- James é lindo não é? – Não vejo a Horr-ra de ter mais um bebê, mas acho a Victórrie muito pequena ainda.

Gina que estava com o filho de apenas sete meses no colo sorriu, já estava grávida de três meses do segundo filho, algumas pessoas a censuravam por ter largado a vida nas quadras para se dedicar ao casamento, e ainda por cima ter uma gravidez em cima da outra.

- Ela já tem quatro anos. Deve estar cobrando um Irmãozinho, não é?  - Audrey que estava com seu um mês de gestação, não parava de alisar a barriga.

- SÃO DOIS MAMÃE! Dois! – Jorge entrou pela casa gritando, enquanto Angelina vinha se arrastando com sua barriga de cinco meses.

- Dois o que? – Molly Weasley disse saindo da cozinha.

- BEBÊS! – Jorge disse sorrindo.

- Bebês? Gêmeos? Meus parabéns crianças. – Molly disse com os olhos cheios de lágrimas e abraçando o filho.  – Arthur! Venha aqui, venha ouvir a novidade!

Sr. Arthur Weasley entrou na sala que estava entupida de Weasley’s que vieram para o tradicional almoço de Natal n’A Toca.

Arthur tinha uma expressão cansada, mas feliz. Entrou na sala comum olhar curioso, querendo saber o porquê toda à agitação na sala.

- O que houve Molly querida?

- Jorge vai ser pai de gêmeos! – A matriarca respondeu com os olhos molhados.

- Nada mais normal, quando se trata dele ser gêmeo também. – Arthur respondeu a esposa.

Os homens que estavam na sala foram parabenizar Jorge, enquanto as cunhadas confabulavam.

- Bem você e Gina, vão ter muito que conversar. – Audrey disse rindo.

- Porque? – Angelina perguntou sem entender muita coisa.

- Bem, vocês de maneiras diferentes, vão passar por muitas saia justas. Você é mãe de gêmeos e ela vai ter dois filhos muito pequenos em casa.

Xxx

Hermione foi a primeira a acordar naquele 25 de dezembro. Ela olhou pela janela do seu antigo quarto, na casa dos seus pais e constatou que nevava. Olhou para o chão e viu seu ruivo dormindo. Levantou-se da cama e calçou os chinelos, vestiu o penhoar e foi em direção ao banheiro fazer a sua higiene matinal. Ao abrir seu nécessaire deu de cara com um pequeno calendário bruxo que estava vermelho, nesse momento seu estomago despencou a mil por hora.

Xxx

Os Weasley’s estavam animados n’A Toca, pois em breve, mais ruivinhos viriam ao mundo, mas com uma diferença: em tempos de paz. A paz pelo qual todos eles haviam lutado. A paz pela qual perderam Fred.

Mas esse era um dia de alegria, uma manhã de Natal em que a família estava reunida... Bem, quase toda.

Carlinhos ainda não tinha chego de viajem, mas havia prometido chegar até a hora do almoço, e Rony e Hermione, tinham passado a noite de Natal com a família da moça e iam passar o dia 25 com os Weasley’s, como todos os anos, desde que haviam se casado.

Já na casa dos Granger’s todo dia 25 era um dia vazio. Primeiro passaram 9 anos longe da filha, e depois a filha se casou...  E fazia visitas todo terceiro domingo do mês, porque o primeiro era dos Weasleys e o segundo e o quarto eram só do casal...

A Sra. Granger nunca se queixou, apenas sentia falta dos almoços e jantares em família. Tinham feito de tudo para que a moça voltasse pra casa, mas a menina aos olhos da mãe, não quis abrir mão da presença do garotinho ruivo desengonçado. Que hoje, era o seu genro.

E por incrível que parecesse, ela não via à hora de criancinhas ruivas levitando seus quadros e livros. Sim ela queria netos, netos ruivos e com cabelos cacheados, netos ruivos e de dentes grandes, netos ruivos e desengonçados.

Ela queria os frutos do amor da sua filha. Ela queria uma criança para alegrar a sua velhice.

A mulher se assustou quando ouviu passos descendo a escada, se virou e viu sua filha com os olhos vermelhos descendo a escada. Sentiu seu coração ficando apertado.

- Filha? O que aconteceu? – A Jean Granger foi em direção da filha e abraçou-a.

- Mãe... Eu acho que estou grávida.

- Grávida? Hermione essa é uma ótima notícia! – Ela não podia acreditar, seus sonhos estavam começando a se realizar.

- Mas mãe... Eu só acho.

- Hermione, a vida não é feita somente de certezas, as vezes é preciso que nós atiremos no escuro. Não vou te dizer que você não vai se decepcionar, você vai sim, e muito. E você sabe disso, sempre soube, mas cabe a você decidir se vai atirar no escuro ou não, cabe a você persistir ou não, cabe a você tentar ou não.

- Eu não sei se eu quero ser mãe... – Hermione disse tremula, fazendo com que sua mãe acariciasse seu rosto, de modo compreensivo.

- Por que não? Minha filha, toda mulher nasce com esse sonho.

- Eu sempre me vi como uma profissional bem sucedida, mas não como mãe ou esposa.

- Hermione, tudo que você faz, você realiza da melhor maneira possível, com um empenho e afinco ímpar. Quando você foi pra Hoggy... Aquela escola de bruxaria, você sabia como ia ser?

- Não...

- Mas você foi, e mesmo tendo se atrasado um ano, você se formou com méritos, não foi?

- Sim.

- Então, essa é uma nova fase, esse é o auge da sua vida, aproveite isso, o tempo não volta. Nunca volta.

Hermione abraçou sua mãe e levantou do sofá.

- Tem alguma farmácia aberta?

- Tem uma que funciona até as duas. Acho bom você correr então.

- Não diga ao Ron onde fui. Quero chegar com boas noticias.