LAS AMAZONAS - Esperando por seu amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 19
Capítulo 19 - O que será agora?




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Inês respirou fundo, tinha tanto medo de que Vitoriano saísse enfim por aquela porta e acabasse de vez com a vida de Loreto. Porque ele era capaz disso e de muito mais para protegê-la e para proteger todos que ele amava.

VITORIANO — Diga, Inês...– ele aproximou-se dela com os olhos flamejantes.– Que papéis são esses?

VITORIANO — Os papéis que dizem que você matou Vicente...

Vitoriano olhou para ela om um misto de decepção e questionamento. O que Inês estava dizendo? Que droga de informação era aquela?

VITORIANO — Do que você está falando, Inês? — foi direto.

INÊS — Ele me disse que tem papéis que provam que você matou Vicente e não ele.

VITORIANO — Maldito infeliz!!!! – gritou com raiva.

INÊS — Ele me disse que entregaria esses papéis a polícia se eu não fosse viver com ele.– falou com calma.

VITORIANO — Era por isso, Inês? – voltou-se para ela com raiva.–Por isso que você ia para lá.– ele sentiu-se enfurecer, agora Loreto morreria.–  Ele te chantageou?

INÊS — Sim, foi por isso que decidi ir e também porque Emiliano não pode viver com aquele maldito sem mim.– foi mãe em sua declaração.

VITORIANO — E quando você ia me contar?–  aproximou-se, por que ela mentira?

Inês ficou em silêncio. Não contaria, conhecia as reações dele bem demais para permitir que ele se colocasse em perigo.

VITORIANO — Não ia me contar...– pronunciou decepcionado.

INÊS — Não é isso, meu amor, eu queria que você ficasse protegido daquele maluco.– tentou justificar, mas ele não queria ouvir mais nada.

VITORIANO — E quem protegeria você? – foi duro–E quem iria te impedir de fazer a loucura de viver ao lado daquele homem?

INÊS — Eu sei me cuidar, Vitoriano, Loreto nunca mais me fará mal...– ela confirmou com certeza.

VITORIANO — Você é minha mulher, Inês, não quero que minta para mim nunca mais...– ele foi duro com ela e saiu. 

INÊS — Vitoriano!– chamou em vão, ele não retornou.

Precisava digerir aquela informação. Que papéis eram aqueles que o maldito homem havia falado? Vitoriano saiu sem destino, já era noite, mas queria cavalgar. Esfriar sua cabeça na companhia de seu animal favorito.

Como Loreto poderia ser aquela cobra peçonhenta? Como ele poderia desejar Inês perto sem que ela o desejasse. Não era mesmo um homem, era um verme para desejar ter a companhia de uma mulher desta forma.

Inês suspirou. Tinha que resolver aquela situação e colocar um fim as ameaças de Loreto. Pegou o telefone e ligou para Emiliano. Tocou por duas vezes e ele enfim atendeu.

EMILIANO — Oi mãe...

INÊS — Filho, como você está?– queria conversar com ele.

EMILIANO — Mãe, não eu eu te amo, chefa, mas não quero você com Vitoriano...–foi direto antes que ela dissesse alguma coisa.

INÊS — Eu o amo, Emiliano.– foi gentil ao dizer.– Eu o amo desde sempre!

EMILIANO— Eu achei que fossemos viver juntos, eu, você e meu pai...– a voz triste do filho doeu na alma.

INÊS— Meu filho, seu pai não foi um bom marido para mim...– suspirou lembrando.– Eu não vou voltar para ele. Não posso conversar com você pelo telefone, mas prometo lhe contar tudo quando estivermos juntos.

EMILIANO— Mas ele mudou mãe e quer provar isso.– ele falou calmo.– Meu pai comprou essa fazenda para você. Para vivermos juntos.

INÊS— Eu não quero nada do seu pai. Só você me interessa meu amor, nada mais...– ela falou segura.– Você é a minha vida, volte para casa.

EMILIANO— Hoje vou ficar com ele, mãe. Eu queria que você viesse aqui amanhã.

INÊS— Filho...– Inês suspirou.

EMILIANO— Por favor, mãe, te espero aqui para conversamos, eu, você e meu pai.

INÊS— Tudo bem, Emiliano, mas não crie ilusões, não voltarei para seu pai.– suspirou.– Deus te abençoe, meu amor e durma bem.

Os dois despediram-se e com carinho e Inês foi banhar-se. A vida estava voltando a se complicar, logo agora que ela precisava que tudo ficasse mais fácil.

NA CAMA:

Vitoriano estava aborrecido e fingia ver televisão quando Inês cruzou o quarto vestida em uma camisola provocante, vermelha e que lhe tributava toda sensualidade que lhe era natural. Ele reagiu na hora, mas estava bem zangado com ela e por isso fingiu não ver.

Inês sentou-se na cama e em silêncio começou a passar creme em suas pernas. Estava preocupada com Emiliano dormindo na fazenda, mas como conseguira falar com ele por telefone e ele já estava mais calmo, ela também ficara.

Difícil era explicar a Vitoriano que ela precisaria ir até a fazenda, depois do pedido do filho, tinha que resolver aquilo da melhor maneira. E talvez fosse melhor não dizer nada a ele e piorar o que já estava ruim.

VITORIANO — Vai dormir assim?–  falou um pouco aborrecido.

INÊS — Assim como?– ela se fez de desentendida. Queria provocá-lo, ele na tinha motivos para ficar aborrecido com ela.

VITORIANO — Assim... Toda sensual...–  observou cada detalhe, porque ela tinha que ser tão irresistível?

INÊS — Vou dormir com você...– falou maliciosa.– Na verdade eu achei que não ia dormir...– sorriu e olhou para ele com olhos vesgos de desejo.

VITORIANO — Estou aborrecido, Inês, você mentiu para mim...–  ele tentava não perceber o quanto ela estava bonita e sensual.

INÊS — Eu não menti, Vitoriano, apenas não queria que você se metesse em mais problemas com  Loreto.

VITORIANO — Inês, eu poderia matá-lo com minha mãos!– falou zangado.

INÊS — Por favor, não diga isso!– ela ficava sempre assustada quando ele dizia aquelas coisas.– Está vendo porque eu não disse...

VITORIANO — Estou dizendo a verdade, por tudo o que ele fez a nós dois.– sentiu-se aborrecer com aquele assunto. 

INÊS — Meu amor, não vamos pensar nisso...– ela subiu na cama e aproximou-se dele.

VITORIANO — O que você quer, Morenita?–  ele provocou fingindo não entender o desejo dela.

INÊS — Eu quero que você me ame...– beijou o peito dele coberto pelo pijama marrom de seda.

VITORIANO — Te amar? Como?–  ele puxou o corpo dela para perto e colocou sobre o seu.

INÊS — Como você quiser...– ela sorriu já sentindo aqueles braços fortes enlaçarem sou corpo e apertarem bem forte.

VITORIANO — Eu te esperei a vida inteira, meu amor, como posso viver sem você?–  ele falou bem perto dela.

Inês sentiu o coração se encher de uma alegria que não podia descrever, uma alegria sem igual, tudo que podiam viver juntos era um amor que nem o tempo conseguira apagar. Só aquele momento, ali, abraçada a ele, deixava seus pensamentos com a exatidão do que poderia ser a vida com todo aquele amor.

Vitoriano a queria assim, perto, protegida de todo mal, como não pudera protegê-la dos braços de Loreto. Ele não sabia que outras palavras dizer a ela além de que amava e tudo que mais deseja na vida era estar com ela.

INÊS — Eu te amo tanto e preciso de você mais do que nunca...– os olhos dela brilhavam de amor e alegria.

VITORIANO — Eu preciso mais... Você é luz da minha vida, você e minhas filhas...

INÊS — Eu te amo e quero que saiba que nunca vou amar ninguém como amo você.– beijou-o de forma apaixonada...

VITORIANO — Você me deixa louco, Inês, seu gosto, seu cheiro, seu amor, seu corpo sobre o meu... Eu nunca fui tão feliz na minha vida.

INÊS — É mesmo?– ela sorriu se ajeitando sobre ele e deitando a cabeça sobre o peito dele, sentindo-se segura.

VITORIANO — Sim, você é a mulher mais sexy do mundo e eu fico louco com você assim...–  ele sorriu e passou a mão pelas costas dela.

INÊS — Você tem que se casar comigo...– ela sorriu.

VITORIANO — Amanhã?–  ele sorriu também, sentindo o corpo reagir a presença dela.

INÊS — Estou falando sério, eu quero me casar, na igreja, direito.– ela virou o rosto para vê-lo.

VITORIANO — Tudo bem, vamos marcar.–  ele a puxou para ficar mais perto.–  Agora me dê um beijo e me deixe fazer o que você pediu.

INÊS — Casar?– brincou provocando-o.

VITORIANO — Espertinha... Te amar...

INÊS — Eu acho que mudei de ideia.– ela provocou ainda mais.

VITORIANO — Nada disso, você vem aqui, me provoca com essa sua camisolinha deliciosa e quer correr? –  ele a moveu e ficou sobre ela prendendo seu corpo com desejo.

INÊS — Calma, Vitoriano, seja carinhoso com a mãe do seu filho...– ela sorriu ao dizer aquela frase tão significativa.

VITORIANO — Inês você ...–  ele riu sem perceber o que ela dissera...

INÊS — Você precisa ser gentil ou seu filho vai pensar que você é um bruto! E você não é...

Vitoriano soltou o corpo dela assustado, os olhos exibindo um pavor sem igual, o que ela estava dizendo? Era verdade ou apenas uma provocação.

VITORIANO — Inês, morenita, o que você está me dizendo?–  ele esperou nervoso a resposta dela.

INÊS — Que estou grávida de você, meu amor e que vamos ser pais... juntos...

Ele avançou até ela e levantando a camisola lhe beijou a barriga com todo amor que tinha em seu coração. Um filho dele e de Inês!! Era o melhor que a vida poderia lhe dar.

VITORIANO — Morenita, você tem certeza?–  ele estava em choque.

INÊS — Sim, fiz o exame porque estava me sentindo muito sonolenta. Achei que era por sua causa e porque você não me dá sossego.– riu dele.– Mas era por você, mas de outra forma. Estou grávida e preciso de cuidados porque minha gravidez é de risco, estou quase na menopausa.

VITORIANO — Meu Deus, Inês!!!–  ele a beijou com loucura.–  Essa é a melhor notícia que eu poderia receber...

INÊS — Eu te amo, papai Vitoriano...– ela o enlaçou no pescoço.

VITORIANO — Eu te amo mais, mamãe Inês... Minha Morenita...–  ele sorriu sentindo o corpo dela junto ao seu...

INÊS — Então, me mostra quanto... me ame como se não houvesse amanhã, porque eu sou sua, só sua, meu amor, meu Vitoriano.

 


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