Detetive por acidente. escrita por Val-sensei


Capítulo 3
Fim do mistério.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726729/chapter/3

Olhou mais um tempo e achou mais uma pista que era uma graxa e o rotulo estava pregado com uma fita adesiva com algo por baixo, discretamente ela pegou e o levou dali olhando imperceptivelmente para ninguém desconfiar. Depois foi dar o seu primeiro dia de aula na universidade e voltou para a casa do rapaz, sabia que era perigoso, mas pelo ao menos ela economizaria o dinheiro do hotel.

Já bem a noite ela pega o rotulo e lê:

“Estou escondido em um lugar onde só você pode me achar, porem estou bem debaixo do seu nariz, basta olhar”

Ela suspirou fundo e foi descansar, afinal tinha tido um dia cheio e cansativo.

Na manha seguinte ela levantou da cama preguiçosamente e foi tomar café, depois fez a sua higiene pessoal e caminhado distraidamente ela tropeçou e caiu quando olhou o tapete estava erguido e ela viu uma porta como se estivesse um porão.

— Ele só pode estar brincando – ela ergueu o tapete todo e abriu quando foi abria porta estava trancada. – Fala serio – ela foi procurar a chave ante que olhando bem ela viu uma coisa brilhosa no meio das verduras dentro da geladeira, quando ela puxou viu uma pequena chave, foi até a porta e a destrancou e puxou para cima vendo umas escadas ela desceu e puxou a porta ficando tudo escuro.

Ela desceu com cuidado ate que viu uma luz bem no fundo e longo em seguida um rapaz deitado em uma espécie de maca concertando um barco.

— Olha só, vejo que a minha detetive me encontrou – ele a olhou com um sorriso no rosto.

— Por que tudo isso? – foi à única coisa que ela conseguiu perguntar.

— Naquele dia eu levei você a Lageado de Soledade e depois eu ia às vezes te observar minuciosamente enquanto você descobria coisas muito interessantes, e muito determinadas, então eu me apaixonei por você, mas ai você foi embora e eu nunca mais te vi. Então os políticos da cidade propuseram uma corrida de barco e vieram até mim para me subornar para sabotar os barcos do participante para pegar o premio porém eu não quis, e eles estavam me ameaçando, então liguei para o meu amigo Junior Yorke e pedi que você me ajudasse nesse caso.

— Mas como? – ela ficou sem entender.

— Eu sabia que você vinha naquele dia e pedi meu amigo para te dar o carro e agora quero que você grave um depoimento meu e leve a policia para mim sem dizer onde eu estou e se eu estou vivo, depois eu vou para sua cidade com você e lá meu amigo Junior vai me dar outro nome e eu serei outra pessoa.

— Como sabia de tudo?

— Eu vi seu nome em um jornal onde você já era renomada como geóloga e queria que você viesse para cá para eu conhece-la, e então dei um jeito de você vir pesquisar  o Lajeado de Soledade só para conhecer você, e agora você me fara esse favor – ele sorri e caminha até ela determinado com um gravador na mão.

Ele toca seu rosto delicado e diz:

— Você é a única que pode colocar eles na cadeia e me salvar – ele entrega o gravador a ela e começa a narrar os nomes dos envolvidos nas sabotagens dos barcos o motivo e mais algumas provas nos papeis.

Depois de gravar ele se aproximou dela e deu-lhe um beijo na testa enquanto ela olhava para ele sem entender.

— Assim que tudo terminar eu vou te conquistar Yasmin – ele sorriu um sorriso gigante e a abraçou. – Agora vá, tranque tudo e não deixe que ninguém perceba nada até entregar tudo ao chefe de policia, ele é confiável e cuidado muito cuidado.

Ela o encara piscando algumas vezes e depois beija o seu rosto de uma forma meiga para depois sair do porão e da casa despercebidamente indo até a delegacia.

Assim que chegou na delegacia ela deu de cara com o investigador e quando a viu veio lhe dar um abraço forte.

— Muito bom, doce Yasmin, para uma geóloga, você se saiu muito bem – ele sorriu a ela com ela retribuindo o abraço. – Vamos acabar com esses hipócritas de uma vez.

Eles entraram na delegacia estilo aqueles filmes policiais onde chamam a atenção de todo mundo até chegar a sala do chefe de policia, então ao adentrar a sala Yasmin trancou a porta pegou o gravador e colocou o mesmo para rodar com as falas de Luiz, depois ela jogou todas as provas que tinha com sigo.

Junior também entregou as provas que ele tinha com ele e deu um sorriso lateral e disse:

— Vai prendê-los ou vai ficar ai olhando para gente.

O chefe de policia deu um sorriso meio sínico e disse:

— Eles estão ferrados e acionou todas as viaturas da cidade que saíram em silencio até a casa de cada um dos políticos prendendo um a um.

Depois os trouxe a delegacia os colocando de frente a garota morena de cabelos cacheados.

Ela sorriu para um deles que havia reconhecido a voz e o encarou de uma forma que ele gelou.

— Check mate querido – ela passou o dedo pelo rosto dele. – Nunca mais me ameace ou vai se ver comigo – ela saiu dali se sentindo vitoriosa e foi para a casa do rapaz junto com o Junior Yoker.

Assim que ela chegou abriu o porão e ele saiu de lá em uma camisa  meio bege de gola polo, uma calça jeans preta e sapatos preto bem engraxando e a encarou com aqueles olhos azuis e perguntou.

— Deve estar se perguntando por que um simples mecânico de barcos tem um casarão desses e amizade com o maior agente e detetive do mundo.

Ela deu um sorriso a ele e abaixou os olhos.

— Não sou apenas o mecânico, mas também parceiro dele – apontou para o seu amigo detetive. - Mas eu vou ter que despedir dessa vida, afinal encontrei alguém em que quero viver junto para sempre e em segurança. – ele beijou a mão dela e a encarou com um sorriso no rosto. – Só faltou eu te perguntar o seu tipo sanguíneo Yasmin – ele a encarou de uma forma doce e aproximou lentamente da morena dando um beijo carinhoso em seus lábios.

Ele se afastou depois de um tempo e com um sorriso nos lábios e disse:

— Vamos para sua cidade, afinal sua vida está lá. – ele deu uma piscadela para o amigo. – Você sabe o que fazer – ele saiu de braços dados com a menina e do lado de fora o chefe de policia o aguardava com a Chave do seu Ford Mustang 2006 e Yasmine estendeu a chave para do seu Peugeout para o Junior Yoker, quando ele virou para ela  e fechou a chave em sua mão.

— É seu , sempre foi – ele olhou para o o rapaz que deu um sorriso a ele.

— Vamos viajar minha linda – ele entrou no Mustang e ela no Peugeout e os dois partiram em direção a Araras-SP.

Yasmin olhava para o rapaz ao  seu lado e numa imaginava que sua vida viraria uma aventura e agora ela teria um companheiro meio maluco, mas que de alguma forma ela seria feliz na sua jornada de professora geógrafa na cidade de São Paulo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Detetive por acidente." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.