LAS AMAZONAS - Esperando por seu amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 22
Capítulo 22 - Consequência




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LORETO— Quanto mais tensa você ficar, pior vai ser, Inesita!– Loreto abriu o roupão e estava completamente nu.

INÊS — Me deixe ir embora, Loreto, por Deus! Me deixe ir...– gritou desesperada com medo dele e com desespero por toda aquela loucura que parecia ser um pesadelo.

LORETO— Vamos ficar aqui, Inês e você vai ser para sempre minha prisioneira...

Inês entrou em desespero, sofrendo e gritando por socorro. Loreto aproximou-se dela, os olhos brilhantes de ódio e fúria. Sentia todo seu corpo responder a sua aproximação com ela. Tudo que ele mais desejava no mundo estava diante de seus olhos, ao alcance de suas mãos.

Inês estava tão desesperada sem conseguir mover-se direito, tentando correr sem conseguir que ele chegou bem perto dela e lhe agarrou o pescoço. Com apenas um impulso, Loreto arremessou Inês na cama de modo grosseiro e sem o menor cuidado.  

Inês buscava em todo quarto algo que pudesse ajudá-la, mas não encontrou. Se arrastava na cama em desespero olhando os olhos dele brilharem e prontos para fazê-la sofrer muito. Inês temia pelo bebê, temi que se dissesse que estava grávida, ele ficasse ainda pior.

Loreto olhou a mulher mais linda do mundo em sua frente, observou o rosto assustado dela e sem cuidados arrancou o lençol que cobria o corpo dela para que ficasse completamente nua. Depois, vendo-a desesperada, sem chance de se defender, podendo sentir o medo dela em cada poro, ele segurou as duas pontas de seu roupão e abriu completamente.

Inês perdeu a respiração, sentiu-se tontear e seu rosto perdeu a cor. 

LORETO — Isso foi o que seu amor, o seu querido Vitoriano fez comigo. Seu amor, seu companheiro, o homem pelo qual você me trocou. O maldito que você sempre amou. 

Loreto mostrou-se por completo. Não havia mais um pênis entre suas pernas, ao invés disso, um espaço, uma ausência de masculinidade era o que se via. Não havia um pênis porque ele fora mutilado.

Inês apavorou-se com aquela cena. Loreto não podia mais se gabar de suas façanhas como violador. Como era comum relatarem situações que aconteciam na cadeia, ele era o exemplo vivo. Estava comprovado que o castigo que a vida decidira dar a ele em consequência de seus atos, era o mais cruel para quem sentia prazer em tomar mulheres a força.

INÊS— Você está mutilado, meu Deus!– ela tapou o olhos, era horrível ver aquilo.– O que fizeram com você?

LORETO— Seu querido Vitoriano me transformou em um pouco homem.– ele falou frio, observando as reações dela.– Eu não posso mais tocar uma mulher com meu corpo, porque não há nada para me completar.– ele sorriu com loucura.– Aquele maldito conseguiu.

INÊS— Ele não fez nada a você!– ela gritou assustada. Agora sabia que ele não a tinha violentado e talvez isso fosse tornar sua estada ali muito pior.– Foi você que matou Vicente!

LORETO— Eu não matei ninguém, Inês! – ele gritou com raiva da declaração dela.– Foi Vitoriano quem fez isso!

INÊS— Loreto, me deixe ir embora.– implorou.– Por favor, pelo amor que você tem a nosso filho.

Loreto aproximou-se dela e segurou com força pelos braços. Inês o chutou nas pernas, o arranhou e mordeu para se defender do que fosse que ele estivesse pensando. Mas Loreto continuava a segurar os braços dela com firmeza e olhava em seus olhos com raiva.

LORETO — Eu não posso te fazer minha mais...– ele declarou buscando os lábios dela para um beijo, mas Inês o mordeu.– Mas você também não será dele mais.

 

INÊS— Não, por favor, me solte!– gritou desesperada sem que ninguém a ouvisse. Lutava com loucura para que ela a soltasse, mas Loreto era mais forte e maldoso.

LORETO — Ele nunca mais vai tocar em você!– ele ficou mais frio que antes contendo ela naquele desespero.–  Quando eu terminar não sobrará nada para ele tocar!

INÊS — Você está louco? Eu sou a mãe do seu filho!– se debatia ensandecida sendo sacudida por ele.

LORETO — Mas não pode ser a minha mulher! – foi direto.

Ela ainda debateu-se e tentou agredi-lo de muitas formas. Por fim, quando ele se cansou daquela resistência, deu um bofetada em Inês, que caiu sobre a cama. Ele estava sem paciência e ela não precisaria mais daquele rostinho lindo que tinha.

LORETO— Cortaram meu pau na cadeia, Inês, na cadeia que seu querido Vitoriano me colocou. E é só por isso que não te darei uma lição maior!– ele segurou o corpo dela sobre a cama e mordeu-lhe o seio com ódio.

INÊS— Não, demônio, me solte!– gritava desesperada.– Me larga!!! Eu vou te matar!!!!

LORETO — Você vai matar minha sede de vingança, isso sim!!!– falou segurando os cabelos de Inês e fazendo-se levantar-se da cama.– Se não posso ter você, ninguém mais terá!

Naquele segundo que se seguiu, Inês buscou toda força de seu corpo dopado e deu uma joelhada no local mutilado entre as pernas de Loreto e com toda força quando ele a soltou, deu um murro em suas costas.

Sem dizer mais nada, Inês correu nua para sair daquele quarto, não pensou em como estava e muito menos para onde ia, apenas correu, desesperada, sufocada de medo daquele agressor tão violento que Loreto era.

Tinha que se salvar e acima de tudo, salvar seu filho. Quando começou a correr, se deu conta que estava em uma casa no meio do mato e que conhecia aquele lugar. Continuou correndo e ouviu os gritos de Loreto.

 

LORETO— Inês, volte aqui!– ele gritava lá de onde estava, procurando por ela e mancando enquanto tentava andar, ela o machucara.

Inês continuou correndo em desespero, só sentia que tinha que correr até não aguentar, porque Loreto estava disposto a maltratá-la e depois matá-la. Se ele não podia ter dela o prazer que desejara toda uma vida, se não podia violar seu corpo e deixá-la com mais lembranças do que era a companhia dele, então ele só tinha a opção de torturá-la e tirar de seu inimigo o direito de ter prazer com ela.

Nos olhos de Loreto, ela vira aquele prenúncio de dor e morte. Não podia recuar. Estava nua, indefesa, desesperada e cheia de tristeza por viver aqueles momentos, mas não podia desistir. Correndo como louca, sem olhar para trás ela buscava uma rua, um local, alguém que pudesse ajudar.

Correu tanto e por um segundo ela olhou para trás. Sentiu o corpo fraquejar, os olhos desfaleceram e ela arranhou os braços fortes o mais que pode, Loreto não iria fazer mais nenhuma mal a ela e nem tocaria em seu bebê.

VITORIANO – Calma!– gritou  para mostrar que era ele que abraçava seu corpo.– Calma, meu amor, sou eu!

INÊS— Vitoriano!– ela iniciou um choro doído e cheio de medo.– Loreto, ele, ele está ali.– apontou em direção ao local de onde vinha correndo.

E essas foram as últimas palavras que ela disse antes de desmaiar nos braços dele.

 VITORIANO – Meu amor, perdão, eu não te protegi...– ele arrancou seu casaco e cobriu o corpo de Inês com desespero e enquanto seus peões vasculhavam o espaço em busca de Loreto, ele correu com Inês até seu carro.

NAS DIANAS:

Inês estava deitada na cama depois de ter sido banhada por ele e medicada. Estava tudo bem com o bebê, mas ninguém conseguira fazê-la comer algo. Deitada, silenciosa, ela apenas se recordava da mutilação que Loreto trazia em seu corpo.

O maior castigo para um homem violador é perder o objeto de realização de suas práticas abomináveis. Loreto estava incompleto, não havia como se tornar novamente o homem que ele era. De todas as coisas terríveis que desejara fazer com ele, aquele nem lhe passava a cabeça.

Inês saltou de susto quando sentiu um corpo se aconchegando ao seu. 

VITORIANO— Desculpa, Morenita!– ele aconchegou-se em conchinha com ela na cama.

INÊS — Ele está mutilado, Vitoriano.– ela falou ainda consternada com aquela cena.– Ele não tem mais pênis.

VITORIANO — Melhor, assim me poupa o trabalho de arrancá-lo quando eu o encontrar.– falou com ódio puxando o corpo dela para perto.

INÊS— Não diga uma coisa dessas.– sentia uma sensação estranha, não era pena, ele não merecia pena, era horror por aquilo tudo.

VITORIANO— O que você quer? Que eu sinta pena dele?– perguntou aborrecido.– Eu quero aquele homem morto, Inês!.

INÊS— Ele estará sem condições de ter uma mulher pelo resto da vida.– falou com um pavor sem explicação.

VITORIANO— Sorte de todas as mulheres que ele não violentará!

INÊS — Agora ele se tornará um assassino, Vitoriano. – ela moveu-se e virou de frente para ele na cama.– Se ele não pode ter o que quer, ele vai matar as mulheres.– os olhos dela encheram-se de lágrimas.– Como ele quase me matou hoje...

Vitoriano a tocou no rosto com amor, ele não cumprira a promessa de mantê-la segura, mas poderia cumprir a contar daquele momento. Se ele precisa matar Loreto para ter paz, esse era o próximo passo para a longa jornada de um mundo sem aquele psicopata.

VITORIANO— Fique calma, meu amor, você precisa descansar. Não pense mais nisso...– ele a beijou com delicadeza na testa.

INÊS— Estou tão assustada.– ela falou aconchegando-se nos braços dele.

VITORIANO— Eu posso ajudar de alguma forma?– perguntou acariciando com carinho o cabelo dela. 

INÊS— Por que você não me ama? – ela roçou o corpo nele.– Porque não me segura bem forte e me faz esquecer toda essa loucura?

VITORIANO — Meu amor, você não deve...– ela o calou beijando-o na boca de forma intensa e necessitada.

INÊS— Eu quero, você, em mim... bem forte, Vitoriano...– buscou o corpo dele e sentiu os braços fortes enlaçarem seu corpo de modo potente.

Vitoriano a prendeu em um beijo que podia sufocá-la, se Inês queria amor, ele tinha amor para ofertar. Lentamente desceu a alça da blusa que ela usava e investigou os seios que ele desejava em seus lábios.

O corpo dela era branco e frágil, naquele momento estava disponível e perfumado. Como resistir? Como não ceder? Como não ter aquela atenção para si?

Inês gemeu ao sentir que ele lhe despia com carinho, de vagar, não podia fazê-la passar por nada que fosse traumático, o dia havia sido bem intenso. Quando ela estava nua, ele a beijou com delicadeza cada parte do corpo dela.

Foi gentil o máximo que pode. Queria beijá-la, acariciá-la com o amor que sentia por ela. Beijou a barriga com aquele cuidado que queria que o bebê sentisse.

INÊS— Monta em mim... – ela gemeu pedindo a ele quando a beijava nos lábios e o corpo estava depositado ao lado do dela.

Vitoriano desceu os lábios até os seios e os sugou com força, queria que ficassem avermelhados e que ela sentisse todo corpo responder aquela carícia. Ela gemeu e ele repetiu mais algumas vezes até sentir que ela estava molhada, pronta para recebê-lo.

VITORIANO— Agora sim, você está pronta para mim.– ele sorriu enquanto tocava com os dedos entre as pernas dela conferindo a lubrificação.

INÊS— Vem...– pediu sentindo que ele se colocava sobre seu corpo, entre suas pernas e se enterrava bem lentamente.

Foi lentamente se enterrando até que todo ele estava dentro dela. Olhou-se consumido e sorriu movendo-se com calma para dentro e para fora do corpo dela. Aqueles movimentos durariam uma vida e ele sabia, era ali que os dois desejavam estar.

Se ela queria o amor dos corpos, isso ele também tinha para ofertar. O que ela desejasse, ela teria... porque era sua Morenita!

 

 

 


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