Entre o Céu e o Inferno escrita por Lu Rosa


Capítulo 7
A Origem de Genny


Notas iniciais do capítulo

Tudo que Genny sabia de sua vida... era mentira!



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                 - Magnus! - Genny exclamou contente ao ver um amigo.

            Mas antes que Genny sequer chegasse perto, Klaus já havia descido as escadas e agarrado Magnus pelo pescoço, levantando-o do chão.

                - Você tem cinco segundos para dizer quem é e o que quer!

                - Ora... eu acho que você está amassando o meu colarinho e eu não gosto disso.

                Magnus fez um trejeito com a mão e Klaus foi forçado a desce-lo e soltá-lo.

                - Assim está bem melhor.

                Genny correu para o lado dele e anunciou.

                - Pare. Esse é Magnus Bane. Meu amigo.

                - Oi meu anjinho... Como você está? – Magnus a abraçou - E a Clary? Onde ela está?

                Genny apertou-se mais ao corpo do feiticeiro.

                - Ela se foi, Magnus. Estava ferida demais.

                Magnus sentiu a garganta apertar e os olhos lacrimejarem. Clary era uma boa amiga. Ele iria sentir falta dela.

                - Mas e você?

                - Estou bem. Sebastian não conseguiu me ferir. Elijah nos encontrou e nos trouxe. Freya cuidou dela até o fim. E Klaus... bem, como pode ver, ele cuida da nossa segurança. – Genny explicou indicando cada um deles

                - A adorável e infame família Mikaelson... – Magnus fez uma reverencia.

                - Já nos encontramos antes? – Elijah perguntou.

                - Não. Mas não se pode andar entre os vampiros sem saber suas lendas. Klaus, o hibrido, Elijah, o nobre e a adorável Rebekah.

                - Não Magnus. Essa é Freya. Rebekah está longe.

                Magnus aproximou-se de Freya e se curvou.

                - Perdoe meu equivoco, adorável Freya. – Magnus fez um volteio com o corpo, que era sua característica, e bateu palmas.

                - Agora que já estamos todos apresentados e somos amigos, vamos falar do que interessa. – ele se sentou no banco da fonte e cruzou as pernas parecendo estar bem à vontade.

                Klaus olhou para a pose de Magnus, depois para Elijah e falou.

                - Preciso de uma bebida! Alguém me acompanha?

                - Eu! – Elijah foi para o barzinho com o irmão. – O que você acha? – perguntou aceitando o copo que o irmão lhe estendia.

                - Que essa garota tem mais problemas do que nós.

                - Como assim? – Elijah olhou para Genny e Magnus conversando animadamente.

                - Do tipo que devemos manter distância para a segurança da Hope. Deixe ela ir embora com ele, Elijah. Já temos problemas demais. – Klaus segurou o ombro do irmão o trazendo para mais perto.

                - Eu sinto que tenho que protegê-la, Niklaus. Eu não sei por que me sinto assim.

                - Por que ela é bonitinha? Ela te atrai?

                Elijah meneou a cabeça.

                - Niklaus... Você sabe que eu... a Hayley...

                - Ah sim. A pequena loba casou-se com outro e você ainda sofre com isso. Pelo amor de Deus, Elijah! Por isso eu digo, ter sentimentos é ter fraquezas.

                Elijah olhou para Genny e nesse momento ela puxava as mãos que estavam entre as de Magnus e se levantava do bando da fonte.

                Na mesma hora, ele estava ao lado dela pronto para atacar Magnus.

                - O que foi? O que ele te disse?

                - Ele não quer me levar para Nova York com ele.

                - Anjinho. Lá não é seguro para você agora. – respondeu Magnus como quem pede desculpas.

                - E onde é? Por todos os lados, Sebastian deve estar mandando seus demônios atrás de mim, embora eu não sei o que ele pode querer.

                - Espera ai! – Klaus se aproximou do grupo. – Demônios?! Tipo... demônios?!

                - Sim. Mikaelson. – Magnus respondeu. – Genesis, criança. Você precisa me ouvir. Eu tenho uma história para contar.

                Freya colocou a mão sobre o ombro de Genny e acenou com a cabeça.

                - Você deve manter a calma, criança.

                - Olha tudo bem, eu vou ouvir. Mas será que dá para parar com essa mania de me chamar de criança? Eu tenho vinte anos, não sou mais uma menina.

                Klaus gargalhou com vontade.

                - Essa menina é tão durona quanto a Hayley. Boa sorte, irmão!

                Elijah achou melhor nem responder.

                - Genny, em certos aspectos você é tão inocente quanto uma criança. Jace e Clary a mantiveram no Instituto protegida de tudo e de todos. Não podiam correr riscos de que Sebastian a encontrasse.

                - Sim, mas ele acabou encontrando.

                - Mas agora, você já tem idade para saber quem é e como lutar contra ele.

                - Lutar como? O que eu sei sobre lutar foi de ver aprendizes mais novos do que eu tendo aulas. Eu só podia ver de longe. Entre as vigas do Instituto. – ela voltou a se sentar ao lado dele.

                - Sua luta não será com armas, querida. Você é sua própria arma.

                - Como assim?

                - Ouça: Há vinte anos, um jovem casal de Shadowhunters enfrentou uma longa batalha contra um ser do mal chamado Valentim Morgenstern.

                - Eu já sei dessa história.

                - Sim. Mas o que você não sabe é que Jace e Clary, ao enfrentarem um dos demônios de Valentim, encontraram uma mulher aprisionada.

                - Minha nossa!

                - A jovem, era uma das integrantes do Ciclo, o grupo formado por Valentim. Eles abriram a prisão, e só então virão o que ela escondia. Era um bebê. Uma menina.

                Genny sentiu um arrepio frio correr pela sua espinha.

                - Ela tinha perdido muito sangue, não tinha salvação. Então, pediu a eles, por tudo que era mais sagrado, que eles levassem o bebê. Jace foi contra, alegando que o bebê era amaldiçoado. Clary refutou, afirmando que ele era só um bebê e que se ele fosse bem-criado, não seria como Valentim.

                - Então, eu sou, na verdade, irmã da Clary?

                - Sim e não. Por que você foi criada por Valentim, mas não produzida por ele, pelos meios... naturais.

                - Oi?

                - Valentim havia feito experiências, como você bem sabe, com Clary e Sebastian. Sangue de Anjo em Clary e Sangue de demônio em Sebastian. Em você, ele fez outra coisa...

                - O quê? – Freya perguntou para alivio e apreensão de Genny.

                - Um clone. Você, minha criança, é um clone de um anjo.


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Notas finais do capítulo

Esse Valentim era mesmo uma pessoa diabólica, não é?
Um abraço e até o próximo capitulo.



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