O idiota mais que perfeito escrita por SukYan
VISÃO MELISSA
Eu não sabia o que estava fazendo. A ultima coisa que eu queria era o usar o meu melhor amigo como consolo, mas algo que emitia dele, me fazia querer aproximar-me mais.
Jimin era o oposto do Yoongi, era doce, calmo, sensível e fofo. O Yoongi sabia ser doce e fofo quando queria, mas ele era quente, era uma tentação, um prazer viciante.
Separei-me dos lábios doces e macios que o Jimin tinha, abrindo os olhos lentamente... Realmente eu aproveitei do começo ao fim, mesmo sabendo que estava errada em fazer isso.
— M-me desculpe. – Falei sem olhar em seus olhos. – Não quero que entenda errado, não quero te fazer de consolo.
— Calma Mel, eu sei que você não quer me machucar e nem me fazer de consolo. Se caso um dia quiser ficar comigo, eu estarei aqui te esperando de braços abertos.
— Jimin... Eu gostaria tanto de poder mandar em meu coração. Você me acalma me faz bem, mas meu coração só aceita sofrer.
— Shiii... – ele me abraça. – Não se torture mais.
Acabei adormecendo embriagada em seu perfume.
XXX
Sinto ser carregada e logo depois deitada em um lugar quente e macio. Algo se deita ao meu lado e logo reconheço seu doce cheiro. Abro os olhos lentamente e lá vejo meu amigo deitado em frente a mim me encarando.
— Desculpe, não queria te acordar. – ele acaricia meus cabelos.
— Tudo bem. – Levo minha mão lentamente ao seu rosto o acariciando com o polegar. – Tão macia a sua pele, parece um bebê.
Ele sorri, e é um doce e gostoso sorriso. Jimin segura minha mão e a acaricia também com o polegar então encarei suas pequenas mãos e desviei minha atenção para seus olhos.
— Vou sentir sua falta, vou sentir falta desses momentos. – Saiu quase como um sussurro.
— Eu também.
Aproximei-me e ele me abraçou e mais uma vez o cansaço me venceu e acabei dormindo ali em meio ao calor que emanava de seu corpo.
XXX
O dia clareou e escuto meu celular tocar. Ainda estava presa aos braços dele, o que me deixa quente e confortável.
— Alô? – Falo baixo sem querer acordá-lo.
— Filha, onde está? Nosso voo foi remarcado para tarde... Fiquei preocupado.
— Calma pai, estou com meu amigo Jimin.
— Dormiu com ele?
— Humrum.
— Ele é um ótimo amigo, gosto desse rapaz.
Em episódios antigos, meu pai o conheceu, e ambos ficaram “amigos”. Meu pai realmente gosta muito dele e lamento ele não poder vir conosco.
— É sim... Bem pai, terei que desligar, ele ainda tá dormindo não quero acordá-lo. Antes do meio dia eu chego em casa.
— Tudo bem filha, cuide-se.
— Era seu pai? – Jimin lentamente abre os olhos.
— Sim, ele estava me procurando.
— Você já tem que ir?
— Não, meu voo foi remarcado para a tarde.
— Que bom.
— Você tá uma graça com esse cabelo bagunçado e o rosto inchado! – Aperto sua bochecha enquanto esboço um sorriso.
— Você também. – ele passa as mãos em meus cabelos que devem estar parecendo que passou um furacão.
— Qual a próxima parada?
— Que tal o café da manhã?
— Amém! Meu estômago já estava reclamando.
— Falando assim, nem parece que te dei comida ontem à noite!
— Não foi o suficiente!
Rimos.
— Toma! – ele me joga uma escova de dente ainda na embalagem. – Não quero que assuste ninguém com seu bafo de leão.
— Hahaha, digo o mesmo, senti até uma catinga de urubu daqui... Meu Deus. – Disse brincando com a mão no nariz.
Escovamos os dentes e fomos a um café perto da minha casa.
Pedimos panquecas e dois americanos.
— Mel, eu tenho um presente para você.
— Outro? – Levanto as sobrancelhas.
Ele retira uma caixinha de veludo cor vinho e empurra em minha direção.
— Aqui. – ele lentamente abre a caixinha e revela um lindo colar.
— Jimin... Não precisava.
— Eu queria que você levasse um presente meu... E que você usasse-o sempre.
— É lindo... – Levanto o colar. – Onde eu for eu levarei você no meu coração, Jimin.
Ele se levanta e se posiciona atrás de mim e se oferece para por o colar.
Seu toque em minha pele era quente, mas não me dava a mesma sensação de calor e formigamento, muito pelo contrário, era de aconchego e carinho.
Ele prende o pingente do colar e logo se vira para me olhar.
— Ficou lindo em você.
Apesar de ser simples com uma pequena pedra brilhante, mas era lindo.
— Obrigada. – sorri.
Ele sorriu de volta.
Logo surge uma barulheira no lugar e vemos cinco rapazes vindo em nossa direção.
— Quer dizer que a senhora vai embora e não se despede da gente? – Hoseok dramatizava.
— Muito feio isso viu! – Jin sorri.
— Oh meu Deus, e ela ainda se dizia nossa amiga. – Taehyung se jogava no chão e tentava fazer uma expressão triste.
— Meninos, comportem-se! – Namjoon interferiu.
— Depois eu sou o criança! – Exclamava Jungkook com birra.
— Claro que vocês são meus amigos. – Levantei-me e abri os braços para que pudessem me abraçar.
Demos um abraço coletivo e ambos dizíamos que sentiríamos saudades.
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