O idiota mais que perfeito escrita por SukYan


Capítulo 19
Capítulo XIX




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VISÃO MELISSA

Cheguei em casa morta. Foi bom desabafar com o Jimin. O jeito fofo e carinhoso dele além de me fazerem sorrir, me deixou mais leve.

Caí na cama e acordei por causa do despertador. Já é segunda.

Levantei tomei um banho rápido, vesti meu uniforme e prendi meus cabelos em rabo de cavalo. Calcei o tênis e desci com meus materiais.

— Filha, onde estava ontem à noite?

— Bom dia para você também, pai!

— Bom dia, agora me responda.

— Fui andar de moto. Precisava relaxar e foi então que encontrei um amigo, e ficamos conversando e tomando café. Ai eu voltei para casa.

— Você sabe que eu não lhe proíbo de fazer as coisas, mas cuidado. As coisas estão muito perigosas hoje em dia, lembre-se de sempre levar um spray de pimenta com você.

— Pode deixar coroa. Agora vou indo. Tchau Ana!

Yoongi me mandou uma mensagem dizendo que não poderia me buscar, pois estava um clima tenso na casa dele. Fui andando.

Viro a esquina e me deparo com dois carros. Em um deles estava o Hoseok, Jin e o Namjoon dirigia no outro o Jung Kook, Taehyung, e o Jimin estava no volante.

— Ei! Quer uma carona não? – Perguntou Jimin.

— Não era eu que tinha que te dar uma carona? – Perguntei já abrindo a porta de trás do carro.

— Tudo bem, essa eu deixo passar!

Fomos jogando conversa fora. Hora ou outra o Taehyung fazia umas caretas ou alguma piada.

Chegamos ao colégio e fomos em direção à nossas salas. Eles estudavam na sala do lado, só o Yoongi tinha ficado em outra sala.

Paramos na porta e continuamos a jogar conversa fora, até que uma garota me grita.

— MELISSA! – Quando me virei fui estapeada.

— Que isso garota? Ficou louca? – Gritou o Jimin enquanto os outros meninos verificavam se meu rosto estava bem.

— E quem é você para gritar comigo?

— HAE! – Gritou alguém que vinha correndo pelo corredor. – Mel, tá tudo bem? – Yoongi.

— Tá sim. Foi só um tapa.

— Sua vagabunda, já chega! Para de se intrometer na minha vida, vê se me erra, nunca que vou noivar com você. – Ele gritava no corredor.

— M-mas, eu te amo Suga!

— Isso não é amor e sim obsessão. Deixa de ser idiota e vai viver sua vida.

— Isso vai ter volta. – ela saiu pisando forte.

— Você precisa controlar as suas ex-peguetes. – Falou Jimin.

— E você a sua língua.

— Yoongi, Jimin, parem de brigar por nada.

— Não é por nada Mel, ela te bateu por causa do Yoongi. Ele precisa aprender a cuidar das pessoas que ele ama.

— E você precisa cuidar da sua vida. Vamos Mel. – Ele me puxou pelo meu braço, e dei uma olhada para trás para poder ver o Jimin. Ele tinha uma expressão triste no rosto.

Sentamos em nossos devidos lugares.

— Você precisa se desculpar com o Jimin, ele só quis ajudar.

— Vai proteger ele também?

— Que?! Ele é meu amigo, e eu defendo os meus amigos.

— E eu sou seu namorado, droga! –Ele respirou fundo e olhou minha expressão de desaprovação. – Tá bom, me desculpe, eu falo com ele depois. Eu não estou nada bem. Desde ontem eu e meu pai só discutimos. Eu só não aguento mais isso.

— Tudo bem... Vai ficar tudo bem. – O abracei ainda ressentida com o que houve.

VISÃO YOONGI

Droga, estava tudo uma droga. Minha casa de um dia para o outro virou um inferno. Brigas atrás de brigas, meu pai não me deixa em paz. Minha mãe é contra à decisão dele mas como são separados ele não escuta mais ela, então vem mais discussão entre eles e eu interfiro e acabo me estressando. Agora até com meus amigos eu briguei e até com a Mel. Sinto que estou quase explodindo.

Ela falou para mim que iria ficar tudo bem, quero muito acreditar nisso mas sinto que não.

— Ei, tá afim de sair daqui? – Eu me virei surpreso.

A Mel estava pedindo para eu cabular aula? Vai chover granizo.

— Tem certeza?

— Sim, mas você planeja como vai fazer isso, já que eu não entendo nada de fugir da aula.

— Tudo bem. O horário está quase acabando, arruma as suas coisas que quando bater nós saímos.

Eu comecei a guardar meus materiais e a Mel também, então só esperamos.

Tocou o sinal.

— Vamos! – Segurei a mão dela.

Fomos para o fundo da escola, lá tem um muro baixinho que dá para pular.

— Você tem certeza de que eu não vou cair?

— Sim, você não vai.

Eu já estava do outro lado com os braços abertos esperando ela descer para poder segurá-la.

Ela se jogou e caímos com tudo no gramado.

— YOONGI! VOCÊ ESTÁ BEM? – Ela gritava.

— Ai, estou sim. Você é pesada ein!

— Idiota! – Ela socou meu ombro de leve. – Aonde vamos?

— Você decide.

— Que tal para o cinema?

— Boa!

Fomos caminhando de mãos dadas para o cinema. Aquilo era bom, me fazia esquecer-se dos meus problemas.

Escolhemos um filme qualquer que estava em cartaz e compramos pipocas e refrigerante. Tudo o que queríamos era ficar um pouco a sós, esquecer-se de tudo por um momento.


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