Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 23
Capitulo 23




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/727098/chapter/23

— Eu vou te esquecer!

Ele dizia enquanto dirigia como um louco ate a fazenda dele, quando chegou era só o pó que levantava, saiu do carro batendo a porta e entrou em casa.

— Lilian, aparece mulher.

Ela ao ouvir os gritos saiu do quarto correndo parando no alto da escada.

— Esta louco porque grita assim?

Ele se vira pra escada.

— Desce agora.

Ela fica temerosa pelo tom dele mais desce e para frente a ele.

— Porque, esta nervoso assim?

— Você ainda pergunta? Não volte aparecer na fazenda da Inês e muito menos volte a insultá-la se nosso casamento não deu certo foi por mim, ela não tem nada a ver com isso.

— Mais antes dela éramos felizes.

— Éramos não somos mais, entenda não se constrói uma relação com uma parte só gostando.

— Então quer dizer que se casou comigo por quê? Se não era pra me amar porque me tirou de onde eu estava? Porque insistiu pra nos casarmos se não iria me amar só me iludiu jogou seu dinheiro aos meus pés e pra que? Pra nada?

Victoriano sentiu o peso das palavras dela, ele sabia que ela estava certa ele insistiu naquele momento porque se sentia sozinho e quis se dar uma chance, jamais pensou que seu mundo poderia virar de ponta cabeça com a chegada de Inês de volta a sua vida.

— Me perdoe minha intenção nunca foi te magoar Lilian.

Ela deixa as lagrimas cair... – Mais é justamente o que esta fazendo nesse momento... Ela parecia não acreditar que então pouco tempo sua vida estava virando de ponta cabeça... – Tudo bem Victoriano se é o divorcio que quer é isso que vou te dar, não serei aquele tipo de mulher que prende o homem ao lado só por despeito eu tenho dignidade e isso ninguém vai me tirar!

Victoriano apenas abaixou a cabeça e Lilian se retirou subindo para o quarto ele foi para o escritório se serviu de uma bebida se sentou e se pôs a pensar em tudo que aconteceu nesse dia.

...

Dois dias depois

Inês tentou falar com Victoriano sem sucesso ele não a atendia chegou a pedir que Esperança dissesse a ela que eles não tinham mais nada pra conversar, ele tentava esquecer-se dela a todo o momento mais era impossível tudo lembrava ela se dedicou ao trabalho saia cedo e chegava super tarde a magoa dele ainda era grande e o desespero dentro dela só crescia por ele não querer a ouvir mais estava decidida a reparar seu erro a todo custo...

... Nesse momento se encontrava na sala de casa com esperança e Lara.

— Seu aniversario esta chegando o que vai querer?

Inês pergunta.

— Meus pais juntos!

Inês abaixa a cabeça... – Creio que isso não será possível já que ele nem quer falar comigo.

— Eu vou te ajudar mais vê se não pisa na bola mãe.

— Como pretende me ajudar?

— Papai uma hora dessas deve estar na empresa por que não vai ate lá? Ele não terá como fugir da senhora.

— Acho melhor não... Muda de assunto... – Vamos pensar em algo para o seu aniversario que tal?

— Só farei isso se você for ver meu pai e pedir desculpa, caso contrario eu não farei festa e nem nada do tipo.

Inês bufa... – Ok, mas que fique claro que se ele me destratar a culpa vai ser sua.

Inês se levanta vai ate o quarto coloca sua melhor roupa pega sua bolsa da uma ultima olhada no espelho e desce.

Sob os olhares de Esperança, Monica e Cassandra ela sai sem dar chance delas dizerem nada.

— Se papai a ver assim e não voltar à coisa esta seria.

...

Era a primeira vez que Inês saia de casa sozinha depois que tudo aconteceu, estava receosa mais tinha que o fazer, ela entrou no carro e deu a direção ao motorista que seguiu e mais ou menos quarenta e cinco minutos depois ela chegou o motorista a ajudou a descer.

— Me espere se demorar mais que o previsto ou algo mudar te ligo e te dispenso.

— Sim senhora.

Ela adentrou a empresa se informou qual era o andar e subiu chegando à secretaria, que disse que Victoriano estava em reunião ela desconfiou e resolveu esperar e por sorte logo ouviu a voz dele vindo de uma sala e nem esperou e foi ate lá.

— Senhora não pode entrar assim.

Ela diz vão e segue Inês ate a sala de Victoriano, parando de frente a mesa dele com uma mão na cintura, ele para o que estava fazendo e sobe o olhar e tira seus óculos hipnotizado pela visão que tinha em sua frente.

— Senhor eu tentei...

Inês nem a deixa terminar... – Nos deixe a sós, por favor.

Victoriano apenas assente e ela deixa a sala.

— O que é isso?

— O único modo que encontrei de falar com você senhor Santos!

— Não temos nada pra conversar.

Ela coloca sua bolsa sobre a cadeira... – Engano seu o que mais temos é o que conversar e pra começar eu estou aqui pra te pedir desculpa pelo modo como o tratei, me arrependi no momento seguinte quando te vi sair da minha casa sabendo que não iria voltar.

Ele da um sorriso de lado e ela se aproxima mais dele se encostando à mesa ao lado dele.

— Acha que é só vir aqui me dizer meias palavras de desculpa e estará tudo resolvido?

Ela bufa... – Eu errei e estou assumindo meu erro, eu fiquei cega de ciúmes me perdoa.

Ela o olha como se o quisesse abraçar e mostrar a ele como estava arrependida e que o amava mais que tudo na vida que estava sentindo sua falta, mais nos olhos dele, ela via que não seria nada fácil... Ele se levantou o perfume dela o inebriava e ele estava perdendo os sentidos ali, poderia dizer que ele já a tinha perdoado? Se sim ele não diria queria que ela aprendesse que as palavras têm poder de ferir mais que um tapa na cara.

— As coisas não são assim... Ele anda ate o outro lado da sala e ela o acompanha com os olhos... – Foram palavras duras pelas quais percebo seu ressentimento e é ai que mora o perigo, eu não posso ficar com você sabendo que a qualquer momento no meio de nossas brigas você ira jogar na minha cara tudo de novo.

Ela se aproxima dele quase que grudando seus corpos segurando seu blazer com as duas mãos o olha com medo e cheia de vontade de beijá-lo e ele não foi diferente... – Eu prometo que não será assim meu amor, a gente já conversou sobre o passado, foi só um momento que não vai se repetir, Eu te amo tanto e não sei mais viver sem você.

Os olhos delas suplicava por ele que se mantinha firme.

— Eu não posso.

Os lábios dele diziam uma coisa e os olhos outra, ela sabia que não seria fácil, pois se ela era cabeça dura, ele era o dobro e ela acabará de comprovar.

— Não me ama mais?... Ela grudo mais seu corpo ao dele que parecia uma estatua apertando as mãos para ao tocá-la e ela sabia o poder que tinha sobre ele, o corpo dele e leva uma das mãos ate o rosto dele... – Não sente falta das minhas caricias como eu sinto das suas?

Ela continuava a acariciar seu rosto e a outra mão leva para dentro de seu blazer acariciando seu peito, logo leva a mão as suas costas e a outra ate a nuca dele o trazendo lentamente ate próximo ao seu rosto, ele não tinha controle mais sobre ele e ela deu um selinho nele.

Inês percebeu que ele não iria recusar seus beijos e muito menos suas caricias e o toma em um beijo perfeitamente correspondido,e leva suas mãos ate as costas dela a apertando contra seu corpo, dois duas sem as caricias dela era como uma vida condenado a não ser feliz, terminam o beijo por falta de ar e com as testas grudadas ela pergunta:

— Não vai mesmo me perdoar?

Ele a olha profundo nos olhos.

...

Continua!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Guerra de Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.