A Aventura de Jeanne D'Arc a 10ª escrita por TyllerYang


Capítulo 5
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Finalmente um pouco de ação, depois de tanto bla bla bla dos caps anteriores não é? hehe aproveite o capítulo.



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No vasto continente de Fleuma, numa floresta verde e vívida, muito longe da civilização, uma jovem garota de longos cabelos loiros e olhos azuis acabava de acordar de seu longo sono, no meio de uma floresta cheia de bestas mágicas, apesar que fraca. Aparentando no mínimo uns 13 anos de idade, com o corpo entrando na puberdade e já se formando.

As árvores ao seu redor são muito condensadas e altas, que bloqueia parte da luz do sol, deixando o ambiente um pouco sombrio demais pro seu gosto, mas ela lentamente relembrou o que passou desde o momento em que morreu, se encontrou com deus e voltou a vida no meio da vida selvagem.

— ótimo. Seria muito pedir para me deixar perto de alguma civilização é claro. Agora sou uma caipira que não conhece nada, e viverei como um Tarzan na floresta. – disse Jeanne com um suspiro.

Depois de levantar e se inspecionar, tentou usar todos os comandos que se lembrava de jogos: status, inventario etc.

Seu status mostrava simplesmente suas três habilidades em nível 1, e suas três bênçãos divinas, se bem que não se pode considerar ser amaldiçoado pelo deus do submundo como uma benção, estando dentro de uma floresta escura.

Dentro de seu inventario, estava algumas garrafas de água, uma armadura de couro, junto de luvas e braçadeiras de aço para matar os inimigos. Afinal, se é como no anime clássico, somente alguns cavaleiros de ouro poderiam usar alguma arma ofensiva. Notou também que tinha um escudo de aço pequeno. Equipando-se toda, antes de começar a caçar, ou tentar fugir sem ser comida, ela teria que pedir alguma orientação divina para despertar seu cosmo.

(Deusa Athena, oro a ti por tua orientação em seguir o caminho de ser um de seus cavaleiros na luta contra o mal. Por favor guia-me nesta estrada sangrenta, e peço ajuda em como despertar o universo dentro de mim.)

A garota rezou com as mãos juntas em oração e ao terminar, mostrou a resolução em ficar forte, e partiu em direção a parte interior da floresta, que ainda possuía os raios de sol, para procurar algumas frutas para comer.

O que a garota não percebeu, era que uma enorme coruja marrom estava observando a jovem do início ao fim, e após a saída da menina, se transformou em uma bela mulher de olhos azuis e cabelos longos roxo, com uma magnifica toga grega branca, com um báculo dourado em sua mão direita que observava com gentileza a partida.

Tenha certeza minha querida, eu guiarei você para que você desperte seu cosmo verdadeiramente, e que você se torne um dos meus 12 cavaleiros de ouro logo. Mas apesar de orientar você, não poderei lhe proteger de tudo. – disse a bela deusa Athena.

Ao suspirar, a deusa desapareceu numa brisa. Em alguma parte iluminada da floresta, uma jovem loira estava rapidamente juntando algumas frutas que ela considerou saudáveis, ao observar os animais pequenos comerem.

Ao juntar o suficiente, procurou subir em uma árvore não muito alta ou baixa, e começou a comer algumas frutas que tinha guardado no inventario. Quando estava prestes a comer sua segunda, sentiu que estava sendo observada, e ao procurar ao redor, viu um macaquinho azul a observando da parte da frente do galho onde estava sentada. Ele olhava fixamente para a fruta em sua mão, enquanto babava um pouco. Por diversão, a garota balançou a fruta de um lado pro outro, enquanto o macaquinho azul a seguia com seus olhos grandes e pidões. Sentindo pena dele, ela estirou a mão com a fruta na direção dele. Ficou desconfiado de inicio, e demorou um pouco pra chegar perto, mas finalmente decidiu que a fome era mais importante, e finalmente pegou a fruta e começou a comer, enquanto ela pegava outra para si. E assim, uma garota e um macaco azul, comiam pacificamente.

— O que está fazendo aqui pequeno? – disse Jeanne ao amigo esfomeado que parou de comer um instante, e inclinou a cabeça curiosamente para ela, e depois voltou a comer.

Sem desistir, ela tirou outra fruta quando ele acabou com a dele, e guiou o pequeno macaco a chegar perto dela, e com o macaco azul olhando para sua mão se aproximando sem demonstrar mal vontade, conseguiu acariciar a cabeça do filhote, e depois de um tempo, ele já estava sentado em seu colo, enquanto comia tendo sua cabeça e cauda peluda acariciada pela bela garota.

Mesmo que ela estivesse meio relaxada, ela ainda observava os arredores, com um pressentimento ruim, de algo estava fora de lugar. Quando ela estava prestes a falar com o convidado em suas pernas, o rabo deste esticou e arrepiou onde ele pulou fora de suas pernas, e a puxou para frente com uma força maior que a dela, no exato momento em que no local onde estavam, tremia caoticamente. Quando olhou pra trás, encontrou uma enorme pantera negra, de olhos amarelos observando serenamente suas duas presas. Principalmente o macaco azul, que emanava uma energia muito mais forte do que a menina humana. E com elegância e graça de uma predadora, começou a se dirigir aos dois.

Rapidamente Jeanne pegou o macaco azul, e o pôs em suas costas, e ajustando seus punhos de aço, virou-se para encarar a fera, que estreitou os olhos, e rapidamente lançou-se a frente em uma tentativa de arrancar sua cabeça com os enormes dentes afiados. Antes que pudesse chegar perto, usou seu escudo para bloquear ligeiramente e afastar para o lado, enquanto fechava um punho num soco que foi diretamente na parte de trás da cabeça do felino, e conseguiu derrubar um punho certeiro que derrubou afastado um pouco o felino, que ficou meio atordoado. E sem desperdiçar essa chance, começou uma rodada de inúmeros socos de aço, no corpo da pantera negra. A cada golpe, ela podia sentir uma espécie de energia que revitalizava sua resistência. A cada vez, podia sentir que o poder que estava selado começava a se soltar. Mas, ela não poderia continuar com suas constantes rodadas de soco, pois o animal não iria obedientemente levar uma surra. Antes que ela pudesse dar mais um golpe, a pantera agilmente esquivou, e antes que ela pudesse bloquear com o escudo completamente, sentiu sua pele do braço sendo rasgada com o golpe das garras, e sibilou de dor, mas num ataque de raiva, começou a perseguir o bicho cada vez mais rápido, enquanto o golpeava com todo o seu corpo. Teve um momento em que ela escorregou enquanto perseguia o grande gato pelos galhos das arvores, e caiu em direção ao chão, algo que o felino que estava furioso não perdeu, e rapidamente pulou habilmente entre as arvores para baixo, e quando estava perto do chão pulou em direção a menina com suas garras tendo o alvo de seu pescoço. Sem poder manobrar no ar a única coisa que poderia fazer, era usar o escudo para aguentar o golpe, que sentiu como se fosse derrubada por um martelo, e foi jogada no chão muito mais rápido, e caiu formando um grande buraco do impacto.

Seu corpo inteiro estava doendo, e sentia seu braço quebrado, e seu escudo estava partido em dois. O macaco em sua cabeça estava a muito tempo desaparecido. Vendo o felino se aproximando, reuniu sua energia que começava a circular seu corpo mais rápido, e concentrou ela em seu punho, que começou a brilhar com uma aura azul. Nesse momento ela percebeu finalmente, que era viver ou morrer. E não se importou mais com a dor, e partiu pra cima da pantera, que também não queria mais adiar, e correu com suas garras sangrentas em direção a menina.

Ao usar uma parte da energia na braçadeira de aço em seu braço esquerdo, que foi coberto por uma película de energia azul para bloquear a patada, desviou para a direita, e com todo o poder reunido em seu braço direito, sentiu sua energia interior explodir e com toda sua esperança de sobreviver, conseguiu acertar uma golpe crítico na cabeça da pantera, na mesma hora em que sua garra batia contra seu outro braço. Sentiu uma dor menor em sua esquerda, mas finalmente com um estrondo atordoou a besta, e antes que ela se levantasse, jogou sucessivos e viciosos socos em sua cabeça, até que ela explodiu espalhando sangue e pedaços cerebrais depois de lava-la inteira em sangue.  Ao sentir que a vida tinha deixado o animal, Jeanne não conseguia mais aguentar, e correu para a arvore e vomitou violentamente. Depois de acabar, e relutantemente voltar e com uma faca de seu inventario, tirou pedaços da carne da besta para comer mais tarde, e notou um pequeno cristal negro no meio do sangue, e o guardou enquanto saia rapidamente do local, antes que outra besta viesse olhar, apesar de estar cansada.

Do alto da arvore uma coruja branca observava tudo de longe, e depois que terminou desapareceu como névoa.

 

 


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