Sua primeira impressão da Terra não foi das melhores, Edo estava quase à beira do precipício. Cheio de pessoas interesseiras e cegas, fosse por dinheiro e poder ou por problemas de visão mesmo. Não foi, nem de longe, uma experiência calorosa e cheia de alegria como esperava. Era frio, vazio, escuro, a comida era escassa para quem mal tinha dinheiro e mesmo com toda sua força, Kagura se sentia fraca, talvez pela fome, ou só pelo seu emocional que não estava dos melhores. O trabalho não era bom, o “salário” era só ochadzuke* de salmão, e tudo que fazia era bater em quem mandassem, seus alvos eram fracos demais e caiam no primeiro golpe. Após 3 dias, quando deitou no chão frio do galpão onde estava dormindo, só conseguiu chorar desejando por um prato de arroz com ovo decente, até um pouco de carne e de bônus, um pouco de conforto e gentileza.

Sem mami, sem papi, sem Kamiu, Kagura se sentia solitária e coelhos morrem de solidão.