Guerra de Amor escrita por Débora Silva


Capítulo 10
Capitulo 10




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— Então você conhece meu pai?

Victoriano ficou branco na mesma hora e ela percebeu.

— Quando faz aniversario?

Ele pergunta.

— Agora em agosto cumpro 20 anos.

Victoriano se levanta fazendo suas contas o que já era claro pra ele.

— O colar que usava quando nos conhecemos...

Ele não pode terminar porque ela diz.

— Minha mãe me deu quando cheguei a cidade e disse que eu chegaria ate... Ela faz uma pausa com os olhos marejados... - Você conhece aquele colar?

Ela diz meio que fazendo sinal de negativo como se fosse pra ele negar.

— Fui eu quem deu a ela.

Ela da um suspiro de choro deixando as lagrimas caírem de uma vez e tenta falar.

— Não precisa dizer nada, você só comprovou o que sua mãe não quis me dizer.

Ele se aproxima todo emocionado e vai pra tocar em seu rosto.

— Você é meu pai ?

— Tudo indica que sim.

— Sabe o quanto desejei isso? Pra lhe jogar na cara toda a minha revolta por tudo que fez pelo abandono e por ter deixado a minha mãe?

Ela diz em meio as lagrimas.

— Você acha que se eu soubesse de você... Ele passa as mãos no cabelo... - Se eu soubesse que você era minha no dia em que fui atrás de sua mãe eu a teria deixado? Sua mãe foi a mulher que mais amei a única e saber que você é fruto desse amor e que eu não pude te ver crescer por culpa das birras da sua mãe, sabe como me sinto?

— Eu preciso ir embora.

— Por favor, vamos conversar.

— Eu preciso pensar, você me diz uma coisa e minha mãe diz outra eu não sei o que fazer nem o que pensar.

— Me diz que sua mãe não lhe contou que eu a abandonei.

— Minha mãe me conta coisas vagas sobre você e é por isso que preciso falar com ela.

— Esperança, por favor... Ele a segura pelo braço a impedindo de ir... - Do jeito que sua mãe saiu daqui ela não vai te contar nada assim como preferiu te arrastar da festa por achar que estava beijando seu irmão.

Noah que ate o momento estava sentado apenas digerindo tudo se levanta preocupado e Esperança leva a mão ate os lábios.

— Meu deus eu beijei o meu próprio irmão.

Ela diz chorando mais, enquanto Noah faz sinal de negativo.

— Não Noah não é seu irmão.

— Como assim?

— Simples ele não é meu filho e sim meu afilhado mais como nasceu e cresceu comigo me chama de pai.

Ele olha pra ele e Noah se aproxima dos dois.

— Verdade tudo que ele diz.

— Eu preciso ir eu preciso pensar é muito pra um dia que mal começou ainda.

— Tudo bem... Mais promete pra mim que não dirá nada a sua mãe preciso falar com ela primeiro e você precisa me aceitar como seu pai.

Ela apenas assentiu e ele a soltou e ela saiu correndo, Noah ameaçou ir atrás mais Victoriano não permitiu.

— Deixa ela precisa ficar sozinha.

— Me usou pra chegar à verdade?

Victoriano o olha suspira e o puxa pra sentar e começam a conversar.

...

Inês chorou o trajeto todo ate perto de sua casa quando parou.

— Como pode dizer isso de mim, me tirou como uma...

Não conseguiu terminar a frase e se lembrou que quase bateu na sua própria filha por causa de sua própria mentira, sua cabeça doía então terminou o caminho ate em casa desceu de seu carro e entrou em casa e ia subindo direto quando viu Monica vindo.

— Preciso ficar sozinha.

Disse com a mão, ainda de óculos escuros subiu pro quarto os arrancou e deitou na cama queria dormi pra ver se esse dia passava mais seus pensamentos estavam todos em sua filha... Que também chegou e subiu correndo pro quarto se trancou e abriu uma caixinha e pegou o colar se deitou com ele e chorou lembrando-se de quando pedia à mãe que lhe dissesse quem era seu pai e entre lagrimas e recordações pegou no sono.

...

Ninguém naquela casa se falou o resto do domingo, e Monica se fez cargo de Lara, pois Inês e Esperança não saíram do quarto as coisas se colocavam mais difíceis a cada dia principalmente pra Inês.

...

Logo o outro dia chegou...

Todos estavam a mesa quando ouviram a voz.

— Não tem ninguém nessa casa?

O silencio que ali reinava toma lugar a um sorriso de todos que se levantam indo pra sala.

— Mamãe... Não acredito.

De Inês indo a abraçar.

— Vovó.

Esperança a abraça.

— Como cresceu meu bebê.

Todos cumprimentam ela com abraços e beijos (vamos chamá-la de Cassandra inimiga ou aliada de Victoriano nisso tudo?) depois que o marido morreu se libertou pra vida e resolveu fazer uma viagem e não tendo outra escapatória foi ai que Inês teve que voltar... Colocaram um pouco a conversa em dia e Cassandra percebeu o clima e puxou Inês pra fora de casa e se sentaram em um banco que dava de frente ao lago.

— O que aconteceu?

Inês lhe da um meio sorriso.

— Não se pode esconder nada de você não é mesmo mamãe?

— Por isso sou chamada de mãe.

As duas riem.

— Mamãe ele voltou ou eu voltei, não sei como isso foi acontecer, mas ele apareceu de volta e o pior, esta mais perto de Esperança do que eu podia imaginar.

— VOcê nunca o superou de verdade né?

Ela balança a cabeça em negativo pela primeira vez.

— Eu achei que sim, mas o ter tão perto me perturba... Faz sinal com as mãos... – E ele me beijou e o pior é que eu o correspondi por duas vezes, duas!

— Me conta isso direito Inês.

Inês lhe contou tudo desde o inicio.

— Você esta perdida e a primeira coisa que deve fazer é pedir desculpas a sua filha, se for preciso o faça de joelhos!

— mas... Ela interrompe...

— Mais nada dona Inês, bem que eu senti que precisava voltar pra por ordem nessa casa, uma vez te deixei fazer a maior burrice de sua vida, agora não irei deixar Inês, não irei.

Dito isso ela se levantou e saiu, entrou em casa e disse a Esperança que a mãe a esperava perto do lado, ela ia protestar mais só pelo olhar de sua avó se foi ao encontro de sua mãe, chegou perto, Inês se encontrava de olhos fechados e cabeça erguida pro céu.

— Vovó disse que queria conversar comigo?

Inês levou um pequeno susto e a olhou.

— Senta aqui.

Diz tocando no banco.

— Eu não quero brigar.

Esperança diz.

— Eu tão pouco minha filha, o que eu quero é pedir perdão, pela primeira vez eu me atrevi a levantar a mão pra você. Me perdoa?

— Porque eu não posso ficar com ele?

— Depois que seu pai chegar e eu conversar com ele eu te respondo tudo o que quiser, mas por enquanto fica longe deles, é te pedir muito?

Ela fez sinal de negativo sabia que o que ela tanto esperou estava por chegar, ou melhor, o que ela tanto anelou descobrir já tinha o feito, era só esperar a mãe e confirmar e saber se seu coração poderia ir de encontro do pai, a magoa que ela sentia dele era muito pesada, foram anos vendo todos ter um pai e ela não e agora ele estava ali ao seu lado e ela não sabia o que dizer... Olhou a mãe e a abraçou forte dizendo:

— Não demore, por favor.

— Não vou.

Ela deu um beijo na filha e Esperança saiu.

...

Logo a noite chegou e todos deram sua atenção a D. Cassandra e suas historias, tornando os momentos de tensão em momentos mais divinos e cheios de risadas, depois logo todos foram para seus devidos quartos, Inês tentou falar com seu marido afinal era pra ele ter chegado e nada dele ainda, Esperança falou com Noah por um longo tempo e depois logo dormiu, os demais pegaram no sono rapidamente.

...

Mais um dia chegou...

Inês dormia tranquilamente quando Isaac chegou nas pontas dos pés, tirou sua roupa e ficou somente de cueca Box, entrou debaixo das cobertas, ele estava um pouco gelado quando encostou nela a fazendo se mexe, ele beijou ela no pescoço.

— Bom dia.

— Isaac não... Você esta gelado.

Ela tentava o afastar mais ele a vira e a beija, ela ri(Sem detalhes nessa cena) e ali eles se entregaram um ao outro saciando suas vontades.

— Porque não me atendeu ontem?

Ela diz deitada em seu peito.

— Desculpe, meu celular descarregou, meu vôo foi cancelado e só consegui outro na madrugada.

Ele o olha.

— Precisamos conversar.

Ela se senta na cama e ele também.

— O que aconteceu enquanto estive fora?

— O pai de esperança apareceu.

Ela diz rápido pra não perder a coragem que ainda tinha.

...

Continua!


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