GuCilia - Uma História Diferente escrita por CDA GuCilia


Capítulo 10
Capítulo 10 - Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Tudo bem? Olha aí mais um capítulo cheio de emoções, muitas emoções!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/726665/chapter/10

Gustavo segurou Cecília ao vê-la cair desacordada, e a colocou de volta na cama.

— Cecília! Acorda meu amor, por favor! – Chamava acariciando seu rosto – Acorda Cecília! Reage! Pelo amor de Deus, não faz isso comigo! – Pedia claramente nervoso

— Eu... Eu vou pegar álcool pra ela cheirar! – Fátima avisou saindo atordoada do quarto

— Cecília, meu amor... Por favor, acorda! Reage!

Gustavo aproximava o algodão do nariz de Cecília na esperança de que a namorada despertasse.

— Gustavo... O que houve? – Disse a jovem, despertando

— Graças a Deus! Meu amor, você desmaiou quando a Fátima veio nos dizer que... – Não teve coragem de concluir a frase

— Que a nossa filha desapareceu! – Concluiu já mais consciente, sentando-se na cama

— Calma amor, você precisa descansar!

— Descansar? Como você espera que eu descanse com a minha filha desaparecida? Fátima, explica melhor tudo isso, por favor! – Pediu levantando da cama, com lágrimas nos olhos

— Eu fui até o quarto pra acordar ela, ia pedir pra ela me ajudar a preparar um café da manhã pra gente, e quando eu cheguei lá a porta estava aberta e a cama vazia. Eu procurei no banheiro, na cozinha, pela casa inteira e nada!

— Isso só pode ser um pesadelo! Meu Deus, por favor! Traz a minha menina de volta! – Pedia chorando, e andando de um lado a outro do quarto – Liga pra polícia Gustavo!

— Não adianta Cecília! Eles só consideram um desaparecimento depois de 24 horas! – Explicou o empresário

— Que se danem as 24 horas Gustavo! Ela só tem cinco anos! A gente não pode esperar um dia inteiro pra fazer alguma coisa! - Esbravejou

— Fátima, tem certeza que ninguém viu nada? Nem o porteiro? – Perguntou o empresário tentando se acalmar e agir racionalmente

— Não, eu interfonei e ele não viu nada de estranho durante a noite!

— Eu vou ligar pro delegado Peixoto! Talvez ele saiba de alguma coisa!

— Será Gustavo? Ele teria ligado! – Fátima pontuou

— Tem razão, ele não deve saber de nada! Mas é bom ligar!

Enquanto Gustavo falava com Peixoto, Fátima tentava acalmar Cecília.

— Calma minha irmã! Não adianta fazer as coisas de cabeça quente! – Dizia segurando as mãos da irmã

— Não tem como eu me acalmar antes de saber onde a minha filha está! Meu Deus, porque isso tinha que acontecer? – Disse voltando a andar pelo cômodo

— Cecília, você tem que se acalmar se quiser ajudar a encontrar a Dulce Maria! Senão só vai piorar as coisas!

— Você tem razão, eu preciso me acalmar, mas como?

— Tenta! Eu vou buscar uma água com açúcar pra você, já volto!

Cecília a agradeceu, e Gustavo voltou-se a ela, desligando o telefone.

— E então meu amor? O que o delegado falou?

— Ele não tem notícias da Nicole desde que ela saiu de Doce Horizonte.

— Será que foi ela que entrou aqui?

— Não pode ser, ela não teria como saber o endereço! E nós estamos em um prédio, com câmeras, portaria, não teria como!

— Pois é, mas alguém entrou e pegou a Dulce Maria!

— A gente precisa pensar, pra não agir de cabeça quente e colocar a nossa filha em risco! – Disse se sentando na cama com a namorada

— Sua água Cecília! – Disse Fátima entrando no quarto novamente – E aí Gustavo? Alguma notícia?

— Nada! O delegado não tem notícias desde que a Nicole saiu da cidade.

— A Cecília me falou que a polícia estava seguindo os passos dela, como ela conseguiu viajar?

— A polícia não tinha como impedir a viagem dela! Nós não temos como provar que ela nos ameaçou, e sem provas a polícia não pode fazer nada! – Cecília explicou, já mais calma

— Tem alguma coisa nessa história que não faz sentido! Como ela entraria aqui, se nem sabe o endereço? – Fátima questionou

— E se não foi ela? E se foi outra pessoa, a mando dela?

— Como assim Cecília? – Gustavo perguntou

— Pode ser que ela tenha mandado alguém aqui, porque ela não faria isso sozinha, não sujaria as próprias mãos!

— Você pode estar certa, mas ainda não faz sentido alguém ter entrado aqui sem ser percebido! Não tendo câmeras, portaria 24 horas... – Ele relembrou

— Realmente não faz sentido, mas a gente não pode ficar parado aqui sem fazer nada! Vamos até a polícia mesmo sem considerar o desaparecimento, eles vão saber melhor como agir! – Fátima ponderou

Em poucos minutos os três saíram de casa e foram até a delegacia mais próxima, registrar a ocorrência do desaparecimento de Dulce Maria.

[...]

— Eu lamento senhor Lários, mas não podemos considerar um desaparecimento antes de 24 horas! – Falou o delegado, depois de ouvir o depoimento de Gustavo

— Isso nós sabemos! Mas nós estamos falando de uma criança de cinco anos, não de alguém com maturidade suficiente pra sair sem avisar ninguém! – Cecília gritava, nervosa – Alguém tem que fazer alguma coisa, delegado!

— Senhora Lários, eu compreendo seu nervosismo mas peço que abaixe o tom, ou pode ser presa por desacato!

Cecília ia responder quando Gustavo a interrompeu.

— Por favor, delegado! Ela está nervosa, como qualquer mãe estaria! A minha filha só tem cinco anos, não dá pra esperar todo esse tempo!

— Alguém pode estar fazendo mal a ela enquanto nós estamos aqui, perdendo tempo!

— Cecília, se acalma! Não adianta gritar! – Fátima pediu

— Está bem, nós vamos até a casa de vocês para uma averiguação. Mas eu repito: não podemos aprofundar as buscas antes que se completem as 24 horas!

Estavam para sair da sala do delegado quando o telefone de Gustavo tocou.

— É a Nicole!

— Atenda senhor Lários, vamos ver se conseguimos rastrear a ligação. Lembre-se: gritar não ajuda em nada, procure manter a calma.

— Está bem. Alô!

— Oi meu amor! Gostou da surpresa?

— Onde está a minha filha, Nicole? O que você fez com ela? – Disse com irritação na voz

— Eu avisei que você e a noviça iam me pagar caro!

— Cadê a Dulce Maria, Nicole? – Perguntou pausadamente, tentando manter a calma

— Calma querido. Na hora certa você vai saber onde está a sua pirralhinha querida. Eu liguei pra ver se você ainda estava vivo, mais nada.

— Quanto você quer pra libertar a minha filha? Eu te dou tudo o que eu tenho, mas deixa a minha filha em paz!

— Na hora certa, meu amor. Tchau.

— Nicole! Droga, desligou.

— O que ela falou Gustavo? – Perguntou Cecília, apreensiva

— Ela não me disse nada a respeito da Dulce, só ligou pra provocar! Conseguiram rastrear? – Voltou-se ao delegado

— Conseguimos. Ela está num lugar afastado, provavelmente a filha de vocês também está lá. Vou mandar uma equipe até a casa de vocês pra procurar algum vestígio, e vou até lá.

— Eu vou junto!

— Senhor Lários, pode ser perigoso!

— Não importa, é da minha filha que nós estamos falando. Cecília, você vai pra casa com a Fátima e os policiais e me liga se eles descobrirem alguma coisa.

— Eu vou com você! A Fátima vai com eles e liga pra gente!

— Meu amor, é perigoso!

— Não importa! A Dulce Maria também é minha filha, eu vou com você!

— Está bem, vamos. Fátima, liga se souber de alguma coisa!

— Eu ligo! Mas me deem notícias, por favor!

Fátima foi com os policiais até sua casa enquanto Cecília e Gustavo foram com o delegado e uma equipe até o local indicado pelo rastreador.

— Senhorita Nicole! Responda! – Chamou o delegado através de um megafone

— Não é que eles vieram mesmo? Vão levar o maior susto quando souberem que a pirralha não está aqui.

— Senhorita Nicole! Devolva a menina! – Pediu o delegado, do lado de fora.

Nicole apareceu na porta da cabana de madeira onde estava, perto da saída da cidade. Gustavo, Cecília e os policiais estavam a poucos metros de distância.

— Eu só converso com o Gustavo! – Gritou

— Eu vou até lá.

— Não senhor! Não é seguro! Fale com ela daqui mesmo.

Gustavo pegou o megafone das mãos do delegado e começou a dialogar com Nicole.

— Nicole, por favor! Me diz o que você quer pra libertar a Dulce Maria! Eu te dou todo o meu dinheiro!

— Deixa de ser idiota! Você acha que eu ia ficar com aquela pirralha nojenta? – Gritou novamente

— Do que você está falando Nicole? – Perguntou se aproximando

— Se toca, Gustavo! É óbvio que a nojentinha não está aqui!

— Como assim, não está aqui?

— Foi só pra assustar vocês! Se virem pra achar aquela pirralha! – Disse indo em direção a seu carro

Cecília, que até então só observava, foi em direção à modelo e colocou-se na frente dela

— Fala Nicole! Cadê a minha filha? – Esbravejou a ex-noviça, segurando os braços da loira

— Me larga noviça! – Disse tentando se soltar

— O que você fez com ela? Fala de uma vez!

— Você nunca vai saber! – Gritou

Cecília tomou toda a força que tinha e estapeou o rosto de Nicole. Gustavo tentou conter a fúria da namorada, mas ela o impediu.

— Não chega perto, Gustavo! Já passou da hora de alguém acertar as contas com essa maluca! Agora fala! – Deu outro tapa na modelo

Nicole ia revidar o tapa mas Cecília segurou seu pulso.

— É a última chance que eu te dou de dizer pra onde você levou a minha filha!

Nicole continuou em silêncio, com raiva nos olhos. Cecília não esperava que a modelo lhe desse um golpe e a derrubasse no chão enquanto fugia.

O delegado mandou um policial seguir Nicole num carro comum, mas sem que a modelo notasse.

No carro Nicole ligou para seu capanga, pra saber como andavam as coisas no cativeiro.

— Como estão as coisas por aí?

— A pirralha é teimosa! Quer porque quer falar com a mamãe, com o papai... O que eu faço com ela?

— Qualquer coisa, só não apaga ela de vez! Ainda preciso dela pra ter o Gustavo de volta! Espera eu chegar, pra ver o que a gente faz!

Na frente da caba onde eles estavam, Gustavo levantou Cecília do chão e a prendeu em seu abraço.

— A nossa filha, Gustavo! Eu quero a nossa filha de volta! – Dizia chorando

— Eu também quero meu amor! – Ele também tinha lágrimas nos olhos

— Senhor Lários! – Disse os interrompendo – Os peritos ligaram. Encontraram um frasco de clorofórmio caído no chão do quarto, e depois da análise das digitais eles comprovaram que não foi a senhorita Nicole que tirou a menina de lá. E com as imagens do circuito de segurança, deu pra ver que foi um homem, de capuz, que levou a menina.

— E agora? O que a gente faz?

— Espera o policial que está seguindo ela ligar! É muito provável que ela tenha ido até o cativeiro!

Alguns minutos se passaram e Nicole chegou ao cativeiro. O policial parou o carro um pouco distante e avisou ao delegado via rádio.

— Delegado, na escuta!

— Positivo!

— Estou na esquina do cativeiro! – Gustavo e Cecília se olharam, esperançosos

— Ótimo, me dê o endereço e vá pra lá também!

Fátima pediu aos policias que estavam em sua casa que a levassem junto, para dar apoio a Cecília.

[...]

— Olá Dulce! Sentiu saudade?

— Você? Só podia ser! Me tira daqui!

— Não senhora! Antes nós vamos ter uma conversinha.

— O que é que você quer?

— Falando como adulta, eu mereço! – Resmungou – Escuta aqui pirralha! Eu só vou te soltar se você pedir pro seu papi se casar comigo!

— Isso eu não faço!

— Então você vai ter que dizer adeus aos seus queridos papais! Ou você fala pro seu pai casar comigo e eu te solto, ou então eles nunca mais te veem! O que você escolhe?

Do lado de fora do cativeiro, Gustavo, Fátima e Cecília estavam apreensivos, esperando o melhor momento para se aproximarem.

— Porque nós ainda estamos aqui? – Cecília questionou

— Pela segurança da sua filha! Estamos esperando algum sinal seguro, caso contrário a senhorita Nicole pode se assustar e fazer alguma coisa!

— Eu já sei o que fazer! Eu entro lá e me ofereço pra ficar no lugar da Dulce!

— Você enlouqueceu Cecília? – Gustavo questionou – Ela vai matar você se tiver chance! E mesmo assim ela ainda pode fazer alguma coisa contra a Dulce!

— Cecília, pensa direito! Isso é loucura minha irmã! – Implorou a cozinheira

— Seu marido tem razão senhora. É arriscado!

— É a mim que ela quer atingir. Tudo isso só está acontecendo porque o Gustavo terminou com ela pra ficar comigo!

— Senhora Lários, isso só vai piorar as coisas! O que nos garante que se a senhora entrar lá ela vai soltar a menina?

— Escuta o delegado, meu amor! Isso é loucura!

— Gustavo, a gente precisa fazer alguma coisa!

— Eu concordo, mas isso é loucura! Por favor, não faz isso!

— Eu não aguento mais essa angústia! Eu tenho que ir lá, salvar a Dulce Maria! – Disse e andou em direção ao cativeiro

— Cecília! Não! – Gritou Gustavo saindo atrás dela – Você não pode se arriscar desse jeito!

— Eu corro qualquer risco pra salvar a minha filha! – Disse parando na calçada da casa onde Nicole estava com Dulce Maria

— Cecília, eu não vou deixar você cometer essa loucura! Se alguém tem que fazer isso, eu faço! É de mim que ela quer se vingar, não de você!

— Ninguém vai entrar! Vocês querem salvar a filha de vocês ou querem morrer? – Disse o delegado aparecendo

Cecília e Gustavo continuaram a discussão com o delegado, e Nicole ouvia a tudo de dentro da casa.

— Como eles chegaram aqui? Que droga! Eu não vou ser presa, não vou!

— Quem tá lá fora? É o meu papi?

— Cala a boca! Cala essa boca pirralha nojenta! Leva a garota pro quarto e amordaça ela, imbecil!

O capanga de Nicole amarrou Dulce a uma cadeira e a amordaçou, a menina tentava gritar, mas era impossível.

— Cadê o galão de gasolina que eu mandei você trazer?

— Ali senhora! – Apontou para um canto da sala

— É hora de dar um susto naqueles dois idiotas! Espera eu sair e encharca essa casa de gasolina!

— Ora, ora! Olha só quem está aqui! – Disse Nicole saindo do cativeiro e trancando a porta por fora

— Nicole! Cadê a Dulce? – Gustavo perguntou se aproximando dela

— Lá dentro, dormindo. Tão linda! Vieram negociar?

— Viemos. – Disse Cecília se aproximando também – O que você quer em troca da vida da Dulce Maria?

— Olha só, a noviça é corajosa! Eu quero o Gustavo de volta! Você deixa ele livre pra mim e eu devolvo a nojentinha!

— Nicole, por favor! Não diga besteiras! – Ralhou o empresário

— Me devolve ela, e o Gustavo é todo seu. – Falou Cecília com firmeza, mas por dentro seu coração estava se despedaçando

— Até parece que você vai me entregar ele assim, tão fácil! – Disse a modelo, descrente

— Pela Dulce Maria eu faço qualquer coisa! Me devolve ela e o Gustavo é seu.

— Cecília, o que você está fazendo? – Perguntou ele, em voz baixa

Nesse momento se ouviu uma explosão e janelas se quebrando. Cecília e Gustavo se olharam desesperados e correram para entrar na casa, mas não conseguiram por causa da porta trancada.

— Cecília, sai daqui! Se protege!

— De jeito nenhum! Eu vou entrar com você e salvar a Dulce Maria! E não adianta insistir!

Diante da afirmação de Cecília, Gustavo se convenceu e não pensou duas vezes antes de arrombar a porta, se desesperando ainda mais ao não conseguir enxergar nada entre as labaredas.

Ele e Cecília passaram por entre o fogo chamando o nome da filha. Gustavo foi em direção à cozinha e Cecília em direção aos quartos. A ex-noviça se assustou ao entrar em um dos quartos e ver pedaços de um armário caindo sobre a menina, que estava amordaçada e desacordada em uma cadeira. Se aproximou e com muito esforço desatou os nós. Saiu com a filha nos braços e foi até a porta, chamando por Gustavo.

O empresário estava praticamente sem ar, mas conseguiu guiar as duas em direção à saída. Do lado de fora Fátima estava apreensiva, acompanhada dos policiais e dos bombeiros, que já estavam com cilindros de oxigênio preparados.

Ao saírem Cecília colocou Dulce em uma maca, enquanto ela e Gustavo choravam em desespero. Colocaram as máscaras de oxigênio por insistência de Fátima e dos bombeiros, e acompanharam o socorro à filha.

— Qual dos dois vai na ambulância com ela? – Perguntou o paramédico

— Eu! – Responderam os dois

— Só um pode acompanhar a menina.

— Eu vou então, amor. Fica pra falar com os policiais, saber o que houve com a bruxa da Nicole! – Cecília falou

— Está bem, depois nos vemos no hospital! – Beijou a namorada – E obrigada por tudo!

— Eu faço tudo por vocês! Eu te amo!

— Também te amo. Até depois.

No hospital, Cecília e Fátima esperavam apreensivas os resultados dos exames da menina, quando Gustavo chegou.

— Oi meu amor! Alguma notícia da Dulce?

— Nada ainda! Eu tô muito preocupada!

— Calma meu amor! Vai dar tudo certo, ela é forte! – Abraçou a namorada

— Tomara Gustavo! Eu não sei o que eu vou fazer se acontecer alguma coisa com a nossa menina!

— Não chora mais, meu amor! Vai ficar tudo bem, eu te garanto!

— E a Nicole? – Fátima perguntou

— Foi presa, um capanga confessou tudo!

— Que capanga? – Era Cecília quem questionava

— Ela tinha um capanga, foi ele que pegou a Dulce Maria! Mas a história é muito pior! Senta aqui, eu vou te contar tudo.

— Tudo? Tudo o quê?

— Ela contratou esse capanga pra nos perseguir desde sábado à noite, logo depois que ela saiu lá de casa. Ele seguiu todos os nossos passos durante o domingo, viajou no mesmo avião, nos seguiu até a casa da Fátima...

— Só pode ter sido ele que entrou lá durante a noite!

— Foi ele sim.

— Então talvez a ida da Nicole à empresa tenha sido só pra despistar!

— São os pais da menina Dulce Maria Lários? – Disse o médico se aproximando deles

— Somos! – Disseram Cecília e Gustavo se levantando – Como está a minha filha, doutor? – Perguntou a ex-noviça

— As notícias não são boas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem!
Até a próxima!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "GuCilia - Uma História Diferente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.