Zero no Tsukaima: Aventuras no Japão escrita por Kristain


Capítulo 32
Capítulo 31 - Preparativos do Aniversário


Notas iniciais do capítulo

Meu queridos leitores!!
Aqui estou postando mais um capítulo de Zero no Tsukaima!! A saga do aniversário tá ficando mais longa do que eu esperava, mas espero está agradando!!
E quero agradecer ao novo leitor, ZaneValky, que recomendou a fic!! MEU MUITO OBRIGADO!!
Sem mais delongas à fic...
BOA LEITURA!!
XD
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Revisado e corrigido por mvhupsel!!!



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O homem com o manto preto e a cicatriz na testa deu um passo em direção à Saito e este se pôs em posição de ataque, murmurou algo por não ter trago Derflinger, mas não adiantava reclamar agora. Soka olhou sério para o irmão mais novo como se dissesse para não se mover. O homem com coleira mexeu os lábios, ele parecia ter dificuldade pra falar, ele limpou a garganta e s esforçou de novo:

- Mim... Chamar... Iori. – a voz do homem era grossa, mas o japonês dele era tão pobre que ele parecia nunca ter falado com alguém antes.

- Iori é seu nome? – Saito perguntou ainda receoso.

O homem assentiu, Soka ficou fitando ele, tudo estava muito estranho, Iori não parecia ter mais do que vinte anos, mas sua face e seus braços, agora visíveis, estavam cheios de marcas, eram pequenas cicatrizes ou algo do gênero. Iori estava sujo e tinha um odor bastante irritante, parecia maltratado, parecia ter fugido de algo. Saito vendo que o mesmo tentava falar, perguntou:

- O que quer aqui?

Iori apontou para Saito.

- Quer falar comigo? Sobre o quê?

- Estar... Em perigo.

- Tá, mas em perigo de quê?

- Completar... Dezessete... Seis adoradores... Livres... Te caçar.

- HÃ?!

- Mas que cara complicado! Já sou péssimo em japonês e ele ainda fala assim. – disse Soka coçando a cabeça, tentando entender algo.

- Ah Iori! Te achei! – uma mulher encapuzada de preto aparece sentada em cima do aro da cesta de basquete, era uma adoradora do demônio do deserto. – Dessa vez você não foge. - ela sacou a varinha. – LIGHTING WHIP! – uma relâmpago cresceu na varinha da mulher e este relâmpago se tornou maleável como um chicote, ela bateu o relâmpago no chão criando, fazendo o chão pegar choque com o atrito. Iori arregalou os olhos, sua face demonstrava puro pânico. – Eu adoro essa sua carinha. – a mulher mexeu sua varinha e o chicote elétrico acertou Iori no seu tórax, fazendo-o voar para o outro lado da quadra e se contorcer de dor com as descargas elétricas no seu corpo.

- Não faz mais isso! – Saito ficou na frente da adoradora e Soka ficou do lado do irmão.

- Quem és tu pra dizer tal coisa? – ela riu de canto, mas logo viu as runas do contrato na mão direita de Saito. – Ah claro, Gandalfr, mil desculpas. – ela tinha um tom de deboche. – MORRAM! – a mulher começou a balançar a varinha, o chicote de relâmpago ia de um lado para outro, os Hiragas desviaram-se das primeiras chibatadas e se acostumaram rapidamente com o sincronismo que a mulher mexia a varinha.

- Saito, usa alguma habilidade de Gandalfr. – disse Soka se desviando de um golpe na sua face.

- Eu preciso de alguma arma, sei lá. – Saito dizi já suando de tanto esquivar.

- Aff, como tu é inútil!

- Não tenho culpa se não trouxe o Der-kou e só pra cosntar, você não trouxe a Masamune!

- Pelos menos os seios dessa mulher tem um formato legal.

- Isso é hora de reparar nos peito da mulher, Soka?! – gritou Saito.

O Hiraga mais velho riu e se desviando do chicote, pulou para a arquibancada, Saito tentou fazer o mesmo, mas a mulher o acertou com o chicote na barriga e ele voou para a arquibancada caindo em cima do irmão. A mulher parou de mexer o chicote e rindo, disse:

- Até que vocês são bem astutos.

- Quem é você? – gritou Soka.

- Saibam que sou uma Adoradora do Demônio do Deserto.

Saito se lembrou do elfo Badashal, o elfo que ele tivera derrotado para poder resgatar Tabitha, ele também falava algo sobre o Demônio do Deserto.

- Mas me desculpem minhas criancinhas, queria tanto brincar e ver o tamanho da coisa entre as pernas de vocês, mas tenho assuntos mais importantes, quem sabe fica para outra hora. – ela deu um sorriso malicioso e pulou em direção ao chão, mexeu a varinha e com o chicote de relâmpago enlaçou o pescoço de Iori que começava a se levantar, mas começou a gritar de dor novamente. Uma fumaça negra envolvia Iori e o mesmo se transformou num dragão negro com garras afiadas, asas largas e com uma cicatriz em forma de X na cabeça. A adoradora pulou em cima do dragão, mexeu sua varinha aumentando as descargas elétricas no pescoço de Iori e proferiu alguns dizeres mágicos, ela riu e disse: - Sayonara. – uma esfera negra a envolveu e o dragão, em questão de segundos não tinha mais nenhum de sinal de dragão, adoradora, nem de magia nenhuma, só residia o som das respirações alteradas de Saito e Soka.

Louise acabava de sair do banheiro feminino, seu rosto estava meio avermelhado e ela se segurava na parede pra andar, contudo estava pensativa, só podia estar pensando no tal presente do Saito. Sayo, que aparecera no corredor, quando olhou a rosada correu até ela.

- Louise! Eu estava te procurando, vem comigo! – disse a Hiraga agarrando a mão da rosada. Sayo arregalou os olhos e rapidamente soltou a mão da Louise como se um choque tivesse passado por seu corpo. – Louise... Sua mão está muito gelada!

- Desculpa, estou me sentindo meio tonta.

- Deve ser o estresse de estar no aniversário do Saito e não ter o presente dele.

- Na verdade, acho que já me decidi.

- E o que você, vai dar?

- Eu vou dar um...—

- Yo, Louise-san, Sayo-san. – disse Sakura sorridente, porém ainda acanhada. – Eu estava procurando vocês, estranhei por não estarem na sala do grêmio estudantil. Mas me desculpem... Acho que interrompi algo, não é?

- Não, imagina, só estamos falando do aniversário do Saito. – respondeu Sayo. – Falando nisso, porque você não vem comemorar junto com agente, Sakura? – perguntou Sayo, sorridente, porém ela logo tirou o riso do rosto e arregalou os olhos. – “O quê eu estou fazendo? O Soka vai tá lá, não posso deixar esse dois juntos.” - a morena discutia mentalmente consigo mesma. – “Já era, Sayo, respira fundo e ora pra ele dizer que não vai.”

- Eu vou então...

- “O QUÊ? NÃO! NÃO! AHHHH!” Que bom, Sakura-san! – a Hiraga sorria, contudo seu interior berrava de raiva.

- O Soka-senpai nunca me convidou pra conhecer os pais de vocês, pensando nisso me sinto um pouco nervosa agora. – Sakura corava.

Sayo continuou parecendo simpática com a colega do grêmio, Louise presenciou toda a cena, mas depois pediu licença e distanciou-se das amigas. O intervalo estava preste a terminar, mas a rosada sentiu uma súbita vontade de ir até o terraço, algo lhe dizia para ir lá, ou talvez fosse apenas coisa da cabeça dela.

Na casa dos Hiraga, Kristain e Athos acabavam de arrumar as coisas no quintal atrás da casa, tiraram todas as latas de lixo, varreram o todo o chão e carregaram a mesa da cozinha e algumas cadeiras para o quintal.

Maria ajudava Sayame na cozinha, elas já tiveram preparado um belo bolo de chocolate com uma cobertura de coloração anil. A sacerdotisa de Brimir estava suando e agoniada com o capuz, ela ajeitava a gola da sua roupa constantemente tentando se livre do calor.

- Você está bem? – perguntou a Hiraga.

- Estou, Sayame-san. Só preciso tirar esse capuz o quanto antes. – respondeu Maria.

- E não pode?

- Acho que sim, mas tenho que pedir para o Kristain.

- Permissão concedida. – disse o líder dos sacerdotes que acabava de entrar na cozinha pra pegar a última cadeira que faltava. – Aproveita. – Kristain se retirou levando a cadeira.

- Com sua licença, Sayame-san. – disse Maria arrancando sem demora sua capa e seu capuz cinza.

A sacerdotisa balançou sua cabeça, fazendo seus longos cabelos azuis marinhos balançarem, ela usava uma pequena franja cobrindo sua testa, mas que dava um ar de mistério na mesma. Maria suspirou aliviada por sentir seu cabelo soltou e enfim demostrou seus olhos brilhantes como safira.

- MAS O QUÊ É ISSO? – uma voz feminina berrou do lado de fora da casa.

Sayame e Maria espantadas correm para o quintal, curiosas.

Mariana acabava de voltar com seis isopores cheios de garrafas de Fanta Uva. Ela tivera berrado ao ver como Kristain e Athos tinham arrumado tudo.

- É isso?! A decoração é essa?! – Mary gritava.

- É. – respondeu Athos.

- Mas isso tá cafona demais, não tem nada aqui, tá morto, só tem a mesa e as cadeiras e pronto, acabou! Não é assim! – Mariana reclamava.

- Se não tivesse ido comprar refrigerante podia ter ajudado. – retrucou Athos.

- Eu cuido da decoração! Athos, guarda os refrigerantes. Kristain-oniichan, ajuda o Athos e Maria... MARIA! Você tirou o capuz!

- Foi sim, como estou? – Maria mexeu nos seus cabelos.

- Linda demais... – disse Kristain que quase babava, mas Athos bateu no queixo do mesmo pra ele fechar a boca. – Desculpa, me empolguei.

- Percebi. – disse Athos pegando uma câmera digital do seu bolso e tirando uma foto da Maria.

Kristain dá um soco na cabeça do seu irmão.

- Até parece que só eu me empolguei!

- É uma foto de recordação. – disse Athos, choramingando.

- Sei...

- Chega de papo, saiam daqui e deixem a decoração comigo. – disse Mariana.

- Faça como quiser. – falou Athos já guardando sua câmera digital.

- EPA! Não vai deletar a foto?! – perguntou Kristain.

- Ah Neto, vai me dizer que não quer uma também?

- Bem... Eu... É... QUERO! – o líder com certeza corou.

- Fala baixo, Neto! A Maria pode ouvir!

- Eu estou ouvindo. – a sacerdotisa sorriu.

Athos e Kristain riram envergonhados, mas Mary berrou:

- JÁ CHEGA! – Mariana tirou seu capuz e a capa também.

A garota tinha um olhar determinado representado por olhos verdes claro. Seu cabelo era curto, chegava até seus ombros e eram castanhos, ao sol ganhavam um tom de marrom mais escuro. Mariana sem o capuz era evidentemente a mais baixa entre os sacerdotes de Brimir, mas o seu jeito extrovertido lhe dava um status superior.

- Agora vocês vão pra dentro e deixem em cuidar decoração... AGORA!

- Hai! – todos a obedeceram sem objeção e entraram na casa.

- Kristain... – começou Maria, já dentro da casa, acha seguro deixar a Mary cuida da decoração sozinha?

- Sinceramente?... Não!

Todos riram.

- Vamos dar um credito pra ela, ela bateu a cabeça, mas agora me parece bem determinada. – comentou Athos. – Vamos ver que tipo de decoração vai dar.

Louise se dirigiu ao terraço, quando abriu a porta o vento bateu em seus cabelos róseos e ela sorria fracamente. Não havia ninguém ali, então a descendente do vácuo sentou-se ao chão e soltou um longo suspiro.

A porta do terraço abriu e dela saiu um garoto de cabelos vermelhos como fogo, e sentando do lado da rosada, ele logo abriu um grande sorriso.

- Louise-chan.

- Yo, Keiko.

- O que está fazendo aqui? – começou Keiko.

- Pensando.

- Em quê?

- Na vida em si.

- Entendo... E o que quer fazer da sua vida?

- Deixar o Saito feliz.

Keiko começou a olhar o céu junto com a rosada e continuou:

- E está feliz com isso?

- Hã?

- É só uma pergunta.

- Eu sei, desculpa. É que nunca parei pra pensar nisso. Eu sempre achei que a felicidade dele era o que importava.

- Um casal não é feliz, se os dois não são felizes, Louise.

- Eu estou feliz, Keiko!

- Então o que te faz feliz? Me diz!

- Ter o Saito ao meu lado.

- Louise, para com isso. Amor na adolescência não existe, nessa idade nós apenas gostamos.

Louise olhou sério para o rapaz.

- Eu não penso desse jeito. O que eu sinto pela Saito é amor! Admito que o Saito é um imbecil pervertido que às vezes me magoa, mas pra quê olhar o lado ruim, quando o Saito fez incontáveis coisas boas pra mim. Meu coração bate só de pensar no nome dele, só no nome! É um sentimento esquisito no peito, mas que é muito gostoso. Eu já chorei por ele, Keiko. Chorei mesmo, ele foi o único homem pelo qual eu chorei.

- Tudo bem que se sinta assim, mas é por causa do apego, Louise-chan. Você está acostumada com ele, tem que admitir que tem vezes que você se enjoa dele, não é?

- Errado! Não é que eu me enjoe dele, eu sou uma pessoa, tenho minha necessidades, tenho necessidade de me relacionar socialmente com outras pessoas. Aqui no Japão amo conversar com a Sayo, por enquanto tenho poucos amigos, mas estou conseguindo aos poucos. E é disso que sinto falta, é por isso que sinto falta de Tristain. Mas se for pra eu ficar com o Saito aqui pra sempre, eu ficarei.

- Viu? Já está fazendo o que ele quer, não o que você quer!

- Não há benção sem sacrifício. Tenho que abdicar de algo! – Louise começava a alterar o tom de voz.

- Ah tá, agora isso virou FullMetal Alchemist? Lei da troca equivalente? Fala sério!

- Desculpa se temos ideais diferentes, Keiko. Mas não gosto quando você grita comigo!

- Desculpa, a minha intenção não era essa. A minha intenção era só fazer você enxergar que o Saito não te ama como eu te amo. Você está disposta a dar tudo por ele, mas ele nem vê isso. Eu te amo, Louise, estou disposto a dar tudo por você, eu acredito no amor assim como você. Só queria te fazer entender que eu te amo muito, demais.

- Não... – disse Louise séria, fitando os olhos rubros do Jun. – Você só queria me mostrar que se acha melhor que o Saito.

Keiko sentiu uma pontada no peito, pois sabia que o que rosada falou era mais que verdade.

- Desculpa... – o Jun abaixou a cabeça. – Com licença. – ele disse se retirando tão inesperadamente como entrou, fechou a porta e desceu as escadas com os olhos pegando fogo, pensando consigo mesmo: - “Chega, tá na hora de apelar!”

E como em um encontro do destino, Keiko entra no corredor e esbarra em Taka, os dois caem de bunda no chão, a Rokaido segurava as fotos que tivera tirado como presente do Saito. Ela estava irritada, tinha passado o intervalo todo procurando Saito para entregar o seu presente. Keiko percebendo que no cartão que continha as fotos tinha escrito “Saito”, começou a assimilar as coisas.

- Você gosta do Saito, não é mesmo, Taka? – perguntou Keiko.

- Lógico, seu idiota! – Taka se levantava com raiva por causa da queda. – Assim como você gosta da Louise, eu percebi como você olha pra ela, fica secando a aquela vaca! Aff, que mal gosto!

Keiko se levantou fixando seus olhos nos de Taka, sua ficha já tinha caído.

- Se é assim... – ele começou.

Taka começou a perceber os fatos e entender o tom de voz do garoto.

- Está pensando a mesma coisa que eu? – ela queria ter certeza.

- Com certeza, Taka.

Os dois deram um sorriso de canto, não precisaram dizer mais nada, a partir daquele ponto os dois se uniram para um objetivo em comum,...

- Separar o Saito e a Louise. – os dois falaram ao mesmo tempo.

- É isso que vamos fazer. – disse Taka, dando a mão para o Jun.

- Pode contar comigo. – afirmou Keiko, apertando a mão da Rokaido, selando a aliança entre eles.

No terraço, Louise ainda estava agitada com o que acontecera com o Keiko, mas tentou esquecer aquilo, ela só ficava lembrando-se do presente que estava pensando em dar ao Saito, afinal ela já o tinha. Então só precisava saber que se ele ia gostar, mas não se preocupou muito, afinal ela ia dá-lo de coração. Todavia a rosada sentiu uma grande vontade de pousar sua cabeça ali no chão do terraço, fechando os olhos e relaxando, adormecendo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Então...Comentem bastante!! Afinal não sei nem o que falar! Não tenho muito tempo também!! Mas creio que esse capítulo revelou ao para mais adiante, tanto a mensagem de Iori como a aliança de Taka e Keiko!!PARA OS AMANTES DE SAITO E LOUISE, LEIAM A MINHA NOVA ONE-SHOT DE ZNT:http://www.fanfiction.com.br/historia/124707/Happy_ThingsSayonara!!XD



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