GuCilia - Uma História Diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 8
Capítulo 8 - Surpresas


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Peço desculpa por ficar os últimos dias sem postar, me deu um bloqueio!
Boa leitura!



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Os dois ficaram algum tempo conversando sobre suas vidas, Cecília se acomodou nos braços de Gustavo e eles acabaram adormecendo abraçados na cama de solteiro em que Gustavo dormiria.

Dulce Maria acordou e ao perceber como os pais haviam dormido, resolveu surpreendê-los. Levantou e vestiu-se, pediu um café da manhã completo e flores para eles, e foi esperar no corredor para não correr risco dos pais serem acordados pela campainha.

— Bom dia, mocinha. Foi você que pediu o café da manhã? – Estranhou o funcionário do hotel ao ver Dulce Maria no corredor

— Bom dia moço, fui eu que pedi essa bandejona aí sim!

— E porque está aqui fora?

— Meus pais estão dormindo juntinhos e eu quero fazer uma surpresa pra eles, você me ajuda? Mas sem fazer barulho!

— Claro que ajudo, vamos lá!

Eles entraram em silêncio no apartamento, e o funcionário ajudou Dulce a arrumar a mesa. A garotinha agradeceu e entregou algumas moedas que tinha consigo como gorjeta.

— Café da manhã, ok. Flores, ok. – Conferiu a menina antes de voltar ao quarto e se aproximar dos pais

— Papi! Mamãe! Acordem! – Chamava sacudindo-os levemente

Aos poucos os dois foram despertando e se surpreenderam ao ver a menininha impecável à sua frente.

— Bom dia filha! Bom dia Gustavo! – Olhou para ele – Ai meu Deus, que vergonha! Não era pra eu ter dormido com você!

— Sabe que eu gostei?  – Riu-se o empresário, levando um tapa (de brincadeira) no braço – Ai Cecília! Isso dói!

— Isso é coisa que se diga na frente da Dulce Maria? 

— Qual o problema? Ela é nossa filha, e sabe que casais dormem juntos! Né filha?

— Sim piririm! – Cecília riu da cumplicidade deles – Levantem, eu tenho uma surpresa!

A menina pegou-os pela mão e os levou até a sala. Os dois surpreenderam-se com a mesa farta e com as flores.

— Você fez isso, filha? – Cecília perguntou surpresa

— Sim! Eu liguei e pedi!

— Olha, eu tenho que te dar os parabéns! Está tudo muito bonito, tem até flores! – Disse Gustavo

— Obrigada papi! – Sorriu orgulhosa de si mesma – Mas agora a gente pode comer? Eu tô morrendo de fome!

Os dois riram e sentaram-se à mesa com ela. Entre boas conversas e risadas, planejaram o dia. Iram passar o dia em função de conhecer a cidade, os pontos turísticos, comidas típicas, e só à noite iriam para a casa de Fátima.

— Papi, a gente pode ir pra praia antes de passear?

— Pode, por que não?

— Iupiiiii!

[...]

— Dulce, vem passar protetor! – Chamou Cecília

— Olha quem fala! – Riu Gustavo – Você é quem precisa de reforço no protetor solar, é quase uma Branca de Neve de tão branquinha!

— Sem graça! – Riu e beijou-o – Mas eu gostei do apelido!

— Quem me chamou? – Disse Dulce Maria aparecendo alegre na sala

— Eu, vem cá pra passar protetor!

Dulce se aproximou da mãe e deixou que ela a enchesse de protetor, enquanto lhe fazia algumas perguntas.

— Quando a gente vai na casa da tia Fátima?

— Só à noite! – Respondeu Cecília

— Onde ela mora?

— Não muito longe daqui! Aliás, eu pensei de a gente levar ela pra jantar, o que você acha Gustavo?

— Acho ótimo! – Ele concordou

— E ela é legal? – Dulce continuou com as perguntas

— É, você vai adorar ela! Ela é parecida com a Fabiana, bem humorada, alegre, e adora uma confusão!

— Ahh, então ela é das minhas! – Afirmou a menina, causando risos nos pais

— Vamos?

— Sim piririm!

[...]

Depois de brincarem no mar, Cecília e Gustavo estavam sentados debaixo de um guarda sol, e enquanto observavam Dulce Maria brincar na areia com algumas crianças um pouco mais a frente, eles conversavam sobre a segurança da pequena e as ameaças de Nicole.

— O delegado deu alguma notícia? – Perguntou Cecília

— Nada de estranho até agora. Todas as vezes que ela saiu de casa foi pra ir ao salão ou à academia.

— E a mãe e o irmão dela?

— Eles quase não saem. O Flávio quando sai é pra tramar algum golpe.

— Meu Deus, que família horrorosa! – Disse sinceramente

— Eu não sei como eu pude ser tão cego! Eu acreditei que ela era uma boa pessoa, de família honesta, e que poderia ser uma boa mãe pra Dulce Maria. Mas o que ela queria mesmo era se aproveitar de mim, do meu dinheiro.

— Não pensa mais nisso, Gustavo! – Disse acariciando o rosto do namorado e o beijando – Isso é página virada, é passado! Pensa no agora, no futuro! Olha lá, que linda a nossa menina!

Ele olhou para a filha e sorriu. A cada dia ela estava mais parecida com Tereza, tanto na personalidade quanto nas feições.

— Você tem razão! – Voltou a olhar para Cecília – O passado não precisa ser lembrado quando o presente é tão bonito, tão feliz. E eu me sinto muito feliz ao seu lado, Cecília, e preciso te agradecer por isso.

— E como você vai agradecer? – Sorriu divertida e apaixonada

— De duas formas: A primeira, – Disse e beijou a ex-noviça – E a segunda, você só vai saber se me alcançar!

Gustavo pegou Cecília de surpresa e saiu correndo, ela tentou alcançá-lo mas foi em vão, ele era mais forte e mais rápido que ela. Ela parou ao senti-lo agarrando sua cintura e tirando-a do chão. Entre beijos e brincadeiras os dois curtiram mais alguns momentos a sós, até que desse a hora do almoço.

— Com licença crianças! Dulce Maria, vamos? – Chamou Gustavo se aproximando do grupo de crianças enquanto Cecília arrumava as coisas

— Por que a gente tem que ir agora papai? Eu quero ficar mais um pouco!

— Já está quase na hora do almoço, sua mãe disse que esse sol é perigoso, e a gente ainda tem muito que conhecer aqui!

— Tá bom, vamos então. Tchau pessoal! – Disse a pequena se despedindo das outras crianças e saindo ao lado do pai

— Brincou bastante filha? – Perguntou Cecília quando Dulce e Gustavo se aproximaram

— Sim piririm! Onde a gente vai almoçar mamãe?

— Não sei, filha... A gente pode almoçar num desses restaurantes aqui na beira da praia mesmo.

— Boa ideia! Mas eu quero hambúrguer e batata frita!

— Dulce Maria... Hambúrguer e batata frita? Você já comeu batata frita três vezes essa semana! – Disse a ex-noviça

— E daí? – Perguntou

— E daí, mocinha, que faz mal! – Abaixou-se em frente à menininha – Fritura demais faz mal, e você sabe disso!

— Ah mamãe, por favor!

— Eu tô falando pro seu bem, meu amor. Pelo menos hoje come alguma coisa mais saudável, pode ser?

— Tá! – Deu-se por vencida – Hoje eu como comida ruim, mas eu quero chocolate de sobremesa!

— Hmmm, pode ser! Toca aqui!

O caminho para o restaurante foi feito a pé. Dulce Maria andava a frente dos pais, que conversavam.

— Eu tenho mesmo que te agradecer. Eu acho que eu teria deixado a Dulce comer qualquer coisa que ela quisesse.

— Eu entendo seu lado. Você só quer agradar, pra compensar a falta da mãe dela, né?

— Pois é, e você sabe que não é fácil dizer não pra ela, ela tem um jeitinho tão doce, convence qualquer pessoa de qualquer coisa!

— Isso é verdade. – Riu – Eu também não gosto de negar as coisas pra ela, mas precisa. Senão ela vai crescer achando que pode fazer o que quiser, e vai sofrer quando for adulta.

— Tem toda razão! A cada minuto que passa eu me convenço mais que você é a mãe perfeita pra Dulce Maria! – Pegou a namorada pela cintura e deu um beijo delicado em seus lábios – E a mulher perfeita pra mim!

— Eu te amo! – Declarou a ex-noviça

— Eu também te amo! – Disse o empresário puxando Cecília para um beijo

— Eu gosto muito de ver vocês dois assim juntinhos, mas eu tô com fome! – Disse Dulce Maria chamando a atenção do casal

— Ué, mas não era você que não queria comer “comida ruim”? – Respondeu Cecília

— Eu quero a sobremesa, e pra isso preciso comer o almoço!

— Tá certo, você venceu! Vamos!

O casal pegou cada um em uma mão de Dulce Maria e saíram em direção ao restaurante, felizes e brincando. No restaurante, Cecília insistia com toda a paciência para que a filha comesse.

— Dulce, por favor! Come, só um pouco!

— Eu não quero! Isso é ruim, não tem gosto!

— Gustavo, dá uma força aqui!

— Eu não! – Jogou as mãos pro alto – Desculpa Cecília, mas isso é entre vocês, eu não tenho muita paciência! E outra, quem quis que ela comesse salada foi você, agora quero ver você convencer ela!

Cecília revirou os olhos em brincadeira e voltou-se à filha, que continuava com os braços cruzados.

— Vamos fazer uma coisa? Você come duas rodelas de tomate, esse salmão e eu deixo você pedir a sobremesa!

— Tá bom, assim pode ser!

 Cecília sorriu para a menina e olhou para o namorado, vitoriosa.

Alguns minutos mais tarde, um garçom aparecia com o carrinho de sobremesas.

— Boa tarde, o que vão querer?

— Duas saladas de frutas, por favor. – Disse o dono da Rey Café

— E você Dulce? Já escolheu? – Cecília perguntou

— Eu quero tudo de doce que você tiver aí!

— Não, tudo não! – Repreendeu a mãe – Escolhe uma coisa só!

— Tá bom mamãe! Eu quero essa torta de chocolate!

Enquanto Cecília e Gustavo comiam a sobremesa sem a menor pressa, Dulce Maria devorava o pedaço de torta à sua frente.

— Vai com calma Dulce, a torta não vai fugir! – Pediu a ex-noviça

— Eu sei, mas é que tá muuuito gostosa! – Respondeu a menininha com a boca e parte do rosto lambuzados de chocolate

Cecília apenas riu, acompanhada de Gustavo.

— Tão rindo do quê? – Questionou a carinha de anjo

— De nada, meu amor! – Disse Cecília tocando o nariz da menina

[...]

A família passou a tarde passeando, fazendo compras e visitando os pontos turísticos de Recife. No início da noite, voltaram para o hotel para se arrumarem e irem até a casa de Fátima.

— Sua irmã vai levar o maior susto quando te vir vestida assim! - Gustavo comentou enquanto Cecília se arrumava em frente ao espelho

— Vai mesmo! Eu não usava outra roupa desde os 18 anos! Mas eu acho que ela vai gostar da surpresa.

— Claro que ela vai gostar, você está linda! – Disse abraçando a ex-noviça por trás e beijando seu pescoço – E muito cheirosa!

— Obrigada, gentil cavalheiro! – Disse virando para ele, e colocando as mãos em seu pescoço – Aliás, você também está lindo!

Os dois se beijaram e sorriram para Dulce Maria, que brincava na cama.

— Você sabe o endereço da casa da titia, mamãe?

— Sei sim, é perto daqui!

— E a gente vai levar ela pra jantar mesmo? – Gustavo perguntou

— Eu acho uma ideia boa, e ela deve conhecer ótimos restaurantes!

— Bom, então vamos, senão fica tarde!

Cecília, Gustavo e Dulce Maria foram de táxi até a casa de Fátima, já que alugariam um carro apenas no dia seguinte. Ao chegarem Cecília se identificou, e pediu ao porteiro que não lhe anunciasse porque queria fazer uma surpresa para a irmã.

Cecília tocou a campainha e esperou ansiosa que alguém abrisse a porta. Gustavo estava a seu lado, com Dulce Maria em seu colo.

Fátima abriu a porta e sorriu surpresa em ver Cecília tão diferente.

— Cecília? Meu Deus, como você está linda! – As duas se abraçaram – E bem acompanhada! – Disse Fátima olhando para Gustavo e Dulce Maria – Entrem, por favor!

Os três entraram no apartamento e Fátima logo se encantou com Dulce Maria.

— E essa garotinha linda, quem é?

— Essa é a Dulce Maria, minha filha! E esse é o Gustavo, meu namorado!

— Muito prazer! – Disse cumprimentando os dois – Mas pera aí, ela é sua filha? Por que não me contou nada disso? Você sai do orfanato noviça e volta com um namorado e uma filha? – Perguntou surpresa

— Calma irmã! Deixa eu explicar! – Disse se sentando no sofá com o namorado e a filha – A Dulce Maria era minha aluna, ela foi lá pro colégio depois que a mãe dela morreu, há dois anos e meio.

— Eu fiquei traumatizado com a morte dela, e fui embora pra Espanha, na tentativa de esquecer todo aquele sofrimento. Eu deixei a Dulce com meu irmão e minha prima, e eles a matricularam no internato. – Gustavo explicou

— Eu me apeguei a ela muito rápido, a princípio por pena, mas depois de ver o doce de menina que ela é eu me apaixonei ainda mais, comecei a ter um sentimento materno por essa princesa! – Disse puxando a pequena para um abraço

— Há alguns meses eu voltei dessa viagem e fui até o internato, louco pra encontrar a Dulce Maria. Mas antes disso eu conheci a Cecília. – Olhou apaixonado para a ex-noviça – Eu não sei explicar o que eu senti por ela, pensava ser só gratidão por todo o amor que ela dava pra Dulce, mas depois caiu a ficha de que eu estava apaixonado por ela! – Beijou a namorada

— Comigo foi quase a mesma coisa, só que eu fiquei muito mais confusa. Eu nunca tinha me apaixonado por ninguém, era noviça e ele já tinha uma namorada. Levou um tempo até eu entender que era amor.

— Namorada não, era um dragão! – Afirmou a carinha de anjo

— E quando eu entendi resolvi deixar o noviciado.  – Ela continuou

— Mas e a namorada dragão? – Perguntou a cozinheira

— Ele já tinha terminado com ela fazia algum tempo, depois de descobrir que ela não prestava, que só queria o dinheiro dele. Eu fui até a Madre, expliquei pra ela o que estava sentindo e depois procurei o Gustavo.

— Nós decidimos deixar tudo acontecer no tempo certo, sem pressa.

— E as alianças?  - Fátima perguntou

— Eu tinha comprado antes de vê-la sem hábito, pra pedi-la em namoro no momento certo. Mas quando eu a vi assim, tão linda, resolvi logo pedir ela em namoro.

— E ela aceitou na hora? – O empresário assentiu – Nossa, que história linda!

— Foi assim que a Dulce se tornou minha filha!

— Meu papi disse que a gente vai no carteiro pra mudar meu nome e colocar o nome da mamãe.

— É cartório, meu amor. – Corrigiu a jovem

— Isso aí mesmo.

— Então vocês vão casar? – Fátima perguntou

— Vamos, mas não agora! Como o Gustavo disse, tudo a seu tempo. Mas quanto à mudança no nome da Dulce, a gente pretende fazer isso o quanto antes! – Sorriu – Mas me fala de você, como anda a sua vida? Cadê o seu marido?

— Nós estamos nos separando.

— Poxa Fátima, eu sinto muito! – Disse Cecília pegando as mãos da irmã – Porque você não me falou?

— Não faz muito tempo que ele saiu de casa. E eu não queria te deixar preocupada, porque você ia querer vir até aqui, e não ia poder por causa das regras do internato.

— Não ia poder mesmo, mas você podia ter me falado.

— Eu ia te escrever pra dizer que estou indo embora de Recife, vou voltar pra São Paulo ou até ir pra Doce Horizonte.

— Eu tive uma ideia! Fátima, não quer ir morar com a gente? – Gustavo se dirigiu à cunhada

Cecília o olhou surpresa.

— Gustavo, eu fico lisonjeada com esse convite, mas não sei se posso aceitar!

— E por que não? Eu ia mesmo contar que eu vou comprar uma casa maior pra gente!

— Como assim papi?

— Filha, eu vou comprar uma casa bem grande e bem bonita, e vou chamar todos os seus tios pra morarem com a gente!

— E a cobertura? – Cecília perguntou

— Eu vou mantê-la, caso a gente precise dela! Mas Fátima, se não aceitar morar com a gente, aceite o emprego que eu vou oferecer! O namorado da minha prima é chef de cozinha, tem um food truck que inaugurou recentemente e ele está precisando de alguém pra trabalhar com ele, o que acha?

— É uma oferta tentadora, prometo que eu vou pensar com carinho! Mas vocês ainda não me explicaram o motivo dessa surpresa!

— É um presente pra mim titia! A mamãe disse que eu mereço a viagem porque eu me comportei bem, tirei notas boas e fiz de nós três a família mais feliz de Doce Horizonte! – A pequena repetiu as palavras da mãe

— Olha só, que presentão! – Disse a tia da carinha de anjo

— Fátima, nós queremos te levar pra jantar, você topa? – Cecília desviou o assunto, não podia revelar qual o verdadeiro motivo da viagem com Dulce Maria por perto – E você escolhe o restaurante!

— Eu aceito! Tem um restaurante muito bom aqui perto! Dá pra ir andando, olhando a praia...

— Ótima ideia!

Os quatro foram para o restaurante, e enquanto Gustavo caminhava com Dulce Maria em seu colo, Cecília e Fátima andavam atrás deles.

— Eu fiquei muito feliz que vocês tenham vindo, adorei te ver feliz assim!

— Não foi só pra isso que nós viemos. – Fátima a olhou confusa – Nós viemos pra proteger a Dulce Maria das ameaças da Nicole, ex-noiva do Gustavo.

— Como assim?

— No sábado à noite a Nicole apareceu de surpresa lá em casa, eu tinha acabado de me mudar pra lá. Ela estava furiosa porque o Gustavo largou ela, viajou e ficou com mais raiva ainda por ver ele comigo.

— E você? – A cozinheira perguntou

— Eu fiquei do lado do Gustavo ouvindo tudo, o que eu podia dizer? Mas aí eles começaram a discutir e ela ameaçou se vingar dele na Dulce Maria. Não sei de onde eu tirei coragem, mas eu enfrentei ela.

— Você, enfrentando alguém? Essa é nova!

— Pra defender a Dulce e o Gustavo eu enfrento qualquer pessoa! Depois que a Nicole foi embora eu e o Gustavo conversamos, e achamos melhor sair de Doce Horizonte por um tempo. Deixamos seguranças em casa, policiais na porta da casa da Nicole pra seguir todos os passos dela, ele deu ordens pra ninguém revelar o destino da viagem, além de um delegado de sobreaviso.

— Delegado?

— O Gustavo achou melhor. O delegado prometeu ligar se percebesse algo estranho, e se for preciso nós vamos sair do Brasil com ela.

— Nossa Cecília, que situação!

— Eu fiquei muito preocupada, ela é só uma criança! Não tem culpa de nada!

— Você virou mesmo mãe! Só pai e mãe pra fazerem tudo isso! Eu me orgulho muito de você! – Sorriu para Cecília

— A Dulce é nosso bem mais precioso! E pra proteger ela, nós fazemos qualquer coisa!

Pouco mais à frente, Gustavo recebia uma ligação do delegado.

— Filha, vai ali com a sua mãe e a sua tia um pouquinho. Preciso atender essa ligação. – Pediu parando de andar e colocando a menina no chão

A menina correu em direção à mãe, que a pegou no colo.

— Cansou do colo do papai?

— Não mamãe, é que alguém ligou e ele pediu pra eu vir com você!

— Você viu quem era? – Perguntou a ex-noviça, curiosa

— Não, mas ele ficou com cara de preocupado!

— Fátima, pega ela por favor? – Passou a menina para o colo da irmã – Eu vou ver o que o Gustavo tem.

Fátima começou a distrair Dulce Maria, enquanto Cecília se aproximava de Gustavo.

— O que aconteceu, Gustavo?

— Era o delegado. Ele ligou pra me avisar que a Nicole descobriu onde nós estamos e está dentro de um avião, vindo pra cá.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentem!
Beijos, até a próxima!



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