Sweet Birthday escrita por


Capítulo 1
Oneshot - Sweetest than a cupcake


Notas iniciais do capítulo

Sei que ontem foi a aniversário da Jaimie e não da Jane, mas acabei tendo essa ideia e não consegui parar de pensar nela, então acabei escrevendo algo para o aniversário da Jane.

Espero que vocês gostem, morram com a fofura e fiquem sorrindo de orelha a orelha assim como eu fiquei ao escrever. ✨

Boa leitura!



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− Mamãin! Mamãin! diz uma vozinha infantil e melodiosa preenchendo o quarto. − Parabéns! Parabéns!  

Lilly, a garotinha de quase 3 anos, cabelos pretos bagunçados e dona da vozinha melodiosa, entra correndo no quarto dos pais vestindo seu pijama preferido: o rosa, de unicórnio.

Feliz Aniversário, mamãin! − diz ela subindo na cama e engatinhando até Jane.

Oi minha unicórnio favorita! − Jane ri, abrindo espaço nas cobertas para ela  − O que você está fazendo acordada até essa hora? Pensei que o papai tinha ido te colocar na cama.

− E eu fui. − diz Kurt parado na porta do quarto, sorrindo para as duas entrelaçadas uma na outra em meio as cobertas. − Mas ela se recusou a dormir pois disse ter algo muito importante para fazer antes.

− Ah, é? E o que é essa coisa tão importante? − pergunta Jane mexendo nas orelhinhas e no pequeno chifre de unicórnio no capuz dela.

− É que eu queria ser a primeira a te dar parabéns! − justifica-se a menininha sorrindo para a mãe e se jogando no pescoço dela.

− Awww meu amorzinho! − Jane sorri de volta para ela, puxando-a para seu colo e apertando-a contra o corpo, rindo para Kurt que caminha até a beirada da cama, exibindo um sorriso bobo para as duas. − Obrigada! Mas o aniversário da mamãe é só amanhã.

− Não é não! − diz ela com a voz firme apesar da pouca idade. Gênio de Jane, temperamento de Kurt. − O papai disse que já é hoje.

− O papai disse é? − Jane sorri olhando para Kurt por cima da  

− Sim. − responde Lilly puxando a cauda de fita de seu pijama e se distraindo momentâneamente com as cores.

− E o que mais o papai disse? − pergunta Jane começando a beliscá-la. Ela se contorce, olhando para Jane pelo canto do olho, já começando a rir. − Ele também disse que a mamãe ia te encher de beijo e de cosquinhas porque amou os parabéns?

Jane joga Lilly na cama e começa a enchê-la de cosquinhas. O riso borbulha das duas, enquanto Jane aperta a barriga e as costelas da filha. As risadas de Lilly sempre foram altas como a do pai e preenchiam o ambiente com o som pelo qual Jane e Kurt se apaixonaram desde a primeira vez que ouviram.

Não, não mamãin! − Lilly diz em meio a risadas, se contorcendo nos braços da mãe. − Ajuda papai!

Kurt ri tentando resistir por alguns segundos, mas assim que Lilly estende suas mãozinhas gordinhas chamando por ele, ele cede, incapaz de resistir a qualquer pedido que a filha lhe fizesse. Weller sobe na cama e passa a segurar Jane contra si, indo direto onde ele sabia ser o seu ponto fraco: seu pescoço.

− Kurt, não! Não vale! − reclama Jane rindo, segurando Lilly contra si e tentando escapar do ataque que estava sofrendo.

O marido de Jane passa a roçar a barba no pescoço dela de um lado, enquanto traça desenhos aleatórios do outro. Jane se contorce morrendo de cócegas, rindo junto com Lilly, que agora passou a rir da mãe sendo vítima dos ataques do pai.

− Kurt! Não! − gargalhando, Jane tenta se manter firme, mas todo controle que ela poderia ter, se esvai quando Kurt morde o lóbulo de sua orelha, encostando brevemente a língua ao fazer isso.  − Não! Ok, Ok! Eu me rendo, eu me rendo! − Jane ri entregando os pontos e soltando Lilly para que Kurt pudesse salvá-la.  A menina gargalha alto, se divertindo mais ao assistir Jane e Kurt “brigando” do que quando Jane fazia cócegas nela. Kurt a pega por cima de Jane e rola na cama com ela nos braços, salvando-a do ataque de cócegas da mãe.

Um bocejo escapa de Lilly assim que Kurt a abraça e ela se aconchega em seu peito como sempre fazia.

− Agora que você já deu parabéns para a mamãe, que tal a gente ir para a cama agora, hein? − pergunta Jane sorrindo, tirando os fios de cabelo que caiam no rostinho dela.

− Não. − murmura ela toda decidida, segurando a cauda do pijama, fazendo charme.

− Mas está na hora de você dormir, filha. − Jane coloca algumas mechas do cabelinho dela atrás da orelha. − Está tarde.

− Mas eu não estou com son-- − ela tenta argumentar, porém é traída por um bocejo.

Aproveitando que ela está em seus braços, Kurt segura o capuz dela e fala algo em seu ouvido. Lilly desperta ouvindo atentamente e olha para Jane, sorrindo com as mãozinhas na boca contendo a expectativa.

Agora? − pergunta ela encarando o pai e lançando um olhar animado para a mãe.

− Sim, agora. − confirma Kurt sorrindo e afrouxando o abraço em torno dela. − Corre lá! − sussurra ele piscando para a filha, totalmente cúmplices.

Lilly sorri e imediatamente se solta dos braços do pai, descendo da cama com muita destreza. A cauda de seu pijama de unicórnio se agita, deixando a cena ainda mais fofa.

− Cuidado para não cair! − diz Kurt quando ela olha para trás uma última vez antes de correr porta afora em direção à cozinha.

− O que vocês dois estão aprontando? − Jane questiona lançando um olhar curioso para Kurt. O barulho da geladeira sendo aberta faz uma expressão ainda mais intrigada surgir no rosto de Jane.

− Ei, relaxa. − diz Kurt sorrindo e tocando a ponta do nariz dela. − Nós temos tudo sob controle. − ele pisca se aproximando para beijá-la, dando uma mordida de leve em seu queixo.

Apenas alguns instantes depois, a pequena unicórnio rosa surge na porta carregando algo nas mãos com muito cuidado, como se aquilo fosse algo de extrema importância.

− O que é isso que você está carregando ai? − questiona Jane sentando na cama e sorrindo animada para a filha que sorri olhando para Kurt.

− Bolo! − responde Lilly subindo na cama com um pouco de dificuldade, mas conseguindo. − Pra você mamãin!

Jane olha para Kurt e o empurra de leve, sorrindo, a medida que seus olhos se enchem de lágrimas. Seu coração transbordava uma felicidade que ela jamais imaginou ser real.

Se há alguns anos atrás alguém tivesse lhe dito que algum dia ela seria tão feliz e sentiria qualquer coisa parecida com o que estava sentindo agora ao ver a filha que teve com o amor de sua vida, carregando um pequeno cupcake - coberto de chantilly branco e confeitos de coração rosa - para lhe desejar feliz aniversário, ela diria que essa pessoa a estava iludindo. Mas era real. Lilly Doe-Weller, a garotinha doce e geniosa de 2 anos e 9 meses havia contado com a ajuda de Weller para a tarefa, e é claro que ele havia concordado e ajudado com tudo. Bastava ver o sorriso de orgulho, felicidade e pai babão que ele exibia.

− Aqui. − diz Kurt pegando o cupcake das mãos da filha para colocar a velinha que havia pegado mesinha ao lado da cama. Ela a coloca no centro do cupcake no meio do chantilly. − Bolo tem que ter velas, não é filha?

− Sim! − Lilly pula na cama batendo palmas, se sentando de frente para Jane, ansiosa para que a vela fosse acesa e ela pudesse apagar junto com a mãe.

Kurt acende a vela com um isqueiro e apaga o abajur que era a única luz que estava acesa no quarto, deixando o ambiente escuro, iluminado apenas pela luz da vela.

− Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades… − eles cantam alto batendo palmas. Os olhinhos de Lilly se fixam nas faíscas que a chama da vela festiva solta a medida que queima e os de Jane, marejados pela comemoração de aniversário mais doce que ela já teve em sua vida. − Viva à Jane! − gritam Kurt e Lilly, sorrindo e batendo palmas, enquanto Kurt assobia.

Eu sabia que vocês dois estavam armando alguma coisa! − Jane sorri tirando o papel do cupcake e dando uma mordida. − Lilly nunca sai da escolinha depois das 18h e vocês hoje chegaram em casa às 19h e me mantiveram longe da geladeira até agora!

Kurt ri passando o dedo na cobertura do bolinho e colocando o dedo na boca; e Lilly também exige o seu pedaço, sujando o nariz quando Jane lhe dá o bolinho.

− O último pedaço é meu! − diz Weller tentando roubá-lo da mão de Jane.

− Negativo Sr. Weller, o último pedaço é sempre da aniversariante! − Jane consegue driblar o marido e afasta o pedaço dele.

Kurt encara a mulher, ameaçando visualmente ir para cima dela para roubar-lhe o cupcake e enquanto Jane o encara de volta com aquele olhar que diz “você não se atreveria…” uma pessoinha mais esperta consegue o tão cobiçado último pedaço.

− Não, não! Meu! − Lilly diz pulando por cima de Jane, se esticando e pegando o último pedaço que estava em sua mão. Assim que o pega, ela coloca na boca e ri.

− Eu não acredito que você roubou o meu bolinho! − Jane finge estar abismada mas acaba rindo assim que Lilly coloca as mãozinhas na boca realmente assustada. − Sua gulosa! Puxou o seu pai!

Jane puxando Lilly para cima de si, e enchendo-a a de beijos e fungadas. Em meio às risadas, um bocejo involuntário escapa de Lilly, que vinha lutando contra o sono a todo custo.

− Acho que tem alguém com sono por aqui. − diz Jane passando o dedo delicadamente pelo narizinho da filha enquanto ela boceja novamente, piscando para manter os olhinhos abertos.

− Posso dormir com você e com o papai hoje, mamãin? − pergunta a menina olhando para Jane e Kurt jogando todo o seu poder de convencimento naquele olhar de gatinho do Shrek. − Só hoje.

− Claro que pode, meu amor. − responde Jane sorrindo claramente dominada por aquele olhar, levantando as cobertas para que Lilly entre. Ela engatinha para debaixo do edredom e se aconchega em Jane.

Boa noite mamãin. − Lilly diz bem sonolenta entre um bocejo e outro. − Boa noite, papai...

Kurt diz boa noite a filha deixando um beijo estalado e uma leve mordida na bochecha dela, que a faz rir e bocejar novamente.

− Boa noite, meu unicórniozinho. − Jane arruma o capuz dela, cobrindo-a para que o ar condicionado não a deixe resfriada. − Te amo, filha.

− Te amo mais, mamãin. − repete ela num sussurro quase inaudível, piscando para Jane com os olhinhos azuis que ela herdara do pai.

Os olhos de Jane se enchem de lágrimas, enquanto o sorriso no rosto de Kurt se amplia ainda mais, por um momento parecendo quase sair do rosto. Ele estende a mão e seca uma lágrima que ameaçava cair, enquanto Jane beija o topo da cabeça da filha.

− Esse foi o aniversário mais doce que eu já tive. − diz Jane começando a ficar sonolenta também, se aconchegando em Lilly que ja dormia profundamente, e olhando para Kurt a frente dela.

− Quem sabe o que o do ano que vem lhe reserva. − Kurt sorri, limpando o cantinho da boca de Jane que ainda estava com glacê. Ele lambe o dedo e deposita um beijo na boca dela logo em seguida. − Feliz aniversário, meu amor.  

Um sorriso radiante que talvez pudesse iluminar um pequeno vilarejo, se forma no rosto de Jane ao sentir o beijo de Kurt em seus lábios e sua filha dormindo entre eles. Essa era a sua verdadeira felicidade.

− Te amo. − sussurra Jane se esticando para dar mais um beijo no marido, que a segura por mais alguns instantes, aproveitando para fazer o beijo durar mais. Olhando nos olhos dela e conseguindo ver mesmo com a pouca luz do quarto, o brilho de pura felicidade que eles exibiam com orgulho, e então Kurt responde, fazendo o verde daqueles olhos se nublarem com lágrimas mais uma vez na mesma noite:

− Eu te amo muito mais, Jane.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram?

Espero que sim e também espero que comentem, gritem e surtem! Adoro saber do que mais gostaram e as partes que mais fizeram vocês gritar. Sejam doces como esse aniversário da Jane hahah ❥



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