A saga de Gargawood: Princesa Esmeralda escrita por Jubycake17


Capítulo 1
Capítulo 1




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Luna pincela uma última vez a tinta roxa no único espaço branco que restara na parede de sua sala em sua nova casa no mundo dos humanos, rapidamente ela recolhe todas as brochas, pincéis e latas de tinta, retira as fitas do rodapé e sobe para se limpar, logo após desce e senta-se para descansar, enquanto descansa deseja que Luke chegue com segurança a Gargawood, isso é, sem que nenhum humano o visse sendo engolido por um tufo de grama.

Ela vai para os fundos da casa, onde se encontra seu ateliê de perfumes, ela embala sua obra mais recente, uma fragrância de cravo e canela, que servirá de presente de
Cychwyn para seu irmão

— Será que Luke irá gostar? – Ela se pergunta

Assim que o sol se põe ela monta em sua BMW S1000RR e vai buscar uma pizza de tomate seco e rúcula para quando Luke voltar, ela dirige pela estrada escura rodeada de pinheiros e somente quando sente o impacto ela percebe que a havia uma garota na estrada, ela desce da moto e diz

— Raios! Por que eu não pedi essa pizza pelo ZapFood!

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Luke estava caminhando a pequena distância do portal até sua casa, como ele sabia que teria uns 20 min. De caminhada pela frente ele decidiu pensar logo em tudo que precisava antes que chegasse a casa e Luna rondasse ainda que involuntariamente sua mente em busca de vestígio da conversa com seus pais.

Bom, sem que Luna o soubesse foi convocado por uma carta formal para falar com seus próprios pais, teve exatos 22 minutos e 8 segundos para falar com eles, pois esta era a brecha que eles haviam encontrado em sua agenda para "Assuntos Familiares"?

Na verdade o assunto em questão era o que ele estava tentando evitar a tempos: O trono.

Para início de conversa, ele nem era o primogênito! Ao passo que Luna era a primogênita e o que ela mais queria em todos os mundos era ser rainha! Porém o trono Gargawoodiano só poderia ser dado a um herdeiro do trono masculino, e por mais que Luke achasse isso tão injusto! Por mais que ele também achasse seu reino ultrapassado em relação aos reinos que aceitavam a monarquia feminina ele não poderia mudar o destino, e após o ano de Cychwyn ele se tornaria o novo rei de Gargawood.

Isso ele já sabia, porém hoje ele teve sua mais nova surpresa, ele haveria de se casar no dia de sua coroação com Rebecca de Waindorff a princesa Leprechaun, ele já estava quase conformado com seu destino, até por que ser rei não era tão ruim assim, mas casamento?! Ele não poderia se casar, o problema não era a garota, ela era bonitinha apesar de muito esnobe, mas o problema era que apesar de ficar preso por fora sendo o rei, por dentro também ficaria preso, pois não teria direito de casar-se com quem amasse e sim ficaria preso a alguém de quem ele não gostava para o resto da vida! Isso sim era muita audácia dos monarcas gargawoodianos.

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Luna dá meia- volta e leva a humana loira para sua casa, chegando lá ela fecha as portas e as janelas, e a deita no sofá e logo começa a usar seus poderes mágicos para curar a jovem desacordada, logo seus olhos azuis são tomados por uma névoa verde e de suas mãos emana uma luz esverdeada também, rapidamente as feridas de Iris se fecham e sua pele fica tão macia quanto à de um recém nascido, então os olhos da garota humana se abrem violetas, grandes, e ligeiramente tristes, e depois deles a voz:

— Socorro! Socorro! Eu fui seqüestrada!

— Calma loirinha! – Diz Luna – Você não foi seqüestrada, eu meio que te atropelei e te trouxe pra casa

— Me atropelou? Mas eu pareço ótima

— Err... É que só foi uma batidinha

— Sei, então seria melhor eu...

Logo a loira é interrompida pelo rangido da porta a se abrir, e um menino entra, e sem notar sua presença ele pendura o casaco na arara e se dirige a Luna

— Oi mana!

Luna rapidamente faz um sinal para seu irmão para que ele se dê conta da menina que se encontra no sofá atrás do tal

— Olá desconhecida – Pergunta Luke amigavelmente

— Meu nome é Iris – Fala a menina apertando a mão do príncipe

— Nós somos Luna e Luke – Diz a elfa para a humana

— E o que te traz aqui?

— Bom a sua irmã me atropelou – Responde Iris naturalmente

— Atropelou?! – Indaga o moreno para sua irmã

— É mais ela já está bem melhor, parece até magia! — Ela diz dando ênfase a última palavra, para que seu irmão ficasse ciente de que ela utilizara a tal para curar a menina

— Ah entendi – Fala o menino ligeiramente irritado

— Estava indo buscar uma pizza para nós

— E por que não pediu pelo ZapFood? – Indagou Iris

— Esta é uma dúvida que me afligirá pelo resto da vida – Responde a princesa dramaticamente

Todos riram, logo ficou decidido que eles pediriam uma pizza e apesar dos irmãos serem vegetarianos, Iris comeu juntamente com seus novos amigos, uma deliciosa pizza de tomate seco e rúcula

— Estava delicioso! – Exclama Iris após terminarem – Mas preciso ir

Quer que eu te leve? – Pergunta Luna

— Na moto? – Pergunta Iris– Não, obrigada... Zoeira!

— Eu até poderia te levar, mas acho que não pegaria muito bem lá na sua casa – Responde Luke

— Eu só estava de brincadeira, faça o que for melhor para vocês

— Então eu vou te levar – Diz a elfa se levantando, mas o faz tão rapidamente que seu gorro vermelho cai de seus cabelos pretos revelando suas orelhas pontudas, Iris as vê por um breve momento e imagina ser ilusão de ótica, não ligou; ao mesmo tempo Luna em seu interior desejava que Iris não houvesse visto nada.

Já na moto Luna faz uma pergunta a Iris

— O que fazia naquela estrada tão escura sozinha?

— Bom, eu estava me escondendo

— Do que? Pode me contar

— Dos outros, para que não me vissem chorar

— E por que chorava?

— De raiva, eu namoro, quer dizer, namorava com um garoto a 2 anos, esperava que nos casássemos após a faculdade, só que hoje vi ele atracado a minha melhor amiga Callie, aos beijos, abraços e coisa e tal

— Não fique com raiva, essas coisas vêm e vão, levante-se sacuda a poeira e...

— Parta para outra? – Interrompe a loira

— Não, muito pelo contrário, como costumam dizer por aí, sossega o facho

— Sossega o facho? Parece coisa que minha mãe diria

Rapidamente Luna fez uma nota mental para atualizar suas gírias

— Independente do que digam por aí, o que eu quero dizer é para você deixar de ser têtu comme une mule

Parle français?

— Oui!

— Sou francesa por parte de mãe

— Eu sou galesa, mas fui criada na Islândia – Disse Luna a mentira ensaiada de todos os elfos

— Legal; Chegamos! É aqui

— Ok, boa noite – Diz Luna entregando um cartão nas mãos da mocinha – É o meu celular, já que somos amiga sagora, somos não é?-

Claro, te ligo amanhã, já vou indo E Antes que se dirigisse a porta de sua casa, Iris abraça a garota e diz:

— Obrigada, você salvou o meu dia- Disponha – sorri Luna retribuindo o abraço 

Então a loira se vira e segue em direção ao seu lar, e pode ouvir ao longe o barulho da moto, significando que ela estava só outra vez.

Iris entra na ponta dos pés, se esgueirando pelas sombras, mas ao contrário do que ela pensava, seus irmãos estavam dormindo, seu pai trabalhando e sua mãe no seu quarto assistindo a um filme e pelo jeito não notara sua falta, menos mal, ela pensou, subiu rapidamente as escadas e se jogou na cama depois de se trocar, colocou o cartão com o número da morena na mesinha de cabeceira, ela precisava dormir rapidamente, pois logo o despertador soaria alto e claro, e mais um dia cansativo estaria por vir

 

 

 


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Notas finais do capítulo

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