva. É natal, vamos dar uma trégua, eu realmente não quero brigar hoje. – Rose fez uma cara de descrença, e Malfoy continuou. – Estou falando sério. Inclusive quero te dar um presente de natal.

—Um presente de natal? – A ruiva perguntou.

—Sim, horas. Vamos, feche os olhos.

—Eu não confio em você, Malfoy.

—Não estou pedindo para confiar em mim, ruiva. Estou só falando para fechar os olhos. Eu não te azararia aqui, na casa da sua família. – Os dois riram.

—Tudo bem, Malfoy. Você tem 10 segundos. – Falou Rose fechando os olhos.

Assim que Rose fechou os olhos, Scorpius suspirou fundo e deu um passo encerrando a distância que separava os dois, e antes que seus 10 segundos de coragem louca passasse, ele selou seus lábios no da ruiva e aprofundou o beijo. Por alguns instantes Rose pareceu corresponder ao seu beijo, e isso fez com que todo o seu nervosismo valesse a pena, mas quando o beijo estava começando a esquentar, ela colocou a mão no peito de Scorpius e afastou ele de si, os dois pareciam sem folego e tiverem que se recompor antes de falar:

—Por que você fez isso, Malfoy? Você enlouqueceu?

O loiro viu que Rose parecia tão sem ar quanto ele, que os olhos dela demonstravam tanto desejo quanto os seus, e riu antes de responder:

—Não fiz por mal, ruiva. Mas vai dizer que não gostou?

—Não fez por mal? Você sabe que a estrada para o inferno está pavimentada com boas intenções, não é?

— Mas se eu morresse esta noite, pelo menos eu poderia dizer que fiz o que queria fazer, e você? – Percebendo que a ruiva não sabia o que responder, Scorpius continuou. – Vamos Lá, Rose. Diz para mim que você não sentiu o mesmo que eu quando nossos corpos ficaram juntos na sala precisa? Ou agora quando nos beijamos?

—Não, eu não senti nada de especial. – Ela falou rápido demais e depois corou.

—Você nunca foi uma boa mentirosa, Weasley. Eu consigo ver que você sente o mesmo que eu.– Ele falou rindo.

Rose ficou ainda mais vermelha, dessa vez de raiva, e começou a andar para ir embora, porém, Scorpius a segurou pelo braço e falou:

—Da próxima vez que nos beijarmos, Ruiva. É você quem vai pedir um beijo meu.

Rose se soltou do garoto e andou de voltar para os jardins da toca deixando Scorpius parado no mesmo lugar sorrindo sozinho. O garoto tinha certeza de que não estava louco. Ele não gostava da Weasley, não, com certeza que não; mas não poderia negar que os dois exalavam uma química maravilhosa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tem mais capítulos prontos, gente. Vamos lá. Criticas? Elogios? Sugestões?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jogos de sedução - Scorpius e Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.