Storm escrita por Coffee


Capítulo 1
"I'll never be satisfied."


Notas iniciais do capítulo

Olar, guys! Tudo okay com voces? Sz

Então, pelo que parece, desceu algo que fez com que eu ficasse cheia de inspiração e repleta de vontade para escrever. Eu tive essa ideia para one há algum tempinho atrás (vulgo, uma semana) e resolvi amadurecer um pouco para postar. E eu espero que valha a pena, porque eu prendi o meu polegar da mão direita na porta do carro e escrevi isso com muito sofrimento porque amo voces sauhasuh :v

Eu gostei bastante de escrever e fiquei bem feliz com o resultado final dessa one-shot. Ela está repleta de angst (afinal, é quase obrigatório ter angst haha). Ela é bem diferente de grande parte das coisas que eu já escrevi em toda a minha vida como escritora, então, to orando para não ter feito merda.

E, guys, eu queria deixar rapidamente uma coisa clara! No mundo bruxo, o preconceito e a discriminação são especialmente direcionados a bruxos-nascidos trouxas e a criaturas mágicas como gigante, duendes, etc. Ou seja: homofobia, machismo e outros tipos de discriminação existentes no mundo trouxa NÃO são presentes no mundo bruxo. Vlw, flw.

Sobre o cast: Mary é interpretada pela Jessica Sula, a Lily é interpretada pela Jessica Jung e a Marlene pela Jasmine Cephas Jones.

Ah, gente, a frase no banner do capitulo e no nome capitulo é uma frase que tem na música "Satisfied" do musical Hamilton, que, inclusive, tem uma versao da Sia. Nem sei exatamente por que falei isso, só queria avisar mesmo haha

Enfim, acho que falei tudo o que precisava falar. Nos vemos nos comentários! Tenham uma boa leitura:



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Storm

Lily Evans era a calmaria após a tempestade. O doce silêncio que preenche os seus ouvidos nos momentos em que você mais necessita dele. Seu sorriso sereno era como a água do mar, que, minutos atrás, fora revolta. Seus olhos verdes eram como as mais belas esmeraldas e o seu cabelo era tão sedoso quanto a própria seda. Suas mãos eram macias como uma almofada e sua voz era tão terna que Lily era considerada por muitos como a “amiga mãe” do grupo. Ela tinha sempre uma expressão facial serena, o que impressionava Marlene. Afinal, não era incomum encontrar a ruiva acordada estudando até a madrugada. No entanto, Lily era teimosa como um poste. Ela estaria sempre expondo as suas ideias, independente da situação. Lily era tão repleta de defeitos quanto de qualidades.

Marlene se lembra do dia em que conheceu Lily. Sendo uma jovem aluna nova porto-riquenha, vinda de Ilvermorny, ela estava completamente perdida naquele enorme castelo. Ela era apenas uma garotinha de doze anos com medo, tentando manter a postura de firme. Marlene estava realmente conseguindo manter essa postura. Contudo, não durou por muito tempo, pois ela se viu perdida em meio aos alunos da Grifinória. Então, lá estava Marlene McKinnon. Enrolada em uma pequena bola, o rosto enterrado nos joelhos, o seu choro sendo a única coisa possível de ser escutada no silencioso corredor. Então, alguém lhe tocou no ombro. Marlene levantou os olhos por um momento, vendo uma menina asiática de sua idade, vestindo as roupas da Grifinória. O coração de Marlene acelerou por um momento quando ela encarou aqueles olhos. Aqueles tão belos olhos verdes que iriam ficar em sua memória pelo resto de sua vida.

— Você está bem? – A voz da menina era melodiosa, prazerosa de se escutar.

— Não tenho muita certeza disso. – Marlene forçou uma risada, limpando algumas lágrimas que escorriam por suas bochechas. – Eu me perdi dos outros alunos da Grifinória e entrei em pânico.

— Não se preocupe, eu posso te ajudar. – ela estendeu a mão e lhe lançou um sorriso que fez com que o coração de Marlene acelerasse. – Meu nome é Lily Evans. Sou da Grifinória, também. Segundo ano.

— Marlene McKinnon. – Pela primeira vez no dia, Marlene sorriu, segurando a mão que a menina lhe ofereceu e se levantando do chão. – Segundo ano, também.

— Sério? – Lily arqueou uma das sobrancelhas. – Eu nunca te vi por aqui.

— Sou aluna nova. – Marlene riu de nervosismo, passando a mão pelo cabelo cacheado. – Eu estudava em Ilvermorny, antes. Mas, fui transferida para Hogwarts porque os meus pais se mudaram junto com a minha família.

— Sabia que tinha achado o seu sotaque diferente! – O sorriso no rosto da ruivinha era tão doce que fez com que o coração de Marlene derretesse. – Venha comigo, acho que você está no meu dormitório! Podemos ser amigas!

Marlene não negou a oportunidade. Talvez tenha sido a doçura e simpatia da garota. Talvez tenha sido o simples e óbvio fato de que ela não tinha muitas opções no momento. Com o passar do tempo, as duas se tornaram ótimas amigas. Também eram acompanhadas de outras garotas, colegas de dormitório. Como, por exemplo, Dorcas Meadowes e Mary McDonald. Também havia as discussões com os Marauders, o grupo cujo Marlene criou certa amizade com os integrantes. Com o tempo, as coisas começaram a ficar diferentes. Marlene começou a olhar para Lily de outra forma. Algo mais do que amiga. O seu coração acelerava quando a ruiva estava próxima. O seu rosto corava com cada inocente toque. No quinto ano de Hogwarts, Marlene percebeu que estava apaixonada. Mas, não por qualquer pessoa. Por sua melhor amiga.

Contudo, os sonhos e fantasias de Marlene eram idiotices. Ela sabia disso. Marlene não era tola. Lily era bonita, inteligente, bondosa. Ela tinha opções melhores. Ela não precisava acabar com alguém como Marlene, que era impulsiva, imprudente e explodia em uma facilidade inacreditável. No entanto, a esperança é um dos mais poderosos sentimentos. E talvez seja por isso que, no fundo, Marlene ainda acreditava que ela poderia ter alguma (minúscula) chance com Lily. Mas, para se consolar, foi na idade de quinze anos em que ela começou a sair com diversas garotas. Uma atrás da outra. Unicamente as que possuíam olhos verdes. Marlene gostava de beijá-las e imaginar que era Lily. No entanto, não era como se isso fosse de muita utilidade. Elas não eram Lily Evans e nunca seriam.

— Merlin, Lene, outra?! – Um dia, durante o almoço, Lily perguntou, arregalando os olhos quando viu Marlene mastigando um chiclete e abraçando uma garota da Corvinal. – Você nunca estará satisfeita!

Meses depois, uma noticia chegou aos ouvidos de Marlene. Após anos de tentativa, James Potter finalmente havia conseguido amolecer o coração de Lily Evans. Eles saíram em um encontro. Novamente, Marlene tentou ter alguma esperança. Ela se iludiu de que poderiam ser unicamente boatos, de que poderia ter sido uma saída casual de amigos. O Baile de Halloween (o primeiro já feito em Hogwarts) se aproximava no Outono. Marlene tentava encontrar coragem para convidar Lily para o baile havia um bom tempo desde que fora anunciado. No especifico dia, elas estavam no dormitório. Unicamente elas. Mary estava na enfermaria e Dorcas havia ido estudar com Emmeline na biblioteca. Lily estava imersa na leitura de um livro e Marlene apenas a observava, abrindo e fechando a boca algumas vezes, pensando em algo para dizer. Enfim, ela engoliu em seco e murmurou:

— Lily, eu queria falar com você uma coisa importante.

— Oh, que coincidência! – Lily sorriu animadamente, colocando a pena que segurava trás da orelha. – Eu também queria te contar uma coisa.

— Você pode contar primeiro. – Marlene riu um pouco. – Não tenho pressa.

— Conhece James Potter? – Lily perguntou e Marlene assentiu. – Digamos que ele não é o grande babaca que eu achava que ele era. Enfim, ele me convidou para o Baile de Halloween. E eu aceitei.

Por um momento, o mundo pareceu parar ao redor de Marlene. Ela teve quase a certeza de escutar o seu coração se quebrando em um milhão de diferentes pedaços. A frase de Lily soava em sua mente em som claro e alto. “Ele me convidou para o Baile de Halloween. E eu aceitei.” Então, esse era o sentimento que aquelas garotas cujo ela saía por uma noite tinham? Decepção? Não, algo mais profundo. Algo que considero impossível de ser descrito. A quebra de um coração, a perda de esperança. Lily encarava Marlene ansiosamente, esperando uma resposta. Marlene sorriu novamente. Um sorriso repleto de tristeza. Falso. Amarelo. Lily não pareceu notar isso.

— Fico feliz por você, Lily. – Essa for a única coisa que ela disse.

Quando suas colegas tinham adormecido, Marlene se viu em puro esforço para tentar abafar os soluços baixos que teimavam em escapar de sua boca. As lágrimas silenciosas que escorriam por suas bochechas. No dia seguinte, Marlene mentiu. Disse que estava bem. Na noite do baile, ela também mentiu. Falou para uma garota da Grifinória (cuja nem sequer lembrava o nome) que a amava, que os beijos daquela noite não eram falsos. No entanto, os olhos de Marlene estavam focados com dor em Lily e James, que pareciam se divertir no baile.

 

Lily estava perdidamente apaixonada.

***

Mary McDonald era a situação que ocorria antes da tempestade. Ela era a correria, o desespero. O temor, a ansiedade, o medo. Um sorriso quebrado preenchia o seu rosto todos os dias. Seus ternos, cansados e tristes olhos lembravam o café que a mãe de Marlene costumava fazer quando ela estava em casa. Sua pele escura costumava estar sempre coberta de hematomas. Seu cabelo inchado e negro costumava cair por seu rosto. Mary estava sempre tensa. Suas mãos tremiam com um único toque de outra pessoa em sua pele. No entanto, ela tinha um temperamento forte, muitas vezes abafador por seu medo extremo de tudo e todos. Trilhas de lágrimas traçando o seu rosto não eram incomuns de se observarem quando ela estava no dormitório.

Mary foi uma das primeiras pessoas em Hogwarts que ela conheceu além de Lily. Ela era uma garota pequena, baixa, acima do peso. Marlene havia estendido uma mão para a garota assustada, exclamando um animado “hola” e exibindo um sorriso de lado. Mary encarou a mão da latina por um momento antes de, hesitante, apertá-la com um sorriso leve presente em seu rosto. No entanto, elas não eram tão próximas. Apenas no terceiro ano em que Marlene se tornou uma das melhores amigas de Mary. Ela se lembra exatamente como havia sido essa noite. Marlene acordou de madrugada, confusa, escutando soluços abafados. A latina franziu a testa, grogue, arqueando uma das sobrancelhas quando percebeu que o choro vinha da cama de Mary, que estava encolhida debaixo das cobertas. Cuidadosamente, Marlene se aproximou, se esforçando para não fazer barulho, e murmurou baixinho:

— Você está bem?

Mary a encarou e Marlene sentiu o coração apertar com aqueles bonitos olhos escuros que estavam vermelhos após o choro. As lágrimas formavam uma trilha de dor e sofrimento por suas bochechas. Seus lábios tremiam da mesma forma que as suas mãos. As duas se encaram por um momento. Então, a única coisa que Marlene foi suspirar, sentindo a expressão cansada e até mesmo nervosa em seu rosto se suavizar. Ela sentou na cama, ao lado de Mary que pareceu ficar cinco vezes mais tensa do que já estava no momento.

— E-Eu estou bem. – Mary gaguejou reprimindo um soluço. – Não... Não é nada.

— Eu não sou estúpida, Mary. – Marlene cruzou os braços. – Você não está bem. O que ocorreu?

Mary a encarou por um momento, as lágrimas continuando a escorrer por seu rosto em silêncio. Ela parecia ter uma batalha ocorrendo em sua mente, perguntando a si mesma se deveria contar a Marlene o motivo de seu choro. Enfim, ela suspirou e entregou para a McKinnon uma carta que ela segurava no momento. Os olhos de Marlene se moviam rapidamente pelas palavras escritas no pedaço de papel trouxa. O choque ficou presente em seu olhar quando ela finalmente entendeu o que havia acontecido. A mãe de Mary faleceu. Ela virou o rosto para encarar Mary, que estava cabisbaixa, com pena no olhar.

— Minha mãe era quem me protegia. – Mary murmurou, a voz quase impossível de se escutar de tão baixa. – Depois de descobrir que eu era bruxa, meu pai surtou. Ele é um fanático religioso, entende? Então, ele sinceramente acredita que eu sou um ser maligno enviado das profundezas do inferno. Nas férias, ele sempre me batia muito. E quem me protegia era a minha mãe. Era ela que cuidava dos meus hematomas e machucados. E agora que ela se foi...

Ela não terminou a frase. Ficou olhando para a parede com a expressão vazia. Marlene não hesitou em abraçá-la fortemente. Mary ficou em choque por um momento. Contudo, rapidamente, ela quebrou em soluços no ombro de Marlene, a segurando fortemente com suas lágrimas molhando o pijama da maior. McKinnon, um pouco desajeitada com a situação, sussurrava palavras de conforto para Mary. As duas acabaram adormecendo daquele jeito, abraçadas, o pijama de Marlene molhado e o rosto de Mary com marcas das lágrimas que escorreram na noite anterior.

Marlene percebeu que Mary era mais quebrada do que os seus joviais e cansados olhos aparentavam. Não eram poucas as vezes em que ela se via abraçando a garota após um de seus ataques de pânico. Marlene se perguntava o que levava a uma pessoa machucar alguém como Mary. Ela jurou a si mesma que, quando conhecesse o pai de Mary, ela iria fazê-lo pagar por tudo que havia feito com a garota. Marlene começou a desenvolver um carinho grande pela McDonald. Com o tempo, era quase como se ela fosse uma irmã. No entanto, a afeição de Mary por Marlene era diferente. Ela a amava. O sentimento de Mary por Marlene era o mesmo de Marlene por Lily. Um cruel círculo de sentimentos não correspondidos que iria se repetir ao passar dos anos.

Após a festa do Baile de Halloween, Marlene beijou Mary. Ela tinha a certeza de estar bêbada. Mas, ela sinceramente não se lembra. Unicamente se lembra de que, cerca de dois dias depois, tinham o namoro declarado. Marlene não tem a certeza do por que de ter iniciado um namoro com Mary McDonald. Talvez tenha sido a esperança de que, tentando ter uma nova paixão, os pedaços partidos de seu coração poderiam se reunir novamente. Mas, Marlene nunca conseguiu sentir nada mais do que amor fraternal pro Mary, cuja enxergava Marlene como um anjo em sua vida. Marlene se sentia culpada por a iludir dessa forma. Mary havia passado por muitas coisas. Ela merecia algo melhor do que Marlene, que a enganava e mentia todos os dias com palavras falsas sobre amor enquanto, com dor no coração, via Lily andar feliz com James Potter ao seu lado.

Os ataques de pânico de Mary realmente diminuíram a freqüência após o inicio do namoro. Seus olhos também pareceram menos tristes e ganharam um pouco mais de vida. Ela começou a rir mais e o seu sorriso havia se tornado menos quebrado. Houve um dia nas férias de Natal onde Mary apareceu na porta da casa de Marlene, que, ao ver quem estava ali, se assustou. Mary estava chorando, tremendo, o seu casaco de lã não sendo o suficiente para aquecê-la do frio. Consigo, ela carregava uma pequena mala. Um de seus olhos estava roxo e Marlene teve a certeza de que existiam diversos novos hematomas em seus braços. Mary quebrou em soluços quando Marlene a colocou para dentro de sua casa e perguntou o que havia ocorrido. Ela, pela primeira vez, foi contra a palavra do pai. Ele a espancou e a colocou para fora de casa. No sofá da luxuosa casa de Marlene, Mary se desmanchava em lágrimas, sendo abraçada pela maior.

— Por que ele me odeia tanto? – Mary murmurou em meio aos soluços. – O que eu fiz de tão ruim?

— Eu não sei, mi amor. — Marlene suspirou, beijando a testa da garota. – Você não merece isso. Ninguém merece.

 

Mary estava intensamente quebrada.

***

Marlene McKinnon era a própria tempestade, com trovões, relâmpagos e raios sacudindo o seu interior e afetando as pessoas que estavam ao seu redor da pior maneira o possível. Ela era o desespero das pessoas que corriam, tentando se proteger da chuva. A promessa de vidas que iriam partir com o que estava a vir. Em seus olhos escuros e castanhos, era quase possível se observar trovões. O seu cabelo castanho e escuro parecia estar sempre sendo atingido por uma ventania. Teimosa, cabeça-quente, impulsiva, irresponsável. Marlene era segura de que tinha mais defeitos do que qualidades.

Havia chegado a noite do casamento de Lily e James. Mary e Marlene foram juntas, de mãos dadas. Tudo foi muito silencioso devido a guerra que estava ocorrendo. Apenas os amigos mais próximos dos noivos foram convidados. Marlene foi convidada para fazer um discurso. Ela desejou felicidades ao casal com um sorriso presente no rosto enquanto pela propunha um brinde. Marlene e Mary não ficaram muito tempo após a cerimônia. Logo, elas estavam no pequeno, embora confortável, apartamento que dividiam (mesmo com a insistência dos pais de Marlene de que deveriam morar na Mansão McKinnon). Deitada na cama e abraçada a Mary, Marlene acendeu um cigarro que havia pegado de Sirius sem que ele percebesse. Ela compartilhava o silêncio confortável com a namorada enquanto encarava o teto.

— Lene? – Mary repentinamente murmurou, quebrando o silêncio.

— Sim? – Marlene resmungou sem tirar os olhos do teto.

— Você me ama?

Aquela pergunta verdadeiramente pegou Marlene de surpresa. Se ela amava Mary? Claro que ela amava. Contudo, ela a amava como a irmãzinha que ela sempre quis ter (afinal, Marlene tinha unicamente irmãos homens, sendo ela a mais velha e a única mulher). Marlene não amava Mary do que jeito que ela a amava. Daquele jeito, ela unicamente amou Lily Evans, que estava casada naquele exato momento. Por mais que Marlene tentasse, ela nunca iria amar Mary da mesma forma que ela amou Lily. E foi naquele momento que, mais uma vez, Marlene sorriu levemente, tirou o cigarro da boca, beijou a testa da menor e mentiu:

— Claro que eu te amo, mi cariño.

 

Marlene estava profundamente insatisfeita.


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Notas finais do capítulo

:3 :3 :3 :3 :3 :3



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