Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 4
Capitulo 4




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20 anos depois...

Acordo com o canto dos passarinhos olho pra lado e Isaac ainda dormia me sento na cama passando as mãos nos cabelos, faz uma semana que chegamos à fazenda ainda temos que organizar muita coisa, depois que meu pai morreu deixando tudo por minha conta tivemos que voltar do exterior pra morar aqui e cuidar de minha mãe que é o único que ainda tenho e é minha adoração, me levanto e vou pro banho um tanto demorado saio me visto com uma calça preta colada uma bota de cano longo de salto alto, uma blusa branca um pouco mais larguinha de mangas longas cabelos soltos uma maquiagem leve e abro minha caixa de jóias e a primeira coisa que vejo é o colar que... que aquele me deu um dia, o pego na mão e sinto alguém me abraçar me dando um beijo no pescoço.

— Bom dia meu amor.

Ele diz e eu o olho através do espelho.

— Bom dia dorminhoco.

— Esta linda como sempre.

Dou um sorriso e me viro pra ele lhe dando um selinho. 

— Hoje chega Esperança e como você sabe vou buscar ela na capital então provável que voltemos amanha.

— Tem certeza que não quer que eu vá com você?

— Não meu amor prefiro que fique aqui com nossa filha e minha mãe e ajude em tudo que precisar... Pode ser?

— Como quiser... Ele me da mais um beijo no pescoço me fazendo fechar os olhos... - Mais você vai com seu carro mesmo ou com motorista?

— Meu carro, da umas 4 horas de viagem eu dou conta.

Ele me olha e me beija o correspondo mais logo nos separo.

— Nada disso, já teve de mais por uma noite só.

— Sabe que não me canso de você.

Pega minhas mãos e beija e pega o colar.

— Vira que eu coloco.

Me viro e ele coloca

Me olho no espelho e coloco a mão faz tantos anos que não uso esse colar que me sinto até estranha.

— Nunca me disse quem lhe deu esse colar, usou tão pouco ele.

Saio do meu transe.

— Nem me lembro mais quem me deu... Bom eu preciso ir vou passar no quarto de nossa filhar pra dar um beijo nela e logo pego a estrada.

Dou um selinho nele e saio vou direto ao quarto de Lara e entro, me sento na cama e ela ainda dormia faço carinho em seus cabelos e ela começa a desperta coçando os olhos.

— Bom dia minha princesa.

— Bom dia mamãe.

Ela se senta e me da um beijo e um abraço, Lara tem sete anos e é o xodó do pai.

— Já esta indo buscar a minha irmã?

— Sim, volto a noite ou de manha cedo ta bom.

— Hurum.

— Agora pode dormir mais um pouco que esta cedo.

Dou-lhe um beijo e ela deita novamente e eu desço e encontro minha mãe e conversamos por um momento tomo um café e sigo meu caminho.

...

{Por Victoriano}

Aqui estou eu em frente a escola onde passei digamos assim os melhores anos da minha vida e também conheci a única mulher que um dia amei de verdade, mas o destino as vezes é duro ou ela nunca me amou de verdade, são tantas perguntas sem resposta.

FlashBack on

Dois anos depois que toda aquela confusão aconteceu eu descobri por sua amiga que sem querer me contou onde ela se encontrava peguei o primeiro avião e fui até lá, fiquei por horas observando o prédio onde ela morava e por sorte ou destino ela saia pela porta com uma menininha nos braços parecia bem feliz dei dois passos pra ir até elas quando vejo um cara se aproximar e a beijar, e pegar a menina recuei mais por um momento nossos olhares se cruzaram e ela se assustou e como ela havia me visto mais uma vez dei uns passo e atravessei indo ate ela parando em sua frente.

— Inês.

— O que faz aqui? Como me achou?

Ela parecia um pouco incomodada.

— Isso não importa, precisamos conversar.

Ela se virou pro outro cara.

— Meu amor vai indo com ela que eu já alcanço vocês dois ta bom.

— Tem certeza?

— Sim.

Ele lhe deu um beijo e saiu aquilo me matou, e ela me olhou.

— Victoriano, por favor, vai embora eu não quero problemas com meu marido se veio em busca do meu perdão ou algo tipo você esta perdoado não existe magoa apenas me deixa em paz, por favor.

— Marido?

— Sim marido.

Ela levantou a mão mostrando a aliança.

— você dizia me amar e me esqueceu tão rápido, a algo errado nisso tudo.

— Só a uma coisa errada... Ela respirou... - você aqui depois de tanto tempo eu não entendo e não quero entender só me deixa em paz.

Ela se virou pra ir embora mais eu a segurei.

— você nem se quer me deu a chance de falar nada simplesmente sumiu e eu lhe procuro desde então e quando acho você esta casada e aquela menina é sua filha?

— Victoriano, por favor, eu não vou dar satisfação da minha vida a um estranho então me solte sigo em frente viva sua vida, nunca esquecerei os momentos que passamos juntos... Confessou... - Mais foram momento e se acabou agora, por favor, me deixa em paz.

Ela se soltou e seguiu andando e eu fiquei ali parada deixando uma lagrima cair que logo foi limpada e segui lado contrario dela.

FlashBack off

Limpo a lagrima que caia. 

— Jamais voltarei a derramar uma lagrima por você Inês.

Vou pro meu carro e sigo meu destino.

...

Inês chegou na capital por volta do meio dia direto no restaurante onde Monica a esperava estacionou e entrou e logo avistou a grande amiga.

— Por fim chegou.

Monica se levantou e as duas se abraçaram forte.

— Desculpe mais quando estava chegando peguei um pouco de transito mais já estou aqui vamos almoçar e colocar a fofoca em dia de anos.

— Quem vê você falando assim ate parece que não nos vimos quando chegou.

— Nos vimos mais não podemos conversar, vai me contando tudo.

Elas se sentam pedem um suco devido que Inês dirigia e começaram a conversar, fizeram os pedidos ficaram ali por mais ou menos duas conversando

— Você vai comigo pra fazenda certo?

— Não sei ainda preciso ver com...

— Se você esta pensando em fugir dizer que Victor não vai querer ir Você sabe que ele e Lara se dão super bem e na hora que você disser que vai ele vai aceitar na mesma hora.

— Se te contar que ele já esta de malas prontas você não vai acreditar.

Inês ri.

— Então só falta as suas, aproveita que as crianças estão de ferias e vamos vai, por favor.

— você pedindo assim fica ate difícil não ir, ok eu vou... Quando vai?

— Amanha de manha.

— Ótimo então vamos pra casa preciso fazer as malas.

— você vai pra casa eu preciso fazer uma coisa antes.

Monica desconfiou.

— E por falar nisso há anos que não lhe vejo com esse colar.

Ela abaixa o olhar.

— Isaac colocou e pra evitar perguntas eu deixei... Mas é a ultima vez que o uso, já tem um destino esse colar.

— Esperança?

— Vamos embora.

Monica percebeu o desconforto pagaram a conta e seguiram destino diferente, Inês seguiu um caminho que há vinte anos não tomava, estacionou depois de dirigir uma hora mais ou menos desceu do carro fechou a porta e respirou o ar puro da natureza seguiu a trilha parou em frente à cachoeira e um turbilhão de lembranças veio em sua mente ela cruzou os braços e ficou olhando aquela água que foi testemunha de uma jura de amor e uma entrega por completo que mudou sua vida, ficou ali por uns segundos quando lembrou.

FlashBack on

— O que você quer da vida Inês? Como pode fazer isso ao seu pai?

— Me perdoa papai mais eu me apaixonei.

— Eu não quero uma bastarda, onde esta o pai dessa criança que eu vou mandar matar se esse cretino não assumir essa criança.

Inês se levantou.

— Eu não vou dizer quem é nunca o senhor vai saber.

— Inês não me provoque você não será mãe solteira.

— Não se preocupe papai, pois eu vou me casar com um homem que me aceita e me entende o senhor não precisa sentir vergonha da sua própria neta.

Inês subiu correndo pro quarto se jogou na cama e logo olhou pro lado e pegou a mãozinha de sua filha que dormia calmamente.

FlashBack off

Inês apertou mais os braços quando bateu um vento a fazendo fechar os olhos por um momento e logo os abriu,olhou para os lados e é ai que seus olhos batem direto com os de Victoriano ela o reconheceu de imediato ele demorou a reconhecer mais quando sim deu um passo e ela recuou saindo dali o mais rápido que pode e quando chegou a porta do seu carro ouviu.

— Inês, é você mesma?

Ela respirou e o olhou por um momento não disse nada apenas entrou no carro deu partida e saiu dali dando uma ultima olhada pelo retrovisor.

...

Continua!


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