Plantão Médico - Swanqueen escrita por Agth


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

Meu Deus! Estou em dívida com vocês, mas tenho justificações. Não escrevo já tem um tempinho pq: meu pc foi p o conserto, auto escola, vida amorosa que não vai nada bem, cirurgia dos sisos, esperando lista do sisu... Mil desculpas, mas prometo que volto logo.....



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—Eu pensei que você tomaria juízo até o horário do jantar e ligaria avisando que não iria!_ Zelena disse pausando o filme quando me viu saindo com um vestido tubinho preto e saltos.

—O que você está querendo dizer?                                                                 

—Até parece que quem namora a Emma sou eu._ ela revisou os olhos._ Você não percebeu como sua namorada ficou incomodada com isso? Você gostaria que ela saísse para conhecer um cara só porque a mãe pediu?

—A Emma disse...

—Que não iria te dizer o que fazer, mas não quer dizer que ela está de boa com tudo isso. Ela está ao seu lado, sis. Mas não faça nenhuma burrice.

A campainha soou e Zelena abriu a porta mostrando nossos pais.

—Filha, você está linda._ papai beijou em meu rosto depois de beijar a testa de Zel.

—Vamos?_ minha mãe perguntou da porta._ Não queremos chegar atrasados.

—--

Chegamos a um restaurante bem conceituado em Boston, descemos do carro e papai entregou a chave ao manobrista.

—Eles já devem estar nos esperando._ Cora comentou entrando no restaurante sendo seguida por papai depois por mim.

—Eu disse para pegar outro caminho._ eu disse baixo enquanto ela conversava com o maitre.

Começou a andar novamente enquanto eu a seguia como uma criança emburrada. Avistei uma senhora com os cabelos negros  e ao lado dela um senhor magro e alto e de costas um homem de cabelos escuros.

—Cora querida!_ a mulher levantou e cumprimentou a minha mãe e depois o meu pai, sendo  imitada pelo marido._ Regina! Você é mais bonita pessoalmente._ me cumprimentou com beijos falsos na bochecha._  Quero que você conheça o meu filho Daniel._ quando olhei para detrás dela avistei quem eu nunca imaginaria. Colter.

—Daniel!

—Ah, vocês já se conhecem?_ Cora perguntou._ Que maravilha!

“Que caia um meteoro ou um avião em minha cabeça ou na sua.” Foi a única coisa que pensei. Tive que cumprimenta-lo como se fôssemos amigáveis.

—Como vocês se conheceram querido?_ a mãe dele, uma senhora gentil chamada Lucy tocou em seu braço quando nos sentamos.

—Em uma corrida no parque, nos trombamos e Regina precisou de carona até o prédio.

“Um meteoro é tudo o que quero, Deus.”

—Até marcamos de sair um dia, mas Regina teve uma emergência no hospital._ escondi o meu rosto na taça de água.

—Uma pena que Regina está namorando, Lucy._ Cora disse. Olhei para o papai que conversava amigavelmente com o Sr Colter.

—Então medicina é a profissão da família?_ Lucy perguntou.

—A Regina é cardiologista e chefe da emergência do hospital e Zelena é chefe da ortopedia._ Cora disse.

—O Daniel atualmente está no controle do haras da família.

—Isso você nunca mencionou Daniel._ disse ríspida depois que o garçom saiu com os pedidos.

—Não tive chances, você saiu antes da sobremesa.

“Claro, seu grande ego controlou os assuntos do jantar.”

Depois disso eu respondia as perguntas apenas com monossílabas e Daniel também. Cora e Lucy decidiam quais assuntos conversar enquanto meu pai e o sr Colter conversavam mais reservadamente. Ficar ao lado de Daniel estava ficando insuportável.

—O namorado da Regina é apenas um artista plástico._ eu engasguei com o vinho chamando atenção de todos ao meu redor.

—Tudo bem filha?_ meu pai me perguntou. Eu estava tão aérea a tudo que não percebi quando elas chegaram a esse tópico.

—Namorado?_ vi um sorriso divertido dançar nos lábios irritantemente finos de Daniel.

—Sim. Pensei que você já sabia e também já falamos nisso.

—Sim, senhora Mills eu sei, é que pelo que eu saiba Regina namora uma mulher._ olhei para a minha mãe e consertei a minha postura. Cora apenas abaixou a taça que havia parado no meio do caminho para seus lábios que se espremeram numa linha fria. Meu pai olhou para mim sem reação, os pais de Daniel estavam abismados._ Uma artista plástico, Emma.

—Oh, que noticia interessante, agora podemos voltar para o nosso saboroso jantar?_ ela disse se recompondo.

Conhecendo Cora Mills ela não colocaria tudo a perder com um  chilique em um restaurante de elite em Boston. O jantar correu o mais rápido possível, sem mais pratos e sobremesa.

A coisa boa em isso tudo foi que meu pai conseguiu fechar o contrato. Entramos em meu apartamento e encontramos com Zelena assistindo a um  filme enquanto devorava uma sanduiche. Pela minha cara ela percebeu que algo havia dado errado.

—Minha filha médica namorando outra mulher, uma artista plástico e professora._ Cora disse quando fechou a porta.

—Cora, não é assim que funciona as coisas._ papai disse.

—Eu não aceito isso e não sei como você aceita, Henry. Eu não criei minhas filhas para fazer esse tipo de coisa.

—Por que você nunca nos pergunta o que queremos ou como estamos? Sempre tem que ser da sua maneira, a grande doutora Cora Mills!

—Olhe como fala comigo, ainda sou sua mãe!

—Eu estou namorando outra mulher sim, nunca estive tão feliz assim na minha vida e vou continuar namorando a Emma. A Senhora querendo ou não. Você deixou de mandar em minha vida no momento em que sai de casa e comecei a me sustentar, só que enxerguei isso tarde de mais. Eu só queria ser respeitada por quem eu realmente sou, mas isso eu nunca vou conseguir de você._ quando fechei a boca senti um tapa, seus anéis deixando uma marca latejante em meu rosto.

—Você não é minha filha, não te considero como tal, eu nunca aceitaria isso...

—Atualizações então, eu não ligo mais. Não vou sacrificar minha felicidade porque você não aceita ver as coisas andando do jeito que não foi você que planejou._ minha garganta queimava enquanto eu tentava segurar o choro._ se eu não sou sua filha, você também não é a minha mãe. Fora do meu apartamento que EU paguei._ apontei para a porta.

—Você não pode...

—Não? Fora!

—Filha..._ meu pai tentou mas eu mantive o meu olhar no de minha mãe enquanto apontava para a porta.

—Mamãe e papai, por favor..._ Zelena disse.

—Não me procure mais, Regina. Não quero saber mais nada de você, você manchou o nome de sua família._ caminhei até a porta e a abri. Cora saiu primeiro com a cabeça erguida e depois o meu pai que antes plantou um beijo em minha testa. Depois que saíram eu fechei a porta e Zelena veio até mim me abraçando.

—Sis, vai ficar tudo bem. Ela vai perceber a burrice que fez...

—Não Zel,  ela é muito orgulhosa para isso._ disse entre os soluços causados pelo choro que saiu depois de tanta força de vontade para mantê-lo preso.

—eu quero apenas um banho e dormir._ me desvencilhei dos braços de minha irmã e fui para o meu quarto.

POV EMMA

—Emma! Ainda bem que você atendeu!_ a voz preocupada de Zelena me fez levantar do sofá.

—O que foi que aconteceu?

—Eu estou sem carro, está na revisão, a Regina saiu desnorteada falando que precisava pensar, ela não estava normal, Emma.

—O que foi que aconteceu?_ me levantei já calçando as botas e pegando meus documentos e a chave do carro.

—Minha mãe descobriu e discutiu com Regina. Estou saindo agora para  pegar um taxi, vou rodar a cidade atrás dela. Ela me disse para não te ligar.

—Estou saindo agora, Zel.

Desliguei o telefone e disquei o numero de Regina que apenas caía na caixa postal.

—Droga Regina._ Dei partida. Para onde iria? Para as docas, Regina uma vez disse que o barulho da água a acalmava.

Seu celular começou a tocar, era ela.

—Regina! A Zel acabou de me ligar. Onde você está?_ Sua voz misturada com o choro era quase inaudível.

—eu não sei Emma, eu não sei. Ela me disse que não me considerava mais  sua filha, que eu era uma desonra para a família . Eu sempre tentei fazer tudo direito para ela Emma.

—Regina, por favor pare o carro e me diga onde você esta_ meu coração apertou.

—Eu não sei Emma.

—Regina, por favor...

Eu só ouvi um barulho de uma buzina e o barulho de uma batida.

Meu coração parou.

—Regina! Regina! Me responde, droga!_ esmurrei o volante sem poder fazer mais nada.

—Zel!_ corri até a ruiva._ Onde ela estava? Eu rodei quase a cidade toda!

—Acharam-na saindo da cidade._ ela me abraçou, seus olhos já vermelhos de tanto chorar.

—Ela me disse que não sabia para onde estava indo. _ funguei e me afastei._ Você tem alguma notícia?_ cruzei meus braços.

—Nada sério, não quebrou nenhum osso, nenhum dano interno, só  uma pancada forte na cabeça. Já liguei para o Gold e ele está vindo para cá, ela está fazendo os exames agora.

—Sua mãe?

—Eu tive que ligar para o papai, Emma. Espero que você intenda._ respirei fundo e balancei a cabeça.

—O dia estava indo tão bem até ela chegar.

—Regina sempre tentou fazer tudo do jeito mais perfeito por causa de Cora, ela sempre nos cobrou esse perfeição... A primeira vez que ela soube que Regina teve um caso com uma mulher que cursava medicina com ela, Cora fez de tudo para a menina pedir transferência para outra faculdade e marcou diversos encontros com rapazes da alta sociedade.

—Me desculpe, mas sua mãe é louca._ o celular da ruiva apitou.

—O Gold já esta conversando com o médico do caso, era um aluno dele.

—Zelena!_ me virei deparando com Henry._ Como está Regina?

—Fazendo alguns exames, não me deixaram acompanhar. Cadê...

—Sua mãe? Eu disse para ela não vir, não sei se a notícia a abalou, do mesmo jeito que a recebeu ficou.

—Se aquela mulher aparecer aqui..._ comecei a falar.

—Emma... _ Zelena tentou acalma-la.

—Ela está naquele estado por causa da própria mãe que não a aceita!_ as lágrimas começaram a descer pela minha bochecha._ Isso não é humano..._ Zelena me abraçou.

—Eu sei Emma, eu sei... Mas não podemos fazer mais nada._ Senti a mão do Henry em meu ombro.

—Zelena?_ um médico chamou.

—Gold! Como ela está?

—Fora um corte na testa e a desorientação está bem, os exames estão todos ótimos, ela disse o nome “Emma”._ levantei a cabeça em sua direção._ Vocês já podem ir vê-la._ ele começou a andar e a ruiva começou a segui-lo._ Ela ainda está sob efeito do contraste._ Disse quando chegamos a porta  que imaginei ser do quarto dela.

—Zel?_ Regina disse quando avistou a cabeleira ruiva de sua irmã aparecer na porta_ Papai? _O pai andou até ela e beijou a sua cabeça. Parte de seu cabelo estava sujo de sangue e ela tinha alguns arranhões no braço.

—O efeito do contraste já está bem fraco, se não ela estaria falando muitas coisas desnecessárias ou babando..._ Zelena comentou me olhando na porta._ Não vai entrar, Emma?_ Regina murmurou o meu nome, mas manteve os olhos fechados.

—Me desculpe..._ ela umedeceu os lábios com a língua._ Um poste apareceu do nada._ peguei em sua mão, meus olhos já estavam marejados.

—Oh minha filha, me desculpe por não te proteger._ Herny sentou-se ao lado de Regina._ Eu devia ter falado algo...

Como um homem não teria voz para defender a própria filha enquanto a mãe falava coisas como aquelas?

Olhei para ele com raiva transbordando pelos meus poros.

—Você simplesmente deixou a mãe dela falar aquilo tudo?_ senti um aperto em minha mão.

—Emma, não..._ Regina sussurrou.

—Emma, não seria aconselhável um bate boca agora._ Zelena colocou as mãos no meu ombro me acalmando._ Papai, vamos conversar lá fora?

Assisti a saída dos dois. Fiquei observando o peito de Regina subir e descer até ela abrir os olhos novamente.

—Hey..._ eu sussurrei. Passei minha mão livre por seus cabelos._ É tão bom ver seus olhos novamente.

—O efeito já está passando, mas meu corpo está todo dolorido. Me desculpe Emma, não estava pensando direito.

—Eu intendo, ninguém suportaria ouvir coisas ruins e ficar  normal, ainda mais quando foi a própria mãe. Mas não me dê outro susto desses, ok?

—Tudo bem, eu prometo. _ Dei um beijo em sua testa._ Um beijo na testa Emma? Voltamos para o estágio da amizade?_ selei meus lábios no dela._ Agora sim. Deita aqui comigo?_ chegou para o lado e me mantive de pé._ Qual é Emma, não vou te assediar._ deu uma risada fraca.

Me deitei de lado e passei o meu braço por debaixo de seu pescoço e cheguei mais perto dela.

—Eu amo quando você se veste com a jaqueta vermelha.

—E eu quando você usa suas calças apertadas.

—Safada_ ela riu.

—Como não gostar? Você fica ainda mais atraente, não tanto quando não está com nenhuma roupa, mas fica._ ela deu uma gargalhada e depois um gemido de dor.

—Não posso rir ainda amor._ beijei seu pescoço._ Nem isso, Swan.

—Eu sei, eu só quero ficar com você aqui._ ela colocou a mão em minha perna e virou a cabeça, nossos olhares se juntando._ Eu te amo, Regina. Amo muito, é inexplicável o tanto que sinto.

—Eu sei como é, eu também sinto o mesmo._ selei nossos lábios e encostei nossas testas.


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