Hogwarts Terceira Geração - Interativa escrita por Georgia Kayla Mackenzie


Capítulo 23
A Primeira Reunião da AH


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora e os erros, não tive tempo para revisar, a vida anda uma correria mais prometo que ainda essa semana tentarei postar o próximo cap, talvez até mesmo amanhã.... Boa leitura! Espero que gostem!



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Malina Carver - POV's

O sol levantou preguiçosamente na manhã de outono, mais precisamente, do sábado após a festa de Halloween. Abri os olhos lentamente e soltou um bocejo sonolento enquanto me espreguiçava e flashes daquele noite perpassavam a minha mente.

Patrícia e Tom me fizeram divertir muito em nosso primeiro baile em Hogwarts. Mesmo sendo tão diferentes, eles são os que mais me completam, os gêmeos aos quais tanto amo. Mesmo que Jean possa ter feito falta porque estávamos todos começando a nos aproximarmos do loiro, especialmente Tom, foi uma bela noite. Rimos muito e dançamos a beça, pois assim como Violet havia me dito a música era realmente a mais sensacional. Uma das nossas bandas favoritas sempre foi Eletric Freak, uma vez Pati me confessara que amava a banda porque a baterista e a vocalista eram garotas determinadas e de atitude e não umas menininhas de lacinho como sua mãe a submetia a ser. Thomas já pensava diferente, ele dizia que as letras certamente eram profundas e faziam as pessoas pensarem, enquanto eu apreciava poder criar coreografias e me divertir com o ritmo contagiante.

Infelizmente, a festa terminou mais cedo para todos nós. Assim que o casal mais elegante foi eleito, estava previsto para que os primeiranistas e segundanistas fossem para sua comunal e o restante teria uma hora a mais de pura alegria, porém a ousadia da conhecida como Rainha de Hogwarts que me mandara vestir as vestes da escola no Expresso 2 meses antes, fora capaz de mandar todos não importando a turma, que fossem se deitar.

Claramente, aquele "espetáculo" como ela insistiu em chamar não deixou com que a maioria de nós dormíssemos tão facilmente. Estávamos todos agitados. Thomas ainda levou bastante doces para seu dormitório e eu e Patrícia passamos ainda mais duas horas devorando o restante com a nossa companheira de quarto.

Embora, a parte que trouxe mais reviravoltas em nossa noite foi aquela em que Coraliny e o seu parceiro, Luke, vieram nos convidar para participarmos de uma armada para salvar a escola dos ataques e a magia das Trevas que parecia estar envolvida. Não pensamos duas vezes em aceitarmos, uma vez que já estávamos tentando investigar por conta própria porque Tiça insistia que Maxwell e os outros nos excluíam por sermos pequenos demais e também porque além das melhores amigas de minha irmã terem sido atacadas, Jean também fora, um dos nossos amigos. O trio era Hufflepuff e isso me preocupava. Não queria que Tom ou Vi fossem os próximos, realmente me sentia nervosa só de imaginar algo relacionado a isso.

—Bom dia raio de sol! - Patrícia não esperou nem um segundo a mais para pular em cima de mim, assim que acordara, como em todas as manhãs.

Janice, a loirinha da cama ao lado, já se acostumara a levantar com meus gritinhos abafados em meio ao peso e as cócegas que Patrícia fazia para que eu acordasse, por mais que já estivesse acordada muitas das vezes.

—Ta legal! Já levantei! - Empurrei a morena, de olhos levemente puxados, para o lado e estiquei os edredons de veludo vermelho da Gryffindor, em seguida, me dando conta de que alguma coisa batia na janela - Olha, uma coruja!

Patrícia pulou da cama de um salto e partiu a abrir os grandes vidros da janela. Uma coruja das torres atravessou o quarto enquanto batia suas asas veloz e pousou, delicadamente, em cima do meu colo, assim, esticando a pata direita, onde estava amarrado um pergaminho. Retirei o papel e o levantei para ler, dessa forma, a ave deslizou novamente para fora do dormitório.

—Hum... Isso é do Maxwell e... Da Coraliny, da Marie, da Leny e da Lary.

—Me dê aqui! - Pati puxou o bilhete das minhas mais antes que eu terminasse de lê-lo, tive assim que me inclinar para acompanhá-la.

Janice apenas nos encarou de relance enquanto arrumava suas roupas no baú em frente à sua cama. Sorri para ela docemente, apesar de me sentir mal por esconder algo de alguém. Não gostava de me sentir excluída quanto mais de excluir alguém, portanto decidi ser gentil com ela. O cartão dizia:

"Caros jovens bruxos,

Aqui quem fala são os representantes da Armada de Hogwarts. Viemos convidar-lhes por meio dessas cartas para que participem de nossa primeira reunião, hoje, às 14:00 na sala precisa.

Como lá foi o lugar onde nossos avós usaram para a AD pensamos que seria a melhor opção para treinarmos e nos comunicarmos. Basta desejarmos uma sala para nossas reuniões com toda nossa força, magia e vontade que conseguiremos todos nos encontrarmos escondidos por lá.

Caso confie em alguém realmente e deseje que eles também façam parte dessa jornada para salvar nossa escola basta trazê-los aqui.

Esperamos por vocês.

PS. Destruam a carta para que não deixe nenhuma prova de que estamos trabalhando nisso!

Ass: Maxwell Potter.

Caroliny Weasley.

Marie Weasley.

Leny Scammander.

Lary Malfoy."

—Ótimo. Ahn... Qual era aquele feitiço mesmo? - Tiça apanhou a varinha e coçou o queixo e depois sorriu abertamente - Ah... Lacarnum Inflammare.

Ela apontou para o papel em sua mão e em seguida o soltou, antes que ele entrasse em uma combustão espontânea e pequeninas cinzas caíssem no assoalho de madeira. Exclamei surpresa e, em instantes, sorri para ela e a abracei pelos ombros.

—Bom trabalho geniazinha do crime.

—Ei! Precisamos ir! - Ela me puxou da cama antes de se lembrar que ainda estávamos de pijamas - Oh... Ah é.

—Sua boba... Para que a pressa? - Apanhei uma veste limpa de dentro do meu baú.

—Ora essa temos que... - Ela estava exaltada, mas abaixou a voz assim que se lembrou de que Janice estava presente - Que estudar na biblioteca com o Tom.

Por um momento havia me esquecido de que marcamos de procurar mais sobre as estranhas esferas que atacaram os Hufflepuff. Procuramos sem sucesso algum por todas as prateleiras, especialmente as sessões de Defesa Contra a Arte das Trevas todos os dias dessa semana, todavia não foi nada proveitoso. A única coisa que conseguimos achar foi algo a respeito de ovos mágicos, mas nenhum tinha a ver com os estranhos Slytherol.

Dessa vez faríamos diferente. Patrícia não estava nem um pouco a fim de desistir, ela queria se provar útil ao máximo e por isso nos forçou a tentar mais um dia. Tom já queria dar o braço a torcer. Era certo que não encontraríamos nada na biblioteca, até que ela apareceu com a solução. Uma bem simples, porém perigosa e também que não pertencia a nós: a capa da invisibilidade que Maxwell herdara.

~*~

—Aí, estão vocês! Finalmente! Estava ficando preocupado de que não fossem vir - Tom exclamou exasperado quando nos aproximamos da porta da grande sala de livros.

—Fala baixo, seu trasgo, quer botar tudo a perder? - Tiça nos empurrou para trás de uma armadura que estava no final do corredor - É o seguinte, a biblioteca vai estar praticamente vazia hoje, já que é sábado. Precisamos apenas de uma distração para a bibliotecária e Malina, você se encarregará disso.

Assenti levemente insegura. Não conseguia pensar em como agir sobre pressão para deixá-la fora do caminho para os irmãos, contudo tinha que dar o meu melhor. Todos contavam comigo, não só meus primos como Hogwarts inteira. Era perturbador se pensado por esse ângulo, mas totalmente verdade.

—E vamos os dois dividir a capa de invisibilidade e adentrarmos a sessão restrita. Então podemos os dois procurarmos por todos os livros que tenha alguma coisa a ver com esses ovos das trevas. Alguma dúvida?

—Bem, só uma insignificante - Ambas encaramos o garoto - Como é que vamos passar na sessão restrita se tem algum tipo de magia protegendo as estantes? Aposto que só a bibliotecária poderia permitir o acesso.

—Bem pensado... E agora o que faremos? - Perguntei aflita e juntando as mãos e os dedos.

—Calma, acham mesmo que eu, Patrícia Ginevra Potter, não pensei nisso? Eu andei observando a bibliotecária esses últimos dias e todas as manhãs ela renova o feitiço de proteção e é apenas um: Repello Inimicum. Acho que ninguém ousou invadir ou então conseguiu ser detido só por esse feitiço há anos porque ela parece segura de que funcionará.

Mordi o lábio e apertei os dedos uns contra os outros com mais forças, enquanto tentava relaxar o corpo, ela parecia ter um plano. Thomas encarou-a com a testa franzida e, em seguida, levantou os braços incrédulo.

—E não vai funcionar? Se até agora...

Patrícia como normalmente fazia, interrompeu-o:

—Não, Tom. Confia em mim. Eu não deixaria a gente na mão e já estava planejando termos que ir até lá... Então, eu sei o que fazer. Seu de um ótimo contra-feitiço.

—Você está mesmo sempre preparada, hein Pati? - Sorri aliviada e relaxei as mãos - Vamos logo, então?

A morena concordou e abriu a mochila que carregava sobre os ombros. Havia achado mesmo estranho ela usá-la quando não teríamos aula o dia todo. Tom arregalou os olhos quando ela retirou a capa devagar e estendeu para ele. Me preparei psicologicamente para entreter a Madame Blackwell, uma senhora de cabelos pretos escuros com várias mechas acinzentadas, que há anos substituirá a Madame Pince, quando essa aposentara, se mudara para o Sul da França, e posteriormente falecera.

—Veste logo, ninguém pode nos ver - Tiça passou os olhos pelo corredor vazio do quarto andar.

O garoto jogou o longo tecido por sobre sua cabeça e, em questão de segundos, estava completamente invisível aos nossos olhos. Patrícia fechou a mochila, agora vazia, e se espremeu contra o irmão, me deixando figuramente sozinha.

—Agora vamos. Em pratica.

—Certo... Vou indo - Suspirei, mas logo me virei tomada de curiosidade - Espera. Mas qual é esse contra-feitiço mesmo?

—Eu vou usar, ahn, o Deletrius, cancela vários feitiços... Eu andei pesquisando e pareceu a melhor opção para essa situação - A voz ressonante da garota surgiu no espaço vazio a minha frente.

Me virei rapidamente e a passos lentos fui me distanciando em direção à entrada da biblioteca, espiei dentro antes de seguir pelas longas e altas fileiras de livros de todos os gêneros possíveis ao mundo bruxo e, muitos também conhecidos pelo mundo trouxa, que uma vez mestiça participara muito bem de ambos mundos.

O local estava quase vazio se não fosse por poucos estudantes estudando, eu apostaria para os NOM's e especialmente os NIEM's, assim como Brendan, Klaus e Jessie estavam dispostos em uma das mesas próxima a sessão de Runas Antigas, uma aula que aparentemente os três compartilhavam. Eles não me notaram passar, mas eu pude observá-los. A garota estava com a cabeça pousada no punho direito e parecia concentrada em um livro aberto. Brendan estava tentando acompanhar um outro livro embora vez ou outra encarava a adolescente de relance e dedilhava as pontas de seus cabelos quase imperceptivelmente, não saberia dizer que Jess era capaz de sentir o seu toque, de tão leve e suave que era. Klaus estava do outro lado da jovem e mantinha o olhar fixo em um livro que segurava entre as duas mãos. Eles liam diferentes livros da mesma matéria.

—Anda logo, Mal - Pati sussurrou de algum lugar no vácuo atrás de mim e desviei minha atenção dos veteranos.

Mais algumas poucas estantes e me encontrei com a senhora. Ela utilizava seus famosos e arcaicos óculos de leitura, enquanto indicava uma das prateleiras da sessão de livros de Aritmancia para o 4º ano a uma menina de cabelos loiros com mechas pretas nas pontas. Me dirige ao seu encontro enquanto apertava minhas mãos atrás das costas. Me sentia desconfortável.

—Ah, olá, Madame Blackwell - A senhora se virou para me encarar.

Os gêmeos já deveriam ter se dispersado até o local mais distante da biblioteca onde ficava a região mais sombria e escura: A Área Restrita. Não podia mais escutar seus passos lentos que me seguiam, talvez porque realmente caminharam em uma direção oposta a minha ou porque as batidas do meu força-o estavam tão altas que eu não conseguia ouvir minha própria voz trêmula.

—E-eu... Quero dizer... Eu...

Minha voz soou gaguejante, apesar de engolir em seco e limpar a garganta com frequência para soar menos suspeita.

—Você se sente bem, querida? - A mulher se aproximou de mim e estendeu a mão seca e levemente áspera para tocar minha testa e bochechas - Não parece estar com febre...

—Não... E-eu - Mordi a língua e fechei os olhos com força. Me forcei a respirar direito antes de abri-los novamente - Digo, estou me sentindo ótima. Eu, na verdade, estava precisando de ajuda para uma pesquisa.

—Hum, qual ano... Primeiro?

—Isso. Sou uma novata.

—Imaginei. Conheço cada um dos alunos do castelo. Mesmo aqueles que se recusam a frequentar a biblioteca.

Ela piscou para mim e tocou a ponta do meu nariz com seu dedo indicador da mão direita, pude notar um enorme anel de bronze com uma opala no centro, repleta de diamantes ao redor como pétalas em uma flor negra.

—Não me lembro de algum trabalho para essa semana... Está adiantando algum para semana que vem ou na próxima? Nenhum outro aluno procurou nada ultimamente...

—Isso é porque não temos trabalhos até o fim do mês - Soltei sem querer, porém me contive - Ahn, eu só estou curiosa... Queria fazer uma pesquisa pessoal.

—Interessante - Ela sorriu delicadamente - Engraçado você não ser uma avezinhas, não é mesmo? Normalmente são as águias que vem aqui querendo se aventurar por esses livros e aprender mais um pouco. Mas também conheci alguns leões famintos por novas experiências como a nossa diretora, Rose Malfoy.

Assenti com a cabeça e permiti meus pensamentos vagassem pela diretora e também por outra Gryffindor tão conhecida, a ministra Hermione Weasley. Então, sorri levemente e apertei mais minhas mãos.

—Bem, o que estava querendo saber?

—Eu queria... - Permiti que meu cérebro desse voltas e mais voltas - Saber mais sobre, ahn, profecias - Me lembrei de Marie e tudo o que ela revelara sobre nossa escola.

—Deseja estudar Adivinhação no terceiro ano?

—Talvez. Eu estava pensando em Arte dos Trouxas porque como deve saber ao conhecer minha irmã mais velha, Violet Carver, sou mestiça e queria poder recordar mais da minha vida trouxa... E também gosto de Trato das Criaturas Mágicas porque os animais são tão incríveis... Mas - Estava devaneando novamente, por isso, decidi prosseguir com o plano - Adivinhação também parece uma boa aula... E eu não sei muito sobre o assunto para ser realista.

—Então, você é a Malina Carver, a caçula de Lily?

—Isso mesmo.

—Sua mãe foi uma brilhante aluna. Ela tinha um ótimo potencial sem se esforçar tanto para isso, assim como também conhecemos muito de sua avó Ginny Potter. Aposto que também tenha-as puxado, embora possua esses longos e bonitos cabelos castanhos tão diferentes das mechas ruivas de ambas.

A senhora passou a mãos pelos meus fios e, depois, tomou-me pelos ombros e me guiou por dentre as estantes até a sessão do terceiro ano de Adivinhação. Pude notar a Área Restrita pelo canto dos olhos e isso me deixou completamente mais aflita do que antes. Ela estava quase dando de cara com o local também e eu podia botar uma mão saindo pelo ar e apanhando um dos livros mais próximos. Provavelmente eram as unhas levemente desgastadas de Patrícia, que se recusava a usar esmaltes quando estava longe da mãe. Eles entraram e eu precisava cuidar para que nada desse errado.

—Ei! Espere - Puxei a mulher pelos braços, fazendo-a dar as costas para a sessão proibida - Na verdade... Acho que não me sinto tão bem assim...

Insinuei uma ânsia de vômito e abaixei o olhar tentando parecer mal. A senhora me encarou surpresa. Pensei que ela estava prestes a me desmascarar, quando apenas apanhou meu pulso e conferiu minha pulsação.

—Está rápida e desregular. Acho que deveria dar uma visita a Ala Hospitalar, talvez seja só algo que você comeu... É alérgica a alguma coisa?

—Ahn... Só abelhas... Não acho que tenha comido alguma... Quer dizer, só comi alguns pêssegos no café da manhã e um ensopado de batata ontem à noite.

—Não parece ser algo que faça mal... Mas se sente mesmo mal é melhor dar uma passada na sala da Madame Betsy e verificar, talvez ela lhe dê alguma poção de ervas medicinais que lhe ajudara com enjôo.

A senhora estendeu com a mão esquerda o caminho até a saída. Eu não podia simplesmente seguir até o corredor e abandonar os meus melhores amigos. Meus olhos se deslocaram por vários cantos da sala enquanto tentava pensar em alguma outra saída. Me sentir pressionada não parecia a melhor opção naquele momento.

Madame Blackwell começou a virar-se novamente, por isso puxei-a o mais forte que consegui e, sem saber como roubar sua atenção com outra alternativa, me joguei em seus braços fingindo uma vertigem. Ela me segurou firme em seus braços.

—Por Merlin, querida! O que você tem?

Não respondi apenas semicerrei os olhos como se me sentisse fraca. Ela me abanou com a mão esquerda enquanto me sustentava com a direita, e murmurava para que eu ficasse bem. Achei que ela me levaria até a enfermaria e deixasse a biblioteca desprevenida, contudo passos ecoaram pelo corredor e não consegui ver de quem se tratava com a visão turva por manter os olhos semicerrados.

—Oh, por Merlin, que bom que vocês apareceram - Os passos pararam próximos de nós - A Srta. Carver não está se sentindo nada bem, alguém poderia acompanhá-la até a ala hospitalar?

—Malina? O que aconteceu? - Era a voz de Jessie. Parecia preocupada.

Abri levemente os olhos. Madame Blackwell estava encarando o trio a nossa frente e não me notou quando pisquei em direção a morena. Ela entendeu que era puro fingimento e apenas se voltou para os rapazes.

—Estamos atrasados... Não vamos poder ajudar, não é meninos? - Os dois se entreolharam confusos, mas percebi que discretamente Jess pisou em seus pés.

—Isso. Não vai dar... Foi mal - Brendan concordou e pôs a mão no ombro esquerdo da garota ao seu lado.

—Acho que para ajudar uma aluna não teria problema a senhora sair um segundinho da biblioteca... A Ala Hospitalar fica nesse mesmo andar.

A mulher os entreolhou confusa e preocupada, depois me encarou e semicerrei os olhos novamente, voltando a personagem doente.

—Bem, isso é uma emergência... Mas não posso deixar a biblioteca sozinha... Vocês poderiam deixá-la lá rapidamente... Eu não quero ter problemas com a Prof. Malfoy... Ela confiou em minhas mãos essa biblioteca... Não posso desapontá-la... Porém essa jovem não pode ficar desamparada...

A mulher permaneceu discutindo consigo mesma. Sua mente parecia prestes a explodir de indecisão, quando Jessie reafirmou que ele precisavam muito ir e puxou os meninos pelos braços até a saída. Continuei nos braços da senhora, enquanto ela tentava decidir o que fazer, por mais uns cinco minutos, que pareciam se prolongar a cada segundo. Eu sentia como se já estivesse naquele estado há cerca de uma hora e não poderia aguentar fingir por muito mais tempo.

—Oh, Mal! O que você tem? - Tom se aproximou de mim e colocou a mão no meu ombro.

—Madame Blackwell, ela está bem? - Tiça estava com ele.

Abri meus olhos e percebi que os gêmeos estavam de volta e a capa, provavelmente, guardada na mochila da garota. Thomas parecia estar realmente nervoso quando pegou na minha mão, gelada pelo desespero de entreter a bibliotecária.

—Você está gelada! Como? Você estava bem agora mesmo de manhã!

Tiça lhe deu uma cotovelada no antebraço e se dirigiu a Madame. Ele gemeu baixinho.

—Nós a levamos para a enfermaria... Vai ficar tudo bem.

A senhora me estendeu para os dois, que apoiaram meus braços, um em cada um deles. Mantive o olhar perdido no chão, enquanto íamos nos afastamos e a senhora agradecia por ajudarem-a a continuar vigiando os alunos na biblioteca.

No momento em que ultrapassamos o portal para o corredor, ambos me largaram e suspirei profundamente, enquanto me acalmava aos poucos e deixava de fingir estar doente.

—Você foi tão bem que até mesmo Tom acreditou.

—O que? Eu estava quase morrendo lá dentro.

—Ele quase botou tudo a perder!

—Não foi culpa minha se ela pareceu convincente demais!

—Ta legal, parem vocês dois - Entrei no meio da discussão de ambos, antes que chamassem mais a atenção - Vamos, descer. O almoço será daqui há alguns minutos e temos a primeira reunião da Armada hoje, além disso quero saber tudo que descobriram.

Sem mais delongas, os dois me acompanharam até o primeiro andar, enquanto me revelavam tudo que sabiam até agora.

Maxwell Thorton Potter - POV's

Uma hora depois do almoço ter sido servido, me encaminhei juntamente das meninas para o sexto andar, até o corredor da sala precisa. Todos nos concentramos ao máximo para criar a melhor sala. Desejamos o quanto precisávamos de uma sala para nossas reuniões secretas, enfim uma porta surgiu a nossa frente. A madeira era lisa e clara e a maçaneta prateada. Um desenho como se tivessem entalhado e modelado com alguma espécie de metal, no centro da portal, continha as iniciais AH.

Leny foi quem abriu e empurrou a porta. O mais discretamente possível, nós cinco entramos na sala e batemos a porta atrás de nós. O local se modelou perfeitamente como desejamos. O chão de madeira reluzente, continha mesas com alguns objetos, incluindo caldeirões, e estantes de livros nas extremidades, tudo que se referia a Defesa Contra as Artes das Trevas e Poções, além de a parede mais inferior estar coberta de espelhos que permitia nos vermos. Ainda, na parede oposta, continha um grande quadro negro, pergaminhos, tinteiros e penas. No centro um enorme espaço para treinarmos alguns feitiços, contendo um grande tapete com as cores de todas casas e o brasão de Hogwarts.

—Lar doce lar da nossa Armada - Lary soltou e deu uma risadinha no final da frase.

Por um segundo, quando a observei me veio à mente o que passamos na noite de Halloween do lado de fora do Castelo. Não havíamos nos falado direito depois daquele dia, ela insistia em passar todo o tempo grudada em Marie e Leny e a me ignorar, imaginei que estaria com raiva de mim, mas quando lhe perguntei há dois dias. Uma das poucas vezes que conseguimos estar sozinhos, ela apenas negou e disse que estava muito bem comigo, o problema era outro e que eu não devia me esquentar com isso. Logo, desviei esses pensamentos de minha cabeça e começamos a explorar a sala e, logo, a ajeitarmos tudo que precisaríamos para nossa primeira reunião, que estava prestes a acontecer em alguns minutos.

~*~

Não demorou muito e aos poucos todos os estudantes aos quais convidamos na noite do baile e havíamos enviado cartas essa manhã, não tardaram a aparecer. Primeiramente, as irmãs Potter acompanhadas de Brendan surgiram pela porta. Depois Klaus, Frederich e Violet. Em seguida, meus irmãos e Malina, então, Luke, Maxon, Raimond e Jensen foram aparecendo aos poucos. E por fim, quando pensávamos que todos já haviam chegado e estávamos a ponto de darmos início, uma garota de cabelos curtos e escuros, com várias mechas verdes esmeralda e vestes verde e prata da Slytherin perpassou o portal.

—Joey? - Perguntou Malina, próxima dos meus irmãos.

—O que ela faz aqui? - Essa foi a voz de Brendan, no meio da multidão.

—Quem a convidou? - Lary indagou fixando-a.

A morena apenas cruzou os braços e manteve a postura ereta com o queixo erguido o olhar fixo. Ela parecia ignorar qualquer alvoroço que tivesse se formado, uma vez que a rebelde não era alguém que esperaríamos aparecer. Ela normalmente se isolava de todos e agora estava em uma sala desconhecida dentre exatas 20 pessoas.

—Ah, pessoal, fui eu - Leny se entregou levantando as mãos - Eu a convidei na noite de Halloween. Eu realmente achei que ela seria uma boa escolha... Afinal, ela é uma ótima bruxa e até mesmo venceu a Lilith em um duelo.

Todos se entreolharam, em seguida encararam Joey uma última vez, antes de concordarem com a cabeça e cessarem os murmúrios. Realmente, Leny havia se superado ao convidá-la, mas não podíamos discordar de seu pensamento. E se a garota aparecera era porque estava a fim de cooperar conosco. Estávamos todos reunidos pelo bem de Hogwarts e, pelo que conhecia dela, talvez fosse a que mais desejasse isso. Era como se a escola fosse o seu lar. Ela parecia se encontrar mais aqui do que em casa rodeada de familiares e sem poder usar magia.

—Certo. Primeiro queríamos lhes dar as boas vindas - Marie rompeu o silêncio.

—E para começarmos gostaríamos de treinar alguns feitiços simples. Não sabemos com o que estamos lidando, mas por enquanto gostaríamos de testarmos nossa defesa, porque podemos precisar dela, seja lá com o que for - Lary continuou.

No instante em que eu abriria a boca, minha irmã levantou a mão e deu dois pulinhos com o objetivo de ficar mais alta que a maioria das pessoas na sala e todos a encararam.

—Eu descobri o que atacou os estudantes da Hufflepuff! - Os murmúrios voltaram com toda a força.

Violet apertou aos mãos ao redor das de Frederich enquanto sorria para ele, esperançosa. As irmãs Potter entreabriram os lábios e o restante arregalou os olhos.

—Calma, vamos deixar com que a Patrícia fale - A voz de Coraliny rompeu a de todos.

—Valeu. Certo, eu, Malina e, meu irmão Tom, conseguimos invadir a sala da Prof. Cremont e descobrimos que ela estava investigando algo sobre uns ovos mágicos chamados de Slytherol — Todos pareceram confusos e curiosos. Aquele nome não era nem um pouco familiar para nenhum de nós - Hoje invadimos a área restrita da biblioteca com alguma ajuda surpresa de alguns de vocês - Klaus, Brendan e Jessie se entreolham. Eles haviam ajudado meus irmãos e Mal - E descobrimos mais, porém não muito...

—O que são essas coisas? - Freddie interrompeu-a e apertou as mãos de Violet.

—São tão perigosos assim, que não tinha nada sobre isso nas outras áreas da biblioteca - Vi indagou retribuindo ao toque do namorado.

—E porque nunca estudamos nada sobre isso em todos esses sete anos em Hogwarts? - Klaus parecia incrédulo.

—Como conseguiram invadir esses dois lugares protegidos? - Perguntei, duvidoso.

—Eu vou falar! Esperem! - Tiça levantou as mãos e todos se calaram - Primeiro, usamos isso... - Ela puxou de dentro da mochila uma longa capa. A reconheci de cara, era a minha capa da invisibilidade - Eu sei que é difícil de acreditar, mas falamos a verdade.

—Ei! Por isso que tinha sumido! - Apanhei o tecido de suas mãos - Vocês não podem me roubar assim!

—Só pegamos emprestado... - Tom tentou justificá-los.

—Deixem-me continuar. Não tinha muita coisa na biblioteca - A marota lamentou-se - Achamos algumas páginas arrancadas de alguns livros sobre a Arte das Trevas. Mas podemos assegurá-los de que esses ovos mágicos não são como os que conhecemos.

Malina deu um passo à frente e continuou:

—Eles não vêm de alguma animal, na verdade são chamados assim por serem semelhantes a ovos em sua forma oval, como uma esfera. Mas são objetos criados e enfeitiçados por um bruxo extremamente poderoso. Alguém que dedicou grande parte de sua vida para eliminar a todos que não fossem seus aliados.

Tom prosseguiu ao lado das duas:

—Estamos falando de Salazar Slytherin, ele foi o criador das Slytherol, porém essa peça não foi comercializada por ser considerada muito perigosa e de má influência para os jovens bruxos. Por ter sido negada pelo Ministério, foi completamente extinta... A não ser talvez por ter ficado em algum esconderijo ou sido herdada por gerações de Slytherins.

—Essa hipótese é certamente invalida - Tiça reiniciou e ninguém ousou interrompê-los - Imaginamos que se assim fosse, vocês-sabem-quem, teria tido o prazer de utilizar de tal magia a seu favor, para eliminar mais facilmente seus ponentes e aos trouxas. Então, é provável que tenha estado escondido todo esse tempo e alguém o encontrou e está usando-o... Mas fora isso não tinha muita informação, sobre como utilizar e nem como deter.

Maxon aproximou-se e indagou:

—E como esperam que a gente destrua-os?

—Bem, tem mais uma coisa - Tom começou - Descobrimos lendo uma das fontes, de um dos livros, aos quais as páginas foram arrancadas, que as informações foram tiradas de alguns relatórios e dados mantidos no Beco Diagonal.

—Só que... - Mal deu uma pausa - Não é tão simples... Digamos, mais precisamente na perigosa Travessa do Tranco.

Nada mais foi preciso ser dito. Estávamos simplesmente sem reação. Nossos cérebros davam longas voltas enquanto processávamos a quantidade de informações. Alguns se entreolhavam, outros encaravam o chão. Precisávamos descobrir uma maneira de agir antes que algo mais pudesse acontecer, portanto, Marie decidiu que deveríamos esquecer esse assunto por um tempo e treinarmos alguns feitiços de defesa e proteção. Coraliny se colocou a frente e amadureceu a ideia:

—Então, o melhor seria nos dividimos em duplas e iniciarmos com os feitiços mais simples...

Todos assentiram e começaram a se dispersarem a procura de um par. Rapidamente Lary agarrou o braço de Marie e declarou que ela seria sua parceira, não entendi o porque de me sentir mal por isso, porém de alguma forma eu desejei que ela não estivesse me evitando e que pudéssemos ao menos treinarmos juntos como grandes amigos, como nos velhos tempos, por mais que discutíssemos, eu sentia falta de conversar com ela, de quando ela me caçoava e eu retrucava de volta. Por fim, depois de mais alguns minutos todos estávamos com alguém. Nos dividimos dessa forma: Marie e Lary; Violet e Frederich; Coraliny e Luke; eu e Jensen; Brendan e Klaus; Jessie e Júlia; Hazel e Malina; Tom e Patrícia; Maxon e Raimond; Leny e Joey, uma vez que todos pareceram apreensivos de se aproximar dela, e como Leny a tinha convidado-a, ela acompanhou-a também.

Durante as três próximas horas, passamos ajudando uns aos outros, enquanto treinávamos uma boa lista de feitiços de proteção, ação e defesa, que Marie e Lary haviam marcado no quadro negro; uns contra os outros, de mesmo par. Aos poucos fomos evoluindo cada vez mais e os mais velhos auxiliavam vez ou outra os menores, enquanto conjurávamos os feitiços e tomávamos o maior cuidado para não machucarmos uns aos outros acidentalmente, contudo, devido a um pequeno incidente, decidimos que já estava próximo para nossa primeira reunião, antes que começassem a sentir nossa falta e a procurar por nós.

Jessie conjurou velozmente o feitiço Aberratio Ictus, para desviar o feitiço de sua irmã mais nova, antes que ele lhe atingisse, assim acidentalmente lançando-o em direção a outro oponente, no caso, Brendan foi atingido pelo Lumus Solem, que produziu uma forte explosão de luz tão clara quanto o sol e fez com que o garoto cambaleasse e tropeçasse nos próprios pés, ao ser atingido pelo feitiço que seu parceiro, Klaus, lançara a pouco: Conicio. O setimanista atingiu o chão com um baque surdo e por sorte caiu de joelhos, amortecendo a queda, embora ele gemera de dor no primeiro momento.

—Você ta legal, cara? - Klaus correu até ele.

Todos paramos de duelar e encaramos a cena. Brendan estendeu a mão direita para tocar Klaus enquanto com a outra tapava os olhos e franzia o rosto.

—E-eu não estou enxergando nada...

—Ah, nossa... Isso pode acontecer... Você ficar cego por alguns minutos... É melhor ir para a enfermaria, antes que algo mais grave possa acontecer - Júlia disse enquanto mordia a unha de seu indicador esquerdo e se desculpava por lançar o feitiço, apesar de ter sido sua irmã mais velha quem o desviara até Brendan - Foi mal.

Klaus ajudou o garoto a se levantar e apoiou-o em seus ombros para guiá-lo até o quarto andar, de repente, a garota Potter de cabelos rebeldes e escuros se aproximou até eles e ajudou a segurá-lo. O garoto tateou-a até sentir seus cabelos macios e ouvir sua voz, serena e profunda:

—Sou eu Brendan. Me desculpe por aquilo... Não era para atingir você... Vem, eu ajudo você.

—Jess? Jess, é você?

—Sou eu.

Por um tempo Brendan ficou parado na direção da garota embora não pudesse vê-la. Ela o encarava, e ninguém disse mais nada, até que Klaus puxou-os em direção a saída e fez com que os dois desviassem para a frente dispersassem pelo salão. Todos começamos a guardarmos nossas varinhas e de três em três fomos deixando a sala precisa, para evitar que alguém que passasse pelo sexto andar pudesse notar algo de estranho vindo dessa direção. Quando chegou a minha vez, todos já haviam deixado a sala. Observei até que Lary, Leny e Marie deixassem o salão e prossegui com Frederich, o único que sobrara, uma vez que estávamos em vinte e dividido por três, não daria exato, faltaria um.

Frederich Norman Malfoy - POV's

No instante em que deixamos o mais novo salão de nossas reuniões, e eu já me despedira de Violet, que saíra alguns minutos antes com Hazel e Júlia, pois ela desejava visitar na enfermaria suas melhores amigas e lhes contar a novidade, apesar de não saber se elas poderiam ouvi-la; caminhei calmamente pelos corredores ao lado de Maxwell. Ele parecia um pouco distante e como seu melhor amigo, conseguia entender muito bem o porquê, ele só poderia estar assim por causa de alguma garota. E o meu chute seria uma das quatro que não desgrudavam mais dele no último mês.

—Hey, Max - Apertei seu ombro, fazendo-o encarar-me - O que foi? Qual daquelas garotas bagunçou com sua cabeça?

—O que? Não é nada disso... Eu estou preocupado com o pessoal... Quem será o próximo? - Ele desviou o assunto muito bem - Talvez, alguém realmente queira eliminar a Hufflepuff.

—Ei, não diga uma coisa dessas - Eu temia por Violet.

—Então, porque essa coincidência assustadora?

—Não faço ideia, mas não acho que seja isso... Vi vai ficar bem. Prometi que a protegeria.

Ele me encarou. Não dissemos mais nada por um longo tempo. Descíamos as escadas em direção ao Salão Principal e o almoço. Por mais que eu desejasse que se tornasse verdade, uma pequena parte de mim temia que realmente tivesse algo relacionado a casa amarela e preta. Não tínhamos mais o que falar, deveríamos descobrir com o tempo.

~*~

Assim que atingimos o Hall de Entrada, resolvi quebrar o gelo e conversar om Maxwell, mesmo com a situação tão estranha eu sentia falta de passar algum tempo com meu melhor amigo, além de vê-lo só durante as aulas do quinto ano. Contudo, quando abri a boca, não tive tempo de pronunciar uma se que palavra, pois o moreno ao meu lado, que se abaixara a instantes antes - eu pensara que ele estivesse amarrando um dos sapatos, ou algo do gênero - agora parecia se desequilibrar. Empurrei meu corpo o mais veloz que pude para apanhá-lo antes que caísse no chão e me dei conta de que ele estava inconsciente. Sua mão esquerda despencou ao lado de seu corpo e uma esfera fosca e levemente oval se soltou da palma de sua mão e rolou pelo chão de madeira polido.

—Max! Max! O que aconteceu? - Um grito ecoou pelas paredes, quando me dei conta de que duas garotas vinham em nossa direção. A loira de cabelos curtos, minha irmã, estava na frente. Ela colocou as mãos no rosto do garoto pálido em meus braços - Acorda, Max, fala comigo!

—E-ele... Está inconsciente? - Marie mordeu o lábio e engoliu em seco as palavras. Ela colocou a mão no ombro da amiga, que se virou para ela e abraçou-a apertado.

A ruiva continuou encarando Maxwell por um tempo, antes de começar a lacrimejar silenciosamente, enquanto acariciava os cabelos da mais velha, que soluçava em seu peito. Eu estava petrificado sem saber o que fazer. Agora mais do que nunca sabíamos que não se tratava de algo contra os Hufflepuff, muito pelo contrário. Um Gryffindor fora atacado e, reunirmos para acabar com o que quer que fosse, se tornara ainda mais necessário. Meu melhor amigo fora a próxima vítima e eu não poderia permitir que mais alguém próximo de mim sofresse... Ao observar minha irmã aos prantos me dei conta de que se ela fosse acometida ou mesmo minha namorada ou meu irmão mais velho, eu não sei o que faria, ou como me sentiria. Isso tinha que acabar logo, mais do que nunca eu estava disposto a me arriscar por Hogwarts e todos que eram tão importantes por mim. Éramos uma família e precisávamos nos unir.


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Notas finais do capítulo

CONTINUO O MAIS BREVE POSSÍVEL E VAMOS TER MAIS UM JOGO DE QUADRIBOL E DEPOIS PULAR PARA AS FESTAS DE NATAL.... Espero que continuem acompanhando.

XOXO



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