Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 8
Capítulo 8 – Dia dos Namorados


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!!
e Boa Leitura!!!
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Revisado e Corrigido!!



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Louise acordou e esfregou seus olhos. Saito não estava no quarto, mas deixou um bilhete do lado de Louise, ela não entendia o que estava escrito e pediu pra Der-kou ler, o bilhete dizia:

Louise Françoise, minha mestra, dona do meu coração, minha vida, meu amor.

Estou esperando você se arrumar, estarei lá embaixo. Não demore, pois o fogo do meu amor pode queimar a casa. Eu lhe darei seu verdadeiro presente, vamos a um lugar muito especial.

Do seu animal de estimação e também marido, Hiraga Saito.

- Ele está verdadeiramente apaixonado. – afirmou Der-kou.

- “Saito está sendo tão romântico, ele me ama mesmo”- Louise corou, enquanto imaginava Saito rindo pra ela e segurando sua mão. – “Eu não sei porque eu sinto isso por você, Hiraga Saito.” – ela se jogou no futon pensando em Saito.

- Estou entrando. – Sayo entrara no quarto. – Bom dia, cunhadinha. – e seus olhos logo localizaram o bilhete de Saito e ela leu rapidamente. - Não acredito... -Sayo começou a lacrimejar. – Não acredito que meu irmão pode ser tão romântico. – mas ela rapidamente limpou suas lágrimas. – Não se engane Louise. – e Sayo agarrou os ombros de Louise – Saito pode muito bem estar tramando alguma coisa, ele também é um pervertido.

- Será? – ela não conseguia imaginar Saito tramando alguma coisa – Ele está tão romântico me sinto até mais... – Louise corou

- Mais o quê?  Louise me responda! – Sayo balançava a cunhada como se fosse um cabo de vassoura. – Você foi contaminada! Acorda!

- E-E-Eu estou bem.

- Sei. – Sayo parou de balançar a cunhada e sua expressão mudou, seu olhar estava distante – Fico feliz por vocês. – ela riu fracamente como se escondesse alguma coisa.

- Está se sentindo bem, Sayo?

- Não é nada, só estava pensando que o amor lindo mesmo.

- Sayo? É isso mesmo? – Louise estava preocupada com a cunhada.

- Já estou bem! - ela se levantou com um grande sorriso estampado no rosto – Agora eu tenho que te ajudar a se arrumar. – e pegou o pacote do vestido. – Saito deve estar esperando aflito. - Sayo deu um sorriso e Louise respondeu com outro.

Lá embaixo, o resto da família estava na sala de estar. No canto da sala tinha um grande puf branco, onde estavam Sora e Sayame sentada no colo do marido. Soka estava deitado no chão deitado no chão e olhava o teto. Saito tentava fingir que não estava olhando pra escada, mas estava tão ansioso que todos perceberam.

- Saito ela não vai descer, já se olhou no espelho? Você é horroroso. – zombou Soka.

- Cala boca. – retrucou Saito.

- Parem com isso, hoje é dia dos namorados. – ralhou a mãe.

- Falando nisso, Soka. – Sora abraçava sua esposa; – Você e sua irmã estão solteiros, por que você não leva ela pelo menos pra tomar um sorvete?

- Eu? Não vou sair com aquela peituda.

- Não fale assim da sua irmã. – Sayame repreendeu novamente.

Saito ouviu uma batida de porta.

- Silêncio. – ele pediu.

Sayo desceu a escada, ajeitou seu cabelo, ergueu a mão e disse:

- Ta da! – Louise descia a escada. – Apresento a vocês, Louise Françoise.

 Ela estava com o vestido que Saito tinha lhe dado. Todos os olhares voltaram-se para ela.

- “São tão pequenos.” – Soka babava.

Louise estava um pouco envergonhada com todo mundo olhando para ela, Saito chegou perto de Louise e segurou sua mão.

- Você está linda! – ele estava realmente impressionado. – Vamos agora!

O casal se despediu dos demais e saíram, Saito chamou um táxi pra levar eles pra onde ele tinha planejado. Soka saiu dizendo que ia encontrar alguém pra ficar. Sayo mentiu dizendo que ia pra casa de uma amiga, ela sabia que os seus pais queriam ficar a sós.

Sora e Sayame começaram a se beijar, Sora beijava suavemente sua esposa do pescoço até a boca e ela tirava a camisa do marido. Afinal, era o dia dos namorados, eles iam se divertir. Como Sora costuma falar, eles estão na “flor da idade”.

O táxi já tinha andado muito, Louise começou a ver árvores, Saito olhava pra ela com um sorriso.

- Saito?

- Sim, minha linda? – ele sorria.

O riso dele era radiante, Saito estava claramente feliz, era como se fosse dar o presente perfeito pra ela.

- Onde nós vamos?

- Você vai ver.

O táxi parou. Saito abriu a porta pra sua mestra, ela saiu e o táxi foi embora. O lugar era rodeado de árvores e na frente deles tinha um grande lago. Um pequeno barco estava na beira do lago, o barco lembrava o da casa de Louise. Ela logo percebeu o que seu animal de estimação tinha planejado e olhou pra ele.

- Eu sei que você já percebeu. – ele segurou a mão dela. – Foi dentro de um barco que eu te disse pela primeira vez que eu te amava. Eu me lembro que você me deu uma recompensa por isso. – Ele se lembrava do beijo que eles deram no barco.

- Saito, seu baka. – ela apenas abaixou a cabeça.

- São se preocupe, estamos sozinhos, fiquei preparando isso até tarde toda ontem.

Ele carregou Louise nos braços como um marido carrega a noiva pra lua-de-mel.

- Porque você tá fazendo isso? Eu não mandei!

- Porque eu te amo.

As palavras ecoaram no ouvido de Louise, ela corou. Saito levou sua amada para o barco, Louise não podia acreditar que estava sendo carregada por seu amor, ele estava segurando suas pernas, as mãos dele eram quentes.

- “Ele me ama.” – Louise começou a imaginar Saito levando suas mãos para as coxas dela. – “Por que eu to pensando isso? Saito porque me tortura?” – ela tentava afastar os pensamentos pervertidos e perguntou – Eu estou bonita?

- Você está maravilhosa. Admito que foi um pouco difícil encontrar esse vestido, - e ele começou a sussurar - já que você não tem peitos.

- Sei! – ela socou o peito dele.

- Ai! Eu já te disse que eu gosto de peitos pequenos.

Ele colocou ela dentro do barco e logo subiu também. O barco tinha dois remos, Saito começou a remar rumo ao centro do lago. Louise olhou pra ele, queria saber por que o seu animal de estimação mexeu tanto com ela, aponto de até senti prazer por ele.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Claro, minha linda!

- Porque se preocupa tanto comigo? Porque não me abandonou já que agora você está no seu mundo? Porque me protege mesmo eu não mandado? Porque me ama quando eu não te falo uma mínima palavra de afeto? Porque, Saito?

- A resposta é simples. Porque você é a razão da minha existência. – ela ficou espantada e ao mesmo tempo feliz com as palavras dele. – Por que acha que quando tive inúmeras chances de vir pro meu mundo eu não vim? Porque acha que sempre fiquei ao seu lado mesmo você me mandado ir embora? Porque acha que não me irritava quando você me batia? E porque mesmo eu estando no meu mundo eu não te deixo? – eles pararam no meio do lago. – É porque sem você eu não existo. Eu te amo.

- Verdade? Verdade verdadeira? – ela já estava preste a chorar.

- Verdade, Louise. – eles se abraçaram.

Louise chorava, estava tão feliz que não podia nem descrever. Mas seu choro não era só de felicidade, era de desespero também, pois ela queria falar que amava ele também, mas não entendia porque era tão difícil pra ela. Eles se deitaram dentro do barco, abraçados um de frente pro outro. Ela choramingava no peito dele, e ele acariciava os cabelos da amada.

 Já na cidade, Soka andava pela rua, despreocupado, ele estava com uma lata de Coca-Cola na mão. Não tinha encontrado nenhuma menina de peitos pequenos, era decepcionante pra ele. Mas encontrou o que decepcionou ele mais ainda, era Sayo. Ela sorria abertamente na rua, um menino chegou perto dela. Soka fingiu estar falando com um vendedor na barraca e começou a vigiar a irmã, nem ele mesmo sabia por que ele tava fazendo isso.

Ele observou atentamente e viu que o menino era Rokaido Toni. Soka cuspiu o refrigerante que tomava na cara do vendedor. O vendedor limpou o rosto e Soka ficou olhando atentamente a sua irmã, não conseguia ouvir o que os dois falavam.

- Toni? Porque veio falar comigo? – respondeu Sayo espantada.

- Por que fiquei com saudade.

- Você sabe que agente não pode se falar. Meus pais odeiam sua família e meus irmãos também e eu nem sei por quê!

- Você não sabe o porquê? É serio? – Toni perguntou confuso, como se soubesse claramente porque as famílias se odiavam.

Sayo nem conseguiu responder, porque foi puxado pelo irmão.

- Aff! Não estou feliz em ver você, Soka. – desprezou Toni.

- Digo o mesmo. Vamos Sayo. – Soka saiu puxando a irmã.

 Eles foram para um beco entre as lojas e casas.

- Porque saiu me puxando no meio da rua? – Sayo estava brava.

- Porque você tava falando com um Rokaido, sua peituda.

- E o que isso tem haver, seu demente? – retrucou a menina que estava vermelha de raiva.

- O pai ia brigar contigo, sua horrorosa. – Soka respondeu sem alterar a voz.

- E desde quando você se importa comigo, seu hentai?

- Eu me importo com... com... – o rosto de Soka corou rapidamente quase imperceptivelmente, mas foi o suficiente pra Sayo perceber. – Eu não me importo com você! – ele disse com ar de desprezo tentando evitar o olhar da irmã. – Até! – Soka saiu do beco e foi embora sem olhar pra trás.

- “O que foi isso? O Soka... o Soka...” – ela não entendeu o que tinha acabado de acontecer.

No lago, Louise tinha parado de choramingar, Saito ainda cariciava os cabelos da amada. Louise sentia aquele sentimento quente e confortável quando estava com Saito, sentia-se segura e feliz, ele tirava todas suas preocupações, quando estava com ele a saudade do seu mundo sumia. Com Saito podia ser ela mesma, podia rir, chorar, brigar e até bater nele, mas Saito estava do seu lado isso era o que importava.

- “Saito é meu parceiro, meu amigo, meu animal de estimação, meu protetor, meu amor, minha vida e minha...” – Louise arregalou os olhos como se tivesse descoberto algo. – “Ele é minha existência.”

Ela finalmente entendeu o que sentia por Saito, não era amizade, nem paixão, nem sequer uma simples atração. Ela sentia amor.

- Saito... eu... eu... eu te amo.

Saito arregalou os olhos também. Louise acabará de falar que amava ele, sua amada Louise. Ele estava explodindo de felicidade por dentro.

- Verdade? Verdade verdadeira? – brincou Saito.

- Verdade. Eu te amo. – ela disse mais confiante.

Seus lábios se tocaram, os dois queriam e precisavam daquele beijo. Saito ficou por cima de Louise, o beijo começou a ficar mais intenso. Louise parava para tomar ar, mas Saito beijava seu pescoço, ela se segurava para não gemer. O beijo voltou para os lábios, ele mordia e puxava os lábios da sua mestra, dando ela mais prazer que a fez solta um pequeno gemido.

Saito colocou sua mão por de baixo do vestido dela, e tocou a coxa de Louise, foi como se o calor da mão dele tomasse todo corpo dela. Ele começou passar a mão na coxa dela de forma carinhosa e os beijos não paravam. Louise o abraçava cada vez mais forte, ele começou a beijar o pescoço dela de novo. Ela gemia no ouvido dele, deixando Saito com mais prazer.

Ele ficou sentado e colocou-a sobre seu colo, mas especificamente na sua perna esquerda. Saito puxava o vestido de Louise lentamente, e pra cada pouco que puxava beijava o local. Mas Louise beijou os lábios de Saito e foi a vez dela de mordê-los. Saito pediu pra ela passar pra sua outra perna, pois a que ela estava sentada tinha ficado dormente. Ela se levantou e passou pra outra, os dois perceberam que o lugar que Louise estava sentada, tinha ficado molhado. Ela corou, mas Saito fingiu que não viu.

Duas pessoas chegavam perto do lago, um menino e uma menina, aproximadamente da idade do nosso casal apaixonado. O menino tinha cabelos loiros e olhos azuis e vestia roupas descoladas, mas de marca. A menina tinha cabelos verdes claros e olhos cor de esmeralda, uma saia curta e um top branco, e segurava um livro.

- Que vergonha! Um animal de estimação e sua mestra juntos! Isso é horrível. – disse o menino loiro.

- Rokaidos? – Saito disse infeliz por ter parado de beijar sua amada e também não entendo como o menino sabia que ele era animal de estimação da Louise.

- Acaba com isso, Taka. – o loiro ria.

- Tá bom, irmãozinho. – Taka falou com desprezo e abriu o livro. – Sempre precisam de mim. – e ela começou a conjurar algo.

- Magia? – disse Louise espantada e ainda tremendo de prazer.

- TYPHOON! – Taka conjurou.

Um pequeno tornado formou-se no lago, os ventos eram fortes e fizeram Saito e Louise voarem pelo céu. Saito agarrou a sua mestra e se abraçaram forte para não se separarem. A magia cessou e o tornado sumiu. O casal caiu dentro do lago, apareceram na superfície, Louise tossia água e Saito estava com raiva e olhava fixamente para o menino loiro.

- Rokaido Touma. – Saito mandava um olhar frio pra ele.

- Hiraga Saito. – Touma riu.


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Notas finais do capítulo

Os Rokaidos parecem claramente entender porque as familias são rivais! E também sabem usar magia! Os segredos vão se revelando aos poucos!

E o que foi aquilo com Soka? Até Sayo não entendeu!

Porque alguém sempre atrapalha nas melhores partes? Essa nem eu sei!

Espero reviews com criticas e sugestões, e falem sobre o que acharam do capítulo, fiz o meu melhor, então onegai comentem!

XD



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