A Triste Felicidade escrita por Um Sentimento


Capítulo 3
Capítulo 3: Um novo Trabalho


Notas iniciais do capítulo

Esse é um capítulo mais filler, mas que desenrola os próximos acontecimetos



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—Alan acorde.

—Uh...?

—Venha Alan, levantesse!

Alan abriu os olhos levemente, ele observou Anelice ao seu lado ela parecia muito empolgada. Alan se levantou devagar, foi ao banheiro, lavou o rosto e escovou os dentes, em seguida foi a sala de estar. Lá estava Anelice com uma grande caixa de papelão em suas mãos:

—Abra Alan, esse é o seu presente!

Alan abriu a caixa e surpreendeu-se quando viu que dentro das caixa um pequeno filhote de Spitz alemão dormia ali:

—É um cachorro?

—Uma cadelinha pequena.

—Mas aonde você conseguiu ela?

—Minha colega de trabalho tem uma cadela que acabou de ter uma ninhada de filhotes. E como você fica muito sozinho aqui em casa, eu pensei que ela podia ser sua companhia!

Alan não ficou bravo com isso, mas ele também não estava feliz com isso. Cuidar de um animal de estimação significa mais responsabilidades e consequentemente criar laços afetivos com a criatura. E com certeza isso não era a coisa que Alan mais queria no momento

Era perto do meio dia quando Alan recebeu uma mensagem de Cat:

—Eu estou aqui na frente.

Alan rapidamente leu a mensagem, preparou uma vasilha de água e de comida para a cadela, e saiu pela porta dá frente:

—E aí Alan, Tudo bom? Você assistiu ao jornal ontem?

—Não, depois daquelas suas mensagens eu apaguei total.

—Ah é né, aquelas mensagens. Mas então, ontem eles anunciaram que sábado de madrugada vai rolar uma chuva de meteoros e que vai dar de ser vista daqui, a gente bem que podia sair e dar um rolê né?

—Eu acho que não vai dar, a Anelice acabou de me dar uma cadelinha e eu acho que eu vou ter que cuidar dela.

—Leva a cadelinha junto. E quem é Anelice, sua mãe?

—Não... É mais complicado que isso, Anelice é minha tutora, minha mãe já morreu.

—Ah... Foi mal.

—...

—E sobre aquelas mensagens de ontem?Você ficou bravo comigo?

—Não eu não fiquei bravo, você só foi direta e um pouco inconveniente.

Pelo resto do trajeto Alan se manteve calado, por mais direta que Catarina tenha sido com ele, ele sabia que ela estava certa, ele sabia que tinha sentido uma atração por Tin e tinha que se decidir sobre isso.

Quando chegaram na escola Mike os esperava em frente ao portão:

—Venham comigo, porque hoje eu tô "Loko". 

Ele segurou suas mãos e os levou até um canto do pátio onde Helena e Martin estavam:

—Helena querida, a quanto tempo! Disse Mike com um ar de quem estava tirando sarro de Helena.

—Ah? Mike é uma pena, não nos vemos desde o antigo colégio. Disse Helena com um ar de sarcasmo

—E aí vocês viram o jornal ontem a noite?

—Sobre a chuva de meteoros? Era sobre o que estávamos falando agora, vocês vão?

—Também era isso que estávamos falando agora, sabe que ainda não decidimos!

—Aí que pena, quando vocês se decidirem nós podíamos combinar de irmos nós cinco juntos, não acha? Respondeu Helena devolvendo todo o sarcasmo que Mike já tinha usado a respeito de si mesma.

—É claro que a gente pode fazer isso linda, agora nós temos que ir tchau!

Mike os levou de volta para o portão dá escola aos nervos:

—O que foi aquilo que você acabou de fazer? Perguntou Cat extremamente irritada.

—Eu queria descontar toda a falsidade que ela já fez para a gente. Respondeu Mike estressado.

—Mas obviamente não foi o que você fez, tu tem noção que acabou de nos botar em rolê com a Helena e o Martin! Disse Catarina quase aos berros.

—Cala a boca sua Piranha!

—NÃO é hora para fazer gracinhas!

—Ei mas eu acho que eu nem vou poder ir. Disse Alan preucupado. 

—Achar não é ter certeza, qualquer coisa eu dou um jeito! Respondeu Mike.

Triiiiiiim- o sinal de entrada bateu, Mike, Alan e Cat entraram na sala, mas já havia uma professora lá, antes de se sentarem foi possível ouvir Maria Catarina sussurrando:

—Essa louca de novo não!

A professora em questão era estranha a visão de Alan, ela sorria e mandava beijos juntos de gestos carinhosos para todos os alunos, ela tinha olhos verdes e um cabelo amarelo queimado com uma franja até a sobrancelha e o corte era um pouco maior que a altura dos ombros:

—Olá meus amores eu sou a professora Flora de Artes, e agora para começar bem o ano eu vou estar passando um trabalho em trio sobre a Arte Renascentista, eu quero que vocês escrevam um texto sobre a arte renascentista e pintem um quadro que reflita o pensamento de arte naquele tempo, tudo isso para a próxima quarta feira. Disse ela na maior calma do mundo.

Alan, Cat e Mike seriam um grupo, eles tinham combinado de acertar os detalhes no período do intervalo:

—Acho que deveríamos fazer a maior parte do trabalho amanhã de manhã na biblioteca municipal. Disse Cat.

—Por mim tudo bem. Respondeu Mike.

—Eu não sei onde fica a biblioteca. Respondeu Alan.

—A quanto tempo você mora aqui na cidade? Perguntou Cat.

—Já faz uns 5 anos.

—E o que raios você fez durante 5 anos. Perguntou Mike indignado.

— Eu passei a maior parte desse tempo dentro de casa.

— Ok você é louco. Eu passo na sua casa amanhã de manhã e assim vamos juntos! Respondeu Catarina.

—Ok então.

As próximas aulas foram comuns, juntamente com a saída dá escola, nada de mais aconteceu além do lembre de Cat que iria buscar Alan amanhã de manhã. Quando Alan chegou em casa se surpreendeu:

—Anelice? Saiu do trabalho mais cedo hoje?

—Sim, acabei pegando os três próximos dias de folga também!

—E por que isso?

—Alan, eu... Eu recebi uma proposta de emprego e eu não podia recusar, infelizmente eu vou ter que ficar fora na próxima semana, mas eu vou deixar uma boa quantia de dinheiro para você.

—Esta tudo bem, eu consigo me virar por uma semana! Aliás uns amigos queiram ver a chuva de meteoros na madrugada de sábado, será que eu posso ir?

—Mas é claro, vai ser até bom você sair um pouco de casa.

Mesmo com a aprovação de Anelice, Alan não estava tão animado para isso, ele não queria negar o convite dos amigos, porque ele e diversão eram palavras que combinavam muito bem em uma frase afirmativa. É claro que Alan já tinha se divertido, mas isso antes do acidente. Porque talvez se Alan não tivesse sua cicatriz, talvez ele já teria esquecido de tudo, talvez agora ele poderia estar vivendo uma vida feliz. Mas não, a cicatriz continua lá para lembrar a ele todo dia sobre aquele acidente.

 

 


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado, espero que tenham gostado!



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