LAS AMAZONAS - Esperando por seu amor escrita por SENHORA RIVERO


Capítulo 17
Capítulo 17- Como dizer toda verdade?




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Vitoriano a tomou como um búfalo enfurecido, gemendo e querendo que cada parte do prazer dela fosse seu também. Os corpos moviam-se com mais facilidade por toda espuma que os cobria e a vida pareceu perfeita.

E ela o amou, com sua alma e com seu corpo. Eles não faziam sexo, eles só sabiam fazer amor...

TARDE: 

Lá estava Inês, sorrindo e sendo a mulher mais feliz do mundo, admirando sua aliança, sentada na varanda e sorrindo para aquele sol maravilhoso que fazia. Vitoriano havia saído para a empresa, tinha que fechar dois novos contratos de entrega que Diana estava a frente.

Cony estava em suas meditações, Cassandra trabalhando com Eduardo e Emiliano saíra para a casa do pai. Ela não sabia o que havia acontecido na noite anterior. Vitoriano não contara nada a ela sobre o encontro com Loreto.

Inês sabia que Vitoriano tinha procurado por Loreto. O que haviam conversado? Não sabia, mas podia supor que era algo sobre ela. O telefone tocou e ela atendeu sorrindo.

INÊS — Olá, minha vida?– sorriu.

VITORIANO Olá, meu amor!– suspirou.

INÊS —O que você precisa?– sorrindo e pensando que ele lhe diria coisas...

VITORIANO De você! Te extraño mucho!– proferiu com a voz sensual.

 INÊS —Me haces falta tambien!– ela sussurrou também.

VITORIANO Só consigo pensar em você, Morenita...–  sorriu safado.

INÊS — Vestida?– ela sorriu também.

VITORIANO —Inês, não piore as coisas...– sorriu. 

INÊS— Você que disse que ficava pensando em mim, sem roupa...– riu mais e pensou no encontro deles naquele manhã.

VITORIANOVocê nem imagina as coisas que pensei com você, meu amor...

Ela riu sem dizer nada e esperou que ele continuasse.

VITORIANO— Não imaginas quantos de meus sonhos você invadiu e quantas vezes precisei de banhos frios por sua causa...

INÊS— Agora isso acabou, meu amor... Não precisa mais sonhar comigo.– a voz sensual.– Estou aqui para você.– suspirou e disse bem sussurrante a frase que ele mais amava.– Sou sua...

VITORIANO Você ainda me mata, Inês!–  ele sorriu sentindo seu corpo responder.– Já conseguiu conversar com Emiliano?– mudou o assunto ou passaria vergonha em sua sala se alguém entrasse.

INÊS — Ainda não.– a voz dela ficou triste de repente.

VITORIANO — Fique tranquila, meu amor, Emiliano é um homem, vai entender.– ele não tinha essa certeza, mas precisava ser positivo.

INÊS — Não sei, Vitoriano, Emiliano tinha esperança de que eu voltasse a viver com o pai dele. Era esse o combinado para ele poder ficar perto do pai e se mudar para a fazenda.– ela suspirou.– Meu filho quer ter uma família unida...

Inês suspirou e depois ficou em silêncio. Vitoriano não gostou daquele silêncio. Não havia nenhum motivo para perdê-la novamente e agora que sabia que ela não amava Loreto, nunca permitiria que ela voltasse aos braços dele para ser maltratada.

VITORIANO Inês... Você não está pensando em...

INÊS —  Não, Vitoriano, eu não posso mais viver com aquele homem! Nunca! – falou surpresa por ele pensar tal coisa.– Mas estou muito preocupada com Emiliano. Não quero que meu filho sofra. Eu o amo mais que tudo...

VITORIANO Eu sei, meu amor, mas vamos encontrar um jeito de resolver isso juntos. – ele estava sendo sincero.

INÊS — Eu não posso deixar meu filho sozinho com o pai dele, não posso.

VITORIANO —E não vai!– ele foi firme.– Não pense nisso, vai ficar tudo bem.

INÊS — Ele está lá agora, com aquele maldito.–  a voz ficou grave e enraivada.

VITORIANO É normal, Inês, ele quis estar perto do pai todo esse tempo. Dê um pouco de espaço para ele também, afinal Loreto não fará nenhuma mal a Emiliano.

INÊS — Ele que se atreva a tocar no meu filho, eu o mato!–  ela foi firme.

VITORIANO Calma, meu amor, ele não fará nada contra ele. O maldito ama o filho. Talvez Emiliano seja a única coisa que aquele verme do Loreto ame de verdade.

INÊS — Ele não ama Emiliano, ele apenas fica feliz porque ele é o filho homem que eu não dei a você...– a voz dela calou-se e Vitoriano teve a impressão de que ela chorava.

Inês não queria se lembrar de nada de seu passado, mas era impossível não reviver algumas daquelas dores com a semana que tinha passado. 

VITORIANO Você me dará, Inês.– ele foi carinhoso.– Ele já está ai na sua barriga, afinal temos nos esforçado.

Os dois sorriram. Vitoriano não a queria triste. Sabia que Inês era um mulher sensível e pensar em todas as dores que ela havia passado

INÊS— Tudo bem, meu amor... Vamos esquecer esse maldito de uma vez.– falou tentando despreocupar-se.

VITORIANO— Te amo...

INÊS— Eu mais...

NOITE:

O dia passou corrido, as filhas de Vitoriano comentavam todo tempo do jantar sobre o casamento dos pais e sobre a festa que queriam dar para celebrar, mas Inês ainda não havia falado com Emiliano.

O filho passara todo dia na fazenda do pai e Inês estava tensa sobre o fato de ter anoitecido e ele ainda não ter voltado. Emiliano tinha atendido o telefone, mas dissera a mãe que estava ocupado, que conversaria com ela depois.

Inês estava preocupado em como Loreto poderia estar envenenando seu filho contra ela e contra Vitoriano. Por isso mentira sobre Loreto estar vivo, por isso não quisera contar nada sobre aquele desgraçado, para manter seu filho feliz e longe dele.

INÊS — Sim, Vitoriano, você me chamou? – ela entrou no escritório.

VITORIANO — Eu precisarei viajar. – estava juntando uns papéis.

INÊS — Hoje? – estranhou.

VITORIANO — Amanhã, é urgente! – olhou para ela e sorriu para tranquilizá-la.

INÊS— O que você precisa para sua viagem?– estava atenta a ele.

VITORIANO— Quero que vá comigo, Inês! – ele foi direto.

INÊS — Eu não posso, estou cheia de coisas para resolver. – falou com calma, sabia que ele ficaria triste. 

VITORIANO— Inês, você não é mais a governanta desta casa, é minha mulher! – foi firme, queria a companhia dela. 

INÊS— Eu sei, Vitoriano, mas também preciso resolver essa situação de Emiliano com o pai.Decidir o que farei se ele resolver mesmo morar lá na fazenda.

VITORIANO—  Sobre Emiliano, te peço que não vá até aquela fazenda.–  foi firme, os olhos tensos imaginando coisas ruins.– Não posso imaginar o que aquele maldito faria com você se tivesse a chance novamente.

INÊS— Loreto não me fará mais nenhum mal, fique tranquilo.– suspirou querendo acreditar no que dizia.

VITORIANO— Não tenho tanta certeza...

INÊS— Não posso mesmo ir. – aproximou-se. – Quanto tempo vai ficar fora?

VITORIANO— Uns seis dias. – ele suspirou triste.

INÊS — Tudo isso? – ela aproximou-se  mais e o acariciou no rosto enquanto depositava a cabeça no peito dele.

VITORIANO— Sim, terei duas reuniões e um contrato para resolver. Coisas da empresa que eu preciso definir ainda esta semana. – acariciou os perfumados cabelos dela.

INÊS— Eu vou sentir sua falta. – ela sussurrou baixinho dando um beijo curto nele.

VITORIANO— E eu a sua, meu amor. – ele apertou Inês contra seu corpo. – Estou preocupado de deixar vocês sozinhos...

INÊS— É isso que te preocupa? – ela sorriu e afastou-se dele.

VITORIANO — Também, mas a minha maior preocupação é dormir sozinho. – ele sorriu malicioso.

INÊS— Bobo... – ela desdenhou "coqueta".

VITORIANO — Verdade. – ele se aproximou sorrindo aquele sorriso (opinião da autora: meu Deus, aquele sorriso de César que minha perna fica bamba...rsrsrsrs...) deliciosamente sensual, envolvendo Inês.

INÊS — Eu posso compensar... – ela o enlaçou pelo pescoço já roçando seu corpo no dele.

VITORIANO— Será mesmo, senhora Inês Santos? – ele segurou as costas dela apertando-a contra ele.

INÊS— Tenho certeza que sim... – o puxou para a mesa.

VITORIANO — É isso, Inês? – ele sorriu sentindo os beijos dela, quentes, ardorosos, fogosos como ela era na intimidade com ele.

INÊS— Você gosta aqui, não é? – sentiu Vitoriano suspender o corpo dela e depositar na mesa.

VITORIANO— Da última vez... quase fomos pegos... – ele sorriu sufocando em um beijo.

INÊS — Isso foi no meu quarto... – ela sentiu as mãos dele buscarem seus seios.

VITORIANO— Que boa memória... – mordiscou a orelha dela e desceu para o pescoço...

EMILIANO — Mamá? – a voz de Emiliano foi ouvida com precisão.

Inês separou-se de Vitoriano assustada, mas o filho não havia entrado, estava na sala chamando por ela. Ela caminhou ajeitando-se. E Vitoriano a seguiu, por sorte, ele ainda não estava ereto e pode segui-la sem um constrangimento maior.

INÊS— O que foi, minha vida? – aproximou-se assustada com a expressão do filho.

EMILIANO— Mãe, um desgraçado atacou meu pai e ele está muito ferido. Eu estava com ele na fazenda, um médico foi atendê-lo porque ele não quis ir ao hospital.

Inês sentiu o estômago doer e abraçou o filho tentando acalmá-lo.

INÊS— Calma filho. 

EMILIANO— Mãe, deram um tiro nele!


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