Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 18
Capitulo 18




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Ele acaricia seu rosto e rouba um beijo, quando ouvem uma freada de carro levantando pó pra todo lado se separam e olham, Inês entra em choque quando a porta do motorista bate e revela Isaac.

...

— Isaac.

Ela diz num sussurro e olha pra Victoriano que solta um braço de sua cintura mais continua a sustenta-lá com o outro braço mostrando que ela era dele.

— Vejam só o que eu encontro por aqui... Dois adolescente se pegando como se não existisse mais nada ao redor.

Ele diz batendo palma.

— Isaac, por favor, sem escândalo.

Inês diz olhando para os lados, envergonhada pelo possível escândalo.

— Por favor? ... Ele da uma gargalhada bem sínica... - Você fica se dando ao desfrute com esse ai nas costas de seu marido e ainda quer pedir pra não fazer escândalo?

— Respeite-a, não anda falando com uma qualquer.

Victoriano esbraveja.

— Não é o que me parece, uma mulher casada que se pega com outro na frente da própria casa sem se importar com o que os outros vão pensar, acho sim que é uma qualquer... Ele deu mais um passo a frente... - diga-me Victoriano... Victoriano seu nome né? Sua esposa sabe que você esta aqui se esfregando na MINHA MULHER?

Victoriano se solta de Inês ficando frente a frente a ele com seus corpos quase colado.

— Primeiro que ela não é sua mulher e Você a respeita! Porque se não eu não respondo por meu próximo passo.

Inês se acercou mais a eles e pegou no braço de Victoriano. 

— Por favor, vamos embora?

— Isso foge com teu amante mais meu recado já foi dado e suas consequências serão as piores possíveis vamos ver ate onde esse amor resiste.

Victoriano como odiava esses tipos de ameaças ia pra cima dele mais Inês o segura fazendo o mesmo a olhar e ela pede com um olhar apenas "Por favor" ele recuou mais deu uma ultima olhada pra Isaac, deu uns passos pra trás se virando e indo pro carro e antes que Inês entrasse Isaac completa.

— Cuidado com suas escolha minha querida esposa.

Inês pode sentir seu corpo tremer, mas entra no carro e eles saem dali... Isaac muito possesso entra pra fazenda tramando uma das suas.

— Isaac?

Cassandra diz.

— Ola sogrinha... Ele da uns quantos passos ate ela... - Estou de volta.

Ele diz abrindo os braços e Cassandra estranha o jeito dele.

— Viu minha filha pelo jardim?

— Não... Ele mente e se vira pra ir pra escada... - Eu já desço pra almoçarmos todos como uma família.

Ele da um sorriso descarado e sobe sob os olhares de Cassandra que desconfia do jeito dele e sai da casa indo ate um peão que lhe conta o que aconteceu e ela se preocupa.

...

Inês e Victoriano chegam à cabana em completo silencio entram e então ele diz:

— Porque não me deixou tomar a frente e te defender?

— Porque ele esta louco! E se pegar como dois trogloditas não iria adiantar nada.

Ela fica próximo a ele olhando em seus olhos.

— Porque ele estava te ameaçando daquele jeito?

Ela abaixa um pouco a cabeça respira e volta a olhá-lo.

— Ele disse que se eu insistir nisso de divorcio ele pegará a guarda da minha filha e isso eu não posso permitir por isso temos que evitar confronto com ele, por favor, meu amor hum?

— O que quiser eu faço por você.

Ele sorri e rodeia os braços ao redor de sua cintura.

— Tudo mesmo?

Ela segura em seu blazer com olhos sapeca sorrindo.

— Hurum... Ele cheira seu pescoço... - Tudinho.

Ele continua distribuindo caricias e beijos pelo pescoço, juntando seus lábios em um beijo quente cheio de desejo e paixão.

— Você não cansa?

— De você?... Da um selinho nela... - Nunca.

Se beijam entre sorrisos e ele a leva pro quarto onde fazem amor perdidamente.

...

Esperança e Noah passeavam de cavalo pela fazenda de Victoriano entre risos e brincadeiras ele mostrava tudo pra ela.

— Não pensei que essa fazenda era tão grande.

— Tem muito mais só que hoje não poderei te mostra tudo.

— E porque não?

— Tenho que ir a empresa ajudar meu pai.

— Hum então vamos voltar?

Ele olha no relógio e diz:

— Ainda tem tempo, podemos ver um riacho que tem logo ali na frente quer?

— Sim.

Eles seguem e logo chegam, ele a ajuda a descer e ficam admirando o local quando ele a abraça por trás dando um beijo em seus cabelos diz:

— Quer ser minha noiva?

Ela se virou e o olhou sorridente.

— Tem certeza disso?

— Absoluta... Desde que eu te vi soube que era a mulher da minha vida e então aceita?

— Claro que eu aceito.

Eles se beijam namoram um pouco e logo voltam pra fazenda.

...

Assim se passa algumas horas... 

Inês e Victoriano perdiam as horas quando estavam juntos, ele a deixa em frente sua casa estava quase anoitecendo se beijam e ela desce do carro e entra pelos portões andando em direção a entrada da casa toda distraída quando ouve.

— Ola Inês.

Seu sangue gelou ao ver Isaac encostado no carro de braços cruzados a mirando .

— O que faz aqui?

— Te esperando precisamos conversar e dessa vez você não ira fugir.

— Eu não tenho nada mais a falar com você.

— Engano seu... Ele da passos a frente se aproximando dela... - Temos muito o que falar e aqui não da vamos a algum lugar?

Inês fica temerosa e olha aos lados e não vê ninguém mais pensa que ele não seria capaz de fazer nada a ela e então ele abre a porta do carro e ela entra e ele vai ao outro lado entra dando partida no carro e seguindo seu curso.

— Aonde vamos?

— Logo você saberá.

Ele lhe da um sorriso e continua seu caminho mais entra numa rua que não dava na cidade e seu coração dispara no mesmo momento, ela o olha que estava com um semblante neutro e concentrado na estrada ela olha pela janela e logo eles passam pela cabana entrando numa rua mais estreita deixando seu caminho de pó para trás nisso o anoitecer já chegava quando ele parou no meio do nada. 

— Por que... Sua garganta estava seca... - Porque me trouxe aqui?

Ele a olhou desligando o carro.

— Desça e vamos conversar.

Ele abre sua porta e desce e ela vê a arma em sua cintura e no mesmo momento pede a deus que a proteja e se pune por nunca carregar a merda do telefone... Ele vendo que ela não iria descer vai ate o outro lado e abre a porta a fazendo se assustar o olhando já com lagrimas nos olhos.

— Não precisa chorar eu nunca te faria mal meu amor.

Abre mais a porta pra que ela desça e a mesma o faz, os dois vão pra frente do carro onde os faróis estavam acesso por conta do dia que terminava, ficaram um de frente ao outro.

— Sabe Inês me ensinaram que a vários modos de punir uma mulher.

Ele se aproxima e ela da leves passos pra trás. 

— O que pensa fazer comigo? Me bater pra que eu desista do divorcio é isso?

— Eu nunca machucaria esse seu corpo perfeito... Ele a puxa grudando seus corpos segurando em seus cabelos e ela já sentia a dor... - Vou apenas te dar uma lição e isso ficara entre nos dois, pois será sua palavra contra a minha.

Ele puxava com mais força seus cabelos.

— Me solta você esta me machucando.

Ela se debatia sobre o corpo dele e ele a joga no chão.

— Achou mesmo que iria me colocar chifres e iria ficar por isso mesmo?

Ele gritava com ela que respirava ofegante, ele tira uma corda do bolso e se aproxima mais dela que se rastejava para trás ele a pega pelo braço com cuidado, pois não queria se delatar a levanta pegando suas mãos e a amarrando, Inês já chorava.

— Que pensa em fazer comigo?

— Te ensinar, apenas te ensinar meu amor.

Terminado de amarrar seus pulsos a puxa ate a parte de trás do carro e pega uma toalha e volta pra frente do carro dizendo:

— Me ensinaram a castigar mulheres como você sem prejudicar homens como eu... Ele a pressiona contra o carro e a olha... - Grite ate não querer mais aqui ninguém ira te ouvir meu amor!

Pega a toalha molhada e há enrola um pouco para ficar mais grossa, ela o olha com pavor todo seu corpo estava travado seus olhos acompanhavam cada movimento dele, até que em um breve piscar de olhos ela sente o primeiro golpe com a toalha, automaticamente ela cai no chão o olhando com profundo ódio mais sem soltar um grito se quer.

— Penso que será bem mais fácil assim meu amor... Ele a gruda pelo queixo... - Isso é pra aprender que comigo não se brinca e que fique claro que Lara ira morar comigo.

Inês sente seu sangue ferver e do jeito que pode bate nele e tenta correr em vão, pois outra toalhada é dada em suas pernas a fazendo cair no chão de barriga pra baixo Isaac se aproximou e deu umas quantas mais, entre suas pernas costas e braços, Inês ate tentou não gritar mais era impossível já não doía mais os golpes, doía a alma por ter sido ingênua e entrado naquele carro, ele parou se abaixou a virou e ficou por um momento a olhando.

— Te dou meia hora pra sair daqui se não... Pega a arma que ate então estava em sua cintura e coloca em seu rosto... - Eu volto e acabo com essa sua vida.

Ele levantou entrou no carro e foi embora... Inês gritou de ódio chorando por ser tão estúpida tentou se levantar por umas duas vezes em vão tudo doía mais conseguiu forças ao pensar que ouvia um barulho de carro começou a correr mais logo caiu em uma poça de barro percebeu que com aqueles saltos não conseguiria ir a lugar nenhum os tirou como pode e ai que viu que as mãos continuavam presas e tratou de liberaras.

Levantou e continuou a correr sem rumo não sabia onde ia a todo momento parecia ouvir a voz de Isaac gritando e isso dificultava,  estava toda suja ganhou alguns aranhões, pois suas pernas fraquejavam e ela ia ao chão automaticamente, ficou assim por um bom tempo ate que encontra abrigo e ali fica escondida.

...

O dia amanhece...

Isaac voltou pra casa como se nada tivesse acontecido dormiu e saiu por volta das nove foi onde tinha deixado Inês e como não a encontrou se desesperou bateu em sua própria cabeça.

— Dessa vez passou dos limites.

Deu uma volta aos arredores e nada decidiu por hora não voltar a fazenda

...

Todos estranharam Inês não descer pro café e Esperança foi ate seu quarto encontrando sua cama feita como no dia anterior e então desce novamente e diz:

— Vovó você viu minha mãe saindo?

Cassandra que não dormiu nada bem a noite preocupada sente seu coração mais apertado.

— Não meu amor... Ela não voltou pra casa?

— Vovó esta me dizendo que ela não passou a noite em casa?

— Eu não a vi chegar filha e isso esta me deixando super preocupada eu sinto uma coisa aqui no meu peito.

Esperança se aproximou segurou as mãos de sua avó... - Calma Vó eu vou ligar pro meu pai e a senhora vai ver que tudo esta bem ok?

Cassandra apenas assentiu e ela pegou o telefone discou o numero de Victoriano que no segundo toque ele atendeu .

— Esperança filha que bom que me ligou.

Ele diz todo feliz.

— Papai... Passe o telefone a minha mãe, pois minha vó esta toda preocupada aqui, vocês nem pra avisar que ela não ia dormir em casa.

Victoriano que estava na estrada a caminho da empresa freia e diz:

— Filha deixei sua mãe na porta de casa ontem antes de escurecer como assim ela não esta em casa?

Esperança que ate o momento estava sentada se levanta. 

— Como assim?

— Como assim perguntou eu... Sua mãe não chegou em casa?

Cassandra se levanta querendo resposta apertando as mãos sabia que algo tinha acontecido com sua filha e sentia que não era nada bom...

...

Continua!


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