Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 43
Capitulo 43




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Flashback on...

Lilian viu e ouviu o que não deveria e nesse momento se encontrava na cama com duas mãos em seu pescoço quase sem ar.

— O que pensou que iria me delatar assim?

Ela tentava tirar a pessoa de cima dela mais era impossível, se divertia por vê-la daquele jeito implorando com os olhos por ar então a solta.

— A próxima vez eu te mato, eu quero você longe daqui e se abrir essa boca será o seu fim.

Saiu e a deixou, ela chorou e agradeceu ao mesmo tempo por ainda respirar.

Flashback off...

— Espero que Inês saiba o que fazer com essa informação.

Lilian dizia a si mesma depois de fechar sua ultima mala.

...

De volta a fazenda...

"Inês entrego a você esta carta por não ter coragem de entregar a Victoriano a dor dele será enorme quando descobrir que o próprio filho é quem esta por trás de tudo, eu o descobri dois dias antes de sua filha ser seqüestrada eu iria ligar e contar mais ele me viu e quase me matou, me trancou em casa me deixa sob constante vigilância, te contar isso é assinar minha sentença de morte mais não agüentava mais esconder me perdoe por contar tão tarde mais meu medo de morrer foi maior e quando veio à notificação do divorcio vi a oportunidade de que mesmo com uma carta poder ajudar a salvar sua filha e Victoriano Santos, ouvi dizer que sua filha esta dentro de sua própria fazenda em uma casa velha e bem escondida, sei que ira encontrá-la, ele já tem toda a fortuna do pai e quer vingança o dinheiro só veio como um bônus, Inês por deus se cuida e entregue isso a policia... Noah é perigoso"

— Meu deus não acredito, como pode ser capaz...

Inês se levantou da cama e sentiu seu estomago enjoar correu para o banheiro mais não vomitou se encostou-se à parede levando as mãos a barriga.

— Meu amor não faz assim, não agora mamãe precisa ajudar sua irmã, mas vamos ficar calmos e pensar.

Ela saiu do banheiro e foi ate a janela olhou os muitos policiais e saiu do quarto desceu perguntado a todos onde estava Victoriano mais foi informada que ele saiu, ela saiu de dentro da casa e nem se deu conta que estava descalça e seus olhos bateram em Nicolas ela foi ate ele e o pegou pela mão o arrastando pra longe dali.

— Algum problema dona Inês?

Ela o olhou... – Preciso da sua ajuda pra ir a um lugar.

— E aonde vamos?

— Seja discreto garoto eu vou trocar de roupa te espero na estrada da cozinha do outro lado.

Ela nem esperou resposta e volto pra casa vestiu uma calça que não lhe apertasse tanto e uma blusa larga preta, prendeu os cabelos e desceu foi em direção à cozinha sentiu o cheiro da comida e seu bebê já deu indícios de querer ela apenas pegou uma maçã pra enganar o estomago e saiu encontrando Nicolas.

— Vamos?

Ela perguntou mordendo a maçã.

— Sim.

Eles começaram a andar como se estivem passeando e logo se enfiam no meio do mato.

— Onde esta me levando?

— Esta com medo?

Ela ri do jeito dele.

— Não só estou achando estranho.

— Precisamos encontrar um lugar e tenho certeza que é por aqui.

Eles continuaram andando.

...

— Já fiz o que me pediu.

Diz a pessoa no telefone.

— Ótimo seu dinheiro já esta na sua conta agora suma ou eu vou atrás de você e a mato.

— Eu vou embora não se preocupe o que pensa fazer?

— Isso não é da sua conta limite-se a ir embora... Desligou e disse pra si mesmo... - Agora você ficara como eu sem uma família.

Isaac que ouvia ele sem ser percebido começa a se dar conta de que sua vida esta por um fio e resolve agir, vai ate onde esperança estava.

— Filha... Ele diz baixinho ao lado da cama, ela esta fraca não come há dois dias mais abre os olhos... - Você precisar me ajudar a te tirar daqui.

— E Noah papai como ele esta?

Estava preocupada há dias não o via

— Ele esta bem o importante agora é você, eu vou te ajudar.

Deu água a ela e uma fruta e logo saiu do quarto.

...

Esta quase anoitecendo quando Inês disse:

— É aqui sabia, desgraçado.

Ela da passos e Nicolas a segura... - Aonde vai?

— Salvar a minha filha.

— Você não pode chegar lá e entrar, quer morrer?... Ele brigou com ela... - Pense no seu bebê.

— Já vai anoitecer e Victoriano vai vir atrás da gente eu deixei um bilhete, vamos dar uma olhada e tentar tirar ela de lá sem machucar ninguém.

— Você fica aqui e eu vou dar uma olhada não se arrisque... Ele a soltou e sorriu... – Não quero que aconteça nada com minha sogra.

Ela o olhou e sorriu, ele saiu olhou em volta tinha dois seguranças do lado de fora e minutos depois ele voltou.

— Tem dois do lado de fora.

— O que vamos fazer?

— Esperar um pouquinho mais ate anoitecer.

Eles conversaram enquanto observavam.

...

Algumas horas depois...

Era por volta das oito da noite quando Victoriano chegou e foi informado que Inês não estava ele se preocupou foi ao quarto viu as roupas dela jogada no chão perto do armário e andou pelo quarto procurando algum rastro dela sabia que não poderia ser boa coisa, entrou no banheiro e deu de cara com a escrita no espelho em batom vermelho.

"a encontrei e sei que é errado mais você não estava estou com Nicolas procure Orlando ele ira te dizer onde fica a casa no meio do mato... Te amo Inês"

Ele saiu que nem foguete do quarto chamando por esse empregado e logo avisou os policiais que armaram uma emboscada.

...

No local...

— Acho que já esta na hora tenho frio.

Reclamou.

— Eu vou e você fica aqui.

— Nada disso, eu prometo não atrapalhar.

Brigaram por alguns minutos e ela não ficou, ele foi ate o segurança que estava sozinho atrás da casa e o acertou com um pedaço de pau que desmaiou no mesmo momento, olhou pela janela e viu mais duas pessoas dentro da casa pareciam brigar, quando saíram pra fora se agarraram a golpes e eles entraram na casa buscaram rapidamente e a encontraram na cama Inês se aproximou tocando seu rosto.

— Filha fala comigo?

Esperança abriu os olhos estava fraca.

— Vamos temos que ir... Ouviu um tiro do lado de fora e ele a pegou no colo tinha que sair dali e a janela era o único lugar... – Esperança você tem que ajudar ok?

Ela assentiu, ele abriu a janela não era alto ela pulou melhor caiu ao chão sabia que não poderia fazer barulho, lá dentro Nicolas olha Inês.

— Eu vou e Você vai depois, vou te pegar pra você não se machucar ou machucar o bebê certo?

— Tudo bem, ande logo eu estou atrás de você.

Ele foi e quando ela se aproximou da janela seu sangue gelou.

— Vejamos o que temos aqui Isaac.

Ele gritou tinha o rosto um pouco machucado e um sorriso debochado, Isaac apareceu e se assustou.

— Inês?... Olhou ao redor em busca de Esperança... – O que fez?

— Vejo que trocou dois por um né?

— Victoriano já deve estar chegando não ira escapar dessa.

— Então ele ira te encontrar morta, você e essa criança.

Apontou e atirou, ela abriu os olhos assustada tocou a barriga e os olhou Isaac o fez atirar para o teto.

— Já te disse que ela não irá machucar desgraçado.

Deu-lhe um soco e a arma foi ao chão, Inês não se mexia os dois travaram uma luta pior que a do lado de fora e num descuido Isaac o acerta em cheio e ele cai.

— Venha Inês... Estendeu a mão mais ela não se mexia apenas o olhava ele foi ate ela... – Precisa sair daqui.

Ele a apoio e andou com ela, Noah rastejou e pegou novamente a arma levantou cambaleando e quando avistou os dois.

— Desgraçado eu disse que daqui não sairia vivo.

Mirou novamente em Inês e atirou.

— Isaac.

Ela segurava o corpo dele.

— Ande, eu serei o seu escudo... Sentiu outro em suas costas... – Me perdoe.

Deram mais uns dois passos e estavam fora da casa, as pernas dele cederam e ele caiu ainda segurado por ela que também foi ao chão, ela olhou a porta e ouviu Victoriano.

— Inês.

Ela estava chorando de joelhos segurando a cabeça de Isaac.

— Victoriano o Noah...

Ela não teve tempo ele levantou e entrou na casa quando seus olhos bateram no de Noah acariciando a arma, sentado na cadeira ele o olhou e disse:

— Então você veio salvar a filhinha querida?

...

Continua!


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